sábado, 19 de dezembro de 2020

Traidores de si mesmos


“O boi conhece seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, meu povo não entende.” Is 1;3

Se, a Teoria da Evolução existisse nos dias de Isaías, estaria sendo refutada aqui; perderia sentido lógico ver dois “estágios” bem primitivos de “evoluintes”, bois e jumentos, com “intelectos” superiores ao “Homo Sapiens”.

O conhecimento não é inato, fortuito, como o instinto nos bichos; demanda uma busca criteriosa, esforçada de quem o deseja pelos frutos excelentes que produz.

Daí o preceito para a sabedoria: “Se como prata a buscares, como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria; da Sua Boca é que vem o conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos Seus santos.” Prov 2;4 a 8

Algumas coisas assomam meditando nisso; Deus usa um critério moral para investir Seus dons; “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos;” o fim dessa dádiva não é alimentar a vaidade, ou engrandecer alguém; antes, a manutenção da vida; “...preservará o caminho dos seus santos.” Essa Divina preservação, entretanto, se dá em consórcio com nossa obediência; “... guardem as veredas do juízo.” Um conhecimento que não molda o agir é só desperdício de algo precioso; o clássico diamante na funda.

Quando pontua que O Eterno dá a “Verdadeira Sabedoria” implica a existência de outra, falsa; um simulacro.

Paulo em seus escritos fez distinção entre as duas; “Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da Glória.” I Cor 26 a 8

Tanto o vero saber demanda aplicação prática, que o que fazemos evidencia o que sabemos.

Tende a inclinação natural à busca do que traz conforto ou prazer, de preferência, de modo fácil.

Quanto mais vemos dentro de nós mesmos, ao foco da Luz Divina, mais mudanças são necessárias, de modo que, ver nos responsabiliza; desafia às renúncias pessoais, o “Jugo de Cristo”; então, o “Homo Velhacus” foge da luz e cria alternativas fajutas, numa hipocrisia doentia, como se precisasse enganar a si mesmo; “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20

Assim, com fito de drogar à própria consciência, negam ao Eterno, indiretamente; propõem caminhos alternativos oriundos de areias movediças das doentias paixões como se fossem opções válidas à Rocha Eterna.

Temos o evolucionismo que descartaria a Deus e deixaria tudo nas mãos do acaso; numa bruma de bilhões de anos; o espiritismo que mesmo apropriando-se de passagens bíblicas escolhidas a dedo, precisa negar a outras, pois, dadas as “muitas vidas pregressas” não temos pecados, apenas “Karmas” a pagar; embora adocicada, aparentemente culta é blasfema por fazer de Deus, mentiroso; e mais recentemente, sob a batuta de Francisco, o ecumenismo, onde, Deus não é tão Ímpar assim; de modo a precisar ser ouvido e seguido. Todos os credos são válidos; no fim, todos serão salvos.

Parece que Deus como se revelou não serve; já que certo “profeta” disse que seríamos como Deus, na desobediência e poderíamos derivar de nossos umbigos as escolhas, os valores, isso é o que tem sido praticado pela humanidade, salvas poucas exceções, infelizmente.

Recusar ver o que está patente serve para drogar-se e fugir; mas a evasiva de Caim de “não saber” o que fizera não cola perante O Eterno; embora possam se fazer de desentendidos são “... homens que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou.” Rom 1;18 e 19

Enfim, se, evolucionismo não resiste ao escrutínio da Palavra; nem espiritismo, ou, ecumenismo, por quê essas coisas ainda são ensinadas como verazes e dignas de crédito? Porque a obra prima do canhoto é cegar; preservar as “vistas” dos que domina, em condições inferiores às dois bois e jumentos.
“... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Submissão ao “Deus” errado fatalmente trará junto, trevas; “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da Sua Glória, na face de Jesus Cristo.” V;6

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