segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Flores de plástico


“Ouvindo os adversários de Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao Senhor Deus de Israel, chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais, e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco...” Ed 4:1 e 2

Quando adversários quiserem “ajudar” faremos bem em desconfiar, analisar se convém, dar espaço para que se misturem conosco.

Dos indesejáveis, vulgarmente se diz: “Não atrapalhando já ajuda muito.”

Invejosos podem se camuflar de voluntários, para danar o trabalho dos incautos que neles confiam. Muitos aceitam essa intromissão, por imprudência, falta de discernimento.

Afinal, as pessoas têm a “melhor das intenções.” É de domínio público que, “de boas intenções, o inferno está cheio.”

Certo que não somos oniscientes, e bem podemos cair no logro das aparências; entretanto, caso algo nos soe dúbio, enseje desconfiança, antes de darmos a mão ao primeiro “voluntário” que aparecer, consultemos ao Senhor.

Josué errou nisso, fazendo pacto com inimigos, porque contaram uma história de peregrinos distantes, isso soou convincente; ademais, apresentaram “provas”. “Este nosso pão tomamos quente das nossas casas para nossa provisão, no dia em que saímos para vir a vós; ei-lo aqui agora já seco e bolorento; estes odres, que enchemos de vinho, eram novos, ei-los aqui já rotos; estas nossas roupas e nossos sapatos já se têm envelhecido, por causa do mui longo caminho. Então, os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao Senhor.” Jos 9:12 a 14

Malgrado, o “álibi” depois souberam que eram os próximos adversários do povo liderado por Josué. Como ele jurou pelo Senhor que lhes não mataria, apenas pode colocar aos tais em funções servis, como buscar água e rachar lenha; teve que cumprir seu juramento, de poupar-lhes as vidas, para não atrair maldição sobre si.

Sempre que nos apressamos às decisões sem consultarmos O Senhor, corremos risco de darmos a mão ao inimigo.

Há muitos adversários que, talvez, nem laborem com o fim de se fazerem inimigos dos cristãos; apenas, têm neles o público alvo para seus interesses mercenários. Tais, surgem prometendo facilitar mediante aplicativos científicos, pra produção de coisas que requerem tempo, consagração, oração. “Digite um tema e tenha um esboço completo em quinze segundos”. Prometia um anúncio pra “facilitar” a vida dos pregadores.

É preciso ser um completo analfabeto espiritual, para supor que a Água da Vida e as flores de plástico derivam, ambas, da mesma essência. Prefiro ir trôpego nas minhas limitações, quando chamado ao púlpito, do que servir pomposos arranjos de alheia feitura, com os quais nada tive; tampouco, O Senhor abençoaria. Pois, não tendo vertido do Seu Espírito, não passam de cadáveres de sermões, manipulados pelas cordas dos interesses rasos, para que pareçam vivos.

Penso que os interesses desses servos de Mamon, seja meramente comercial; senão, são piores que pensei. Seja como for, acabam fazendo colossal dano espiritual, onde encontrarem gente imprudente, adormecida, que se preocupa mais com a velocidade, que com a integridade, na difusão das coisas que devem ser santas.

Outros prometem métodos de “excelência” em administração eclesiástica, acenando com crescimento exponencial, se, aplicados os referidos métodos. A Igreja do Senhor não tem como alvo o inchaço, o crescimento numérico, a despeito do tipo de pessoas que façam parte desse “crescimento.”

O objetivo primeiro é regenerar em Cristo, os que se deixarem persuadir pela Sua Palavra e Seu Espírito; tais lograrão isso, abraçando a santificação como alvo; “ferramentas” espirituais, como, aprendizado, jejum, oração como método; não, há espaço para mortos engenhos tecnológicos, nas coisas que são exclusivas do Espírito.

Quem permite que esses adversários “ajudem”, trai a si mesmo, ao Senhor e aos que lhe ouvem; mostrando-se inepto para a liderança espiritual, por falta de um insumo básico: Vigilância.

Bem que poderíamos aprender com a postura de Zorobabel, quando os inimigos se fizeram “bonzinhos”; “... Não convém que nós e vós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós sozinhos a edificaremos ao Senhor Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.” Ed 4:3

Caso alguém inda não tenha entendido em que consiste a santificação, significa separação, de tudo o que Deus detesta; “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; Eu serei seu Deus, eles serão meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo e vos receberei;” II Cor 6:14 a 17

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