domingo, 21 de janeiro de 2024

Questões loucas


“Rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas.” II Tim 2:23
“Não entres em questões loucas, genealogias e contendas, nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.” Tt 3:9

Paulo aconselhando Timóteo e Tito, a evitarem o que chamou de “questões loucas.” Salomão filosofara sobre o tema: “Honroso é para o homem desviar-se de questões, mas todo tolo é intrometido.” Prov 20:3

Não significa que não haja assuntos pelos quais devamos pelejar; sobretudo, para que nenhuma mentira encontre assento nos domínios da verdade. Mas, há debates que se conhece o fim, desde o começo.

O que diferenciava os filósofos dos sofistas era que eles procuravam descobrir a verdade; enquanto aos sofistas, bastava prevalecer num debate, produzir crença sem ciência; a afirmação individual do querelante era mais importante, para os tais, que outros valores.

Quando cada um está enraizado de um lado, e se dispõe a defender sua “visão” sem mostrar nenhuma disposição para mudar, caso seja convencido de estrar laborando em erro, então, antes mesmo de se iniciar o pleito já podemos evitá-lo; fatalmente entrará para o rol das inconvenientes “questões loucas.”

Quando deparo com chamadas tipo; cristão que passou da denominação A para a B, ou vice-versa, e finalmente “descobriu a verdade”, nas entrelinhas vejo a ideia doentia de que a salvação seja institucional, derivada dos ensinos de determinada Igreja, não, de Cristo.

Não ignoro o dito que, “fora da Igreja Católica não existe salvação;” Também, os Adventistas se acham os remanescentes fiéis; que “o catolicismo é Babilônia; o protestantismo as filhas da babilônia;” a “marca da besta” será o tal de “decreto dominical” etc. Pois, mesmo entre os que pretendem ter as mesmas bases, muitos divergem.

Eventualmente preciso marcar posição sobre essas coisas, dada a insistente reiteração delas. Embora as denominações sejam necessárias, (longe de mim as falácias dos desigrejados) as congregações úteis, a Salvação deriva de Jesus Cristo; nenhuma denominação, por antiga que seja, tem autoridade para definir, além do quê, A Palavra já define, como termos pelos quais podemos ser salvos.

A salvação não é nada “inclusiva”; “Eu Sou O Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem a Pai, a não ser por mim.” Jo 14;6 Por Ele, necessariamente é segundo Sua Palavra.

O caminho é estreito, porém, acessível a todos; “... Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, O teme e faz o que é justo.” Atos 10:34 e 35 Isso elimina e exclusividade; pois, poderíamos trocar “nação”, por denominação. Os termos precisos da postura esperada dos salvos estão expressos: “O fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2:19

Então, com devido respeito aos que a isso fazem, prefiro não empreender esforços para provar que o céu é azul, a grama verde, a roda redonda; etc.

Embora grasse um doentio relativismo, “todos nascem humanos, e cada um escolhe o que quer ser”, como dizem os homossexuais, isso não muda o fato que todos nascem masculinos ou femininos. As derivações pretendidas não forjam novo ser; antes, deixam patentes as doenças de alguns.

Assim os debates, de gente que não está disposta a mudar em nada; apenas se impor, ser aceita como é; “vencer” na lábia, como faziam os sofistas; isso não traz fruto nenhum.

Nada mais eloquente que o testemunho idôneo, de um que anda bem, segundo Cristo. Como vimos acima, “Deus conhece os que são Seus...” eventual acerto das nossas escolhas deve ser visível no teatro da vida, mais que, na arena dos debates.

Enquanto brigamos para ver quem é seita e quem é igreja, damos férias ao tentador, que nos verá alienados do objetivo na “Vinha do Senhor” discutindo o sexo dos anjos.

O basilar não pode ser mudado; “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” I Cor 3:11

Então, os que estão sobre a mesma base, escolham bem o “material de construção”, algo que suporte o fogo das provações, que arderá; “... se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará a obra de cada um.” I Cor 3:12 e 13

Enfim, melhor que ter razão é ter discernimento; aquela tem suas bases no cérebro; discernimento é dádiva superior, porque, do espírito; “O mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal.” Heb 5:14

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