quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Argentina; Crime de Estado


“O prazer do crime passa, o arrependimento sobrevém e o remorso perpetua-se.” Marquês de Maricá

Ou, “O homem carregado do sangue de qualquer pessoa fugirá até à cova; ninguém o detenha.” Prov 28;17

Não sei por que, mas não estou nada surpreso com o silêncio ensurdecedor do Papa Francisco sobre a aprovação do aborto na Argentina, seu país de nascimento; pois, não existia essa lei ainda, quando ele nasceu.

Desde o início, apelidando-se de Francisco, sempre deixou patente que o zelo de Deus e Sua Palavra não era o seu forte. Quando perguntado sobre o homossexualismo, por exemplo, veio com um “Quem sono io pra julgare”? Ora, um ministro de Deus não precisa julgar ninguém; basta que apresente Sua Palavra; essa traz o Julgamento Divino o que nos exime de julgar.

A Palavra traz punição até para aborto sem querer; não entra no mérito de quantos meses o feto tinha; “Se alguns homens pelejarem, um ferir uma mulher grávida, e for causa que aborte, porém não havendo outro dano, certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e julgarem os juízes.” Ex 21;22

De igual modo eram tratadas as vidas adultas; crime culposo, por acidente e o culpado se protegeria do vingador nas “cidades de refúgio”; porém, havendo intenção, a pena era de morte. Logo, para Deus a vida humana com um dia o cem anos dá no mesmo, é uma vida com seus direitos e dignidade conferidos pelo Criador.

O Próprio Senhor disse que Sua Palavra seria o fundamento do juízo, porque procedia do Pai; “Quem me rejeitar, e não receber Minhas Palavras, já tem quem o julgue; A Palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. Porque não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que Me Enviou, Ele Me Deu mandamento sobre o que hei de dizer, sobre o que hei de falar.” Jo 12;48 e 49

Não venham os sofistas de plantão dizendo que Cristo não falou sobre postura sexual, que foi Paulo, como se, o que ele escreveu não procedesse do Senhor. O Senhor o escolheu e capacitou a ser ministro do Novo Testamento.

Um ou dois momentos em que falou de si mesmo o apóstolo fez a ressalva: “Digo eu, não O Senhor; falo como que fora de mim.” No mais, ensinou a sabedoria espiritual segundo O Senhor.

O Salvador reduziu os Dez Mandamentos a dois; amar a Deus e ao próximo; em qual deles o aborto encaixa?

Porém, Francisco, invés do ministério da Palavra, saiu beijando os pés dos muçulmanos que cortam cabeças dos (infiéis) cristãos, e fazendo concessões várias aos comunistas chineses que destroem igrejas e perseguem cristãos; o Chico só quer comunismo. Tanto que, muitos católicos o rejeitam.

Além do peso do aborto, de crime hediondo, covarde, abominável, no seu bojo traz um vício humano de lambuja. A irresponsabilidade dos que, podendo evitar uma gravidez indesejada com toda informação e meios disponíveis não evitam, sendo “resolvida” às custas de outrem, indefeso, inocente.

Embora seus defensores tentem coisificar a vida em formação, tanto é uma vida que, não desejando interrompem-na de modo criminoso. Se não fosse, a interrupção sequer faria sentido.

Amiúde é o velho vício humano desde o Éden, de transferir culpas, fugir de responsabilidades. Assim, criminosos com menos de 18 anos não são imputados, pois, “Não sabem o que fazem”; bandidos de qualquer idade, aos olhos dessas mentalidades doentias, não são bandidos; antes, são “vítimas da sociedade”, essa com sua mania moralista e burguesa de querer que as pessoas trabalhem.

Se, há uma igualdade no ponto de partida, chuva e sol incidem sobre justos e injustos, há os que procuram trabalho; encontrando, nele perseveram; em contraponto, os zangões sociais que, dormem quando saímos trabalhar e roubam quando acordam; quando voltamos do serviço estão nas áreas das casas “enxugando latinhas” de cerveja.

Como diz o adágio que quanto mais magro o cão mais pulgas, assim, os mais avessos ao trabalho são mais propensos ao vício.

Quem labora precisa pagar pelas "necessidades" dessas “vítimas”. Outro dia me furtaram o rádio do carro.

Não dissesse a Palavra de Deus que o mundo “Jaz no Maligno”, em algum momento a gente perceberia, meditando sobre esse acarinhar marginais e legalizar assassinos.

O Criador do mundo que vai julgá-lo adverte dos Seus termos; “Estas seis coisas o Senhor odeia, a sétima Sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e quem semeia contendas entre irmãos.” Prov 6;16 a 19

Minha solidariedade aos irmãos argentinos que são contra às indecências do Estado.

A Terra Sarada


“O Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, da casa de teu pai, para a terra que Eu Te mostrarei.” Gen 12;1

Esse aspecto da fé que desafia a deixar o certo pelo “duvidoso” é seu traço mais marcante.

Os nãos, eram precisos; não mais “tua terra, tua parentela, nem a casa de teu pai...” o sim, ainda encoberto sob a cortina da confiança em Deus; “a terra que te mostrarei.”

De um modo simplista, o galardoado com o dom da fé abstrai-se à realidade e passa a andar segundo uma “utopia”. Na linguagem usada em Hebreus, fica “firme como que vendo, o invisível.”

Nesse prisma que o vero saber se traveste de “loucura” como definiu Paulo: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é O Poder de Deus... Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.” I Cor 1;18, 21 e 25

Quando do relato que Deus criou o homem do pó da terra, isso, para os céticos não passa de um “mito”. Contudo, analise-se a constituição dos nossos corpos; encontrão neles, água, ferro, cálcio, magnésio, zinco... todas substâncias encontráveis na terra. Assim, sem o “sopro de vida” que O Criador legou seremos meros amontoados de terra, o que os corpos se tornam, breves dias após a morte.

Desde a queda que “nossa terra” foi invadida por um elemento espúrio, o pecado; a harmonia, antes natural com O Criador se perdeu, dado o concurso dos desejos autônomos, a “terra” que antes fora boa, passou a produzir espinhos.

De outro modo; nossos corpos, antes inclinados à santidade e comunhão com O Eterno, passaram a ser reféns de novo “Senhor”, hospedeiros de vícios que antes desconheciam. 

Esses tinham sua fortaleza na vontade, faculdade da alma, cuja expressão escravizou os corpos.

Restou dentro de cada escravo um desejo impotente pelo caminho de antes, (a consciência) e servidão aos descaminho pecaminosos; de certo modo, o inimigo que nos levou a pecar “comprou nossa terra” uma vez morto nosso espírito; “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.” Rom 7;14

Não apenas nossa terra particular, (nosso corpo) com a submissão, toda a “Matrix” foi contaminada. “Maldita é a Terra por tua causa!” Disse O Criador a Adão, nosso pai.

Nossa alma morta-viva passou a adotar valores autônomos, pensamentos humanos com seus conceitos rasos, uma vez perdida a comunhão com A Luz, O Criador.

O Remédio a esse mal foi vaticinado por Isaías: “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos; nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Como as almas residem em corpos, elas não podem migrar à salvação sem esses; então, a “chamada de Abrão” se repete para nós; “Sai da tua terra...” ou, “Negue a si mesmo...”

Dados esses dois passos, a mudança da mente autônoma para a submissa, e a negação dos apetites do corpo, (cruz) surge-nos então a “terra que te mostrarei” a doutrina que regenera, a salvação. O “Pródigo” volta pra casa; O Espírito nasce de novo.

“Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da carne, nem do homem, mas de Deus.” Jo 1;12 e 13

O novo nascimento da Água e do espírito converte medo em confiança, inimizade em reconciliação.

Invés de buscarmos uma moita para nos escondermos ante à Voz de Deus, como Adão, sentimos vontade de louvá-lo porque, finalmente Ele "Sarou nossa terra”.

Durante o cativeiro dos hebreus, os babilônios tendo solicitado que eles cantassem hinos eles recusaram; e o fizeram por um motivo: “Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?” Sal 137;4

Se, para eles era impossível cantar alienados da terra natal, só quem foi regenerado pelo Eterno, na “Terra que nos mostrou”, a salvação, pode cantar com gratidão.

Os olhos da fé que veem o invisível têm bem claro o que Deus lhes fez: “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos verão, temerão e confiarão no Senhor.” Sal 40;2 e 3

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Como tem passado!


Essa frase seguida de interrogação é usual quando encontramos um amigo (a) que não vemos a algum tempo, e desejamos saber dele (a).

Há um conteúdo filosófico misturado que geralmente nos passa desapercebido; não dizemos que a pessoa vive, mas que ela passa. Senão, perguntaríamos: Como tens vivido?

Os tempos e peripécias humanas já conhecidas, acondicionamos todos no particípio, passado.

Nalguns casos desaconselhamos que se mexa nesse baú; “Águas passadas não movem moinho;” dizemos. Noutros, desejamos que frutos dos idos estejam presentes, pois, “Quem não aprende com erros históricos tende a repeti-los”.

Então, se, as coisas que aprendemos moldam nosso ser e agir, atuando no presente trazem novo ciclo de “águas passadas”; As lições idas moldam ao que é.

Se, nossos erros pretéritos facultam o aprendizado, quem os repete por não aprender é retratado na Bíblia de modo duro; “Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo que repete sua estultícia.” Prov 26;11 Pedro reitera a figura e acrescenta: “Como a porca lavada que volta para a lama.”

Portanto, não somos instados apenas a passar, mas a passar crescendo, haurindo os frutos das experiências que margeiam a passagem.

Embora temporais um nossa incidência, há um quê de eterno em nós, colocado pelo Criador; “Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim” Ecl 3;11

Se, nossa atuação só é possível no presente, podemos evocar o passado mediante aprendizado, ou, nos emocionarmos, nas asas da saudade; e, tocarmos o futuro pela fé e esperança.

Essa “eternidade” pode ser realidade em todos o que encomendam-se a Cristo. Para aquilo que não tem mais jeito, os pecados já cometidos Ele perdoa em Seu Amor e purifica em Seu Sangue.

O “esquecer” possível aos seres com um HD como o nosso é lembrar sem dor; os que recebem a dádiva do perdão, por graves que sejam as faltas idas podem dizer como Paulo: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo...”

Quanto ao devir, podemos abraçar pela fé as coisas conforme as promessas, não derivar nas incertezas das humanas especulações.

Assim, a Vida Eterna em Cristo elimina nossa temporalidade, tirando manchas de uma época, e dúvidas de outra; isso tudo num glorioso presente que enseja o viver pela fé.

Por isso a exortação: “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.” I Tim 6;12

Então, nesse tempo de renovo de ciclo, muitos, dadas as rudes incidências do ano que se finda aguardam apressados a vinda do “novo”, como se esse trouxesse de per si, alívio às angústias que assustam tantas vidas.

Meu papel como ministro do Senhor não é ser otimista nem pessimista; apenas, verdadeiro.

E duas coisas, a bem da verdade, precisam ser ditas: Uma; o mundo jaz no maligno, e a humanidade majoritariamente prefere esse a Cristo, por amor aos prazeres e medo da cruz;

duas; à medida que avança o curso do rio do tempo com um espírito mau no comando, a maldade tende a aumentar; o devir, a ser pior do que o passado. “Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.” Ecl 7;10

Portanto, não há melhorias gerais no escopo; só há possiblidades individuais, aos que, ousarem andar contra o curso desse mundo aproximando-se de Cristo, reconciliando-se com Deus.

Se, alguém tinha um passado ruim a tratar esse era Paulo; Ele chegou a dizer: “Não sou digno de ser chamado apóstolo, pois, persegui à Igreja de Cristo. Mas, pela Graça de Deus sou o que sou.” 

Esse cotejo da indignidade de pecadores com a Graça Divina, só é facultado pelos Méritos do Bendito Salvador: Jesus Cristo.

Se, em tempos de possiblidade francas como agora as pessoas recusam crer e obedecer, quando entronizado o “Príncipe desse Mundo” será proibido; ele “mudará os tempos e a lei” Acaso depois do “Great Reset” acham que seguiremos contando o tempo à partir da era Cristã e tendo o Evangelho ao dispor? Não!

Esse pulha ciente da feiura dos seus feitos apagará até o passado, tanto quanto puder, para omitir feitos de Cristo e tantos heróis da fé, que podem servir de exemplo a quem quiser se espelhar.

Embora já atue com narrativas fraudulentas tentando manchar toda honra, bom exemplo, testemunho, ainda temos muito para ver e aprender se quisermos investigar o pretérito.

Breve haverá só um ajuntado de robôs de carne, sem passado nem futuro, exceto, perdição. “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz...”

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Mecanicamente


“Como ajudaste aquele que não tinha força, sustentaste o braço que não tinha vigor! Como aconselhaste aquele que não tinha sabedoria, plenamente lhe fizeste saber a causa, como era! Para quem proferiste palavras? De quem é o espírito que saiu de ti?” Jó 26;2 a 4

Jó usou ironia sobre as inúteis falas de Bildade; ‘Foi muito válida tua ajuda, precioso teu conselho!’ Depois deu uma situada: “Para quem proferistes palavras?” Por fim, acusou ao pretenso sábio de estar repetindo falas alheias; “de quem é o espírito que saiu de ti?” Ou, a quem estás plagiando, copiastes de onde?

Sempre que o mote é “pensar” lembro o dito de Henri Ford: “Pensar é o trabalho mais duro que há; essa é, talvez, a razão pela qual tão poucos se dedicam a isso.” 

Não estaria eu plagiando-o? Se dissesse que as palavras são minhas; como cito-o, por me identificar com o conteúdo, apenas, somos consortes nisso.

A rotina mecânica e mecanicista, do que, apenas repete coisas sem se ater às múltiplas possibilidades do pensamento, ou da arte, foi chamada por Saint-Exupérry de “máquina de entortar homens”; e ele viveu no início do século XX; foi morto pelos alemães na segunda guerra mundial. Como sumiu num bombardeio aéreo contra os nazistas, a presunção que seu avião foi abatido pelo inimigos é razoável.

Se vivesse hoje veria a pujança da máquina de modo assustador. Não somos apenas mecanizados em processos produtivos como então; somos controlados por máquinas.

A cada instante uma mensagem invade meu fone dizendo quais vantagens ganhei, ou perdi; o que disponho em créditos; o que “ela sugere” que eu faça para obter vantagens mais.

Portanto, repetir um espírito alheio, como estaria fazendo o infeliz conselheiro seria coisa do passado; agora podemos repetir máquinas, obedecer comandos mecânicos. Embora, haja um espírito no sistema que as produz.

Abro meu Face e está lá a pergunta: “Em quê estás a pensar, Leonel?” Sim, me chama pelo nome como se fôssemos íntimos. Eventualmente me dá ordens: “Escreva algo para ...;” ou, “Hoje é aniversário de fulano(a) não esqueça de cumprimentá-lo(a).”

Cheia está a rede de joguinhos das máquinas que “sabem” quem fui ‘noutra vida’; qual o animal que me simboliza; (sempre um felino vivaz ou uma águia, nunca um burro ou uma preguiça) qual minha maior virtude; meu maior defeito; (geralmente ser bom demais) o que me acontecerá no ano novo; isso e muito mais da mesma estirpe;

numa centena de adulações que algum salafrário constrói e vende como se aquilo abarcasse ao universo de sete bilhões de pessoas ímpares que existem e tivesse algum nexo com a verdade. Pior, tem quem consulte e partilhe.
Vê-se de longe, o quanto o Henri Ford tinha razão.

Se voltarmos ao início da saga, ao Jardim do Éden, veremos duas árvores em destaque: A da ciência, vetada; a da Vida, sugestiva, franca. O primeiro casal, acossado pelo “profeta” da ocasião fez a má escolha.

Não que Deus seja contra o conhecimento, a ciência; antes, porque “Não há sabedoria, inteligência nem conselho contra o Senhor.” Prov 21;30 Tudo o que vai Contra Ele, não é sábio.

Assim, a ciência autônoma, independente avessa à Sua Vontade, acabou se tornando uma fraude, uma farsa; Contra essa, Paulo advertiu a Timóteo: “... guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos, profanos e oposições da falsamente chamada ciência.” I Tim 6;20

A ciência veraz procede do Senhor; é um dom do Seu Espírito; “A manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;” I Cor 12;7 e 8
Muitos obedecem máquinas e desdenham-nos por obedecermos Ao Senhor.

Seu hábito será útil ao inimigo, quando, por privado da Onipresença usará máquinas para ser adorado em todas as partes; “Foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.” Apoc 13;15

Essa geração robotizada perdeu a noção. Muitos partilham porções bíblicas concomitantes com exibições, quase pornográficas; quando não, derivadas de crenças opostas aos ensinos bíblicos. Oportuna a pergunta de Jó: “De quem é o espírito que fala em ti?”

O Espírito Santo não partilha Seu templo com outro; “Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?” Tg 4;5

As coisas profundas de Deus são para quem obedece; aos demais resta uma questão: “Que fazes tu em recitar Meus Estatutos, e tomar Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção...” Sal 50;16 e 17

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Missão Cósmica Abortada (antigo editado)


Em 11 de 11 de 2011 segundo místicos se abriria um “portal cósmico” que elevaria a humanidade à maturidade de consciência, nova era de paz.

Num passe de mágica, mercê da data coincidente.

Alguns acreditam no início de um humanismo renovado, uma nova harmonia; abertura dum portal para outra dimensão; revolução da consciência. Centenas de aficionados pelas ciências ocultas planejam se reunir neste dia para cerimônias e danças”.

"Ter um triplo número na data é, sem dúvida, de grande importância", disse Solara um (médium peruano) à AFP. "Vejo uma grande mudança na consciência do planeta e isto coincide com a data",
acrescentou. (Yahoo notícias)

Escrevi um poema denunciando essa farsa; o qual gerou as mais diversas apreciações; a maioria de apoio, mas revolta também, vejamos um comentário.
11/11/2011 11:28 - Bruxa do bem [não autenticado]
“Que baboseiras vc escreveu, se vê que se trata de alguem com pouquissimo conhecimento tentando chamar atencao ao falar de algo do qual nada sabe. Pena que exista gente assim como vc. By the way, your god is dead, sorry.”

(A propósito, seu Deus está morto, lamento.) O inglês.

Bem, que sou homem do pouquíssimo conhecimento (com agudo no i) não carece muito esforço para demonstrar; mas, não era meu saber que estava em apreço; só o que a data significava.

Se, marcava mesmo uma mudança na humanidade, abrindo um portal encantado que espalharia influências luminosas sobre o planeta, devem ter abortado a missão.

Guerras continuam, crime organizado, tráfico, violência, adultérios, mentiras, egoísmo... A corrupção segue resiliente; falsários no âmbito religioso, mais falsos e prósperos.

Meu Deus Venceu à morte; não é refém de forças cósmicas, antes Criador do Cosmos. “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,” ... “... toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.” Rom 8; 20 e 22 A Bíblia apresenta a vinda de Um que pode redimir a criação; Jesus Cristo.

Perdoem os que acreditam no surgimento espontâneo de uma nova era; nada surgirá alheio às nossas escolhas, senão o engano destruidor. Quando surgir o esperado líder mundial anistiando a tudo e a todos, liberando geral, será o lobo-mor, em pele de cordeiro para breve ato de juízo.

As pessoas preferem acreditar na loteria da sorte, a assumirem que suas circunstâncias refletem escolhas.

Alguns nascem com privações; mas, mesmo esses parecem mais resignados que os “normais” que vivem buscando justificativas aos seus fracassos. Basta ver as Parolimpíadas, em contraste com muitos fisicamente perfeitos, reféns da depressão, em face de um capricho sonegado.

Andando nos altos do mercado público em Porto Alegre algo chamou-me atenção. Ambiente quase vazio, três mesinhas dessas para uma pessoa só, ocupadas. Uma jovem duns 18 anos preenchia o que perecia ser um trabalho escolar; a segunda de uns 25 circundava anúncios de emprego nos classificados; por último, um ancião de uns 70 anos, marcava com dificuldade um volante lotérico.

A primeira preparava-se para a vida; a preparada buscava meios de ganhá-la; quem já tinha a vida ganha, aposentado e devendo ser uma fonte de saber, jazia ainda nas algemas materiais, sonhando com a “liberdade” dos banquetes para os quais, já não tem apetite.

Jueves de Excelsior disse: “Começamos a dar bons conselhos quando a idade nos impede de dar maus exemplos”. Naquele caso, o mau exemplo persistia, malgrado a idade.

Somos caídos, desgraçadamente inclinados ao egoísmo. Sem O Salvador tendemos à injustiça; esse é nosso Modus Vivendi, infelizmente.

Ele ensinou: “Sem mim, nada podeis fazer”. Carecemos “O Senhor Justiça Nossa”; ainda que, eventualmente sejamos justos nas relações horizontais, ante Deus, seguiremos injustos, carentes de justificação.

De qualquer modo, vem aí 12 de 12 de 2012, quem sabe a porta emperrou, abrirá finalmente... senão, teremos nova chance mais adiante...

Estranho o Homo Sapiens com seu crânio avantajado, cheio de cérebro ser presa tão fácil... o engano pode prescindir de sofisticação, qualquer aberração faz seguidores.

“Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência.” Ruy Barbosa.

Nossa visão deve estar baça, ou, abdicamos dela e nos deixamos guiar apenas por sentimentos, desejos; Jeremias o profeta advertiu: “Enganoso é o coração, mais que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17; 9

A Luz deriva do Espírito, logo, carece Revelação.

É mais fácil a escolha do prazeroso ao saudável; mas, como bem disse Dave Hunt, o que nos está proposto em Cristo é glorioso demais para ser fácil. 

Sabedoria é mais preciosa que diamantes; muitos preferem bijuterias.

“Tens um anel imitado,
E vais contente de o ter;
Que importa o falsificado,
Se é verdadeiro o prazer?”
(F. Pessoa)

A Febre da Fama


"Tente ser uma pessoa de valor, não de sucesso" (Albert Einstein)

Há dois aspectos opostos que orbitam à palavra fama; um é saudável, cujo significado é reputação; a presunção do bom caráter à partir de um histórico conhecido; nesse caso, a fama é desejável. Salomão disse: “Melhor é a boa fama, (reputação) que o melhor unguento."

O outro é enfermiço, febril. A fama como renome, como objetivo a ser alcançado a qualquer custo. Do jeito que se nos apresenta hoje é inócua, amoral, quando não, imoral.

Quantos não se importam de parecer ridículos, para participarem dos “Realitys Shows” estilo BBB, cujo “talento” necessário é uma aparência “sarada” e habilidade para manipular pessoas fazendo intrigas!

Decorridos uns meses, os tais, passam a frequentar os sites de notícias sobre famosos, eventos etc. Sendo a maioria sem talento algum; apenas, “canonizado” pela santa mídia.
No primeiro caso a pessoa é conhecida por seus atos, ideias, relacionamentos; no segundo, mediante superexposição é guindada, apesar de faltar caráter, talento, ser obtusa, etc. Sua “qualidade” mais acentuada, é o fato de ter aparecido muito na Tela.

O Guiness Book, o livro dos recordes, está repleto de feitos que deixaram pessoas famosas, uns lícitos, a maioria, fraudulentos.

O que considero um Record honesto? Aquele que deriva da excelência no que se faz; é consequência da busca pela qualidade, não por fama.

Por exemplo: Lá consta que Pelé ao longo de sua carreira fez 1283 gols; um feito desses não tem como se buscar artificialmente. É preciso trabalhar em nível de excelência durante todo tempo, o que torna o tal, honroso.

Agora, se reunirem 300 alunos de uma escola de natação, chamarem juízes para cronometrar e baterem o recorde mundial de mais tempo ficarem nadando numa piscina, por exemplo, é de uma boçalidade titânica.

Cheio está o mundo de “Recordes” assim; o maior bolo de aniversário, o maior comedor de hot dogs, etc. 

Claro que qualquer pessoa honesta gostaria de ser reconhecida pelo talento, quando faz bem, alguma coisa; entretanto, nada faz para isso, senão buscar aprimorar os feitos, segundo seus dons.

Muitos dos grandes gênios da humanidade, só ficaram famosos após a morte; a fama não lhes fez falta alguma.

"A fama é para os homens como os cabelos - cresce depois da morte, quando já lhe é de pouca serventia." (Albert Einstein)

O problema da fama febril é que, certos que seus “cabelos” não vão crescer, os calvos fazem implantes; pessoas fúteis podem obtê-la; e aí, futilidades viram notícias.

Outro dia um site trazia a alimentação especial que certa “talentosa” usava para manter sua bunda; não sei como eu tinha vivido até agora sem saber disso.

A brasileira que vendeu a virgindade na Austrália, está sendo cogitada para posar na Playboy, afinal dado seu “talento” tornou-se uma celebridade; aquilo que deveria ser vergonhoso, virou escada para a fama. Como nos tornamos assim tão imbecis?

Tinha um quadro no SBT, se não me engano que se ocupava de buscar o que está “bombando” na Net; assim, foi chamada para se “apresentar” uma especialista em arrotos, pois, tinha milhões de acessos no Youtube.
Quantidade é o aferidor da qualidade do “artista”.

No filme, “Náufrago” com Tom Hanks, seu personagem ao mandar comprar um CD do Elvis disse: “Quarenta milhões de pessoas, não podem estar erradas”. Na hora me pareceu inteligente aquilo; mas, depois, pensando melhor, ele advogou quantidade como se fosse qualidade, se bem que Elvis era excelente cantor mesmo.

Todavia, outro dia li por aí uma frase sarcástica e didática sobre isso que dizia: “Coma merda, cem bilhões de moscas, não podem estar erradas.”

É o que nossa geração tem feito. Infelizmente, os tche tche re re tche tche, bará bará berê berê; le le le le, quero tchu quero tchá e assemelhados, estão na boca do povo, pois a “máquina de entortar homens” trabalha a todo vapor, vendendo suas “novidades” a cada semana; contrário ao dito que só mudam as moscas, aqui nem elas mudam.

Quando busco a excelência no que faço, estou respeitando os que serão atingidos por meus feitos e a mi mesmo; quando busco o renome a qualquer custo, recordes de plástico, a única coisa que importa é minha vaidade, que como o nome diz, não infrói nem diminói, é vã.

Suspeito que os poucos famosos dignos, nem se inflamem muito com isso; apenas, suportem.

Afinal, mais sábio que deixar os pés na calçada da fama, algo biodegradável, seria deixar alguma marca nas almas com as quais convivemos; pois, mesmo anônimos aos olhos do mundo, teremos pegadas nas ruas de ouro da eternidade.

“A grandeza foge de quem a persegue, e persegue a quem foge dela”. ( Prov Judaico )

domingo, 27 de dezembro de 2020

Casulos Dourados


“Não te fatigues para enriqueceres; não apliques nisso tua sabedoria. Porventura fixarás teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas, voará ao céu como águia.” Prov 23;4 e 5

Não significa que os bens materiais sejam inúteis; são coisas necessárias à vida na Terra. Porém, no escopo eterno não são nada.

Isto é; nada podem adquirir na dimensão que permanece, a espiritual; “Aqueles que confiam na sua fazenda, se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção da sua alma é caríssima; cessará para sempre), para que viva para sempre e não veja corrupção.” salmo 49;6 a 9

As prioridades invertidas sempre foram postas como coisas insensatas; “Por que gastais dinheiro naquilo que não é pão? O produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, a vossa alma se deleite com a gordura.” Is 55;2 ou, “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, Selou.” Jo 6;27 Não entendam os vagabundos de plantão como se O Senhor estivesse vetando o trabalho; estava estabelecendo prioridades.

Chamaríamos louco, insensato alguém que tentasse coletar água com um chapéu de palha, ou, bater pregos com uma garrafa; entretanto, muitos chamam bispo, apóstolo, pastor, missionário aos que usam a “Fonte da Água da Vida”, a Palavra de Deus, para edificar sepulcros; digo, usam os genes que dão asas para urdir casulos.

Embora, o “rótulo” Jesus seja usado pelos tais, O Senhor não está entre eles; pois, Deus não é Deus de mortos; “... Por que buscais O Vivente entre os mortos?” Luc 24;5

Qualquer um pregador que apresentar o Evangelho Eterno como um meio para viver melhor, é uma fraude; não está apresentando ao Evangelho do Reino; antes, suas concepções rasas do que seja viver.

A mensagem genuína do Salvador nos desafia a morrer melhor; negar-se, perder a vida para achar outra superior, eterna, a cruz. Então, embora seja salutar nosso labor rumo ao progresso em bens aqui, ainda é apenas um upgrade nos meios, jamais o fim (objetivo) de nossa saga terrena.

Judas trocou ao Salvador por trinta moedas; sequer chegou a usufruí-las; a dor da consciência e o remorso o levaram ao suicídio.

Uma das especialidades do ser humano cegado pelo Capeta é trair a si mesmo; nas filosofias de botecos todos dizem a coisa certa no que tange aos bens materiais; “Da vida nada se leva; caixão não tem gavetas; vão-se os anéis ficam os dedos...” entretanto, olhemos as filas lotéricas e as igrejas sérias, bíblicas e comparemos quantos estão cuidando dos dedos, e quantos estão comprando ingressos ante o “Senhor dos Anéis”.

O sonho de muitos “cristãos” é a “Mega da Virada”. Não jogaria essa porcaria nem que trouxessem volantes em minha casa e não tivesse custo. Não gosto de dinheiro? Não dessas fontes; trabalho por ele.

Breve o mesmo será apenas digital. No império global em gestação os comunas trarão o fim da propriedade privada; “você não possuirá nada e será feliz” apregoam; tanto fará ser ocioso ou diligente; será o tempo da “justiça social” do Diabo; só poderá movimentar dinheiro quem se deixar marcar como gado.

Então, vemos que as “asas” que fazem a ilusória riqueza material desaparecer já assustam com suas sombras velozes. 5G.

Ao “rico” que esqueceu de firmar-se em Deus e correu pelo que não é nada se repetirá a pergunta de Cristo: “Louco! Esta noite pedirão tua alma; o que tens preparado, para quem será?”

Desgraçadamente o viço da “Árvore da Ciência” tem ofuscado à “Árvore da Vida”; facilidades tecnológicas, livre acesso a tudo, numa geração que, desconhecendo limites dá vazão aos desejos mais ímpios deixando O Senhor da Vida de lado; afinal a geração vídeo acha muito mais divertidos os “memes” que fazem rir e não tem tempo para textos sisudos como esse, muito menos para A Palavra de Deus direto da Fonte.

A cultura inútil invés da vida, o erro de Belsazar em vestes atuais; “... deste louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está tua vida, de Quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” Dn 5;23

Ainda se pode ser rico daquilo que o dinheiro não compra; basta aceitar os termos Daquele que enriquece; “O Espírito e a esposa dizem: Vem. Quem ouve, diga: Vem. Quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça da Água da Vida.” Apoc 22;17

sábado, 26 de dezembro de 2020

Natal; a máscara de sempre


“Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça...” Is 26;10

Mais que favor nos mostrou O Senhor, a ímpios pecadores, para os quais deu a mais intensa e imerecida prova de amor; “Deus prova Seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rom 5;8

Natural que um ímpio, caso aprenda a justiça não deseje sua atuação; ímpio que é teria essa luz aprendida como adversária; acontece que, a Bondade e O Amor Divinos apagaram nossas culpas; depois de nos ensinar justiça, nos desafiou a novo modo de vida desde então; apagando erros pretéritos.

Contudo, aprender justiça não é uma coisa muito fácil, dados os “efeitos colaterais”. Demanda uma mudança muito intensa que não queremos nem tentar; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

A maioria de nós prefere um “meio termo” sem ignorar Deus, tampouco, servi-lo; parece que Ele percebeu nosso truque e denunciou: “Este povo se aproxima de mim com sua boca; Me honra com seus lábios, mas seu coração está longe de Mim.” Mat 15;8

Fazemos um barulhão nessa época do Natal; mandamos mensagens ocas, aquelas de lábios apenas que o Santo detesta; enfim, a algazarra é tanta que, sem medo de errar afirmo que, se o povo gostasse do Senhor como gosta do Natal e do Noel, o paraíso seria refeito na Terra. Só que não.

Só um completo imbecil, caso achasse uma cédula de três reais procuraria pela marca d’água para ver se não é falsa; do mesmo modo, outrem, veria honras ao Salvador em luzes, árvores enfeitadas e no boneco do paganismo, que a maioria cultua.

Entretanto, essa falsidade institucionalizada é chamada de “Espírito do Natal”.

Em lugar da Sua Luz, que revelaria plenamente como somos, com nossa feiura toda, enchemos as ruas, praças e fachadas, de luzinhas, artefatos de plástico reciclado, estrelas; é muito mais divertido.

Até mencionamos o Nome de Jesus que o fantoche vermelho aquele tenta esconder; mas não muito. Cantamos cantos de ninar ao “menino Jesus”; “dooorme em paaaz oh Jesuuus...”

Enquanto O mantivermos assim, infante Ele precisará de nossos cuidados, será alvo de nossa ternura, toda criança é; sem aqueles ensinos sisudos sobre tomar a cruz, negar a si mesmo, ouvir Sua Doutrina e praticar, enfim, a “porta estreita”. Não precisamos levar tudo tão em ponta de faca.

É melhor nivelar Jesus a uma figura folclórica tipo, duendes, elfos, gnomos, fadas... é o que temos feito Dele; tudo é tão mágico, o Noel com suas renas voadoras, entrando por chaminés e dando presentes... mais ou menos o que fazemos na “Páscoa”.

Hoje deparei com uma postagem onde alguém fotografou um pátio com cadeiras espalhadas e dezenas de latinhas de cerveja vazias pelo chão com a seguinte legenda: “Foi o que sobrou do Natal”. Isso é uma miniatura do que os ímpios avessos a aprender justiça fazem nessas épocas.

Por que negar a si mesmo se as pessoas podem adular a si mesmas?

Embora Ele tenha dito: “Felizes os humildes de espírito” nós dizemos “Feliz Natal!” aos arrogantes;

mesmo que tenha ensinado: “Felizes os limpos de coração”, nós bradamos: “Feliz Natal” a todo tipo de safado; ladrões e adúlteros;

não obstante Ele tenha apregoado: “felizes os pacificadores”, nós desejamos isso aos violentos, maldizentes promotores de contendas...

Não é para contrariar; é só para não ficarem polêmicos os relacionamentos, sobretudo, em épocas festivas.

Na minha cidade vi “Papai Noel” à cavalo, de moto, em carros abertos, à pé... lembrei uma frase onde alguém versou que a mentira dá uma volta no planeta antes que a verdade tenha tempo de vestir as calças; o Noel mentiroso parece Onipresente, quando não passa da desculpa esfarrapada dos ímpios que se recusam aprender justiça.

As razões e a sentença estão postas; nada mitológicas nem festivas; apenas justas, verdadeiras: “Atentai para minha repreensão; então, vos derramarei abundantemente do Meu Espírito e vos farei saber minhas palavras. Entretanto, porque Clamei e recusastes; Estendi minha mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo Meu conselho, não quisestes minha repreensão, também de minha parte Rirei na vossa perdição; zombarei ao vir o vosso temor.” Prov 1;23 a 26

Quando O Salvador voltar como Juiz, e será breve, quem o trocou por Noel terá que pedir ajuda a esse, não a Ele. “... trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às Minhas Palavras, e rejeitam Minha Lei.” Jr 6;19

Estocando o essencial


“... o justo pela sua fé viverá.” Hc 2;4

Essa sentença repete-se no Novo Testamento.

Em Hebreus, como contraponto aos que apostatam aparece o “justo”; “O justo viverá da fé; se ele recuar, Minha Alma não tem prazer nele.” cap 10;38

Sempre interpretamos viver pela fé com, pautar as decisões e escolhas pela Palavra; em momentos difíceis seguir confiando. Mais ou menos como aconselha Isaías; quando tudo nos faltar, inclusive luz: “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

É uma interpretação saudável; mas, atrevo-me a dizer que tem um aspecto pontual mais preciso, que nos escapa.

Habacuque mencionara uma visão que falaria até o fim; deveria escrever de um modo que pudesse ler quem passa correndo, estilo outdoor; similar à mensagem de Daniel, também alusiva ao tempo do fim; tempo de correria desenfreada; “... muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” Cap 12;4

Ímpios edificam acelerado o império global totalitário; uma ditadura onde marcarão o povo como gado com uma parafernália eletrônica sem qual se fica de fora do sistema, sem possibilidade de comprar nem vender; temendo esses dias, onde, os fiéis que recusarão o “selo do Capeta” serão excluídos da cidadania na Nova Ordem Mundial, muitos aconselham que se estoque alimentos, cereais em garrafas pet, e demais coisas temendo a fome.

Quanto a mim, aconselharia que se fizesse outro tipo de “depósito”, o mesmo que Paulo aconselhou; “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência... Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” I Tim 6;20 e II Tim 1;14

Os que possuem esse, não apenas têm “suprimentos” para si, como ainda tem a “chave da despensa” que há de alimentar outros que andam consigo. “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, despenseiros dos mistérios de Deus.” I Cor 4;1

Naturalmente mencionamos textos que asseguram que Deus não muda; entretanto, às vezes agimos como se, Ele mudasse.

Dos dias de perseguição final contra Seus servos, a Palavra menciona de novo, Seus cuidados no deserto. “A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.” Apoc 12;6 Três anos e meio a “mulher”, (igreja) alimentada no deserto.

Se, para intérpretes historicistas isso se dilui em 1260 anos, e já aconteceu, transformando o “Tempo do fim” numa coisa infindável, aos meus olhos isso é mesmo meia “semana” no período do Anticristo.

Aqui, ser alimentada por Deus é literal, estrito; de modo a preservar a vida, como os peregrinos do Êxodo que receberam o Maná celeste durante 40 anos.

Por isso digo que há um “viver pela fé” pontual, que se refere mesmo, a preservar a vida física, contra os danos da fome. Nos dias que não pudermos comprar nem vender, pois, os mercados da Terra serão todos de Satã, Deus alimentará os fiéis mais uma vez, de modo miraculoso.

Por isso, reitero, quando dizemos que Deus não muda devemos lembrar que Ele, alimentou Elias no deserto usando corvos; multiplicou pães através de Eliseu, multiplicou o azeite a certa viúva pobre, fez chover maná, e até carne aos descontentes no deserto, multiplicou pães e peixes nos dias do Senhor, etc. Então, se Ele não muda em Seu Ser, também preserva Seu Poder.

Quem do nada alimentou aos Seus, fará isso outra vez, quando estiverem ameaçados pela espada da fome.

Logo, mais importante que saber qual títere Satanás usará como cabeça do império mundial, ou, que armazenar grãos e aprender técnicas de sobrevivência, é robustecermos a fé em obediência; pois, sozinha não bastará; demanda certa “qualidade” de seu hospedeiro; ser justo. Embora seja uma justiça imputada, porque, herdada de Cristo, é essencial.

Outra coisa que citamos de passagem é que a “Alegria do Senhor é nossa força” sem nos determos o suficiente sobre isso. Ora, ao dizer, como acima, que, se o “justo” recuar “Minha alma não tem prazer nele”, implica que os que não recuam dão prazer ao Eterno, alegram-no. Assim, a perseverança na fé em meio ao que vier, acaba sendo “nossa força”.

Então, estreitar laços com O Todo Poderoso é mais importante que estocar grãos; “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da Boca de Deus.”

O “depósito” da Palavra vem sendo atacado diuturnamente; Satanás força rumo à desobediência; fazemos o caminho inverso; atuamos “Destruindo conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;5

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Teoricamente Práticos


Há umas duas décadas, quando começaram as denúncias sobre os globalistas, a gangue das famílias detentoras das grandes fortunas, bem como, seus rituais macabros satanistas; enfim, as tramas dos chamados Illuminattis; depois de uma natural curiosidade inicial, a coisa foi descartada como “teoria da conspiração”.

Os que mais alarde faziam em torno disso, nem sempre eram pessoas confiáveis, com uma teologia sã, ou, uma reputação proba; isso ajudou fomentar o descrédito em torno dessas, então, suspeitas.

Eu pontuei que, então, eram suspeitas, porque agora são realidade. Conseguiram derrubar a um Papa conservador e colocar um comunista no lugar; com toda sorte de pressão da mídia que controlam estão em vias de tomar, via fraude, o governo dos Estados Unidos, antes a maior democracia da Terra; se lograrem seu intento, ex democracia. Ironicamente eles são os “democratas”.

Detêm os meios de comunicação, Internet, com seus derivados, Facebook e Twitter, e com os pretextos mais estapafúrdios de tolher coisas nocivas como “Fake News” censuram todo tipo de oposição, de modo que muitas palavras são ditas nas entrelinhas para burlar tais censores.

O Twitter fechou a conta de um médico judeu americano porque ele declarou que não acha necessário imunizar mediante vacina, a um mal cuja letalidade é de 0,01%. Ele tratou algumas centenas de pacientes com o dito vírus e todos foram curados.

A imensa maioria dos que morrem e a morte vai para a conta do dito cujo, morrem “com” o vírus, não por causa dele; são pessoas com outras doenças, que, ao falecerem engrossam os “minutos de silêncio” da mídia prostituta que cada dia conta milhares de mortos como se fosse um troféu.

Da boca pra fora são solidários, claro! Mas, seu intento nunca foi a preservação da saúde pública; basta ver a fúria com que combateram a eficiente Cloroquina, e a ênfase com que defendem a necessidade de se tomar uma vacina feita às pressas, sem segurança contra efeitos colaterais, tampouco, comprovação de eficácia.

Como um dos itens da agenda/2030 da NOM é a “redução populacional”, o que impede que estejam adiantando isso, via vírus de laboratório e vacina de consequências “eficazes” para seus propósitos?

Nem os políticos mesmo que decretam seus “fique em casa” cumprem ao que ordenam, parecem mui seguros de que não correm perigo. Meu cavalo anda ruminando desconfiado.

O fato da vacina ser prescrevida a toque de caixa, por gente como Dória, Gilmar Mendes, Lewandowski e derivados, invés de estar sendo trabalhada por pesquisadores e médicos, deixa transparecer que não é saúde, o alvo. Já disse noutro post que, essa gente entende de saúde como prostituta de bons costumes.

Ainda escrevo o que quero por causa da pequena relevância dos meus textos; algumas centenas de leituras diárias no blog, e não mais no Face; não passa disto; de modo que ainda não lhes incomodo. Mas, se tivesse um alcance maior estou certo que as tesouras deles me teriam podado já.

Vivemos uma ditadura disfarçada, onde o Congresso venal atrapalha ao Executivo; o STF governa, fazendo leis e determinando atitudes cuja competência não lhes assiste.

Por qualquer minúcia prendem cidadãos, conservadores, claro! Lula e Zé Dirceu são gente de bem, e soltam presos a torto e a direito como se, aquele tribunal, invés de ser um dos três piares da República fosse um braço do crime organizado.

La Prensa e esses ditadores de toga estão vigilantes para que não voltem as aulas presenciais; mas, futebol, formula 1 e demais nuances de circo precisam continuar essas coisas são importantes; educação não é relevante. Como o índice do contágio das crianças é ínfimo, a recuperação é quase total vai que eles deixam a vida voltar a ser como era e perdem a chance de “cuidar de nós” via decretos.

Enfim, quando a coisa era apenas uma suspeita havia muitos vigilantes a denunciá-la; agora que está sendo implantada em velocidade 5G parece que todos estão dormindo.

Saíram às ruas em 2013 sem saber direito porquê; parece que para obstruir o trânsito e quebrar vidraças; ah, mataram um cinegrafista também; agora, o STF deita e rola, censura gente honesta e solta bandidos e todo mundo noutro mundo; “Feliz natal ho, ho, ho...”

Há um controle espiritual por detrás das massas, que lhes dá asas quando as causas são deletérias e sono quando são meritórias. 

Não há mais possibilidade de um despertar coletivo. Individualmente, pode um venturoso acordar aqui, outro acolá; mas, o império de Satã será feito em poucos dias.

O dinheiro digital substituirá o papel moeda, e certa marca aos documentos.

Se O Salvador É a Luz, o truque do Capeta é cegar incrédulos; fácil demais seu trabalho entre uma geração que já não quer ver.

Mortal Combate


“Combati o bom combate...” II Tim 4;7

Paulo estava de partida rumo ao martírio quando escreveu isso.

Aquilo que ele podia dizer de sua saga, com verdade, nem sempre se revela verdadeiro para nós. Isto é: O simples se dizer cristão não é sinônimo de ter combatido as mesmas lutas ou, ter lutado pelos mesmos motivos.

O “bom combate” para muitos resume-se à frequentar determinada igreja, fazer rituais comuns, sem estabelecer um relacionamento pessoal com O Senhor; se manter “fiel” enquanto as coisas “derem certo”.

Os cristãos superficiais contentam-se com isso; se mantêm a certa distância das pessoas desagradáveis, pois “ninguém merece aturar certas portas” que andam por aí.

Uma atitude “esperta” no prisma mundano; mas, de cristã não tem nada. Onde ficam, “amor ao próximo, levai as cargas uns dos outros, suportai aos fracos na fé, não atente cada um para o que é seu apenas...” etc.

O Combate, cujo teor nem sempre nos ocupamos de investigar, requer um modo de ser separado do mundo; então, invés de lutarmos em trincheiras exteriores, muito da luta que convém aos servos de Deus se passa dentro deles, contra as seduções externas, às quais convém evitar para agradar a Deus. “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

“Transformai-vos”
; isso alude a uma mudança interior.

Vivemos um cristianismo dócil ao mundo e seus costumes paganizados; nos importamos mais com um louco que ousa escrever contra, que sermos fiéis à Palavra. “Não precisa levar tudo em ponta de faca; que mal tem isso? Menos fanatismo; ‘ainda reténs tua sinceridade’? como dissera a mulher de Jó”.

Em épocas como essa em que a hipocrisia galga o Everest, todo mundo é “cristão” a partilhar coisas que ouviu falar, sem sequer conhecer a fonte. Tenho deparado com mensagens de “Natal” onde dizem que Jesus veio para ensinar que “somos todos irmãos”, será?? Onde está escrito isso?

Que Ele mandou perdoar ilimitado, orar pelos que nos perseguem, fazermos a bem, mesmo aos maus, isso está na Palavra. “Para que sejais perfeitos como perfeito é Vosso Pai que está nos Céus.”

Contudo, quanto à filiação espiritual jamais disse que somos todos irmãos. Chamou ímpios que O assediavam de filhos do Diabo; “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos do vosso pai.” Jo 8;44

Deixou claro que falava com mortos espirituais; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a Voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Posto isso, pontuou que sem novo nascimento, nada feito; “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar...” Jo 3;3 e 5

Tendo alguns lhe dado ouvidos e persistido em escutar, Ele fez separação entre uns e outros; “quando orares, não sejas como os hipócritas...” Mat 6;5 etc.

Portanto, se somos todos irmãos como criaturas, no prisma espiritual isso não acontece; cada um escolhe a quem servir; isso identifica sua filiação e destino eterno. “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para morte, ou da obediência para justiça?” Rom 6;16

Se, ainda estamos numa “casca” de criaturas, com dupla natureza, carnal e espiritual, o que há dentro de cada um, breve será manifesto; “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.” Rom 8;19

Não estou dizendo que cristão que comemora o “Natal” com árvores, luzes e toquinhas vermelhas perderá a salvação por isso; apenas, demonstra uma estatura espiritual menor do que poderia ter, se considerasse bem as coisas em jogo.

Pois, fábulas e tradições que destoam da Palavra de Deus, são sutilezas malignas que tolhem o Conhecimento do Santo; agora o combate ministerial, fora de nós; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5

Infância espiritual e adolescência têm seu lugar; mas chega uma hora que convém crescer; “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais são os primeiros rudimentos das Palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento.” Heb 5;12

Podes combater contra a luz, ou contra as práticas mundanas; só não chame de bom combate, se recusas o Jugo de Cristo. Feliz escolha!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Não podemos poder


Frequentemente, em meio às grandes calamidades ouvimos questionamentos, tipo: Onde está Deus? Por que não intervém? Dado o “silêncio” dele, esses inquiridores perplexos dão-se ao direito de duvidar da Sua existência, quando não, da Sabedoria, ou, Bondade e Justiça.

A ideia subjacente é que, aquele que tem o poder deve agir, para evitar males sempre que possível; coisa que nem sempre fazemos em nossa limitada capacidade.

Um observador arguto da vida poderá ver ao seu lado dezenas de exemplos em que o “poder” foi mais danoso que uma bênção nas vidas dos que que o desfrutaram. Não que o poder em si seja algo mau; mas, estando atrelado à mentalidades más será danoso seu usufruto.

Quantos ganham milhões em loterias e, a fortuna, invés de lhes melhorar, os joga nos braços dos vícios e toda sorte de libertinagem? Quando não podiam, eram melhores.

Mesmo nós, quando impotentes ante uma afeição somos delicados, gentis, solícitos; apenas porque queremos conquistar quem desejamos!
Uma vez alcançado o alvo, quando fruímos total intimidade e prazer, esse “poder” recebido, pode nos tornar relapsos, descuidados, a ponto de ruírem relacionamentos; pois, quem “está podendo” já não age como antes quando apenas queria.

Assim, a má perspectiva nos lança na visão pessimista de Schopenhauer que dizia que a vida se resume à ânsia de ter, e ao tédio de possuir.

Então, nossos anseios podem nos dar algemas onde supomos coroas; o que será depois, escapa aos nossos domínios, o que não acontece com Deus.

Assim, de certa forma Deus não interfere, embora o faça sempre, do Seu jeito. Sermos consequentes é inerente ao fato de termos livre arbítrio; somos feitores dos nossos destinos, não fadados numa redoma de tempo e espaço.

Salomão ensina: “O homem de grande indignação deve sofrer o dano; porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo.” Pv 19; 19 As próprias consequências sofridas pressupõem livramento futuro.

Deus é inocente das calamidades como advertiu já nos dias de Isaías: “Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna.” Is 24; 5

Quando legou o governo da Terra ao ser humano fez uma restrição apenas, como símbolo de um domínio em submissão. Desde então a Aliança Eterna foi rompida; e tem sido sistematicamente.

No Capítulo 8 de Marcos, temos uma demonstração prática de como Deus “interfere”. Trouxeram um cego ante Jesus; “Tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia...” O Senhor o curou, conta o evangelista e despediu-o, assim: “Mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia, nem digas a ninguém na aldeia.” Vs 23 e 26

Por alguma razão, o Salvador o queria fora daquela aldeia; quando cego, tomou-o pela mão; uma vez curado, apenas disse-lhe o que fazer e deixou com ele a escolha entre obedecer ou não.

A interferência de Deus ainda é segundo Sua Palavra; mas, as pessoas em geral gostariam de ser lavadas pela mão. Essa ideia errônea que Deus pode evitar o mal e não faz pinta-o com um ser mesquinho e sarcástico, quando, na verdade nada mais é que um impotente amante, sofredor.

“Vivo Eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis...” Ez 33; 11

O poder que Ele tenciona nos dar refere-se ao domínio próprio, capacidade de resistir aos apelos do mundo que Cristo definiu como caminho largo. 

João ensina: “Veio para o que era Seu, mas os seus não O receberam; mas, a todos que O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.” Jo 1; 12

Esse poder para resistir às tentações, nem sempre é agradável, antes, gera conflitos externos; porém, internamente, paz de espírito.

Afinal, por mais estranho que possa soar, mesmo o Todo-Poderoso, tem lá Suas “fraquezas”; coisas que não pode; “... não Posso suportar iniquidade...” Is 1; 13 “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim; 2; 13

Em suma, enquanto fazemos do pecado nosso modo de vida, Deus não pode, fingir que não vê, nem, premiar ao justo com a sorte do ímpio, e vice-versa; circunstancialmente permite tais aparências.

Evoca o dia do juízo como aferidor que patenteará a diferença, à partir de nossas escolhas, fruto do caráter transformado. “Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3; 18

"Se não és senhor de ti mesmo, ainda que sejas poderoso, dá-me pena, riso, o teu poderio." (Josemaría Escrivá)

domingo, 20 de dezembro de 2020

De hábitos e loucos


“O homem que, muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.” Prov 29;1

Uma síntese do que Deus dissera no início dos provérbios já; “Atentai para minha repreensão; pois, derramarei abundantemente do Meu Espírito e vos farei saber Minhas Palavras. Entretanto, porque clamei e recusastes; estendi Minha Mão e não houve quem desse atenção... Então clamarão a Mim, mas não responderei; de madrugada Me buscarão, porém, não acharão.” Cap 1;23, 24 e 28

Por essas e outras que a mensagem de salvação sempre é apresentada em “regime de urgência”; “... Se ouvirdes hoje Sua Voz, não endureçais vossos corações...” Heb 3;7 e 8 “Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora, o tempo aceitável, eis aqui agora, o dia da salvação.” II Cor 6;12

Ou seja: Reajam a ela na hora, pois, poderá chegar o tempo em que isso será impossível, como bem disse certo poeta: “Conheço muitos que não puderam quando queriam, porque não quiseram, quando podiam.”

Nem sempre confluem vontade e oportunidade; se esses rios se encontrarem no momento oportuno, dali em diante formarão um só curso para a salvação.

Quando O Salvador ofereceu libertação aos que permanecessem nas Suas Palavras, alguns objetaram: “Nunca servimos a ninguém.” Então, eram servos do pecado, do inimigo de Deus e dos romanos; mas, nem percebiam as coisas como eram.

"As cadeias do hábito são, em geral, pouco sólidas para serem sentidas, até que se tornem fortes demais para serem partidas."
Samuel Johnson

A rejeição ao Salvador não se pautou em lapsos intelectuais, como se Seus Ensinos fossem obscuros, imprecisos, difíceis de entender; antes, porque eram luz, e desafiavam a uma mudança de hábitos que eles se recusavam, preferiram seguir com suas algemas; “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Oferecer salvação mediante renúncias a quem deseja aprovação no erro sempre causará atrito, rejeição. Foi assim e ainda é.

Então, estar habituado ao pecado e à servidão, pode fazer parecer, eventual libertador, um enxerido que se mete em sua vida. O Salvador não se metia em vidas, antes, sabia que falava com mortos, aos quais desejava ressuscitar; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Hábitos, sejam virtuosos, sejam viciosos, não são coisas simples de se mudar. Demandam todo um processo lento de desabituação; não podem ser cambiados de chofre, como disse Mark Twain: “Você não se liberta de um hábito jogando-o pela janela; precisas tomá-lo pela mão, abrir a porta e descer com ele a escada, degrau por degrau.”

Que nojo quando vemos certos ministros propondo mudar tudo com uma “oração forte”. Forte é a paciência de Deus que não fulmina esses salafrários.

Se, salvação é dádiva imediata ao que se arrepende e confessa a Jesus Cristo, santificação é um processo lento; demanda desaprender paulatinamente os maus hábitos e aprender de Cristo; “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” I Ped 2;2

Hábito deriva de habitar; é um modo de ser que nos habita, de tal forma que para mudar isso precisamos fazê-lo “sair da casinha”. Não é um labor impossível, como fugir da sombra, que vai onde formos por estar “grudada”; mas parece-se um pouco. Daí a necessidade de se tomar a cruz todos os dias.

Pois, todo aquele que ousar andar rumo à conversão, necessariamente se fará um “fora da casinha” uma vez que, os hábitos maus recusando-se a sair, sairá ele; “Negue a si mesmo”.

Todo o verdadeiramente convertido padece certo grau de loucura; “Porque a Palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus... Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;18 e 21

Se, nos pareceu ousada a afirmação de Isaías que nem os loucos errariam o caminho, Is 35;8, Paulo foi além, dizendo que só os loucos acertariam. “Ninguém se engane. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.” I Cor 3;18

Portanto, às favas os maus hábitos, o “sempre foi assim”; Deus chama ao novo; Evangelho é a aglutinação aportuguesada de palavras gregas que significam, boas novas.

"Males" que vieram para o bem


“Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor teu Deus pede de ti, senão que... guardes os mandamentos do Senhor, seus estatutos, que hoje ordeno, para teu bem?” Deut 10;12 e 13

Seria um erro grosseiro pensar que os mandamentos Divinos com suas restrições todas tivessem como alvo algum sadismo, ou capricho do Todo Poderoso.

Ele não precisa que andemos bem; apenas deseja, porque nos ama. Esse sentimento santo em relação a nós é que patrocina os mandamentos que são para nosso bem.

Se, no prisma relacional podemos viver de modos diversos, um a agradá-lo, outro a aborrecê-lo, sob o ponto de vista objetivo nossos atos não excedem à relação com nossos semelhantes.

Deus se interessa, como Pai Amoroso; mas, não precisa deles. “Se pecares, que efetuarás contra Ele? Se, tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá Ele da tua mão? Tua impiedade faria mal a outro como tu; e tua justiça aproveitaria a outro homem.” Jó 35;6 a 8

Por isso a desafio de mostrarmos nosso amor por Ele, nas relações horizontais; “Se alguém diz: Eu amo Deus, e odeia seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, que não viu? Dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.” I Jo 4;20 e 21

Como um pai que veta ao filho más companhias, drogas e vícios vários, ele não coloca essas “cercas” para impedir seu amado de “curtir a vida”; antes, por saber de antemão onde essas estradas largas levam, visa protegê-lo, afastando-o daquilo que, no final, será letal. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12

Como O Eterno não sofre o engano das aparências sabe onde cada caminho conduz, chama-nos desde o início da caminhada, à vereda da vida. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, espaçoso o caminho que conduz à perdição; muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;13 e 14

Além de nos amar, O Santo ama algumas coisas mais; como justiça, equidade, verdade.

Diferente de um pai humano sentimentalóide que, equaciona frouxidão moral com amor, a afeição Divina não passa a mão por cima de erros não tratados; antes, dá tempo esperando pelo nosso arrependimento; mas, não acontecendo esse, expõe nossas culpas.

Sua Longanimidade e paciência não significam conivência; “Estas coisas tens feito, (pecados) e Me calei; pensavas que era tal como tu, mas Eu te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos:” Sal 50;21

Dada a condição de peregrinos dos salvos, a impressão inicial é que os ímpios vivem melhor que eles; se chamarmos “viver” o esbaldar-se em prazeres sujos e mortais pode ser até.

Mas, aqui não é um lugar para viver, no sentido pleno do termo; antes, é local de “triagem” mediante O Salvador, para ver quem, enfim, entrará no Repouso do Senhor, a vida eterna. “Levantai-vos, e andai; porque este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme.” Miq 2;10

O imediatismo de querer o Céu na Terra é uma doença antiga; os que padecem dela acham desperdício a santificação; “Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar seus preceitos, e andar de luto diante do Senhor dos Exércitos? Ora, reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam.” Mal 3;14 e 15

Entretanto, O Senhor olha mais adiante, para o dia do juízo; “Eles serão meus, (os fiéis) diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Vs 17 e 18

Quando falo dos mandamentos para nosso bem, não me refiro à Lei de Moisés; mas, à Lei de Cristo que resumiu tudo a dois; amar a Deus e ao próximo, cultuar ao Senhor em Espírito e verdade.

Diferente dos Dez Mandamentos escritos em Pedra, o “Ministério da Condenação”, agora o Espírito, escreve em consciências o que Ele aprova, e o que desaprova.

“Mas agora alcançou Ele (Cristo) ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor Aliança que está confirmada em melhores promessas.” Heb 8;6 “... Porei Minhas Leis no seu entendimento, em seu coração as escreverei; Eu lhes serei por Deus, eles Me serão por povo;” v 10

sábado, 19 de dezembro de 2020

Parem de cuidar de mim!


“Nunca antes na história deste país” cuidaram de mim como agora. 

São tão ciosos da “Verdade” que criaram umas três ou quatro agências de checagem para carimbar como “Fake”, qualquer postagem que tenha a mínima chance de me fazer crer numa mentira, ufa!! Estou salvo!

Quem checa às agências de checagem? Dá medo de que possam criar o direito oficial de mentir, apenas pra quem tem o carimbo... desde a abertura da Caixa de Pandora a mentira sempre teve asas; agora ela achou com quem tratar.

Tenho plena liberdade de expressão, posso postar os vídeos que eu quiser no you tube; afinal é minha casa; claro que devo evitar algumas palavras ácidas como vacina, vírus chinês, aborto... palavrões assim fariam mal; o povo que cuida de mim quer o meu bem...

Posso compartilhar vídeos do brilhante Guilherme Fiúza denunciando certas mazelas do sistema; embora, não raro, esse lembre-me que está com dificuldade em reproduzir meu vídeo; essas coisas acontecem com vídeos tóxicos; cuidadores zelosos que são, não quereriam que eu consumisse tóxico.

Sabem que o monstro do Lago Ness está lá fora; gastam muito tempo e dinheiro avisando-me: “Fique em casa!” Conhecem os riscos mortais de se abraçar; ensinam o novo normal; o “Natal Virtual”, onde poderei brindar à distância com meus familiares; assim, sim! Parece que o velho aquele do saco vermelho é do grupo de risco...

Em São Paulo estão cuidando melhor ainda da população; ameaçam prender ao que comemorar o Natal em família, e pretendem soltar aos presos para que possam fazer isso... nada como dar a cada um o que ele necessita; quem está na cadeia precisa de família, - parece - quem está em família carece de cadeia. Vá saber!! Se nossos cuidadores acham...

Sabedores da minha estupidez, que me faria recusar uma vacina de origem nebulosa e eficácia discutível, os homens de preto de “Notável saber e reputação ilibada” dizem que me farão tomá-la à força; quem eu penso ser, para correr risco de morrer assim, tendo eles por perto para cuidar de mim?

Onde terá ido aquela pujante galera do “Ele Não!” pois, significava ameaça às liberdades individuais??

Mas, ouvi o Simplício; não se trata só de não pegar o vírus, também de não transmiti-lo; bem, se o outro não quer correr esse risco e acredita na eficácia da tal vacina, ele a terá tomado já; de modo que minha burrice não lhe faria mal nenhum; é uma carga só minha.

Um brilhante homem de preto, barro preto, o Barroso, disse que “É dever do estado proteger às pessoas, contra a desinformação e escolha equivocada;” (será que pretende banir o Jornal Nacional?)

disse mais: Que defende a “Vacinação compulsória, mas, não forçada” (???) Como assim, cara pálida? Não pegar à unha, como capar um leitão, mas fechar portas de empregos, viagens, concursos etc. a quem não for vacinado não é o mesmo que forçar? Parece que a única forma de forçar é física... se ele, homem de “notável saber” diz, deve ser...

Sempre foi dever do Estado zelar pela saúde, educação, segurança; nunquinha o mesmo cumpriu esse dever de modo satisfatório; dizem que dada a epidemia a ocupação de leitos hospitalares passa dos 95%; é? Quantas vezes, antes disso, vimos dezenas de enfermos amontoados em corredores a espera de leitos? Logo, parece que a coisa melhorou, nesse sentido.

Exigem máscaras em ambientes públicos, nalguns casos dentro dos carros até, embora, nenhuma comprovação haja da eficácia dessa porcaria.

Me sinto ridículo de calcinha na cara quando, em determinados ambientes sou “cuidado à força”; bons tempos os de outrora, onde a gente podia ser louco e ninguém se importava.

Então, para esse texto não parecer que estou a dar golpes no ar, quero meu direito à loucura de volta!! Basta desses “homens sensatos” a cuidar de mim!

Sei de muitos casos, em família até, em que um pegou a joça, os demais, não obstante largo convívio, nada sofreram; ninguém sabe de fonte segura como a coisa se dissemina; pelos indícios tem mais a ver com fatores biológicos que sociológicos; digo, com particularidades orgânicas de cada um, que com eventuais variáveis de convívio.

Mas, nossos cuidadores querem nos manter afastados... menos em ônibus, metrôs, comícios, festas das vitórias deles...

O Bolsonaro exposto indevidamente numa reunião disse que era pelo armamento, sob pena de uma hora vir “um filho da puta e implantar uma ditadura”; ninguém atentou para o conteúdo, só realçaram os palavrões...

Afinal, onze já estavam a postos; armados para cuidar de nós, com o mesmo zelo que um fazendeiro cuidaria seu gado... 

Abaixo à ditadura de toga! Dane-se a malcheirosa e tirana Nova Ordem Mundial; não preciso dos seus “cuidados”! Explodam!!

Traidores de si mesmos


“O boi conhece seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, meu povo não entende.” Is 1;3

Se, a Teoria da Evolução existisse nos dias de Isaías, estaria sendo refutada aqui; perderia sentido lógico ver dois “estágios” bem primitivos de “evoluintes”, bois e jumentos, com “intelectos” superiores ao “Homo Sapiens”.

O conhecimento não é inato, fortuito, como o instinto nos bichos; demanda uma busca criteriosa, esforçada de quem o deseja pelos frutos excelentes que produz.

Daí o preceito para a sabedoria: “Se como prata a buscares, como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria; da Sua Boca é que vem o conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos Seus santos.” Prov 2;4 a 8

Algumas coisas assomam meditando nisso; Deus usa um critério moral para investir Seus dons; “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos;” o fim dessa dádiva não é alimentar a vaidade, ou engrandecer alguém; antes, a manutenção da vida; “...preservará o caminho dos seus santos.” Essa Divina preservação, entretanto, se dá em consórcio com nossa obediência; “... guardem as veredas do juízo.” Um conhecimento que não molda o agir é só desperdício de algo precioso; o clássico diamante na funda.

Quando pontua que O Eterno dá a “Verdadeira Sabedoria” implica a existência de outra, falsa; um simulacro.

Paulo em seus escritos fez distinção entre as duas; “Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da Glória.” I Cor 26 a 8

Tanto o vero saber demanda aplicação prática, que o que fazemos evidencia o que sabemos.

Tende a inclinação natural à busca do que traz conforto ou prazer, de preferência, de modo fácil.

Quanto mais vemos dentro de nós mesmos, ao foco da Luz Divina, mais mudanças são necessárias, de modo que, ver nos responsabiliza; desafia às renúncias pessoais, o “Jugo de Cristo”; então, o “Homo Velhacus” foge da luz e cria alternativas fajutas, numa hipocrisia doentia, como se precisasse enganar a si mesmo; “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20

Assim, com fito de drogar à própria consciência, negam ao Eterno, indiretamente; propõem caminhos alternativos oriundos de areias movediças das doentias paixões como se fossem opções válidas à Rocha Eterna.

Temos o evolucionismo que descartaria a Deus e deixaria tudo nas mãos do acaso; numa bruma de bilhões de anos; o espiritismo que mesmo apropriando-se de passagens bíblicas escolhidas a dedo, precisa negar a outras, pois, dadas as “muitas vidas pregressas” não temos pecados, apenas “Karmas” a pagar; embora adocicada, aparentemente culta é blasfema por fazer de Deus, mentiroso; e mais recentemente, sob a batuta de Francisco, o ecumenismo, onde, Deus não é tão Ímpar assim; de modo a precisar ser ouvido e seguido. Todos os credos são válidos; no fim, todos serão salvos.

Parece que Deus como se revelou não serve; já que certo “profeta” disse que seríamos como Deus, na desobediência e poderíamos derivar de nossos umbigos as escolhas, os valores, isso é o que tem sido praticado pela humanidade, salvas poucas exceções, infelizmente.

Recusar ver o que está patente serve para drogar-se e fugir; mas a evasiva de Caim de “não saber” o que fizera não cola perante O Eterno; embora possam se fazer de desentendidos são “... homens que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou.” Rom 1;18 e 19

Enfim, se, evolucionismo não resiste ao escrutínio da Palavra; nem espiritismo, ou, ecumenismo, por quê essas coisas ainda são ensinadas como verazes e dignas de crédito? Porque a obra prima do canhoto é cegar; preservar as “vistas” dos que domina, em condições inferiores às dois bois e jumentos.
“... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Submissão ao “Deus” errado fatalmente trará junto, trevas; “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da Sua Glória, na face de Jesus Cristo.” V;6