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sábado, 20 de junho de 2020

O quê tem no fim do caminho?


“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14;12

Se, aos nossos olhos até os caminhos da morte conseguem a façanha de parecer direitos, necessária a conclusão que, a contribuição dos olhar pouco vale, nos domínios espirituais.

A sugestão independentista do traíra, “vós mesmos sabereis o bem e o mal” se revelou uma farsa que, deveria ser parafraseada assim: A vós parecerá bem o que é mal, ou, reféns das aparências, doravante, não mais podereis discernir as coisas.

Se, na essência as coisas são o que são, a despeito de apreços externos, nesses, podem ser mudadas mediante artifícios, visíveis ou interpretativos. O truque pode estar na alegoria, ou, no enredo.

Normalmente é nessa área, do sentido das coisas, que o inimigo trabalha. Quando cega suas vítimas não o faz atingindo retinas, antes, neurônios; “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos...” II Cor 4;4 Se, a fé pode ser alegorizada como olhos, a incredulidade como derivada da cegueira, ou quiçá, a causa; ambas estão interligadas.

Paulo disse que orava pelos cristãos efésios pedindo “... que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em Seu conhecimento o espírito de sabedoria e revelação; tendo iluminados os olhos do vosso entendimento...” Ef 1;17 e 18

Por isso, quando A Palavra menciona os “olhos da fé” evoca, antes, uma convicção interior do que, algo visível; “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Desse modo, se meus olhos naturais são potenciais vítimas de engano ao escolher um caminho, os da fé, que necessariamente serão obedientes ao Senhor, delegam a Ele a escolha dos rumos; “Confia no Senhor de todo o teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos...” Prov 3;5 a 7

Mediante Isaías O Eterno expusera que a escolha pelos Seus caminhos é necessária pela excelência que eles encerram, mais que, pelo estabelecimento de hierarquia; “Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, assim são Meus caminhos mais altos do que os vossos, e Meus pensamentos mais altos que os vossos.” Is 55; e 9

Mesmo aqueles que conhecem na íntegra a Palavra de Deus, não terão em cada vicissitude da vida um preceito bíblico estrito, para tomar uma decisão; todavia, terão um princípio que norteará a mesma deixando-a adequada perante a justiça Divina.

Um princípio que legisladores e políticos mencionam seguido e quase nunca observam: Isonomia. “Portanto, tudo que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12

O que tem causado tantas diatribes e protestos contra o famigerado STF? Processos contra corruptos célebres, amigos dos ministros caducam e prescrevem ser ir a julgamento; insinuações de delitos contra desafetos do tribunal (que se porta como opositor do Governo, não imparcial como deveria ser) já são alvo de buscas e apreensões ao arrepio das competências e do rito legal.

Esse tipo de coisa não se verá no Tribunal de Deus. Dois pesos e duas medidas perante O Santo é algo abominável; “Seria eu limpo com balanças falsas, com uma bolsa de pesos enganosos?” Miq 6;11

Se, a proteção Divina é assegurada aos fiéis, passando esses pela água ou pelo fogo, a própria fidelidade também é uma proteção quando tiverem que passar pelo escuro; “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, e firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Afinal, caminhar “no escuro” nem é tão escuro assim, se armazenamos em nós porções necessárias da Palavra da Vida; “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, luz para meu caminho.” Sal 119;105

Não significa que os olhos não sirvam para nada na senda eterna; podem ver coisas que testificam do Criador; “Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu eterno poder, quanto Sua Divindade, se entendem e claramente se veem, pelas coisas que estão criadas...” Rom 1;20

Nosso problema não é falta de luz, mas de paladar, sentimento por ela; “... a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz...” Rom 3;19

Para quem, “parece direito” fugir da luz, onde reclamará se acabar em trevas eternas?

“Trágico não é as crianças com medo do escuro a verdadeira tragédia são os adultos com medo da luz;” Platão.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

A Primeira Pedra

“A sabedoria do prudente é entender seu caminho, mas a estultícia dos insensatos é engano.” Prov 14;8

“Médico; cura a ti mesmo”. Provérbio de origem grega corrente nos dias de Cristo já. O motivo é óbvio; se alguém pretendia curar males alheios, por certo seria, antes de tudo, eficaz para com os próprios.

O que são a fofoca, a maledicência, senão, frutos do “trabalho” humano em “curar” as vidas dos outros? Como vimos, a sabedoria consiste e entender o próprio caminho.

Todavia, esse viés de cada um ser mordomo da própria casa, muitas vezes é usado fora de contexto, não numa diatribe que recoloca eventual enxerido no devido lugar, mas como um escudo contra correções amorosas que procedem de Deus.

Se, em nossa fala ou escrito denunciamos pecados, presto surgirá o clássico, “atire a primeira pedra quem não os tem.” Ora, quem disse isso não tinha; foi Cristo. Assim deixou claro que não estamos em condições de julgar um ao outro, dado que, estamos no mesmo barco. Ele não. “Quem me rejeitar e não receber as Minhas Palavras, já tem quem o julgue; a Palavra que tenho pregado; essa o há de julgar no último dia.” Jo 12;48

Quando as pessoas se mostram resilientes às Palavras Dele que fluem por nosso intermédio não estão rejeitando eventual intromissão nossa; mas, ao juízo Dele. “Segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5

Afinal, a primeira coisa que precisamos entender sobre nossos caminhos para sermos sábios é que eles não são tão nossos assim, ao ponto de termos autonomia neles; “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha dirigir os seus passos.” Jr 10;23

Meu caminho é totalmente meu na relação com o semelhante, no sentido que, minhas vicissitudes, alegrias, preocupações, motivos, dores, são estritamente minhas, não de domínio público; “O coração conhece sua própria amargura, e o estranho não participará no íntimo da sua alegria.” Prov 14;10

Se, a intromissão está vetada ao estranho, e eu rejeito ao Divino conselho, querendo ou não, declaro com minhas ações que Deus é um estranho em minha vida; Todavia, a intenção do Santo é ser de casa; “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará minha palavra; meu Pai o amará; viremos para ele e faremos nele morada.” Jo 14;23

Quando apresentamos os juízos Divinos ensinados na Palavra também estamos debaixo deles; o ensino não é algo que se origina em nós tencionando corrigir outros; antes, algo que é dado através de nós, para corrigir-nos primeiro, depois, quiçá servir ao aperfeiçoamento de terceiros.

Hoje deparei com um vídeo que trazia um menino de sete, oito anos talvez, apresentando dicas de auto-ajuda. “Não desista jamais, aprenda com seus erros, não se culpe por isso, aquilo, blá, blá, blá...”

Inocente em duplo sentido; sem culpa, e sem noção. Fruto de “pais modernos” que acham “bonito ser feio” como dizia o Batoré.

O que sabe um menino quase nas fraldas sobre as agruras da vida para ser conselheiro de adultos que já conhecem a dor das calúnias, exploração, traições, rejeições, cinismo, maldades, enganos, e demais calores do deserto da vida? Nada. Reduziram-no a um papagaio treinado pra articular grunhidos, invés de educá-la como convém.

Spurgeon dizia que uma coisa boa não é boa fora do seu lugar; do tempo também, acrescento.

Nem se lhe pode aplicar o desafio aquele; “Médico cura a ti mesmo;” Não tem idade para ficar “doente”; seus pais sim; e estão.

Quando O Salvador disse que dos pequeninos é o Reino dos Céus fez alusão à inocência, não, experiência ou, sabedoria deles. Triste geração que sabe o preço de tudo e o valor de nada.

Meninas da mesma idade já postam fotos todas maquiadas, cheias de caras e bocas, como se essa postura fosse própria de crianças; a maldade adulta envernizando gente inocente; que será que escolherão quando crescerem?

Se, Deus fosse ouvido conduziria por melhores rumos; “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

Sabe O Senhor dos efeitos colaterais da educação ou, da falta dela e avisa; “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Erram os que escolhem o caminho pela facilidade, não, pelo destino; “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14;12

“Às vezes, quando considero as tremendas consequências advindas das pequenas coisas sou tentado a pensar; não existem pequenas coisas.” Bruce Barton

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Direitos Autorais de Deus

“Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do que caminha o dirigir seus passos.” Jr 10;23

Uma aparente contradição na questão do arbítrio aqui. Por um lado, “não do é homem...”; por outro, “... o ‘seu’ caminho”... Ora parece ter escolha, ora, não. Muitos já queimaram pestana tentando entender até onde somos arbitrários, e, desde onde, não.

Quando escolho algo, indiretamente escolho também os efeitos colaterais. Mesmo que, tais, não tencione. Por exemplo: Um nubente que escolhe seu par; querendo ou não, escolhe junto, sogros, cunhados, tios, avós, etc. Sua escolha prioritária foi de um cônjuge; os demais, que faziam parte do pacote foram consequência necessária da predileção primeira.

Então, há escolhas primárias, voluntárias, ativas; outras, secundárias, compulsórias, passivas. Simplificando: O que quero, e o que me disponho a aceitar pra ter o que quero.

Afinal, a liberdade proposta pelo Criador era limitada. “De toda árvore do jardim comerás livremente; mas, daquela...” Simplificando; somos livres em Deus dentro de certos limites; pois, mesmo francos temos que observar deveres.

Logo, o caminho é meu, no sentido de que posso escolher andar por ele, ou, não; mas, é do Senhor; a Ele compete estabelecer limites do probo, lícito, e aceitável na caminhada.

A rota alternativa proposta pelo inimigo; “Sereis como Deus sabendo o bem e mal”; exclui a ideia de limites; faz da doentia vontade humana o “parâmetro” às nossas ações. “Faça o que tu queres, pois, é tudo da lei”.

Não parece melhor esse? Inicialmente sim. Mas, suponhamos que iniciemos uma jornada rumo a determinada cidade; o fazemos pelo início, ou, pelo fim? Digo, caminhamos pela caminhada em si, ou pelo lugar aonde queremos chegar? Qualquer mente sadia dirá que é pelo fim, não, pelo começo que se avalia o proveito de um caminho.

E, “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, no fim são os caminhos da morte.” Prov 14;12

A autonomia proposta por Satã nos faz deuses alienados de Deus; se, durante o processo, nos deixa “soltos” para fazer o que quisermos, na hora da morte nossa “divindade” se revelará falsa, impotente; no juízo será rasgada a capa da “liberdade”; veremos que escolhemos à maldição, a morte. “Céus e Terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto vida e morte, bênção a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência”. Deut 30;19

Assim, fica patente que temos direito de escolha; mas, do caminho apenas, cujos “efeitos colaterais” dependem do Senhor.

Pode parecer pouco a um mais exaltado concluir que nossa liberdade de escolha se restringe a podermos escolher fazer o que devemos perante O Criador; mas, pergunte-se a um anjo caído detido em prisões eternas que, não conta mais com essa liberdade, o quanto ela vale; ou, o quanto daria para tê-la ainda uma vez?

Nossa liberdade deriva do Amor de Deus, que, Sendo Amor, não deseja nenhum afeto forçado, pois, tal não existe. O único sentimento que pode ser gestado à força é o medo, jamais o amor. Galardoar com a vida eterna apenas ao amor sadio que corresponde ao Seu, são os “direitos autorais” do Criador, que, para esse fim nos gerou.

Quem já logrou corresponder ao Amor Divino e hauriu o gozo que isso traz jamais acusará ao Santo, como fez o inimigo de ter guardado o melhor para si. O perfeito amor enseja uma fusão Divino-humana e, deleite mútuo.

Por fim, se, até nas relações interpessoais a liberdade é limitada; como se diz, a minha termina onde começa a de outrem, por que em relação a Deus seria irrestrita?

De certa forma estamos condenados a ser livres, uma vez que, cada passo é uma escolha; de outra, somos desafiados a ser prudentes, pois, cada escolha trará consequências. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Semear na carne, sugestão do Traíra é endeusar minhas próprias predileções; no Espírito; reconhecer o Governo do Senhor e deixá-lo dirigir meus passos. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que, não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus livrou-me da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2

Como o inimigo estragou tudo em suas perversões inoculadas na espécie caída, a regeneração de Cristo muda tudo, outra vez; “... se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17