sábado, 12 de dezembro de 2020

Leis fora da Lei


“Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.” Mat 1;19

José estava casado com Maria no sentido que hoje chamaríamos noivos; havia um compromisso matrimonial pactuado, sem terem os nubentes coabitado ainda. Entretanto, Maria apareceu grávida. Isso seria passível de pena de morte por apedrejamento, caso o marido fizesse o que só ele poderia; acusação de adultério.

Contudo, José não desejava essa punição, tampouco, difamar sua “ex noiva”, caso a abandonasse como tencionava.

Em nenhum momento, eles cogitaram solucionar o “problema” com um assassinato estilo “Meu corpo minhas regras”; não havia essas discussões “científicas” sobre quando a vida começa, ou, à partir de que prazo de gestação deixa de “ser lícito” matar. Bons tempos aqueles onde o óbvio era óbvio, não, discutível.

Deus interveio oportunamente, instando o noivo a receber sua prometida, garantindo que nenhuma traição houvera. Bastou uma orientação em sonho, ele obediente que era acatou. Quem tem ouvidos para Deus pode ser conduzido por um fio de cabelo.

Pois, ontem a mídia noticiou sobre comemorações de feministas argentinas porque a Câmara dos deputados de lá aprovou o aborto. Falta corroboração do Senado, mas um grande passo foi dado nesse rumo.

Ter o aval do Estado para praticar um crime hediondo desses não significa nada. Acaso terá, quem isso fizer, o silêncio da consciência? Aí Quem legisla é Deus, não o homem.

No nosso âmbito podemos tornar lícito o que quisermos; licitando atrevidamente o que O Todo Poderoso declarou ilícito, a ruptura com Ele deixa de ser meramente pessoal para ser coletiva, apenas isso. Tá na lei dos homens; e daí? “Porventura o trono de iniquidade te acompanha, o qual forja o mal por uma lei?” Sal 94;20

Se, uma ruptura particular traz juízo a esse que rompeu apenas, quando a mesma for coletiva, também o juízo se torna coletivo. Mudanças desse calibre que se opõem à Lei de Deus são punidas com maldição. “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Não bastasse o incauto eleitor argentino ter buscado de volta o comunismo, agora quer uma maldição extra.

Notemos que as leis que patrocinam o mal vêm de certo lugar; “o trono de iniquidade”. A atuação pujante desse trono nos últimos dias, - advertiu O Salvador – traria como “efeito colateral” o esfriamento do amor. “Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” Mat 24;12

Assim, necessária a conclusão que o que mantém o amor “quente” é a equidade; o que seria “amar ao próximo como a si mesmo”, senão, desejar para ele os mesmos diretos que para si. A mesma sede de vida que quero saciar em mim, que eventual feto tenha direito de saciar também; qualquer variável fora disso é iníqua.

No linguajar gaúcho adjetiva-se como orelhano, o gado sem marca, sem um dono definido que vagueia entre os corredores. Alguns poetas nativos ao pavonear-se sobre suas liberdades adotam para si essa figura.

Pois, a deseducação pujante, nos planejamentos imbecilizantes, meticulosamente implantados por governos derivados do ”Trono de iniquidade” gerou uma leva incontável de “orelhanos”; gente sem limites morais, valores básicos para a convivência social; onde os cérebros hibernam sob a crosta da doutrinação ideológica, e as coisas se resolvem no grito, como se fez outro dia no triste incidente ocorrido no Carrefour.

Sabe gritar? Vem pra cá! “vi-das ne-gras im-por-tam”!! Outrora havia um grupo musical chamado “A cor do som”; parece que se descobriu, finalmente, a cor da vida.

Será que as “vidas negras” em rota de colisão com o aborto importam também? Para essa gentalha, não.

Os “Orelhanos” são sem cercas, sem marcas, sem donos, apenas em se tratando dos limites de Deus. Pois, presto acodem a fazer o trabalho sujo do trono da iniquidade, ao menor estímulo. A esse dono servem.

Logo ele vai deixar isso visível marcando seu gado todo para excluir do sistema aos que, não lhe obedecem. “Faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal...” Apoc 13;16 e 17

Acontece que, os que são de Cristo já são mais que marcados; selados com O Espírito Santo; como não se pode pertencer a dois Senhores, passamos; já somos partículas da Igreja, O Corpo de Cristo; e Esse sim, com dignidade de Criador pode dizer: Meu Corpo, Minhas Regras.

Para José bastou um sonho profético; nós temos toda A Palavra. “Quem tem ouvidos ouça”!

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