terça-feira, 30 de junho de 2020

Escolhe, pois, a vida


“Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar vosso Rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César.” Jo 19;15

Na farsa do julgamento de Jesus, uma amostra da “claque” que incitava o povo; “os principais dos sacerdotes”. Não foi a ignorância que entregou O Salvador à morte, mas a rejeição voluntária de gente esclarecida. Lideranças de então, que manipularam aos ignorantes para que o anseio dessa “elite” prevalecesse. Crucifica-o!!

Embora, quando chamou ao arrependimento Pedro fez uma concessão à ignorância, mais pela manifestação da misericórdia, que da verdade; “... eu sei que o fizestes por ignorância, como também vossos príncipes.” Atos 3;17

Esses sabiam o que estavam defendendo; chegaram ao suprassumo do cinismo de fingir gostar de quem detestavam; “Não temos outro rei, senão César”. Desgraçadamente o ódio consegue unir pessoas mais que o amor.

Grupos rivais, como Fariseus, Saduceus e Herodianos se uniram contra o Amor personificado, Jesus Cristo. “Porque verdadeiramente contra Teu Santo Filho Jesus, que Tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;” Atos 4;27

O Salmo segundo também versou sobre a rejeição ao Ungido, mais para Seu Governo e Doutrina em nossos dias, que então; “Os reis da terra se levantam os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos Suas ataduras, e sacudamos de nós Suas cordas. (Seu ensino, doutrina; rejeitados pelo ecumenismo que valida tudo menos A Palavra como é) Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.” Vs 2 a 4

Se, todo mundo fala bem do amor, por quê se unem tão facilmente contra Ele? Porque O Amor de Deus traz junto algumas características que assustam. “A sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e bons frutos, sem parcialidade, nem hipocrisia.” Tg 3;17

Simplificando; o Amor de Deus, além da Sabedoria traz junto o ódio ao pecado, à iniquidade; “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45;7 Aí aquele que ama ao pecado necessariamente fugirá desse amor. Não se pode servir a dois senhores.

A Misericórdia Divina que trouxe Seu Amor ao nosso encontro não veio sozinha; mais que ela em si, seus companheiros de missão é que assustam pecadores. “Misericórdia e verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10

Embora, tenhamos facilidade em darmos boas vindas à misericórdia e à paz, não somos os mesmos anfitriões, em se tratando de justiça e verdade. Foi pela manifestação cabal dessas, que Jesus se fez tão “odiável” ante as pretensiosas lideranças de então.

“A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Se, como ensinou Isaías, “O Efeito da justiça será a paz” Cap 32;17 Não dá para termos o efeito sem termos antes, a causa. Como nossas justiças se equiparam às vestes do imundo, segundo o mesmo profeta, O Eterno enviou Cristo, O Senhor Justiça Nossa, para que por Ele, fosse refeita a paz com Deus.

Então diferente do que devaneiam incautos por ai, O Evangelho de Cristo não é um guia de autoajuda para gananciosos prosperarem; tampouco, a proposição sistêmica de “um mundo melhor”.

Antes, é a rejeição cabal de todos os simulacros religiosos de humana ou, diabólica feitura; “... ninguém vem ao Pai senão por Mim”; a denúncia urgente de juízo iminente contra um mundo condenado que jaz no maligno; e o apelo instante para que eventuais ouvintes de boa índole para com a verdade ainda se arrependam em tempo e busquem reconciliação.

“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20

Se pensas que o dilema de Pilatos desafiado a condenar o amor e justificar o ódio foi um fato pontual, inerente a ele apenas, te enganas.

Cada vez que a mensagem de Cristo te é apresentada, deves fazer a mesma pergunta que ele; “O que farei de Jesus chamado o Cristo?”

O que farás Dele no fundo significa o que farás de você mesmo, sua eternidade; como disse alguém, primeiro fazemos escolhas, depois, as escolhas nos fazem.

domingo, 28 de junho de 2020

Mudança em apreço


“Sentimos nas mudanças certo alivio, ainda que estejamos mudando para pior.” Anônimo

Colhi alhures e esqueci de anotar o autor. Ninguém muda de uma situação que está boa, agradável, confortável; quem logra tais venturas, normalmente deseja permanecer assim; quiçá, melhorar inda mais.

Então, quando mudamos, embora a realidade nem sempre confirme expectativas, a ilusão que nos leva ao atrevimento da mudança sempre acenará com uma melhoria.

Não raro, acontece o contrário, essa desventura patrocinadora do clássico, “Eu era feliz e não sabia”. Claro que, não era feliz, senão, não teria mudado; mas, comparado ao novo estado pós mudança, melhor voltar a ser como era. Essa é a ideia da frase.

Ironicamente, alguns mudam muito, porque não mudam nada. Como assim cara pálida?? Outro dia postei uma frase bem humorada que dizia mais ou menos o seguinte: “Que inveja do Joãozinho!! Ele encontra o amor da sua vida doze vezes por ano; ou, não sabe o que é amor, ou o que é vida.”

Esse exemplo de inconsequência de assumir um “compromisso” por mês e não se firmar em nenhum, no Joãozinho do nosso exemplo é um caso clássico de um que muda muito, porque não muda nada.

Ou seja, muda de alvos para promessas frívolas, de hospedeiro para esperanças vãs; por ser um irresponsável, troca de pessoas ao primeiro atrito, como quem troca as vestes; e um pacto que era “pra sempre”, sempre acaba. Não esquece, claro! de postar no Face a as juras de “amor eterno”.

Se mudasse uma vez essa postura de irresponsável e inconsequente, não mudaria tanto de consorte, (ou seria com azar?) digo, teria mais sólidos seus projetos. Não seria essa biruta ao sabor do vento.

Claro que a rotina, a mesmice trazem seu peso enfadonho! Mas, se pode mudar isso fazendo algo novo, sendo criativo, viajando, inovando, sem mudar a parceria que se escolheu para viver. Dá para o mudar o mutável sem mudar o que deveria ser duradouro.

Desgraçadamente, mais rápido as pessoas dão seu sim, ao vício, que à virtude. Convites “Para baixo” recebem anuência mais rápido que os que ensejariam algo melhor. Quer testar isso? Convide uma dezena de pessoas para ir à igreja; chegue outrem, e convide às mesmas para “a balada”; observe qual escolha prevalecerá.

Em algum ambiente pontual, de pessoas previamente inclinadas a algo virtuoso pode prevalecer esse lado, mas na média, jamais prevalecerá. O vício sempre vencerá. Caso típico dos que estarão cambiando a monotonia por um caminho pior, e irão animados como se ganhando algo de real valor.

Sem dúvida o desafio mais radical a uma mudança sempre será a mensagem do Evangelho.

Apresentamos a mesma, e presto os ouvintes começarão a altercar sobre o que teriam que deixar para aceita-la; “Não poderei mais isso, aquilo...” ponderam. Seu cotejo invariavelmente será sobre o quê “perderão” nunca sobre o que estarão ganhando ao “Passar da morte para a vida” como ensinou O Salvador. Ser livres do medo da morte, ter seus nomes no Livro da Vida, contar com Divina proteção, quer passando pela água, quer, pelo fogo; ser herdeiros de dons espirituais, etc.

Claro que, sendo o que nos está proposto em Cristo, “Glorioso demais para ser fácil” como citou Dave Hunt, essas dádivas todas demandam um novo modo de viver, doravante, segundo Deus. As coisas verdadeiramente valiosas têm custo. Não se compra joias em lojas de 199,00 quiçá simulacros de plástico.

Assim, quem anseia coisas de valor pague o devido preço; quer a Vida Eterna com Deus? Tome o Jugo de Jesus, a cruz das renúncias; sem ela, nada feito.

E invés de um choramingar carnal como se estivesse renunciando muito em troca de pouco, leia com atenção o convite; Lá diz: “O Meu Jugo é suave e o meu fardo é leve.”

Sobre as “Liberdades pretéritas” dos que viviam de qualquer modo, Paulo questiona: “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. Que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” Rom 6;20 e 21

Não há pote de ouro no fim do Arco Íris como se diz vulgarmente; mas, O Eterno que deu o arco como signo dum pacto com a humanidade coloca um depósito de ouro em vasos frágeis, nos que se atrevem ao Novo Acordo em Jesus. “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, não nossa.” II Cor 4;7

Deus se dispõe a mudanças extraordinárias, “... glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado...” Is 61;3 se mudarmos da autonomia rebelde para submissão. O que vai ser?

O Domínio Desejável


“Poder havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales com Jacó nem bem nem mal.” Gn 31;29

Interessante essa fala de Labão a Jacó. Havia poder em minhas mãos para te fazer mal, mas Deus proibiu que o fizesse. Se, havia poder para tanto e careceu uma intervenção Divina vetando, óbvio que ele vinha com más intenções.

Quando Jacó trabalhara catorze anos com o sogro, Deus permitiu que esse o explorasse mudando o salário ao seu bel prazer; agora que saíra fugido temendo que o sogro lhe tomasse esposas e filhos, O Eterno dera um basta na coisa.

Quanta arrogância cairia por terra se, o homem finalmente entendesse que, qualquer poder que desfrute, será sempre por permissão ou, Vontade Divina. Paulo advertiu aos que tinham servos: “Vós, senhores... deixai as ameaças, sabendo que o Senhor deles e vosso está no céu; que para com Ele não há acepção de pessoas.” Ef 6;9

Quando no “Julgamento” de Jesus, Pilatos jactou-se: “Não sabes que tenho poder para te crucificar ou, te libertar?” O Salvador objetou: “Nenhum poder terias contra mim, se, do alto não te fosse dado...”

Fomos desafiados desde Caim, a dominar sobre o pecado; exercer poder nessa área; “... o pecado jaz à porta, sobre ti será seu desejo, mas sobre ele deves dominar.” Gn 4;7

Entretanto, invés do domínio próprio que tolheria o pecado, o homem tende ao domínio do próximo, coisa que Salomão desaconselhou; “... tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.” Ecl 8;9

Quem exerce autoridade, bem ou mal, querendo ou não, representa a Deus que a instituiu; “... porque não há potestade (autoridade) que não venha de Deus; as potestades que há foram ordenadas por Ele. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; os que resistem trarão sobre si mesmos, condenação. Porque os magistrados não são terror para boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.” Rom 13;1 a 3

Quando diz que a autoridade procede de Deus, refere-se à hierarquia estabelecida, não necessariamente, ao caráter de quem a exerce. Há muitos tiranos indignos da função que ocupam.

Pois, se é certo que a posição de autoridade deriva de Deus, também o fim da mesma deve atinar ao Divino propósito; louvar às boas obras e punir às más.

Pois, quando uma autoridade terrena ordena coisas flagrantemente opostas aos Divinos mandados, aí certa dose de rebeldia é saudável como observou Pedro certa vez: “Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos, antes do que a Deus;” Atos 4;19

O fato de que algo consta em determinada Lei, não o faz necessariamente probo, justo, ou meritório.

Muitas leis mostram o estado de espírito, ou o casuísmo dos legisladores, mais que, apontam a vereda da justiça. Isaías denunciou: “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

A transgressão das leis aqui, não significa desobediência apenas; antes, alteração ao humano gosto, mudando os estatutos, (Divinos) e quebrando a Aliança Eterna.

Nesses casos, quando a lei é apenas camuflagem da hipocrisia, um pretexto para o mal, então, o mérito está na desobediência, não no cumprimento. “Porventura o trono de iniquidade te acompanha, o qual forja o mal a pretexto de uma lei? Sal 94;20

Por isso os que se convertem são instados a trocar seus pensamentos pelos Divinos, para que, quando artifícios da maldade tentarem nos desviar, tenhamos em nós um tribunal de apelação para o discernimento, A Palavra de Deus, para não sermos enganados.

Os homens espirituais, que têm a “Mente de Cristo” não cairão no conto do império da mentira. “O homem natural não compreende as coisas do Espirito de Deus... o que é espiritual discerne bem tudo, e de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15

Sabendo que “Todas as coisas cooperam juntamente para o bem dos que amam a Deus...” Ele permite certos males; muitas enfermidades da alma, só com as dores das consequências identificamos. O doce fruto do pecado dá numa árvore de folhas amargas; quem come desse, necessariamente terá que beber um chá daquelas.

Triunfar sobre o pecado, que Caim, nem homem nenhum conseguiu, Cristo O Cordeiro de Deus o fez. Através Dele Deus fala para que o mal não nos toque; “Quem me der ouvidos habitará em segurança; estará livre do temor do mal.” Prov 1;33

sábado, 27 de junho de 2020

A "Justiça" do Canhoto


“Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da lei do Deus do céu... Por mim se decreta que no meu reino todo aquele do povo de Israel, dos seus sacerdotes e levitas, que quiser ir contigo a Jerusalém, vá.” Ed 7;12 e 13

Os reis da terra decretam leis ordenando que se faça, ou não, certas coisas; no entanto, no decreto acima, temos contemplada a liberdade de escolha. Para um povo, então, escravo facultou: “Quem quiser ir contigo (Esdras) a Jerusalém, vá.” Bons tempos.

Atualmente, depois de toda sorte de lixo blasfemo, travestido de arte, ser defendido nas instâncias legais em nome da “Liberdade de Expressão”, agora, qualquer blogueiro, influenciador, ou jornalista expressar apoio ao Governo Bolsonaro virou crime; estaria atentando contra a democracia. (?) Ele não foi eleito democraticamente? Como apoiá-lo é antidemocrático? Pelo que temos visto, democracia é a esquerda no poder, mesmo Maduro e os Castro são “democratas”; o resto, por suposto, é “Fascismo”.

O Ministro Edson Fachin chegou a falar em caçar mandatos parlamentares por “abuso de poder religioso” (?) Algum demônio que tenha sido expulso por alguém que recebeu tal autoridade de Jesus, pode entrar no STF pedindo “seu cavalo” de volta; sua causa será aceita naquele majestoso tribunal. Afinal, o coitadinho teria sofrido abuso de poder religioso.

Desgraçadamente, depois de se passar três décadas mentindo sobre o regime militar e cantando louvores à democracia, finalmente um governo conservador, foi eleito; desde então, passamos a ser governados por uma ditadura de esquerda, numa descarada intromissão e usurpação de competências, pelo esquerdismo militante que restou chamado de STF.

O “jornalista” Glenn Greenwald (na verdade produtor de pornografia gay) que se associou com hackers para cometer crimes não pode ser investigado; o STF não permite; Adélio o Esfaqueador, idem. No entanto quem apoia Bolsonaro nem investigado é; vai logo preso para deixar de ser “fascista”.

Até quando uma ridícula minoria que deveria ser imparcial imporá seu absolutismo bastardo, arrogando-se competências que não possui e fazendo o que bem entende? Ah, mas a preservação das instituições; um cacete!! O fim do STF é ser guardião imparcial da Constituição Federal, não um poder absoluto. Quem acabou há muito com o STF foram seus militantes comunistas disfarçados de magistrados.

Se alguém disser que eles são a vergonha nacional será perseguido; agora é proibido até ter vergonha?? Eu tenho, podem me prender por esse crime.

Artaxerxes que vimos acima, era Rei do Império medo-persa; mesmo assim reconhecia o direito dos judeus de liberdade de crença em seu Deus. Concedeu favores nesse sentido.

Deus leva a liberdade de expressão a consequências tais, que permitiu a cruz; advertiu Maria disso desde cedo, pois convinha ser manifesto o que havia nos corações humanos. Simeão disse a Maria: “Uma espada traspassará também tua própria alma; para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2;35

Portanto, erram os críticos quando dizem que os Ministros do STF se sentem deuses; Deus permite a livre expressão, até do mal; pois, mesmo essa acaba testificando da Sua justiça depois. Aqueles togados têm atuado como demônios opressores da virtude e defensores do vício.

Não se trata de exagero. Se, protegem criminosos como Glenn e Adélio, e perseguem gente que apoia a um Governo legítimo, os fatos provam que estou certo.

Embora possam e devam ser combatidos desmandos assim, trata-se de um ensaio tênue de como será a opressão global no regime por vir, do Anticristo.

Tudo que sabemos em termos de lógica, coerência, jurisprudência, bom senso, verdade, etc. nada valerá, então. Assim como Cuba e Venezuela são sistemas democráticos, e o STF um tribunal imparcial, será então. Fatos não terão valor no império da mentira; apenas os desejos malsão do novo imperador contarão.

Isaías anteviu: “Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas; a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece, quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado...” Is 59;14 e 15

Portanto, caros passageiros rumo ao império global em formação, apertem seus cintos, usem a liberdade de escolha e crença enquanto podem, construam defesas espirituais necessárias, pois, como a nuvem de gafanhotos que assola o cone sul, breve, demônios assolarão à Terra.

Qualquer ramo verde de liberdade servirá, ao seu paladar. “... vieram gafanhotos sobre a terra; foi-lhes dado poder, como o que têm os escorpiões. E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma; somente aos homens que não têm nas suas testas o sinal de Deus.” Apoc 9;3 e 4

Usem e abusem do “poder religioso” de crer; breve até isso será punido com a morte.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Arrebol


“Os céus declaram a glória de Deus, o firmamento anuncia a obra das Suas Mãos. Um dia faz declaração a outro; uma noite mostra sabedoria a outra. Não há linguagem nem fala, mas onde não se ouve sua voz? Sua linha se estende por toda a terra, e suas palavras até ao fim do mundo.” Sal 19;1 a 4


Essa tardinha nos brindou com um arrebol que merecia ser fotografado, impresso e conservado numa moldura.

As nuvens encenavam uma espécie de cordilheira cinza-escuro, os raios do sol, por sua vez, plasmavam um incêndio na costa oeste dos “montes”, formando um quadro de rara beleza.

Alguém ilustrou que um homem/mulher de boa índole é mais ou menos assim. Como o sol inevitavelmente se põe com o advento da noite, todos, achamos nossos “ocasos” quando a morte visita.

E como aquele sai de cena atirando; digo, seus raios antes de se despedir ainda pincelam as nuvens com tinta laranja para deleite de quem pode ver, uma pessoa boa quando morre não morre totalmente; seus feitos, exemplos deixados, ainda pintam as nuvens na memória de quem conviveu consigo. Ou, além disso até.

Um bom exemplo, um feito virtuoso vence, mesmo ao tempo. De Abel e seu culto aceitável a Deus, cuja inveja de Caim lhe custou a vida, a Bíblia apresenta como algo capaz de falar até hoje; “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons; por ela, depois de morto, ainda fala.” Heb 11;4

No entanto, depois do Feito Majestoso do inocente Cordeiro de Deus em favor dos pecadores, nenhum sangue fala mais alto; (chegamos) a Jesus, Mediador de uma Nova Aliança, e ao Sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.” Heb 12;24

Que triste quando alguém vive tão mal, que, mesmo encontrando a morte ainda jovem, alguns que o conheceram dizem: Já foi tarde! Certamente não chegou a viver, embora tenha existido durante certo tempo.

Demócrito, um pensador da antiguidade dizia: “Viver mal, não refletida, sóbria e justamente, não é viver mal; mas, ir morrendo durante muito tempo.”

Então quando O Salvador chamou a quem lhe ouvia, da morte para a vida, além da salvação, óbvio, dádiva para ser recebida já, embora, ser desfrutada plenamente no porvir, trazia anexo uma mudança na qualidade de vida ainda aqui; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e ‘agora é’, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Vida eterna não tem a ver com duração da mesma, apenas, mas com a qualidade de vida, desde que, remida em Cristo.

Quando Paulo exortou a Timóteo, “Toma posse da vida eterna”, não o aconselhou a morrer, antes a viver conforme a Chamada, cuja transformação é necessária em quem recebe; “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Embora a maioria se porte como se a vida fosse um convite para festa, onde devem se esbaldar, curtir, fazer e acontecer, a despeito do haja do outro lado, a coisa não é tão simples e inconsequente assim; “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; tudo o que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Quando O Criador recheou nosso crânios com cérebros fez isso tencionando que usássemos a massa cinzenta; nossas mentes cheias de maldades eram lousas todas rabiscadas de coisas indecentes; aos arrependidos o Salvador apaga e começa nova escrita segundo Deus; por isso, dos salvos Paulo diz que têm a Mente de Cristo.

Não que os cérebros possam algo autonomamente mas, em submissão ao Senhor, deixamos os raios do “Sol da justiça” pintar em nós o belo quadro de um caráter regenerado; de alguém que vivendo se torna sal e luz; e morrendo não morre tudo de uma vez, antes, ficam vivos todos os seus feitos segundo Deus; “... Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos; suas obras os seguem.” Apoc 14;13

Assim, se a salvação não é pelas obras, mas pelo Sangue de Cristo, os remidos, necessariamente farão obras de salvos. “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Assim como nuvens obscuras ganham beleza com os raios do sol, nós pecadores contumazes podemos ser santificados, se a Luz de Cristo incidir sobre nós.

domingo, 21 de junho de 2020

A Mesa do Senhor


“Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse, porém, seu coração não está contigo.” Prov 23;6 e 7

Parece que, quem convida-nos, além dos alimentos que serve, dispõe-nos também, seu coração; uma dose de bem querer pela qual nos deseja perto de si para partilhar bons momentos.

Se assim não for, houver um desejo paralelo de obter alguma vantagem egoísta, então, sua liberalidade pela qual, aparentemente convida será mera armadilha; sua solícita disposição anfitriã, um disfarce para o que, o poeta chamou de olhar maligno; o interesse vil.

No jargão social se diz que não existe almoço grátis, ou seja: Quem convida e paga a conta, traz subjacente algum interesse comercial, afetivo, ou algo assim, pelo qual visa cooptar a simpatia dos eventuais convivas.

Não que o comércio seja algo errado; tem sua importância social, e quando operado honestamente traz benefícios a ambas as partes.

Mas, os de olhar maligno em apreço desconhecem a honestidade e fazem de seus consortes, potenciais vítimas.

Esses, além do banquete capricham no “molho” para que o incauto que cercam solte a língua e fale do que desejam saber; “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! Ai de ti, que adiciona à bebida teu furor e o embebedas para ver sua nudez!” Hab 2;15

Nos dias do profeta Oseias, o povo andava em crassa apostasia; adoravam ídolos e mesclavam a isso O Santo Nome do Senhor. Suas “orações” foram comparadas a uivos de cães, por interesses rasos; “Não clamaram a mim com seu coração, mas davam uivos nas suas camas; para o trigo e o vinho; se ajuntam, mas contra mim se rebelam.” Os 7;14

Muitos, em nossos dias, como naqueles, confundem religiosidade com fé; a religião pode ser mera iniciativa humana, como fizeram então; “Efraim multiplicou altares para pecar; teve altares para pecar.” Cap 8;11

A fé saudável recolocaria Deus e Seus preceitos no centro, o que recusavam; “Escrevi-lhe as grandezas da minha lei, porém essas são estimadas como coisa estranha.” V 12

Quando O Eterno convida à Sua Mesa, o faz em amor paterno, como o pai do pródigo no retorno desse; nada mais o amor deseja do que, ser correspondido. Como O Santo “... é tão puro de olhos que não pode contemplar a maldade...” Hc 1;13 o risco de alguém assentar-se à mesa com olhar maligno sempre estará em nós.

Quando me refiro à Mesa do Senhor, não atino ao ritual da Santa Ceia, estritamente, onde o próprio texto em realce, então, desafia os “comensais” a um rígido exame de consciência.

Refiro-me mesmo ao dia a dia dos se dizem servos de Deus, O invocam em busca de coisas nem sempre segundo Sua Vontade; esquecem dessa ressalva que fez o próprio Salvador em sua agonia; “Todavia, seja feita a Tua Vontade, não a minha.”

Hoje, convivas de olhar maligno “não aceitam, ordenam, determinam, decretam isso ou aquilo, em Nome de Jesus”, como se, invés de indignos favorecidos na Santa Mesa do Rei dos Reis, eles fossem os soberanos.

O indigno Mefibosete assentado à mesa do rei Davi deveria nos ensinar alguma coisa; disse: “Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; contudo, puseste teu servo entre os que comem à tua mesa; que mais direito tenho de clamar ao rei?” II Sam 19;28

Essa postura perante O Rei deve ser a nossa, pois, sabemos que, “... Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” Tg 4;6

Se ao pecador é desaconselhado que se assente perante o de olhar maligno, como ante O Santíssimo compareceríamos acoroçoando maldades?

Cristo convida todos para Sua mesa; desde que, vão revestidos Dele; “Tomai sobre vós o Meu Jugo.” (doutrina, ensino)

Quem pretender ir de outra maneira, por mera religiosidade sem a devida reverência e submissão, facilmente será identificado pelo traje e banido; “... Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? Ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.” Mat 22;12 e 13

sábado, 20 de junho de 2020

O quê tem no fim do caminho?


“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14;12

Se, aos nossos olhos até os caminhos da morte conseguem a façanha de parecer direitos, necessária a conclusão que, a contribuição dos olhar pouco vale, nos domínios espirituais.

A sugestão independentista do traíra, “vós mesmos sabereis o bem e o mal” se revelou uma farsa que, deveria ser parafraseada assim: A vós parecerá bem o que é mal, ou, reféns das aparências, doravante, não mais podereis discernir as coisas.

Se, na essência as coisas são o que são, a despeito de apreços externos, nesses, podem ser mudadas mediante artifícios, visíveis ou interpretativos. O truque pode estar na alegoria, ou, no enredo.

Normalmente é nessa área, do sentido das coisas, que o inimigo trabalha. Quando cega suas vítimas não o faz atingindo retinas, antes, neurônios; “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos...” II Cor 4;4 Se, a fé pode ser alegorizada como olhos, a incredulidade como derivada da cegueira, ou quiçá, a causa; ambas estão interligadas.

Paulo disse que orava pelos cristãos efésios pedindo “... que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em Seu conhecimento o espírito de sabedoria e revelação; tendo iluminados os olhos do vosso entendimento...” Ef 1;17 e 18

Por isso, quando A Palavra menciona os “olhos da fé” evoca, antes, uma convicção interior do que, algo visível; “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Desse modo, se meus olhos naturais são potenciais vítimas de engano ao escolher um caminho, os da fé, que necessariamente serão obedientes ao Senhor, delegam a Ele a escolha dos rumos; “Confia no Senhor de todo o teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos...” Prov 3;5 a 7

Mediante Isaías O Eterno expusera que a escolha pelos Seus caminhos é necessária pela excelência que eles encerram, mais que, pelo estabelecimento de hierarquia; “Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, assim são Meus caminhos mais altos do que os vossos, e Meus pensamentos mais altos que os vossos.” Is 55; e 9

Mesmo aqueles que conhecem na íntegra a Palavra de Deus, não terão em cada vicissitude da vida um preceito bíblico estrito, para tomar uma decisão; todavia, terão um princípio que norteará a mesma deixando-a adequada perante a justiça Divina.

Um princípio que legisladores e políticos mencionam seguido e quase nunca observam: Isonomia. “Portanto, tudo que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12

O que tem causado tantas diatribes e protestos contra o famigerado STF? Processos contra corruptos célebres, amigos dos ministros caducam e prescrevem ser ir a julgamento; insinuações de delitos contra desafetos do tribunal (que se porta como opositor do Governo, não imparcial como deveria ser) já são alvo de buscas e apreensões ao arrepio das competências e do rito legal.

Esse tipo de coisa não se verá no Tribunal de Deus. Dois pesos e duas medidas perante O Santo é algo abominável; “Seria eu limpo com balanças falsas, com uma bolsa de pesos enganosos?” Miq 6;11

Se, a proteção Divina é assegurada aos fiéis, passando esses pela água ou pelo fogo, a própria fidelidade também é uma proteção quando tiverem que passar pelo escuro; “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, e firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Afinal, caminhar “no escuro” nem é tão escuro assim, se armazenamos em nós porções necessárias da Palavra da Vida; “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, luz para meu caminho.” Sal 119;105

Não significa que os olhos não sirvam para nada na senda eterna; podem ver coisas que testificam do Criador; “Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu eterno poder, quanto Sua Divindade, se entendem e claramente se veem, pelas coisas que estão criadas...” Rom 1;20

Nosso problema não é falta de luz, mas de paladar, sentimento por ela; “... a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz...” Rom 3;19

Para quem, “parece direito” fugir da luz, onde reclamará se acabar em trevas eternas?

“Trágico não é as crianças com medo do escuro a verdadeira tragédia são os adultos com medo da luz;” Platão.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Reprovados por média


Ninguém é obrigado a ser excepcional. Em linhas gerais somos medíocres, não num sentido pejorativo; mas, de nos atermos ou esperarmos determinados comportamentos à partir de uma “média” que, tacitamente estabelecemos; se, as coisas acontecerem dentro dela, estarão nos “devidos lugares.”

Me agradam almas filosóficas, estetas, que não se amoldam confortáveis ao lugar comum, o chavão, o clichê.

Uma definição magistral de Plutarco diz: “A mente não é um vaso para ser cheio; antes, um fogo a ser aceso.” Invés de decorar um amontoado de sentenças que não ruminou, ou sair gritando coisas que ignora, cada um se ocuparia em aprender primeiro aquilo que esposaria depois, como conhecimento a ser partilhado.

Alguém definiu muito bem, que as pessoas são como livros; uns enganam pela capa, outros surpreendem pelo conteúdo. Forma mais requintada de dizer que as aparências enganam. Aliás, também isso, dizer o comum com uma linguagem melhor é já uma fuga da mediocridade, atraente.

O que é a poesia, arte da qual gosto, senão, o comum vertido numa linguagem peculiar, o “Esperanto da poesia” como definiu Mário Quintana; enriquecido, às vezes, com recursos como rimas e métrica?

Não há como fugir do medíocre, pois, se numa Divina intervenção, ou um feliz acidente qualquer, todos conseguissem a excelência, se destacassem em alguma coisa, esse alto e ditoso padrão seria a nova “mediocridade”; digo, a nova média, então. Só um fora do comum, um gênio extrapolaria a isso.

O que quero enfatizar é o prazer da surpresa, quando algo aparenta ter tudo para ser mais do mesmo, e não é; assim, um “acidente” como Paul Potts, Susan Boyle ou assemelhados, assoma contra toda a expectativa; um grande que ainda hibernava na toca do anonimato, até que a primavera da oportunidade derreteu, enfim, a neve da insignificância, e o sol do talento fulgiu com majestosos raios.

Pois, infelizmente, também o apreço artístico padece dessa doença; nulidades como Anitta, Pablo Vittar, Naldo, MC isso ou aquilo, fazem sucesso não porque tenham talento; pois, nem sempre esse lorde, o sucesso é um aferidor de talentos; em muitos casos é apenas a denúncia de paladares estragados. A veia que descobre os cantos de ninar que adormecem anencéfalos.

Pesquisemos na atual geração, para sabermos se, preferem ouvir uma Amira willighagen, um André Rieu, ou Anitta? Essa que “canta” para os olhos com as “coxas vocais” terá a preferência da maioria. Os paladares estragados farão a festa da mediocridade.

E a arte visual então; quem lembra da famigerada exposição “Queer Museu”? Abstraídas as blasfêmias, pornografia e agressões religiosas gratuitas, o que tinha de arte naquilo? Nada. Apenas lixo em ambientes de luxo.

Quando a arte abdica do seu fim primordial, a exposição do belo, a criatividade buscando ensejar o enlevo, e desce ao rés do chão movida por interesses ideológicos mesquinhos, porta-se como uma princesa destinada a ornamentar castelos que, rebelde fugiu da nobre origem e preferiu se tornar prostituta.

A música sertaneja, tão rica outrora, quando bastava ouvir uma palavra cantada para identificar quem cantava; agora é uma gosma insossa, de letras em grande parte rasas, pobres de poesia, muitas pornográficas, arranjos mecânicos, e pouco importa quem está cantando; já não faz a menor diferença.

Em outros gêneros se dá o mesmo, salvas algumas honrosas exceções, nossa cultura é um gigantesco rabo de cavalo, quanto mais cresce mais raso fica.

Saint Exupérry, em “A Terra dos Homens” denunciou algo parecido: “… ninguém fez com que te evadisses, e não és responsável por isso. Construíste tua paz tapando com cimento, como fazem as térmitas, todas as saídas para a luz. Ficaste enroscado em tua segurança burguesa, em tuas rotinas, nos ritos sufocantes de tua vida provinciana; ergueste essa humilde proteção contra os ventos, as marés e as estrelas.
Não queres te inquietar com grandes problemas; fizestes um grande esforço para esquecer tua condição de homem. Não és habitante de um planeta errante, não lanças perguntas sem solução: és um pequeno-burguês de Toulouse.
Ninguém te sacudiu pelos ombros quando ainda era tempo. Agora, a argila de que és feito já secou, endureceu; nada mais poderá despertar em ti, o músico adormecido, o poeta, ou astrônomo que, talvez te habitassem…
Há muitos homens assim, dormindo sem que ninguém os desperte. Hoje, apenas uma máquina de cavar e martelar. O mistério está nisso: eles se terem tornado esses montes de barro. Por que terrível molde terão passado, por, que estranha máquina de entortar homens?”

A cultura inútil tolhe o lugar da que enriquece; a “máquina de entortar homens" trabalhou tão “bem”, que hoje os retos estão fora do lugar.

“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.” Oscar Wilde

domingo, 14 de junho de 2020

Duas coisas que o vírus mostrou


“... Numa demanda não falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3

Diferente da “Democracia” onde a vontade majoritária deve imperar, ou a velha cantilena falsa, sobre “inclusão dos pobres” simplesmente o direito, o justo, deve ser a escolha daqueles que se alinham a Deus.

Ser rico não é necessariamente pecado, nem ser pobre é virtude; são contingências da vida; em ambas as situações, as pessoas íntegras devem continuar a sê-lo.

“No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14

“... já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, também ter abundância; em toda a maneira, e todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” Fp 4;11 a 13

Se, a fidelidade deve transitar incólume em circunstâncias opostas, no quesito posse de bens, não é de outra maneira no que tange à saúde. Se, numa relação horizontal os nubentes comprometem-se a ser fiéis “na saúde e na doença”, muito mais deveríamos em nosso relacionamento com Deus.

Em virtude do famigerado vírus que grassa, muitas coisas têm sido ditas sobre a fé.

Outro dia li: “Duas coisas esse vírus mostrou; a falência das igrejas que não curam nada e a mentira dos dízimos”.

Dois equívocos; igrejas sérias não defendem que elas curam, mas que Deus o faz, quando Ele quer; “Seja feita a Tua Vontade” é o ensino Bíblico. Quem ousar além disso, “determinando e ordenando” o que quer que seja, não pode constar no rol das igrejas sérias que ensinam, sobretudo, salvação mediante Cristo.

Quanto aos dízimos, esses são meios para a manutenção do trabalho, não um pacto em troca do qual Deus daria saúde. Onde a bíblia apresenta dízimos como remédios?

Nem mesmo Jesus em pessoa curou todos em Sua cidade pela incredulidade circunstante; recusou fazer sinais, pois Deus não pode honrar quem O desonra. “... Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. Não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” Mat 13;57 e 58

Antes da saúde física, pois, vem a espiritual mediante um relacionamento que honra a Deus.

Assim, esses que patenteiam suas diatribes à fé pelos estragos do vírus, por certo também protestam quando a saúde espiritual está em risco.

O que disseram quando um grupo LGBT bradava: “Jesus é Travesti!?” Como reagiram àqueles, numa parada gay profanando símbolos religiosos e fazendo obscenidades com os mesmos? Como criticaram ao “Especial de Natal” que insinuava promiscuidade de Maria e trazia Jesus como gay e maconheiro”; qual crítica que fizeram ao “Jesus” humilhado por Satanás na comissão de frente de uma escola de samba em São Paulo?

Então, invés dessa pestilência toda mostrar a falência da igreja, como vociferam o oportunistas desmemoriados, ao meu ver mostra misericórdia; pois, a maldade vivida e vivenciada é de um grau de blasfêmias e arrogância tais, que nos faz dignos de morte, não de reivindicar saúde.

Invés de “repreender” ao vírus e seus efeitos como fazem muitos “poderosos” da praça, fiz a oração da Habacuque. Sabendo que a Ira Divina ainda é branda e plena de sentido, como aquele orei; “... na ira lembra-te da misericórdia”, cap 3;2

O Senhor tem feito isso minimizando os efeitos do mal e alargando o tempo para que os errados de espírito reconsiderem e se arrependam.

Não significa que não haja múltiplos charlatães na praça prometendo curas e bênçãos várias em troca de dinheiro. Mas, esses têm sido denunciados desde sempre pelos que são bíblicos e não carecem o concurso de um vírus para deixar patente as mentiras, uma vez que a verdade é suficiente para isso.

Ademais, quando desafiado a fé, se o primeiro obstáculo apresentado por alguém é o dízimo, isso deixa evidente um amor ao dinheiro maior que desejo de salvação.

Paulo ensina: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;10
Aos meus olhos pois, duas coisas diferentes o vírus mostrou; baixeza moral de políticos que jogam com vidas por interesses mesquinhos, e obstinação do orgulho humano que, mesmo em meio ao juízo, invés de olhar para as próprias misérias ainda segue vendo apenas as alheias.

Como Jesus salvaria a esses que o matam de novo invés de se arrependerem?

sábado, 13 de junho de 2020

Nada mais que a verdade


Até o império da mentira em construção carece das muletas da verdade. Uma orquestração global está em curso; (moeda religião e governo único) exceto alguns focos de resistência, a maioria está dominada.

“Donos do mundo” apregoam abertamente um “Reset global”. Essa redefinição, claro! Sempre no rumo de serem eles mais senhores dos meios e liberdades; o povo, cada vez mais gado, refém das manipulações e conveniências deles. Nem aí para nossas opiniões; apenas nossa obediência cega.

Usando grandes corporações de mídia sempre manipularam tudo; agora, com o advento das mídias sociais, as grandes mentiras não se firmam mais; até campanhas presidenciais com custos módicos e resultados excelentes como a de Jair Bolsonaro são possíveis.

Qual a jogada deles, então, para tolher essa força alternativa? A “verdade”. Eis o suprassumo da canalhice do império da mentira!

Criaram agora o “Inquérito das fake News” para, escudados pela nobre “defesa da verdade” poderem perseguir desafetos; outro dia na “CPI das Fake News” uma testemunha que foi levada, presumivelmente diria que fez uso de “robôs” em favor de Bolsonaro; mas, como inesperadamente disse que o fizera a serviço de Haddad, os caçadores da verdade guardaram suas armas e foram caçar noutras florestas.

A “Arrependida” Joice Hasselmann foi denunciada por ex assessores que demonstraram robusto conjunto de provas, áudios e prints, onde ela ordena que façam perfis falsos para a milícia digital, CPFs falsos até; qual a punição aplicada à delituosa pelos “defensores da verdade”? Foi promovida para dirigir à SECOM, Secretaria de Comunicação do Congresso.

Outro dia, a mando do famigerado tentáculo careca do polvo ditador conhecido como STF, Alexandre de Moraes, algumas dezenas de apoiadores de Bolsonaro foram invadidos em seus direitos, domicílios e liberdades, tudo a pretexto claro! de se caçar coisas fakes! Como eles odeiam à mentira!!

Apoiadores do outro lado, malgrado sejam milicianos digitais de larga data, e, muitos foram mantidos com verbas públicas durante o Governo do PT para fazer o trabalho sujo, com esses, tudo bem, nenhum fato a se investigar.

Assim, até meu cavalo que não é burro entende que a única “Verdade” em jogo é o desejo de domínio global e sistêmico, ainda com trabalho duro a fazer, mormente nos Estados Unidos e no Brasil. O resto parece dominado pelos globalistas.

Não por coincidência, pois, nesses dois campos entrou, assim do nada, garboso em seu uniforme preto o time dos “Antifas” a promover todo sorte de vilipêndio às leis, ao patrimônio e às autoridades, tudo, claro! com um fim igualmente nobre; invés da defesa da verdade; agora, a “defesa da democracia”.

Aliás, meu cavalo acaba de perguntar se, defesa da democracia não significa ter como legítimo e cabal o resultado das urnas? Quem venceu não governa até a próxima eleição? Agora o bicho está em dúvida; sei pois está trocando as orelhas; eu o conheço bem.

Muitos incautos ficam postando coisas “por um mundo melhor”; desculpem, mas me incluam fora dessa. Não haverá, com essa matéria prima, um mundo melhor!

“O mundo jaz no Maligno” ensina A Palavra de Deus; a salvação possível a ser ensinada é de almas em particular, não do sistema como um todo; esse está perdido e será julgado tão logo consiga implantar seus sonhado império.

“A terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4 “Porque sabemos que toda a criação geme; está juntamente com dores de parto até agora.” Rom 8;22

Então, a bem da verdade, a mensagem é de urgência particular, não de anuência sistêmica como devaneiam os incautos citados. “Escapa por tua vida! Não olhes para trás! Choverá fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra”!

Perdoem meu “pessimismo”, mas, não se estressem fazendo planos para daqui umas duas décadas.

Muito antes disso, em uma talvez, o sonho de Satã de reinar sobre a Terra será real; o Plano Eterno de Deus, de após demonstrar cabalmente a falência desse reassumirá o Poder O Único que É Digno; Rei dos Reis e Senhor do Senhores, Jesus Cristo.

A permissão temporal do Império da mentira em construção é juízo contra os que rejeitam à verdade. Eis às portas “...esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; e ‘sejam julgados’ todos que não creram na verdade”

Que cada um se dê por avisado e faça as boas escolhas em tempo. Mui breve, textos como esse e afins serão banidos do sistema pelos “defensores da verdade”.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

"Votei no Bolsonaro e me arrependi"


Tenho deparado com certa frequência com a frase: “Votei no Bolsonaro e me arrependi”.

Não me cabe duvidar dos alheios sentimentos, embora, posso cogitar um pouco sobre os motivos, uma vez que também votei nele e não me arrependi; quiçá, ainda não vi bem a sua ruindade e por isso sigo apoiando-o.

Geralmente, arrependimento se dá quando, nutrida uma expectativa e chegado o tempo propício ela não se cumpre.

Tanto o lapso pode estar nele, por termos confiado em alguém indigno de confiança, quanto em nós, por buscarmos pelos em ovos; digo, esperarmos coisas dissonantes da realidade.

Alguns bem notórios como Moro, Joice, Frota, Dória, etc. também “se arrependeram”; portanto, caro “arrependido” tens companhia.

Impressiona-me como alguns fizeram estrondoso silêncio para toda sorte de incompetência, corrupção, fisiologismo, malcriações, preconceitos explícitos da era PT; nunca se incomodaram com o Lula bêbado e mijado em público, com os discursos “filosóficos” da Dilma, mas se incomodam veementes com um fio da sobrancelha do Jair desalinhado. Parece que Jesus falou algo assim, sobre coar um mosquito e engolir um camelo.

Uma fala infeliz aqui, outra acolá, acontece. A Própria OMS diz uma coisa depois outra oposta sobre o mesmo tema e ninguém desses parece fazer caso.

Contudo, malgrado uma ou outra frase indevida, Antes do Carnaval Bolsonaro tentou deter a farra e foi ignorado; foi o primeiro a defender o uso da cloroquina, também combatido.

Portanto, meus zelosos arrependidos, parece que vocês se arrependem seletivamente.

Ora, numa reunião fechada chamar alguns FDPs pelo que são todo mundo faz. Não fosse a ingerência indevida e golpista do STF e nada teria se tornado público.

Em linhas gerais como deve ser avaliado o Governo, não superfaturando alguma minúcia do varejo ele vai muito bem obrigado.

Segue em defesa dos mesmos valores esposados na campanha, com um ministério técnico, com recuperação de infraestrutura, mormente estradas, em convênio com o Exército, sob a batuta do ministro Tarcísio de Freitas; e não fosse o inesperado vírus e a ingerência uma vez mais dos morcegos do STF tirando inconstitucionalmente dele a autoridade legando aos governadores e prefeitos, a economia teria seguido em aquecimento, tomados os cuidados estritamente necessários como tencionava.

Ele não mudou nada em suas qualidades, nem em seus defeitos. Portanto, quem se “arrependeu” deve pensar seus motivos.

De fato votou e agora mudou, ou é apenas um infiltrado que votava de outro modo e superestima sua influência achando que pode cooptar mentes com essa falácia?

Lula outro dia agradeceu à natureza pelo vírus, pois corroboraria a sua visão estatista facistóide; de novo estrondoso silêncio. Não ouvi nenhum dizendo: “Como votei numa besta dessas, um dia?”

Quando da traição do “arrependido” Sérgio Moro, antes mesmo da defesa do Presidente e de os fatos virem à luz, muitos “Bolsonaristas” bradaram: “Fora Bolsonaro!”

Depois que a fumaça se dissipou, não identifiquei ainda uma retratação desses. Eu, por esposar cautela fui tachado de fanático, de defender cegamente ao Jair, a despeito do que ele tivesse feito; mas aclaradas as coisas, nada fez que o desabonasse.

Não o escolhi para poeta, pastor, orador, ou algo assim; votei para que fosse Presidente defendendo contra a mídia corrupta e o Mecanismo, os valores que ele prometeu defender; tem feito isso com bravura sofrendo a maior carga de perseguições, calúnias e falsidade de todos os tempos.

Portanto pelo que já fez nesses meses já valeu o meu voto. Antes era ele desrespeitado pelos hipócritas que na campanha tinham um discurso, e no poder outro.

Poderá vir a fazer algo que elimine um voto futuro noutra eleição mas, acho pouco provável, pois, quem tem caráter maior que interesses, costuma manter esse, não se curvar àqueles.

Todavia, caros arrependidos, são só mais dois anos de mandato para que sofrais; depois podereis livremente fazer opções que lhes parecem melhores e são tantas; Haddad, Huck, Dória, Ciro, Marina, Freixo... Tanta gente boa merecendo vossos votos...

Alguém ironizou à democracia e sua mesmice voraz dizendo que ela nos permite escolher com qual molho queremos ser devorados. Pois, pela primeira vez numas três décadas nos foi possível escolher o cardápio, invés de sermos ele; no entanto, parece que o “paladar adquirido” de muitos ainda fala mais alto.

Diz um ditado que de tanto conviver no mercado de peixes acabamos acostumando com o mau cheiro; Assim, de tanto se “informar” mediante a mídia prostituta, o ar puro da verdade parece incomodar mais que o putrefato da manipulação interesseira.

Meu voto segue virgem de decepções; e meu cérebro teimoso, refratário a manipulações, com presunção doentia de pensar por si mesmo, sem ceder ao vírus da enganação.

Tanta coisa ruim para me arrepender e eu me arrependeria de ter vergonha na cara?

domingo, 7 de junho de 2020

Bolsonaro, o patinho feio


“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger

Dizer de forma irônica que apenas dez por cento dos políticos são honestos me parece até generoso, por parte do diplomata judeu-americano.

Malgrado os louvores que se canta à democracia, que contemplaria à vontade popular expressa mediante escolha livre dos eleitores, os fatos tristemente insistem em mostrar que a coisa não é bem assim.

Nas últimas três décadas, após o regime militar, infelizmente o que nos governou foi uma oligarquia de safados; um amontoado de “coronéis” corruptos, que usava o compadrio enganador, o toma lá dá cá fisiológico, e encenava fazendo a coisa parecer vontade popular.

Com a inesperada vitória do “Patinho feio” Jair Bolsonaro, pela primeira vez as promessas de campanha são efetivamente levadas a sério após o pleito, e a vontade popular expressa nas duvidosas urnas eletrônicas que esconderam muitos votos mais, tenta ser representada enfrentado uma vergonhosa, tríplice oposição.

A normal dos derrotados, como sempre, e duas inesperadas; do poder judiciário, mormente o STF, vergonhosamente militante, invés de imparcial, e a maioria da imprensa, venal, que invés de informar apenas como deveria o bom jornalismo ocupa-se de deformar ao Governo e ao país.

A preconizada desde Montesquieu, harmonia e independência entre os três poderes foi pro beleléu. Interesses mesquinhos do Mecanismo têm monopolizado ações do Congresso e Judiciário, em prejuízo dos legítimos interesses de quem paga a conta, o cidadão.

Não fosse a teimosa obstinação dos patriotas “reelegendo” Bolsonaro a cada fim de semana com vigorosas manifestações de apoio nas ruas, e já teriam dado um jeito de lhe puxar o tapete.

Não obstante a narrativa de democracia, e a camuflagem de disputas legítimas entre ideologias antagônicas, há muito a coisa deixou de ser mero pleito político, para ser um gládio entre polícia e bandidos.

Embora o braço podre da mídia fazendo tudo para conduzir o enredo de modo a que a gente torça pelos bandidos, não dá.

Não tem credibilidade nenhuma. A cada ato “jornalístico” que tenta enfiar goela abaixo dos incautos mereceria certo chavão de uma personagem exposta na Rainha da Sucata, da podridão, digo, a Globo. “Aí como eu sô bandida!” dizia.

Ante um geração imbecilizada pelo método Paulo Freire, obra prima do PT, se vende que cidadãos pacíficos e ordeiros reiterando seu apoio ao resultado das urnas são “antidemocratas”. Afinal estariam apoiando ao “fascismo”. Isso foi durante a segunda guerra mundial sob Benito Mussolini na Itália, e fim.

No nosso caso a escolha não tem nada a ver com aquilo. É entre corruptos, ladrões e mentirosos, ou, patriotas legitimamente eleitos. O que passa disso é safadeza, narrativa oca para cooptar aos idiotas úteis.

Por outro lado, bandidos vestidos de preto, com armas, queimando bandeiras nacionais, agredindo policiais, depredando o patrimônio são vendidos pela “Valéria” a bandida, digo, a imprensa, como atos antifascistas em prol da democracia. (?) Alto grau de filhadaputice mascarado de jornalismo.

Dizia muito mais que ele próprio preveria, atrevo-me, o Presidente, quando esposava a fala de Jesus; “Conhecereis à verdade e a verdade vos libertará”.

Pois, mesmo ele, habitante desconfortável no lago há trinta anos rejeitado porque suas penas e estatura não combinavam com os demais “patos”, até ele digo, acabou conhecendo coisas inesperadas, ao ser alvo de traição por muitos que, durante a campanha e um pouco depois da eleição ainda lhe pareciam consortes no objetivo de sanear o país.

Para minha vergonha alheia, vejo muitos torcendo pelos bandidos e postando até provocações nas redes sociais, como se, a coisa fosse apenas uma questão de escolha entre duas vias, igualmente legítimas.

Ora, torcer pelo Inter, Grêmio, São Paulo etc. questão de escolha; preferir o azul, o verde, o vermelho, idem; todas igualmente válidas.

Agora tratando-se verdade ou mentira, probidade ou corrupção, honestidade ou engano, polícia ou bandido, não é uma questão de escolha legítima, mas, de devassidão moral, lapso de caráter.

Excluí muitos por essa causa de minhas redes sociais com a naturalidade de quem coloca o lixo na rua. E continuarei a fazê-lo.

Nunca dissemos que Bolsonaro é perfeito, nem ele pretende isso.

Mas, que nos identificamos com os valores que defende, e o respeitamos pela sua ficha limpa; pois, passar quase três décadas no “lago” e não virar “patinho bonito” é para muito poucos. Acho que está só, nessa.
Mas, em questão de apoio, acreditem além do “Supremo”, Deus, aqui embaixo ele acho o seu bando.

Pois, o “canto dos cisnes” que tirou o “patinho feio” do lago do desprezo e lhe mostrou seu lugar, não é uma escolha estética apenas, antes, ética, proba, civilizatória, restauradora dos valores que vinham sendo vilipendiados e enterrados na vala comum da dissolução moral.

A Manifestação do Espírito


“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” I Cor 12;7

Embora seus múltiplos aspectos, a ação é dada como singular; não as manifestações do Espírito, como diríamos, mas “A manifestação do Espírito...”

As coisas da perspectiva humana e da Divina sofrem algumas variações. O pecado, por exemplo, no que tange a nós lidamos com muitos que cometemos. Introduzido O Salvador, “Eis O Cordeiro de Deus que ‘o pecado’ do mundo”, de novo, singular.

Se, para nossa salvação importa a remoção de muitos pecados, para abrir a porta que possibilitou-a, Deus tinha uma coisa em particular a remover; “O pecado” de Adão; a autonomia suicida de rejeitar Sua Palavra dando ouvidos ao traidor.

Assim como a “herança maldita” em Adão incidiu obre todos os descendentes, a Bendita de Cristo também está ao alcance de todos que a desejarem. “... Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.” Rom 5;16 e 17

No que tange ao agir em Deus também é múltipla nossa perspectiva e singular a Divina; vejamos: “... Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu e disse-lhes: ‘A obra’ de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;28 e 29

Deixando, por ora, a questão da perspectiva, olhemos o substantivo usado para a ação do Espírito; “manifestação”

Sabemos que o Espírito é invisível no âmbito dos nossos sentidos; alguns sinônimos de manifestação parecem contradizer isso; “Tornar público, conhecido, demonstrar, mostrar, revelar, exibir, divulgar, apresentar, exteriorizar, externar, patentear, evidenciar, publicar, vulgar, denotar, espelhar.”

Se, O Espírito é invisível, como pode fazer essas coisas todas no espectro dos fenômenos?

Nem sempre a Sua Manifestação encontra abrigo na humana compreensão; Paulo fez distinção entre o homem espiritual que discerne essas coisas e outras mais, e o natural que mesmo vendo, nada entende. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15

Isso explica em parte a resiliência crítica do ateísmo; há uma muralha entre eles e a verdade; mesmo sem ver no lado da fé se põem a descrever como “as coisas são” do outro lado do muro. Não podendo ver onde palpitam transferem a culpa dizendo que a fé é cega, quando, o ateísmo é que tem os olhos agravados.

Assim como, pelo acender de uma lâmpada podemos entender que a corrente elétrica está ativa mesmo sem ver, (vemos a consequência de sua passagem por determinada resistência incandescente) desse modo, em determinadas ações pelo “calibre” dessas um homem espiritual pode “ver” O Espírito de Deus na origem delas.

Mesmo ao Faraó do Egito que nem era um homem espiritual, como são os de Cristo, quando Deus atuou mediante José foi permitido ver assim. “Disse Faraó aos seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja O Espírito de Deus?” Gn 41;38

Naquele caso específico viu e foi bom a ele ter visto; mas, nem sempre é assim. Em Estevão a manifestação do Espírito se deu mediante a Palavra da sabedoria, “Não podiam resistir à sabedoria e Espírito com que falava.” Atos 6;10

No entanto, essa manifestação não bastou para convencer seus ouvintes coisa que no final o mesmo orador denunciou; “Homens de dura cerviz, incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais.” V 51

Mesmo a ação do Espírito estando manifesta, depende de como ecoa nos ouvidos e corações humanos; não é um lapso intelectual que fecha a porta da salvação para muitos, antes, moral; uma escolha voluntária baseada nas predileções doentias, não porque a Revelação Divina não seja suficientemente clara. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19

Então, quem é habitado pelo Bendito Espírito de Deus deve deixar isso manifesto no modo de agir; O Espírito “aparecerá” como causa, e as boas obras como consequências; “Não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao Vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;15 e 16

sábado, 6 de junho de 2020

Cartas viciadas


Desde sempre ouço: “Parado como um dois de paus”; para dar a ideia de inércia, imobilidade.

Há pouco jogando o “jogo das copas” que faço às vezes para distrair, me dei conta de uma injustiça feita com a dita cuja.

Acontece que, uma vez distribuídas as cartas aos quatro jogadores, três eletrônicos e a anta aqui, começa quem tiver a mesma; o dois de paus. Sem ela, nada feito, a coisa tranca. Enfim se quiser jogar é necessário “mexer os pauzinhos”.

Portanto, nesse contexto, invés de inércia, o dois significa a chave para o movimento.

Essa introdução inocente remete a uma reflexão mais séria. Charles Spurgeon dizia: “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”

Isso é uma verdade tão cristalina que ninguém carece de uma mente filosófica para entender.

Imaginemos os cabelos. Você gostaria de perdê-los, ou, a ideia lhe desagrada, pois, prefere que fiquem onde estão? É bom assim como está? A resposta parece óbvia (para quem possui cabelos ainda). No entanto, como seria se, num dia frio como hoje encontrasses um deles refugiando-se no calor de seu prato de sopa? Eeca!!

Viu como fora do lugar a coisa boa ficou nauseabunda?

Pois, a liberdade também é algo que ninguém há de questionar que é uma coisa boa.

Contudo, num contexto social onde alguém dela fez mau uso, sendo por isso investigado, acusado e julgado, resguardado amplo direito de defesa, mesmo assim foi condenado, recorreu a uma instância superior, onde, a condenação foi mantida, estar esse em liberdade, como ainda estão Lula e José Dirceu, por exemplo, a liberdade de ambos deixa de ser uma coisa boa por trazer em seu bojo uma carga de injustiça, desrespeito às leis, e aos cidadãos ordeiros.

Liberdade anda bem, contígua aos cidadãos, não, aos marginais.

Mas, por que estão livres então? Porque no STF também as coisas estão fora do lugar; e como diz na Bíblia, “Um abismo chama outro abismo”.

Lá deveriam estar apenas juízes com devida formação, conduta ilibada, notável saber, postura sóbria, apolítica, grave, e atuação imparcial; No entanto, o que temos são militantes políticos. Homens que falam mais que deveriam sobre coisas que não deveriam; rasgam sistematicamente à Constituição que lhes cumpre salvaguardar.

Mas, militante é uma coisa ruim? No devido lugar, não. Embora os benefícios sociais que sua atuação possa trazer sejam discutíveis, no caso de uma campanha política, o trabalho de persuasão e divulgação que fazem deve ter algum valor, para quem os contrata, pelo menos.

Atualmente temos o surgimento dos “Antifas” baderneiros sociais, com pretexto de combate ao fascismo e defesa da democracia.

Pois bem, esses erram no conteúdo e na forma. Onde se vislumbra uma atitude ao menos que se assemelhe ao famigerado fascismo no Governo atual?

Caso houvesse, seria promovendo desordens, afrontando à polícia e queimando bandeiras o necessário combate?

Não prescreve a democracia, precisamente, o respeito à vontade do povo, manifesta mediante votos, ao escolher governantes?

Assim sendo, tentar desestabilizar mediante desordens a um governo legítimo, não é uma destruição da democracia, invés de sua defesa? Parece que democracia no dicionário esquerdista significa “nóis no poder” o resto deve ser fascismo, nazismo, golpe, ou algo assim.

Inegável que o fascismo é algo mau; mas, não assola nosso país; defesa da democracia é um valor bom, mas, também desnecessário, pois, nossa democracia não está sendo atacada, exceto pelo STF com sua contínua busca de atrito entre poderes que deveriam ser harmônicos, e, por esses baderneiros que recusam-se a deixar a vontade majoritária prosperar.

Outro dia o preso adiado deu a declaração mais fascista possível ao agradecer à natureza pelo Corona Vírus que estaria patenteando a falência da política liberal do Governo e mostrando a “importância do Estado”; os liberais, diferente dos fascistas, preferem mais iniciativa privada e menos Estado; “Mais Brasil e menos Brasília” como diz Paulo Guedes.

Então se essa galera de preto é mesmo contra o fascismo, por certo reivindicará a volta do ex presodente às grades de onde nem deveria ter saído.

Em se tratando de defender valores, exibir coerência entre narrativa e fatos, respeitar no outro os direitos que reclama para si, a turma canhota se revela inútil, incapaz, inerte com um dois de paus.

Entretanto, dê-se-lhes um pretexto “nobre” para a prática da violência, seja ainti-fascismo, anti-racismo, defesa disso ou daquilo, o mesmo dois, que ficara imóvel se faz agora a chave do movimento. 

Os mesmos que outro dia “em defesa da saúde pública” prescreviam: “fique em casa”, agora saem ordenando que se quebre tudo.

Essa turma cismou que cavalo de paus é rei de ouros... porém, é Deus quem preside o jogo do poder... Eles não acreditam mas, descobrirão mesmo assim.

Armas ou Livros?


“O que pleiteia por algo, a princípio parece justo, porém vem o seu próximo e o examina.” Prov 18;17

Deparei com uma postagem assinada por Luciano Huck que trazia uma criança segurando um cartaz escrito: “Me livro de armas e me armo de livros”. Nesse futuro acredito, legendou.

Pareceu fofinha a coisa; mas, pelo fato da morte parecer comida, eventualmente, muitos peixes morrem.

Primeiro equívoco: Quem disse que armas para legítima defesa e livros são coisas excludentes? Que só se pode ter uma ou outra?

Segundo: O ensino desde cedo forja caracteres, implanta valores, formata destinos; e nem todos os livros esposam os melhores valores. Alguns são piores que armas.

O Capital, de Karl Marx, com seus ensinos, derivados e consequências, derramou mais sangue que muitas guerras juntas.

Basta ver as aproximadas cem milhões de vítimas, na China, União Soviética, leste europeu e América Latina até, mormente em Cuba, que foram ceifadas em nome da ideologia comunista proposta no famigerado livro para constatar que ele foi a arma de guerra mais letal dos últimos séculos.

Será isso que os esquerdistas têm em mente quando “se armam de livros”?

A Bíblia nunca apresenta a paz como um subproduto da não violência; antes, como derivada da justiça. “O Efeito da justiça será a paz...” Is 32;17 O Evangelho desafia-nos mediante a Justiça de Cristo a reconciliarmos com Deus, o que, inevitavelmente nos coloca em desacordo com um mundo ímpio que se lhe opõe. Embora seja o “Evangelho da paz”, no seu âmbito traz espada.

Às vezes deparo com conselhos “tolerantes” e dicas; “o mundo precisa de paz”. O mundo precisa de verdade e justiça, e ser mais intolerante com a mentira e a hipocrisia isso sim. O resto é veneno do capeta em embalagens atraentes apenas.

As sutilezas satânicas são muito “humanas” e os humanos adoecidos nem percebem. A Palavra de Deus ensina: “Negue a si mesmo... sede imitadores... de Cristo.” O que vemos nas redes sociais? “Seja a melhor versão de si mesmo”. A oposição mortal do capeta, numa “inocente” frase. À essas, prefiro a Espada do Espírito.

Sempre mencionamos oposições entre aparência e essência. Aquela precipitada, começa seu pleito como carro alegórico em busca da aprovação embriagada dos olhos. A essência, como um urso polar hiberna, no inverno da ingenuidade; só sai da toca na primavera do discernimento, estação que poucos alcançam.

Se, a esquerda desarmamentista gosta tanto assim de livros, por que nos seus expoentes mais radicais, os Antifas, a gente lê cartazes com palavras como “Encomoda e imbessil”? Em quais livros aprenderam escrever assim?

Na verdade o “Ensino Superior” do método Paulo Freire trazia cirandas de “Universitários” nus plugando os dedos um na “tomada” do outro em ambientes eivados de consumo de drogas. Talvez em sua obsessão pela anatomia tenham descuidado da ortografia...

Experiências reiteradas mostram o esquerdismo sob seus múltiplos rótulos seguindo sempre a mesma cartilha; “promotores da justiça social, inclusão,” desarmamentistas... e por fim, tiranos, ditadores.

Na China seu expoente maior atualmente, chamam-na “República Popular da China”; Ora república como o nome diz, é uma ré, pública. Todo o público a pode acusar no tribunal da constituição pactuada se ela descumprir o que ali reza. Lá podem?

Popular? Uma vez estudantes saíram às ruas por lá reivindicando o direito de votar e foram massacrados com tanques de guerra até. O Massacre da Praça da Paz Celestial.

Eis os “livros” que o esquerdismo dá ao seu gado! A classe superior, o partido único decide quem comanda; ao povo o direito sagrado de obedecer em silêncio.

Se os livros certos fossem dados às pessoas, os que não maquiam a história com narrativas falaciosas, antes, ensinam pensar como seres humanos livres, teríamos uma geração luminosa que não mais patrocinaria o “triunfo das nulidades”, nem a glamurização da ignorância como tanto se vê.

Embora os cristãos sejam ensinados a ser pacíficos, perdoadores, não nos é negado direito de defesa à vida ou patrimônio; “Quando o valente guarda, armado, sua casa, em segurança está tudo quanto tem;” Luc 11;21

Oferecer a outra face é uma metáfora para dar nova oportunidade a quem falha, não uma aula de masoquismo. O Salvador mesmo quando esbofeteado reagiu; “Se falei mal dá testemunho do mal; se não, por quê me feres?”

Não que eu possua arma. Armo-me sempre da verdade quando a hipocrisia desfila diante de mim. Defendo o direito de quem quiser ter. Violência é um estado de espírito que uma vez possuído, com qualquer pedra se mata como fez Caim.

O que possuo é uma mescla de arma com livro. Letal contra enganadores, corruptos, mentirosos, e hipócritas. “... a espada do Espírito, que é a palavra de Deus...” Ef 6;17

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Sem Fundamento


“Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Sal 11;3

Na parábola dos dois fundamentos, um que edificara sobre areia, outro sobre a rocha, a diferença entre um e outro é que o primeiro, tão somente ouvia à Palavra do Senhor; o segundo, além de ouvi-la praticava.

Embora, fundamento seja a base de uma edificação, óbvio aqui, tratar-se de uma metáfora para a base de uma vida, a ser edificada sobre os valores inerentes Ao Senhor.

Acostumamos com a ideia de uma pessoa ou, um grupo delas ser alvo de calúnias, ataques, perseguições... mas, no texto em apreço, invés das pessoas, os valores que são atacados.

Se, A Palavra do Senhor for desqualificada, como pretendem seus oponentes, valores absolutos que ela traz perderão sua incidência também; noções de justiça, direito, verdade irão pro espaço.

Aliás, o contexto imediato apresenta postes mijando em cachorros; metáfora moderna para inversão de valores; “Eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com elas atirarem às escuras, aos retos de coração.” V 2

Isaías previra esses dias da pós-verdade, da obscenidade moral dos que se recusam a dar às palavras os devidos pesos, senão, quando essas favorecem seus interesses mesquinhos. “Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; a verdade anda tropeçando pelas ruas, a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece; quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado...” Is 59;14 e 15

Assim, protestos contra o boicote e perseguição sistemática a um governo honesto e patriota que abomina e combate à corrupção e foi legitimamente eleito são “antidemocráticos.” Por outro lado, baderneiros de aluguel, violentos e destruidores em defesa de um establishment corrupto e fisiológico são “antifascistas e democráticos”.

Pensar que jornalistas de renome, que respeitamos um dia, admiramos até, conseguiram descer a um nível de nos causar asco.

Ninguém tem mais solene compromisso com a verdade que aqueles que são regiamente pagos para informar. Quem os paga é quem assiste; contudo, é diariamente traído pelas desinformações que esses difundem.

Um lema adotado pelo nosso presidente desde os dias da campanha foi “Conhecereis à Verdade e a verdade vos libertará.” Jo 8;32 Nós, “nazistas e fascistas” que votamos nele não temos problema com a verdade. “Ah, mas o presidente fala palavrões, é tosco, agressivo às vezes”. É verdade, e daí?

Já era assim antes; o escolhemos apesar disso, pelos valores que esposa; Deus, Família, liberdade, patriotismo... Se, seus defeitos são verdade, não menos verdade é que se esforça o quanto pode para cumprir promessas de campanha; pois, pela primeira vez em décadas as pessoas não escolheram um hipócrita.

Compreensível portanto o contorcionismo do Mecanismo mormente usando Alexandre de Morais, Dias Toffoli e Celso de Melo, no intento de censurarem às redes sociais. Óbvio que tudo que lhes não convier será tachado de “Fake News”, portanto, excluído “pelo bem do cidadão”

Naturalmente eles, que chamam cidadãos de antidemocratas, e terroristas de cidadãos é que decidirão o que é verdade e o que é falso.

Que higiênicos eram os diálogos dos filósofos onde, um argumento posto perante o silêncio do oponente era tido como um tijolo assentado, verdade assentida por ambas às partes a qual não se questionaria mais.

Hoje em dia em nosso Saara de valores, onde homens pequenos ocupam espaços grandes, o “triunfo das nulidades” como disse Ruy Barbosa, as palavras foram destruídas nos sentidos.

Ao tacão dos interesses baixos, o honesto vira malfeitor, grandes ladrões posam de referências morais. “Destruídos os fundamentos, o que poderá fazer o justo?” Qual o sentido de gastar latim com um patife desse calibre? Esforçar-se para desenvolver argumentos lógicos, verazes e inteligentes, se o tal pisará sobre esses bens, como um asno pisaria sobre o esterco? “Os asnos preferem palha ao ouro”, Estobeu.

Não esqueçamos que no contexto onde O Senhor disse que a verdade libertaria, condicionou isso a uma escolha virtuosa; “Se vós permanecerdes na Minha Palavra...” Jo 8;31

Aos “Antifas” da época, sem nenhum paladar ou interesse pela verdade não ofereceu um caminho de libertação, tão somente uma denúncia: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, pai da mentira.” Jo ;44

Claro que aborto, drogas, perversão sexual, corrupção, mentiras são derivados dos “valores” do pai do engano.

Para um cristão veraz, não há espaço para fundamento alternativo, dada a nobreza do que já recebeu: “Ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” I Cor 3;11