“... O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Sal 30;5
Eventualmente gostaríamos que mensagens como essa fossem literais. Passada uma noite de tristeza, o sol da alegria brilhasse intenso.
Mas, coisas espirituais precisam ser vistas pela devida lupa. Paulo ensina: “... falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.” II Cor 2;13
Assim, na linguagem poética do texto, a “noite” se refere a um período probatório dentro do qual, O Senhor acha necessário que nossas superficialidades, desobediências, sejam purgadas, mesmo em meio à necessária tristeza.
No caso da Israel, que rejeitou reiteradas advertências ao arrependimento, nos dias de Jeremias, a “noite” durou setenta anos de cativeiro.
No “amanhecer” da libertação, se alegraram; “Então a nossa boca se encheu de riso e nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes.” Sal 126;2
Muitas vezes, o “raiar do dia” em nossas almas depende da nossa resposta aos apelos da luz; “... a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18
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