sábado, 19 de setembro de 2020

Baile de Máscaras


“O simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para seus passos.” Prov 14;15

O uso de máscaras está na moda, controverso quanto à eficácia; alguns advogam tratar-se apenas de um instrumento de dominação psicossocial, um ensaio dos globalistas para quando marcarem, enfim, seu gado.

Desde a queda, quando temendo a presença de Deus o homem se escondeu, a “saúde” da alma humana sempre necessitou de máscaras; a consciência íntima de uma inocência necessária, não atingida, disfarçada e negada na conveniência hipócrita, de quem, como os gatos, tendo feito a coisa aquela, busca esconder.

Assim, o humano caído age como um diabo e procura manter a pose de filho de Deus. Desgraçadamente a verdade passou a ser um “vírus” contra o qual mascara-se.

E, o advento do Salvador, antes de salvar expõe esses vícios comuns a todos nós. “Destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, o véu com que todas as nações se cobrem. Aniquilará a morte para sempre...” Is 25;7 e 8

O contexto imediato de vitória sobre a morte deixa claro que se trata do Messias. Ele que romperia a cobertura das faces de todos.

Esse “rasgador de máscaras” invés de doce e amoroso conselheiro, como devaneiam incautos sonolentos, mais afeitos aos melindres que à Palavra de Deus, vindo, para os hipócritas de sempre seria insuportável, como um fogo que derrete metais para remover escórias; “Mas quem suportará o dia da sua vinda? Quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives, como o sabão dos lavandeiros. Assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi, os refinará como ouro e como prata; então ao Senhor trarão oferta em justiça.” Mal 3;2 e 3

Notemos que, Seu alvo, antes que nosso bem estar, autoestima, visa produzir justiça.

Se na inocência os humanos estavam nus e não se envergonhavam, diante da Luz, todos ficavam desnudos e envergonhados; vendo a própria sujeira, a maioria decidiu apagar a Luz, invés de lavar-se.

Nunca foi uma incapacidade intelectual para compreender a Pessoa e a Mensagem de Cristo a barreira; as pessoas que O ouviam entendiam tão bem, que sabiam que junto Dele suas máscaras não cabiam mais; preferiram continuar usando-as, para a própria condenação; “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, (usa máscara) para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Salomão advertira que invés de se dar crédito a cada palavra se deve observar os passos.

Em todos os aspectos da vida há mascarados; mas, nas coisas da política, pela publicidade óbvia, é que a coisa é mais espetaculosa.

Outro dia tivemos uma “live” de esquerdistas; políticos, artistas, jornalistas, youtubers... cujo tema era “em defesa da democracia”.

Cáspita!! Nosso presidente foi eleito legitimamente; a única coisa que pleiteia é que sejam impressos os votos para evitar fraudes. Onde está a ameaça à democracia? Candidate-se quem quiser; seja eleito quem puder.

Mas, precisam usar uma máscara bem bonita para sair em público; por dentro, essa gente defende o aborto, a perversão sexual de crianças, zoofilia, pedofilia, destruição dos valores cristãos, legalização das drogas, impunidade aos corruptos. Com uma cara feia assim, como sair em público sem máscara?

Até o mentor deles tem autocrítica; invés de sair à luz como é prefere transfigurar-se em anjo de luz; igualmente eles precisam vestes alugadas; quais vampiros, seres noturnos avessos ao sol, esses filhos das trevas o são, à verdade.

É vero que o pecado escraviza, “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, faço. Ora, se faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.” Rom 7;19 e 20 também é que, depois de Cristo trata-se de escravidão voluntária.

No mesmo contexto onde descreve a servidão ao pecado Paulo apresenta a saída; “Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor.” Rom 7;25

Adiante, vemos esse alforriado por Sangue que, anda após O Bendito libertador, envergando o “jugo suave” de homem livre; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, livrou-me da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2

Nele, “todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” II Cor 3;18

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