domingo, 21 de abril de 2024

Medicina preventiva


“O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão dos ossos.” Prov 14;30

Eventualmente, ouvimos sobre as doenças psicossomáticas. Aquelas que, se originam na alma, refletindo-se nos corpos. Pois, embora a medicina fosse tosca, rudimentar, nos dias de Salomão, vemos acima, nuances de males assim.
“O sentimento sadio, é vida para o corpo...”

Ora, a sabedoria de Salomão foi um dom de Deus. Acaso, Aquele que nos criou, não saberia como funcionamos?

Quando Moisés, chamado para ir ao Faraó demandar a liberdade do povo hebreu, usou sua falta de eloquência como argumento para não ir, O Criador redarguiu: “... Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, o surdo, o que vê, ou o cego? Não sou Eu, O Senhor? Vai, pois, agora, Eu serei com tua boca e te ensinarei o que hás de falar.” Ex 4;11 e 12

Estamos habituados a tratar consequências, quando ignoramos às causas. Todavia, O Eterno sabe de todas as coisas, por isso, em Seus ensinos costuma atacar nossos males pela raiz; “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Prov 4;23

O coração é o centro da nossa personalidade; mente, emoções e vontade. Assim, a mudança de pensamentos, dos nossos, rasteiros, para os Divinos, equivale a uma troca de coração.

“Dar-vos-ei um coração novo, porei dentro de vós um espírito novo; tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Porei dentro de vós Meu Espírito, e farei que andeis nos Meus Estatutos, guardeis Meus Juízos e os observeis.” Ez 36;26 e 27 A rigor, O Espírito de Deus em nós, muda nossos corações.

Isaías nos convida a sermos partícipes desse transplante de órgãos; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque Grandioso É em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz O Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, são Meus caminhos mais altos que os vossos, e meus pensamentos mais altos que os vossos.” Is 55;7 a 9

A conversão possibilita o “upgrade”, rumo a outra dimensão; “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Col 3;1

“... a inveja é a podridão dos ossos.”
A origem latina da palavra inveja, sugere a negação de ver às coisas como são.

As pessoas que, se escudam contra possíveis críticas com postagens espinhosas tipo, “Só fales de mim quando pagares minhas contas”, ou, “Quando fores perfeito critiques minhas imperfeições;” etc. no fundo, são pessoas invejosas e, sequer admitem.

Se, melindram-se ante críticas, não postam nenhuma objeção aos elogios; patenteando, assim, que desejam ser bajuladas acarinhadas a despeito das suas falhas. Ora, toda a pessoa intelectualmente honesta sabe que possui defeitos, erros que podem ser criticados; o, espiritualmente prudente, invés de se incomodar com as críticas se incomoda com seus erros e os busca corrigir. Se a crítica for gratuita, problema do crítico.

Assim, voltando à inveja, quem se recusa a ver a si próprio com verdade, acaso teria a ousadia de ver aos outros como realmente são? Parece óbvio que não. Seu “invidere” sua inclinação à negação dos fatos, inevitavelmente assomará.

Não foi, acaso, pela recusa de ver a realidade, que os coevos do Salvador, os quais, se presumiam grandes expoentes espirituais, o condenaram à morte, condenando, assim, a si mesmos? “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Não por acidente, o sentimento sadio foi contraposto à inveja; pois, aquela é a doença da alma, fazendo tanto mal, que os próprios ossos, a estrutura de alguém, seria abalada pelas consequências dela. “... a inveja é a podridão dos ossos.”

Todavia, a Palavra apresenta o devido antídoto para esse mal; “Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Isto será saúde para teu âmago, e medula para teus ossos.” Prov 3;7 e 8

Logo, quando alguém nos corrige apresentando À Palavra do Senhor, tal, é apenas um instrumento Dele, a serviço da nossa saúde, em todos os âmbitos; espiritual, psíquico e físico.

Enquanto o vulgo teme as doenças, o sábio vê a morte em sua origem; “... o salário do pecado é a morte...” Rom 6;23

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