quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Sem medo da lua


“O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.” Sal 121;6

Que o sol tenha predicados molestos é de fácil entendimento; mas, a lua? Como assim? De que males “lunáticos” são livres os que confiam no Senhor?

Analisamos o fragmento dum salmo, um cântico; portanto, a linguagem poética precisa ser entendida.

Os males da “lua”, é uma forma criativa de se referir aos temores que assolam no período noturno; sem serem derivados da lua, necessariamente.

Quantos padecem pavores noturnos, insônia, pânico, depressão, males que mostram suas ameaças no período escuro?

A ideia da poesia hebraica é que, os que confiam no Senhor, tanto de dia, quanto de noite, são por Ele guardados. O valor de um sono tranquilo, restaurador, melhor aprecia, quem, eventualmente, padece sua falta.

Daquele que busca sabedoria no Senhor, encontramos: “Quando te deitares, não temerás; ao contrário, teu sono será suave ao te deitares. Não temas o pavor repentino, nem a investida dos perversos quando vier.” Prov 3;24 e 25

Essa confiança no Eterno traz calmaria sem preço; “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só Tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.” Sal 4;8

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