segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

O anticristo


“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega Pai e Filho.” I Jo 2:22

Segundo os mestres, o prefixo anti, tanto pode significar “oposto a”, quanto, “em lugar de” Cristo. Portanto do anticristo devemos esperar alguém que se oponha ao Salvador, bem como, proponha um novo meio de “salvação”.

No verso acima, temos o tal, atuando em oposição a Cristo; “nega que Jesus É O Cristo.” Noutra parte temos o mesmo querendo ocupar o lugar alheio; “... se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.” II Tess 2:4

Então, a própria Palavra estabelece como válidos, os dois modos de interpretação.

Cristo disse: “Eu Sua o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão, por mim.” Jo 14;6

Logo, o opositor mor, necessariamente será conta esses três aspectos. Como seria contraproducente se opor ao Caminho, dizendo: “Não passem por ele!” o traidor usa métodos mais sutis. Primeiro alarga à “porta estreita” permitindo “em nome do amor”, coisas que O Santo vetou, pela verdade, justiça e adequação ao propósito original.

Depois, convalida uma série de “caminhos” espúrios, não importa quão contraditórios sejam, e quão discrepantes dos ensinos do Senhor; “todos buscam a Deus, cada um a sua maneira; todos são igualmente válidos”, ensina o “Papa Francisco”, ao fomentar o ecumenismo. Até o islamismo, com sua “doutrina” de matar infiéis, estaria certo.

Ante dezenas de caminhos, que levariam ao “mesmo lugar”, só um completo idiota, um masoquista escolheria o mais estreito, o mais difícil. Assim age o traidor, para negar o Único Caminho, sem fazê-lo diretamente.

Anti-verdade. Na imprensa, política, judiciário, arte, esportes, religião, a mentira tem campeado como nunca. Alguém chegou a definir a presente era, como sendo da “pós-verdade”, dado, o mar de lama de mentiras, que grassa.

Isaías anteviu: “Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas; equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece, quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; O Senhor viu, e pareceu mal aos Seus Olhos que não houvesse justiça.” Is 59:14 e 15

A exclusão da verdade, de lambuja exclui à justiça também. “quem se desvia do mal, arrisca-se a ser despojado...” Quantas prisões e tentativas de prisões, contra pessoas honestas, que se desviaram do mal, quando convidados a praticá-lo, e agora que o mal empoderou-se novamente, persegue-as!

Quem renuncia aos prazeres ilícitos por amor a Deus, e eventualmente ensina as consequências de se escolher aos tais, é tido como proponente de “discursos de ódio”; em muitos países são presos, mortos. Por aqui, inda não, mas a seguir a banda como está, chegaremos lá.

Essa “filosofia da falsidade” foi cantada em prosa e verso há algum tempo:

“Falso
Todo mundo admira um falso
Eu também preciso ser mais falso
A verdade gera confusão.”

Estrofe da música ‘Falso’, de Cláudio Lins retratando fielmente a triste realidade.

Anti-vida; a coisificação da vida, aprovação do aborto é já realidade em muitos países; os que ainda não o fizeram, estão “atrasados” em face à agenda dos globalistas em plena implementação. No Brasil em “stand by” com doze semanas a vida ainda pode ser descartada “sem culpa”; alguma mente brilhante entendeu que ela começa com 85 dias.

Drogas e seus efeitos colaterais, violências, crimes, coisas também deletérias à vida vêm sendo encorajadas; há enraizados pleitos pela descriminação das mesmas.

Então, malgrado a pessoa que fará esse papel no teatro global, inda possa ser alvo de dúvidas, o espírito do anticristo, e seus feitos prediletos são plenamente visíveis.

Francisco corre sozinho, sem nenhum pretendente que se aproxime, para o ministério de falso profeta mor, o pai de todos eles, denunciado no Apocalipse.

A marca da besta? Nunca pareceu tão óbvia. Embora os adventistas insistam no “decreto dominical” (esquecem que a atuação do traíra será como anticristo, não como antideus; falsificará a salvação) e muitos teólogos renomados esposem que será uma identificação espiritual com o dito, que marcaria testas, (entendimentos) ou, mãos direitas, (ações) a mim não convence. A identificação espiritual é necessária para aceitar o reino daquele; mas, a marca será outra.

O dinheiro será digital cem por cento. O sistema global dominará tudo. Para acesso ao mesmo será necessário certo número de identidade, que, antes de uma identificação particular, trará um “prefixo” global. Sem o qual, ninguém compra nem vende, como poderia?

Se a marca fosse mera identificação espiritual, não seria pontual, reservada ao fim dos tempos. Sempre houve quem se identificasse com a oposição. A primeira “marcada” foi Eva.

Quem já traz em si, as “Marcas de Cristo”, certamente não aceitará rasura nenhuma.

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