quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Ataque às bases


“Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Sal 11:3

Os fundamentos são a base de um edifício, ponte, casa... figuradamente, as premissas que sustentam uma ideia; valores cognitivos, lógicos, de uma filosofia, ideologia; os signos primários de um código de comunicação; todas essas coisas e similares, são suportes que sustentam, cada uma, o “peso” para o qual foi fundada, no âmbito da sua existência.

Tanto que, se alguém se expressar de modo desconexo, sem concatenar ideias, argumentos, sobre esses “apoios” presto se dirá que, falou sem fundamento. Não disse coisa com coisa.

No caso da língua portuguesa, as palavras se dividem inicialmente em dez classes; substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio. Salvo eventual licença poética, cada uma deve ocupar estritamente a função para a qual foi criada.

Mesmo dentro de sua classe, pode uma palavra ser destruída em seu sentido, pervertendo-se o significado. A preservação da identidade funcional de cada uma é indispensável, para que a comunicação se dê, sem “ruídos”, mal-entendidos, distorções.

Uma palavra que a sociedade deturpou e já aceita como normal sua nova significação, é “preconceito.” Basta alguém se dizer contrário à prática homossexual, para sofrer a pecha de preconceituoso, sem se atentar direito, para o real sentido da palavra.

Uma aglutinação de duas palavras; “pré”, antes; e “conceito”, juízo, parecer; sempre foi entendida e usada como nome de um juízo prévio, antecipado, precipitado. Ocorre quando alguém “julga” a outrem por algum fator periférico; etnia, idade, cor, gentílico... sem antes conhecer as atitudes.

Todas as atitudes são passíveis de juízo; pois, existem leis, ética, códigos de conduta que demandam certa postura, sob pena de transgressão.

O homossexualismo é um tipo de atitude, não um tipo de pessoas. A rejeição a essa é derivada de um conceito que se tem sobre a prática. Além dos preceitos bíblicos, temos fatores biológicos, sociológicos, psicológicos que sempre viram isso como anômalo. Essa balela que cada um pode ser o que quiser será veraz, no dia que uma mulher puder engravidar outra; ou, um homem puder conceber outra vida. Até lá, seguirá a biologia dando as cartas.

Não existe “pré-homossexual”, alguém só se torna um, quando pratica isso; também não existe adjetivação prévia possível. Ninguém pode ser julgado pelo que não fez. Porém, se aprendeu assentar tijolos é pedreiro; se fabrica pães é padeiro; se rouba é ladrão; se relaciona-se com pessoas do mesmo sexo é homossexual. São as escolhas que cada um faz, que lhe emprestam um “segundo nome”.

Embora não se faculte a ninguém agredir, vilipendiar, ofender, pessoas que assim agem, discordar das escolhas é um direito pacífico; não é preconceito. A lacração e a militância é que tentam destruir à palavra.

Para a mesma situação, criaram ainda a tal de “homofobia”; outra bosta de verbete estragado. Fobia em grego é medo, aversão. Dessa raiz temos palavras como, “claustrofobia”, (medo de lugares apertados) “agorafobia” (medo de falar em público); “aracnofobia” (medo de aranhas); etc.

Qual o sentido de se usar “homofobia” para nominar aos que são divergentes do comportamento homossexual? Nenhum. Discordamos da escolha deles, não temos medo nem aversão.

Se, algum deles buscar nossa ajuda, terá, sem problema nenhum, como já aconteceu comigo. Rejeitar a um comportamento, não é sinônimo de rejeitar uma pessoa.

Quem não lembra da tal “cura gay”? Ridicularizavam aos ministros evangélicos dizendo que eram proponentes da mesma. À luz da Palavra de Deus, que nos norteia, isso nunca foi doença. A Palavra nomina como “paixões infames”, “erro”, pecado.

Da mesma estirpe, mentiras, adultérios, roubos, cobiças... todos precisam da mesma “cura”; arrependimento para perdão, e abandono para permanência na fé.

Claro que é mais fácil mudar uma palavra que um comportamento. Todavia, o azul seguirá sendo azul, mesmo que, alguém decida que doravante será amarelo.

As coisas não passam a ser, ante O Absoluto, segundo os paladares relativos; Deus adverte-os: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem das trevas luz, e da luz, trevas; fazem do amargo doce, e do doce, amargo!” Is 5:20

Gula, vem deixando de ser pecado para virar “transtorno alimentar”; roubo, agora é “cleptomania”; pedofilia e zoofilia são meras “doenças”, cujos agentes precisam de tratamento; e por aí segue a máquina de destruir fundamentos, tentando minar pelas bases, o restinho de decência que teima em habitar alguns recantos da humanidade.

Para efeitos de imposição social, basta que a mídia e a maioria gritem a favor, como tanto têm feito. Porém, onde estarão esses patrocinadores dos vícios, no dia do juízo? “Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Ml 3:18

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