Neemias estava arrolando as pessoas que voltaram do cativeiro para Jerusalém. Entre as mais de 42 mil almas estavam sete mil e poucos servos, 245 cantores. Viveram cativos por setenta anos, sob caldeus, medos e persas; os que eram servos dos judeus em sua terra foram consigo, na mesma condição. Tais, pois, eram servos de servos.
Isso deveria nos ensinar algo; quando pensamos que estamos no fundo do poço, abstraído nosso egoísmo e curada a cegueira veremos muitos, em situações ainda piores.
Outro detalhe relevante é a existência de mais de duas centenas de cantores, mesmo, numa condição em que não parecia haver razões para louvores.
Na verdade, um compositor chegou a mencionar que os seus feitores lhes pediam que cantassem os cânticos da sua Terra, mas, que lhes era impossível fazê-lo naquela situação; “Aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?” Sal 137;3 e 4
Ele não estava dizendo que era impossível cantar; a existência de mais de duzentos cantores demonstra que eles cantavam sim; talvez se reunissem em casas de líderes e louvassem ao Senhor mesmo em tão adverso cenário. O que o salmista disse é que era desmotivador cantar para alegrar ímpios, invés de fazê-lo para louvar ao Senhor.
Na verdade certa “trinca” alistada por Paulo na epístola aos coríntios tem mania de andar junto. Fé esperança e amor.
Embora, o amor muitas vezes erre seu alvo embriagado no excesso de amor próprio; esperança ousa crer que aquilo terá um fim; a fé relembra a palavra dos profetas, da qual, recusa duvidar. Assim, como uma flor entre pedras, aqui e acolá ressoavam os cânticos dos cativos, para alento dos mesmos e, eventual deleite dos feitores que, furtivos ouviam também a beleza dos louvores de Sião.
Embora a fé seja o “firme fundamento das coisas que não se veem”, muitos dependem circunstâncias favoráveis, tanto para crer, quanto, louvar ao Senhor. Isso, mesmo sendo rotulado como fé é sua negação.
A verdadeira, como mostrou Abraão, além de privada de circunstâncias favoráveis, o que tira o acessório da esperança, ainda crê; “O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será tua descendência. Não enfraquecendo na fé, não atentou para seu próprio corpo já amortecido, pois, era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. Não duvidou da promessa de Deus por incredulidade...” Rom 4;18 a 20
Cheia está a Terra de “acessórios” à fé; as obras do Criador testificam Seu poder; A Palavra Dele, Sua Fidelidade. Se, essas duas testemunhas não bastarem para que cantemos louvores mesmo, em terra estranha, nada bastará. Aquele que diz: “Só consigo acreditar no que vejo”, está com isso patenteando sua estupidez.
Spurgeon disse mais ou menos o seguinte: “Aquele que, após contemplar a vastidão dos céus estrelados, o sol radiante, os planetas em suas órbitas determinadas ainda se diz ateu, juntamente se declara imbecil e mentiroso.” É preciso desonestidade intelectual para negar o óbvio.
Assim, Paulo diz que as Obras de Deus deixam sem desculpas os incrédulos; “Porque suas coisas invisíveis, (de Deus) desde a criação do mundo, tanto, Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” Rom 1;20
A fé pode semear louvores ao Eterno mesmo que estejamos em cativeiro; enquanto, a incredulidade nos inutiliza, até, estando, como Adão, num jardim de delícias.
Desse modo, não obstantes nossas circunstâncias duras, nossos problemas reais residem “inside”, isto é; dentro de nós. João fez uma “trinca” também, mas, essa, do mal; “Porque tudo o que há no mundo, concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida, não é do Pai, mas, do mundo.” I Jo 2;16
Quem louva ao Senhor deveras, o faz mesmo em meio às adversidades; quem só canta de barriga cheia é amante de si mesmo.
Infelizmente, a comodidade mata mais que as adversidades.
Porém, aqueles que perseveram e louvam ao Santo quando tudo está mal terão o tempo do bem como estímulo para novos louvores. “Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como quem sonha. A nossa boca se encheu de riso; a nossa língua de cânticos...” Sal 126;1 e 2
Embora a fé seja o “firme fundamento das coisas que não se veem”, muitos dependem circunstâncias favoráveis, tanto para crer, quanto, louvar ao Senhor. Isso, mesmo sendo rotulado como fé é sua negação.
A verdadeira, como mostrou Abraão, além de privada de circunstâncias favoráveis, o que tira o acessório da esperança, ainda crê; “O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será tua descendência. Não enfraquecendo na fé, não atentou para seu próprio corpo já amortecido, pois, era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. Não duvidou da promessa de Deus por incredulidade...” Rom 4;18 a 20
Cheia está a Terra de “acessórios” à fé; as obras do Criador testificam Seu poder; A Palavra Dele, Sua Fidelidade. Se, essas duas testemunhas não bastarem para que cantemos louvores mesmo, em terra estranha, nada bastará. Aquele que diz: “Só consigo acreditar no que vejo”, está com isso patenteando sua estupidez.
Spurgeon disse mais ou menos o seguinte: “Aquele que, após contemplar a vastidão dos céus estrelados, o sol radiante, os planetas em suas órbitas determinadas ainda se diz ateu, juntamente se declara imbecil e mentiroso.” É preciso desonestidade intelectual para negar o óbvio.
Assim, Paulo diz que as Obras de Deus deixam sem desculpas os incrédulos; “Porque suas coisas invisíveis, (de Deus) desde a criação do mundo, tanto, Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” Rom 1;20
A fé pode semear louvores ao Eterno mesmo que estejamos em cativeiro; enquanto, a incredulidade nos inutiliza, até, estando, como Adão, num jardim de delícias.
Desse modo, não obstantes nossas circunstâncias duras, nossos problemas reais residem “inside”, isto é; dentro de nós. João fez uma “trinca” também, mas, essa, do mal; “Porque tudo o que há no mundo, concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida, não é do Pai, mas, do mundo.” I Jo 2;16
Quem louva ao Senhor deveras, o faz mesmo em meio às adversidades; quem só canta de barriga cheia é amante de si mesmo.
Infelizmente, a comodidade mata mais que as adversidades.
Porém, aqueles que perseveram e louvam ao Santo quando tudo está mal terão o tempo do bem como estímulo para novos louvores. “Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como quem sonha. A nossa boca se encheu de riso; a nossa língua de cânticos...” Sal 126;1 e 2