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sábado, 6 de junho de 2020

Armas ou Livros?


“O que pleiteia por algo, a princípio parece justo, porém vem o seu próximo e o examina.” Prov 18;17

Deparei com uma postagem assinada por Luciano Huck que trazia uma criança segurando um cartaz escrito: “Me livro de armas e me armo de livros”. Nesse futuro acredito, legendou.

Pareceu fofinha a coisa; mas, pelo fato da morte parecer comida, eventualmente, muitos peixes morrem.

Primeiro equívoco: Quem disse que armas para legítima defesa e livros são coisas excludentes? Que só se pode ter uma ou outra?

Segundo: O ensino desde cedo forja caracteres, implanta valores, formata destinos; e nem todos os livros esposam os melhores valores. Alguns são piores que armas.

O Capital, de Karl Marx, com seus ensinos, derivados e consequências, derramou mais sangue que muitas guerras juntas.

Basta ver as aproximadas cem milhões de vítimas, na China, União Soviética, leste europeu e América Latina até, mormente em Cuba, que foram ceifadas em nome da ideologia comunista proposta no famigerado livro para constatar que ele foi a arma de guerra mais letal dos últimos séculos.

Será isso que os esquerdistas têm em mente quando “se armam de livros”?

A Bíblia nunca apresenta a paz como um subproduto da não violência; antes, como derivada da justiça. “O Efeito da justiça será a paz...” Is 32;17 O Evangelho desafia-nos mediante a Justiça de Cristo a reconciliarmos com Deus, o que, inevitavelmente nos coloca em desacordo com um mundo ímpio que se lhe opõe. Embora seja o “Evangelho da paz”, no seu âmbito traz espada.

Às vezes deparo com conselhos “tolerantes” e dicas; “o mundo precisa de paz”. O mundo precisa de verdade e justiça, e ser mais intolerante com a mentira e a hipocrisia isso sim. O resto é veneno do capeta em embalagens atraentes apenas.

As sutilezas satânicas são muito “humanas” e os humanos adoecidos nem percebem. A Palavra de Deus ensina: “Negue a si mesmo... sede imitadores... de Cristo.” O que vemos nas redes sociais? “Seja a melhor versão de si mesmo”. A oposição mortal do capeta, numa “inocente” frase. À essas, prefiro a Espada do Espírito.

Sempre mencionamos oposições entre aparência e essência. Aquela precipitada, começa seu pleito como carro alegórico em busca da aprovação embriagada dos olhos. A essência, como um urso polar hiberna, no inverno da ingenuidade; só sai da toca na primavera do discernimento, estação que poucos alcançam.

Se, a esquerda desarmamentista gosta tanto assim de livros, por que nos seus expoentes mais radicais, os Antifas, a gente lê cartazes com palavras como “Encomoda e imbessil”? Em quais livros aprenderam escrever assim?

Na verdade o “Ensino Superior” do método Paulo Freire trazia cirandas de “Universitários” nus plugando os dedos um na “tomada” do outro em ambientes eivados de consumo de drogas. Talvez em sua obsessão pela anatomia tenham descuidado da ortografia...

Experiências reiteradas mostram o esquerdismo sob seus múltiplos rótulos seguindo sempre a mesma cartilha; “promotores da justiça social, inclusão,” desarmamentistas... e por fim, tiranos, ditadores.

Na China seu expoente maior atualmente, chamam-na “República Popular da China”; Ora república como o nome diz, é uma ré, pública. Todo o público a pode acusar no tribunal da constituição pactuada se ela descumprir o que ali reza. Lá podem?

Popular? Uma vez estudantes saíram às ruas por lá reivindicando o direito de votar e foram massacrados com tanques de guerra até. O Massacre da Praça da Paz Celestial.

Eis os “livros” que o esquerdismo dá ao seu gado! A classe superior, o partido único decide quem comanda; ao povo o direito sagrado de obedecer em silêncio.

Se os livros certos fossem dados às pessoas, os que não maquiam a história com narrativas falaciosas, antes, ensinam pensar como seres humanos livres, teríamos uma geração luminosa que não mais patrocinaria o “triunfo das nulidades”, nem a glamurização da ignorância como tanto se vê.

Embora os cristãos sejam ensinados a ser pacíficos, perdoadores, não nos é negado direito de defesa à vida ou patrimônio; “Quando o valente guarda, armado, sua casa, em segurança está tudo quanto tem;” Luc 11;21

Oferecer a outra face é uma metáfora para dar nova oportunidade a quem falha, não uma aula de masoquismo. O Salvador mesmo quando esbofeteado reagiu; “Se falei mal dá testemunho do mal; se não, por quê me feres?”

Não que eu possua arma. Armo-me sempre da verdade quando a hipocrisia desfila diante de mim. Defendo o direito de quem quiser ter. Violência é um estado de espírito que uma vez possuído, com qualquer pedra se mata como fez Caim.

O que possuo é uma mescla de arma com livro. Letal contra enganadores, corruptos, mentirosos, e hipócritas. “... a espada do Espírito, que é a palavra de Deus...” Ef 6;17