domingo, 27 de setembro de 2020

Família sob ataque


“Acautelai-vos, que ninguém vos engane...” Mat 24;4

A manipulação é uma violência indolor. Se, coopto alguém e o levo a agir como quero, de certa forma sequestro sua vida ao meu serviço. Estarei anulando um indivíduo e levando-o a ser mera coisa, extensão de meus vícios; pois, é em prol desses que se costuma manipular.

Literalmente manipular é a arte de usar títeres, ou fantoches; para tais produzirem determinados movimentos usa-se um conjunto de cordões presos estrategicamente. No sentido figurado trata-se de induzir alguém, produzir nele, mediante “cordas” minhas, as ações ou reações que servem ao meu propósito.

Filósofos gregos chamavam às multidões de “Bestas acéfalas”. Monstros sem cérebros. Basta um “animador” entrar no meio e sair gritando determinada palavra de ordem, (mesmo que seja, crucifica-o) e logo teremos um coro reproduzindo ao grito primeiro.

O Filósofo Soren Kierkergaard disse: “Para dominar às multidões, basta conhecer as paixões humanas, certo talento, e uma boa dose de mentira.” Isso explica o sucesso do Edir Macedo, R. R. Soares, Valdemiro Santiago, Lula e outros patifes do mesmo calibre.

Para manipular, três coisas são necessárias. O objetivo, os objetos, e os meios; “cordas” que produzirão os movimentos buscados.

O objetivo mais pujante é o Globalismo a serviço do maligno. Os bonecos encontram-se todos prontos e são inúmeros; por preferirem o agradável ao verdadeiro, de certa forma pedem para ser manipulados. As “cordas” são o poder econômico.

Quem conhece a doutrina esquerdista está ciente da sua tática de “dividir para conquistar”; seu método; lançar discórdia; objetivo; totalitarismo, domínio absoluto.

Onde atuam, invés de uma sociedade relativamente coesa, temos um arranjo todo fracionado como um boi no balcão do açougue.

Negros contra brancos, gays contra héteros, ateus contra deístas, feministas contra fêmeas, sulistas contra nordestinos, veganos contra carnívoros, etc.

Poder econômico e político costumam estar amalgamados. Usando a política se institucionalizou o racismo, com o absurdo “sistema de cotas”; mediante a economia, O Magazine Luiza acaba de fazer algo semelhante.

A Natura, apresentou a Thammy Miranda como “modelo de Pai”; 

agora, a cereja da torta: Um comercial de margarina onde um amontoado de pessoas, com um comportamento que parece uma mistura de lupanar com presídio, e manicômio seria uma “família tradicional”; “Para uma família tradicional, uma margarina tradicional”.

Até meu cavalo, tão pouco letrado identifica de longe o ataque à família, com pretexto de propaganda bem humorada. A mesma filhadaputice da Natura, com meios diferentes.

Idiotas úteis aplaudem. “Parece a minha casa”! Os intérpretes dizem ser estratégia de marketing para vender mais. Um cacete! Natura e Qualy nunca mais!

Dinheiro essa gente tem de sobra, são donos do mundo. Lutam por coisas maiores. Poder e almas.

Isaías anteviu esses dias da “pós-verdade”, onde, punição é para justos, não injustos, como seria numa sociedade minimamente sadia. “... o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; verdade anda tropeçando pelas ruas, equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece; quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado...” Is 59;14 e 15

Grande parte da mídia a quem competiria informar, também atua por manipulação, sonegando a verdade e produzindo enganos a quem não consegue discernir. A Bíblia traz: “Maldito aquele que faz um cego errar o caminho!”

Às vezes deparo com alfinetadas dos que são contra textos agressivos com palavras mais duras. Esses devaneiam que o campo de batalha seja lugar para poesias. Gosto delas, escrevo-as eventualmente. Mas, na hora do machado não uso canivete.

Sempre oportuno lembrar Gideão; ao vê-lo lutando bravamente numa luta desigual, invés de criticar seu atrevimento, o Anjo do Senhor elogiou sua coragem chamando-o, “Varão Valoroso”. Jz 6;12

Adiante, quando se preparava a batalha, O Senhor mandou que os covardes voltassem para casa. Então, quem prefere ser politicamente correto, evitar polêmicas acaba limitando ao Agir de Deus mediante sua vida.

Em tempos de juízo, O Eterno escolheu o capitão Jeú que “Cavalgava furiosamente” não um poeta como Davi, ou um filósofo como Salomão. Como precursor do Messias, João Batista com seu machado de cortar hipocrisia.

Muitos cristãos foram manipulados já como se, paz fosse nosso alvo. Cristo fez distinção entre Sua Paz e a que o mundo dá. A Dele nos reconcilia com Deus e se faz espada contra esse sistema corrupto. “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que amizade do mundo é inimizade contra Deus?” Tg 4;4

Os ataques contra o conhecimento de Deus e Seus Valores vão se intensificar ainda; eis nossa brecha! Nossa inserção no bom combate! “... as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas destruindo conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus...” II Cor 10;4 e 5

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