domingo, 28 de abril de 2024

A idolatria


“Eu sou O Senhor; este é Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem Meu louvor às imagens de escultura.” Is 42;8

Imagens, uma vez cultuadas, roubariam à Glória do Senhor; porque os adoradores dessas costumam agradecer a elas pelas coisas que Deus faz. Uma “rege” os ventos, outra os mares, as florestas, a chuva, as viagens, etc.

Chegue-se a um ponto, onde uma dessas é cultuada; devotos colocam placas “por uma graça alcançada." Quantas coisas há, cuja feitura é atribuída a um espantalho, filho das mãos humanas.

Se, não foi Deus, quem fez o que o incauto pediu? Muitas coisas como passar num vestibular por exemplo, são derivadas da lógica natural. Se, cem postulantes pedirem ao mesmo “santo” três ou quatro placas estarão garantidas, sem nenhuma ação no mundo espiritual.

No entanto, há forças espirituais “alternativas” que obram para furtar Deus. Embora, a alternativa seja muito ruim para que alguém aceite, a bem da verdade, precisamos lidar com ela.

Das imagens A Palavra ensina: “Têm boca, mas não falam; olhos, mas não veem, ouvidos, mas não ouvem; narizes, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.” Sal 115;5 a 7

Logo, “São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, tampouco, fazer bem.” Jr 10;5

Havendo apenas duas forças espirituais opostas, Deus e Seus anjos, o diabo e seus demônios, tudo que acontecer na esfera espiritual terá o patrocínio de uma, ou de outra.

Como O Eterno vetou o culto às imagens, só resta a oposição em consórcio com a religiosidade humana ignorante para fazer essas coisas. Embora a maioria participe das festas em honra aos “padroeiros”, as comilanças que fazem em louvor aos tais, Paulo nomina devidamente; “... as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.” I Cor 10;20 Isso aos que participavam da Santa Ceia, a Mesa do Senhor.

Muito escutei padres defendendo à idolatria com argumentos fajutos que não resistem à mínima análise. “Não adoramos, apenas veneramos.” Vamos ao dicionário: “Venerar- Verbo; render culto a; cultuar, adorar”.

“Todos guardamos fotografias de parentes que estimamos para os ter na lembrança”. Mas, fazemos orações ou procissões em honra dessas fotografias?

“Mas Deus mandou fazer dois querubins e uma serpente de metal.”
Sim. Ele também mandou não fazer imagens para adorar ou prestar culto. “Não farás para ti imagem...” Para Ele, se ordenar, façamos; invés de rebeldia será obediência. Se disser, não! basta não fazer; simples assim.

Mas, diria um devoto; sei que existe apenas um Deus, e só uso minha santinha para aumentar minha fé quando rezo, qual o problema.” A fé que precisa apoio visual é falsa. “A fé é o firme fundamento das coisas que se espera, e a prova das coisas que se não vê.” Heb 11;1 “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre o seu Deus.” Is 50;10 “Porque andamos por fé, não por vista” II Cor 5;7 etc.

Isso explica em parte a “culpa” dos protestantes por ter A Palavra de Deus, apenas, nada de magistério ou tradição eclesiástica como regra de fé e prática. A Palavra levada a sério como se deve, destrói uma miríade de falácias e práticas errôneas; os que ancoram suas vidas nisso, detestam ser denunciados pela verdade; “... nada sabem os que conduzem em procissão suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.” Is 45;20

Enfim, a idolatria é derivada da soma das impotências do homem e do capeta. O homem ciente das limitações, tendo sido formatado para crer, antes que creia em Deus o que demanda obediência, conhecimento da Palavra Dele, trai a si mesmo prostrando-se a um simulacro que outro homem fez.

O Canhoto, não tendo a Onipresença Divina, e desejando-a, precisa de um “filhote” em toda parte, para manter às pessoas alienadas do Eterno. As imagens cultuadas cumprem essas duas finalidades.

No ápice dos frutos da Árvore da Ciência, as limitações das coisas mortas serão diminuídas; “Foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.” Apor 13;15

Passou milênios numa ostentação morta; a representação da rebeldia do canhoto. Quando, finalmente conseguiu falar, falou de morte. “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” Jo 10;10

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