sábado, 19 de dezembro de 2020

Parem de cuidar de mim!


“Nunca antes na história deste país” cuidaram de mim como agora. 

São tão ciosos da “Verdade” que criaram umas três ou quatro agências de checagem para carimbar como “Fake”, qualquer postagem que tenha a mínima chance de me fazer crer numa mentira, ufa!! Estou salvo!

Quem checa às agências de checagem? Dá medo de que possam criar o direito oficial de mentir, apenas pra quem tem o carimbo... desde a abertura da Caixa de Pandora a mentira sempre teve asas; agora ela achou com quem tratar.

Tenho plena liberdade de expressão, posso postar os vídeos que eu quiser no you tube; afinal é minha casa; claro que devo evitar algumas palavras ácidas como vacina, vírus chinês, aborto... palavrões assim fariam mal; o povo que cuida de mim quer o meu bem...

Posso compartilhar vídeos do brilhante Guilherme Fiúza denunciando certas mazelas do sistema; embora, não raro, esse lembre-me que está com dificuldade em reproduzir meu vídeo; essas coisas acontecem com vídeos tóxicos; cuidadores zelosos que são, não quereriam que eu consumisse tóxico.

Sabem que o monstro do Lago Ness está lá fora; gastam muito tempo e dinheiro avisando-me: “Fique em casa!” Conhecem os riscos mortais de se abraçar; ensinam o novo normal; o “Natal Virtual”, onde poderei brindar à distância com meus familiares; assim, sim! Parece que o velho aquele do saco vermelho é do grupo de risco...

Em São Paulo estão cuidando melhor ainda da população; ameaçam prender ao que comemorar o Natal em família, e pretendem soltar aos presos para que possam fazer isso... nada como dar a cada um o que ele necessita; quem está na cadeia precisa de família, - parece - quem está em família carece de cadeia. Vá saber!! Se nossos cuidadores acham...

Sabedores da minha estupidez, que me faria recusar uma vacina de origem nebulosa e eficácia discutível, os homens de preto de “Notável saber e reputação ilibada” dizem que me farão tomá-la à força; quem eu penso ser, para correr risco de morrer assim, tendo eles por perto para cuidar de mim?

Onde terá ido aquela pujante galera do “Ele Não!” pois, significava ameaça às liberdades individuais??

Mas, ouvi o Simplício; não se trata só de não pegar o vírus, também de não transmiti-lo; bem, se o outro não quer correr esse risco e acredita na eficácia da tal vacina, ele a terá tomado já; de modo que minha burrice não lhe faria mal nenhum; é uma carga só minha.

Um brilhante homem de preto, barro preto, o Barroso, disse que “É dever do estado proteger às pessoas, contra a desinformação e escolha equivocada;” (será que pretende banir o Jornal Nacional?)

disse mais: Que defende a “Vacinação compulsória, mas, não forçada” (???) Como assim, cara pálida? Não pegar à unha, como capar um leitão, mas fechar portas de empregos, viagens, concursos etc. a quem não for vacinado não é o mesmo que forçar? Parece que a única forma de forçar é física... se ele, homem de “notável saber” diz, deve ser...

Sempre foi dever do Estado zelar pela saúde, educação, segurança; nunquinha o mesmo cumpriu esse dever de modo satisfatório; dizem que dada a epidemia a ocupação de leitos hospitalares passa dos 95%; é? Quantas vezes, antes disso, vimos dezenas de enfermos amontoados em corredores a espera de leitos? Logo, parece que a coisa melhorou, nesse sentido.

Exigem máscaras em ambientes públicos, nalguns casos dentro dos carros até, embora, nenhuma comprovação haja da eficácia dessa porcaria.

Me sinto ridículo de calcinha na cara quando, em determinados ambientes sou “cuidado à força”; bons tempos os de outrora, onde a gente podia ser louco e ninguém se importava.

Então, para esse texto não parecer que estou a dar golpes no ar, quero meu direito à loucura de volta!! Basta desses “homens sensatos” a cuidar de mim!

Sei de muitos casos, em família até, em que um pegou a joça, os demais, não obstante largo convívio, nada sofreram; ninguém sabe de fonte segura como a coisa se dissemina; pelos indícios tem mais a ver com fatores biológicos que sociológicos; digo, com particularidades orgânicas de cada um, que com eventuais variáveis de convívio.

Mas, nossos cuidadores querem nos manter afastados... menos em ônibus, metrôs, comícios, festas das vitórias deles...

O Bolsonaro exposto indevidamente numa reunião disse que era pelo armamento, sob pena de uma hora vir “um filho da puta e implantar uma ditadura”; ninguém atentou para o conteúdo, só realçaram os palavrões...

Afinal, onze já estavam a postos; armados para cuidar de nós, com o mesmo zelo que um fazendeiro cuidaria seu gado... 

Abaixo à ditadura de toga! Dane-se a malcheirosa e tirana Nova Ordem Mundial; não preciso dos seus “cuidados”! Explodam!!

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