domingo, 18 de janeiro de 2015

O soco do Papa Francisco



“Porque, eis que hoje te ponho por cidade forte,  coluna de ferro, por muros de bronze, contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra  seus príncipes, contra seus sacerdotes, contra o povo da terra. E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar.” Jr 1; 18 e 19


Se alguém poderia usar a alcunha de contraditório seria Jeremias, o profeta. Dado o contexto, Deus o estabeleceu contra tudo e contra todos, exceto, Um: “Eu Sou contigo”, disse o Senhor. 

Em vista da natureza da obra, todos os ministros do Eterno são, em certo grau, instrumentos de contradição; uma vez que devem tentar persuadir à fé, invés de amoldarem-se ao sistema. Ora, A Palavra apresenta o mundo em oposição; mais, inimizade contra Deus; atuar nesse cenário calcado nos valores do Reino dos Céus nunca é totalmente pacífico, ainda que, os instrumentos bélicos sejam espirituais. 

Por ocasião de um milagre dos apóstolos,  à porta do templo, eles foram presos, inquiridos; por fim, soltos sob a exortação de que não mais ensinassem no Nome de Jesus, ao que, Pedro respondeu: “...Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes, a vós, do que a Deus;” Atos 4; 19 Pareceu tão óbvia a coisa que o apóstolo delegou aos próprios adversários a resposta. 

Entretanto, se, ao “primeiro papa” era pacífico escolher a Vontade de Deus, mesmo em oposição aos pruridos humanos, para o último, Francisco, não é bem assim. Sempre transita pelas vias da ambiguidade em temas polêmicos como, aborto, homossexualismo, ateísmo, evolucionismo, e, agora o terrorismo. 

Em pleno voo rumo às Filipinas para compromisso oficial, depois de dizer-se contra matar em nome de Deus, pareceu compreender os motivos dos terroristas, ao dizer que, se um amigo ofendesse sua mãe, poderia esperar um soco. 

Ora, o Charlie Hebdo não ofende em suas charges ao Islã, apenas; antes, ao cristianismo também. Há muitas blasfêmias contra a fé cristã lá. Contudo, uns se apressaram ao modismo franco: “Je suis Charlie”. Eu sou pela liberdade de expressão às últimas consequências, pela blasfêmia, não. Todavia, discordar é uma coisa, fazer uma chacina como contraponto é outra. 

Deus não precisa ser defendido por mãos humanas; pessoas que matam em Seu nome, o fazem rotulando com pretexto nobre às suas paixões mesquinhas. O Eterno mata aos imbecis com a mão do tempo, triste e contrariado, porque os ama mesmo assim; porém, por amar, sobretudo, à justiça, no além, entrega cada um aos frutos de suas escolhas. 

Desse modo, não se faz necessário o soco do Francisco, uma vez que o Juízo a Ele pertence. “Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. Outra vez: O Senhor julgará o seu povo.” Heb 10; 30 

Claro que, no âmbito natural as ações estão sujeitas a reações de igual teor, e blá, blá, blá. Contudo, ele é um líder espiritual; como tal deveria se posicionar. Quando o Mestre ensinou a dar a outra face, não se deve entender literalmente, como um masoquista que gosta de sofrer; antes, dar nova oportunidade ao que falha, mesmo se  nos fere. Ele foi agredido em plena inquirição e só com a arguição dos motivos desarmou o agressor. “Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal;  se bem, por que me feres?” Jo 18; 23 

Muitos não têm o menor escrúpulo em ofender à verdade, mas, se revelam ciosos em defender uma “honra” que nem sempre defensável. 

No campo espiritual há muitos filhos da puta; a Bíblia cita. “Ora, tu te prostituíste com muitos amantes; mas ainda assim, torna para mim, diz o Senhor. Levanta os teus olhos aos altos e vê: onde não te prostituíste? Nos caminhos te assentavas para eles, como o árabe no deserto; assim poluíste a terra com  tuas fornicações...” Cap; 3 Jeremias, o do contra denunciou a prostituição “ecumênica” daquele tempo. 

Ezequiel não usou linguagem mais branda: “Também te prostituíste com os filhos do Egito, teus vizinhos grandes de carne, multiplicaste tua prostituição para me provocares à ira... te prostituíste com os filhos da Assíria, porquanto eras insaciável; ...multiplicaste tuas prostituições na terra de Canaã ...nem ainda com isso te fartaste.” Ez 16; 26 a 29 Outra vez, a prostituição ecumênica; isso de querer agradar  homens desprezando a Deus. 

Por fim, os que rejeitam a correção sofrem pecha semelhante: “se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12; 8 

Em suma, quem deveria levar um “Upper” no queixo é a prostituição espiritual, que, no afã de agregar todos no mesmo balaio, perverte valores, sacrifica de novo a Cristo, assassinando à verdade.

sábado, 17 de janeiro de 2015

A culpa de Deus



Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei; não te ponhas com os que buscam mudanças, porque de repente se levantará  sua destruição; a ruína de ambos, quem o sabe?” Prov 24; 21 e 22.

Lido de modo superficial pode esposar a errônea ideia que toda mudança seja má. Não te intrometas com os que buscam mudanças, ponto. Entretanto, convém um mínimo de esforço para que entendamos o alvo do sábio.

Antes do aspecto negativo temos dois afirmativos: “Teme ao Senhor e ao rei;” óbvio concluir que, as mudanças desaconselhadas residem nisso: Rebelião, contra os governos, Divino e humano. Afinal, após o preceito temos uma dupla sentença também; “A ruína de ambos, quem o sabe?” 

Uma  coisa com a qual os humanos lidam muito mal é a figura de autoridade. A maioria parece resistir à ideia de ser governado. Entretanto, o mesmo pensador parece atribuir um peso nefasto sobre quem governa, antes, do que é governado. “Tudo isto vi quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.” Ecl 8; 9  

Parece contraditório defender que a desgraça ameaça quem governa, invés do que é governado. Afinal, o primeiro detém o poder, a autoridade, as prerrogativas decorrentes. Ao segundo cumpre obedecer, pagar impostos, sustentar o conforto daquele. A imensa romaria rezando a mesma cantilena de promessas que a cada eleição se constata demonstra quê, aos olhos humanos, governar é preferível, a ser governado. Por quê? Por que os que  se propõem, salvas possíveis e raras exceções, contemplam a coisa do ponto-de-vista dos privilégios, não, das responsabilidades. 

Aos olhos Divinos não é assim. Quando O Senhor exortou sobre a necessária vigilância dos postulantes ao Reino, Pedro cogitou ser para os pequenos; os apóstolos seriam a elite, portanto, isenta. “E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos? E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?” Luc 12; 41 e 42 

O mesmo Salvador dissera que, ao que mais se lhe dá, dele,  mais se cobrará. Tiago amplia para os que detêm o dom da sabedoria: Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçam em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, tal, é perfeito; poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3; 1 e 2 Aquilo que posso ensinar devo fazer; essa é a ideia. 

Por ocasião do Êxodo ( embrião da Nação de Israel ) tivemos um exemplo dessa dupla rebelião no caso do Bezerro de Ouro. Passaram da Teocracia representada por Moisés para a democracia; de Deus, para  um desprezível quadrúpede inerte. As consequências foram perdição, tristeza, morte de muitos rebeldes. Democracia, naquele caso, não era alternativa desejável. 

Muitos sonolentos se iludem com manifestações de rua no Brasil, como se fosse a veia democrática pulsando; basta um mínimo de acuidade intelectual para ver que, nisso, há muito de, anarquistas, gente que deplora qualquer tipo de governo. 

Ora, conhecendo as paixões humanas, o potencial destrutivo das mesmas, não fossem as cercas da lei, a vigilância das autoridades, e volveríamos à barbárie, ao predantismo do homem pelo homem. Então, quem obedece às leis, aos governantes, ainda que, não concorde com seus atos, é fiador do sistema que preserva a ordem social. 

Claro que, corrupção institucionalizada como temos no país é um teste à têmpera moral do homem de bem. Na verdade, uma afronta, por ser governado por gente inferior a si. Mas, se mesmo afrontado, tal, não abdica dos valores, a desgraça em que caem aqueles governantes indignos, não lhe atingirá. 

Como o sal consegue conservar a carne em face à decomposição, os homens e mulheres de valor são ainda fatores de preservação social. Claro que, malgrado a declaração de fé desses ditosos, no fundo, é o temor de Deus que os inspira a conservar ainda valores. Dirão uns: Sou ateu, faço isso por questão de consciência social. Ignoram que a consciência é um fragmento de Deus no homem, creia ele ou não. 

Se, Tiago ensina que, mera omissão é pecado, que dizer do governante que deve fazer o bem a que se comprometeu? Se não existisse Um Deus que julga seria só um espertalhão; mas, os valores que se opõem à derrocada moral do gênero humano são  digitais mostrando que, a Mão de Deus tocou em  almas... 

Dizem que o crime perfeito é aquele que não deixa nenhuma prova. Eis o ponto fraco da criação! Plena está de indícios da “culpa” de Deus.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Angústia, aferidora da alma

“Se te mostrares fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.” Prov 24; 10

A ideia vulgar de força é a compleição física “sarada”, capacidade de mover grandes pesos. Entretanto, a força buscada no provérbio supra, reside na alma. Como se reage nas angústias é o aferidor que determina se é forte ou fraca. O mais forte de todos os homens, Sansão, fraquejou nisso; se deixou seduzir pelos queixumes chorosos de Dalila; a alma fraca pôs o corpo robusto a perder.

A força física é imediata, visível, breve como corrida de cem metros rasos. A da alma requer um teste mais duradouro, como aquelas ultra-maratonas estilo “Iron Man” onde a capacidade é testada ao extremo. Se, a resistência física triunfa a obstáculos, igualmente físicos, a da alma se mostra em face às angústias.

Não são provas para Usain Bolt, o campeão jamaicano dos cem metros, antes, para homens de dores, imitadores do Salvador. Quanto já presenciei os “velocistas” imediatos fingindo-se maratonistas; os frágeis de alma fazendo poses de durões. Que fácil é o soldado levar sua vida no quartel! Diverso seria viver precariamente durante uma batalha.

Assim, os valentões de microfones, guerreiros de púlpitos que vociferam sua coragem ante a plateia; e, à menor prova, fraquejam vergonhosamente. “Sem luta não há vitória”, “maior é o que está em nós que o que está no mundo”, “essa é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”, etc. dizem; porém, à menor incompreensão por parte de um irmão toda sua “firmeza” cai por terra. Falando parecem desafiar canhões do inimigo, mas, atuando capitulam a bodoques.

Se pensarmos num exemplo de falastrão bíblico, presto surgirá a figura de Pedro; sempre o primeiro, a opinar, dizer que seu Mestre pagaria impostos indevidos, mesmo tendo que ir “pescar” a grana para sanar sua precipitação. Resumindo, ninguém era tão rápido em falar coisas indevidas.

Por fim, a “cereja da torta”: quando o Senhor falou que todos se escandalizariam nele o deixariam só, Pedro foi o primeiro a prometer que morreria com Seu Mestre. Os outros pegaram carona, mas, a bravata inicial foi dele. Contudo, na hora do “vamos reconhecer” desconheceu por três vezes ao Senhor que jurara seguir até à morte.

A alma ignora a amplitude de sua fraqueza, pois, mensura sua “força” com a régua da presunção, nos momentos em que não está precisando dela. Depois, à medida dos fatos é que descobre que não era tão “sarada” assim. “E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.” Mat 26; 75
 
Todos fracassaram, mas, a falha de Pedro foi tão notória que pareceu, aos olhos do colegiado de discípulos que estava fora, descredenciado, expulso do time. Porém, foi buscado uma vez mais pela graça do Santo. “Ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse.” Mc 16; 7 Essa menção não o faz Papa, como defende o catolicismo, antes, neutraliza a possível ideia de rejeição do falastrão; “Dizei ... a Pedro...” Ou seja: Incluam aquele infeliz também.

Na real, nenhum de nós conhece exatamente sua capacidade ante às angústias. Heróis bíblicos como Elias e Jó, no auge da angústia desejaram a morte. Deus nem sempre atende nossas orações, felizmente. 

Mediante Isaías aconselha, que em plena escuridão ao nosso redor, mantenhamos ainda a confiança Nele. “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, firme-se sobre o seu Deus.” Is 50; 10

Os fracos de alma, em tempos assim presumem o abandono, falha de Deus em socorrê-los; o quê permitiria a busca de soluções alternativas, sem Ele. Entretanto, o verso seguinte aborta “acender fogo estranho”: “Eis que todos vós, que acendeis fogo, e vos cingis com faíscas, andai entre as labaredas do vosso fogo, entre as faíscas, que acendestes. Isto vos sobrevirá da minha mão, em tormentos jazereis.” V 11
 
Infelizmente, muito do que se diz visando encorajar não passa de oba-oba inconsequente, ufanismo. Pessoas são chamadas para viver melhor quando deveriam ser ensinadas a morrer melhor. Assim como a dor do suplício cessa depois que a vida sai, as futilidades carnais pesam muito menos sobre os que crucificaram a natureza e renasceram em Cristo.

A porta é estreita quando conduz à cruz. Ao homem espiritual fica ampla. “Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” II Ped 1; 11 Muitas angústia derivam do “medo de morrer” de quem deveria ter morrido há muito.

domingo, 11 de janeiro de 2015

A Assembleia de Deus



“Porque, quem esteve no conselho do Senhor; viu, ouviu a sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra e ouviu?” Jr 23; 18  

 
 

O contexto é de uma dura diatribe de Jeremias contra falsos profetas. A pergunta parece sugerir que os verdadeiros participam de um “conselho” celeste onde, diretrizes Divinas, uma vez homologadas passam a ser sua missão. Confesso que não era bem essa a ideia de poder absoluto que eu tinha. Um soberano legisla, executa e julga desde Seu Trono, sem “pedir bexiga”.  

 
 

Entretanto, no livro de Jó temos uma audiência de anjos apresentando relatórios ao Eterno; Satanás imiscuído entre eles. No mesmo livro, quando Deus questiona ao patriarca sobre os fundamentos da Terra menciona, por ocasião da Criação, um júbilo coletivo; trabalho de equipe. “Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam e todos os filhos de Deus jubilavam?” Jó 38; 6 e 7 

 
 

Outro dia, o Papa Francisco fazendo vergonhosa concessão à Teoria da Evolução disse que Deus não criou o Universo com uma varinha mágica. Certo. Porém, não serve de argumento evolucionista, absolutamente. Afinal, são coisas excludentes, uma vez que Darwin pressupõe a negação de Deus.  

 
 

Basta que leiamos com atenção o quê significa “Criar pela Palavra”. O Gênesis narra que o Eterno dizia: “Haja animais viventes...” isso equivale a dar uma ordem aos serviçais. Se Ele mesmo criasse não necessitaria supervisionar o trabalho, como fazia; “Viu que era bom”. Do ser humano sim, está dito que O Santo fez com Suas mãos, invés de ordenar a criação.  

 
 

Acaso não é assim na construção civil? Muitos serventes, carpinteiros, pedreiros, hidráulicos, eletricistas, pintores, etc.  para se edificar um prédio. No fim, se diz que a obra é do engenheiro tal, uma vez que foi o autor e supervisor do projeto. De igual modo foi criado tudo o que há pela Palavra de Deus. O qual delegou aos anjos o serem criativos dentro do projeto original. Isso explica a belíssima diversidade de espécies.  

 
 

Mas, voltando ao ponto de partida, um profeta verídico conhece mesmo o “conselho do Senhor”? Há uma assembleia celeste a tomar diretrizes sobre os destinos da Terra? Não é Deus que resolve tudo sozinho? Não. Longe de significar que Ele precise de ajuda.  

 

Mas, parece ser de Sua escolha dividir decisões com os quais confia. Micaías conta-nos de um conselho assim, quando do juízo de Acabe“... Ouve, pois, a Palavra do Senhor: Vi ao Senhor assentado sobre o seu trono, todo o Exército do Céu estava junto a Ele, à sua mão direita e à sua esquerda. Disse o Senhor: Quem induzirá Acabe, para que suba e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira, outro de outra. Então saiu um espírito, se apresentou diante do Senhor e disse: Eu o induzirei. E O Senhor lhe disse: Com quê? Disse ele: Eu sairei e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E Ele disse: Tu o induzirás, e prevalecerás; sai e faze assim.” I Rs 22; 19 a 22 Vemos que a decisão de matar Acabe partiu do Senhor; mas, a forma de como fazer foi decidida pela assembleia de anjos.  

 
 

O Eterno não tem problema nenhum com a participação em Seu Governo; apenas, com o “Pedigree” de quem participa. Diverso dos governichos humanos onde qualquer súcia de vagabundos sai quebrando tudo e exigindo participação, lá apenas uma elite moral e espiritual tem assento.  

 
 

Houve um caso em que as diretrizes celestes permitiram a interação da Terra. Deus mostrava em visão a Zacarias a restauração pós exílio na figura do sacerdote Josué; o jovem deu pitaco em plena visão e foi aceito. “... Então respondeu, aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estas vestes sujas. A Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti tua iniquidade;  te vestirei de vestes finas. E disse eu: Ponham-lhe uma mitra limpa sobre a sua cabeça. E puseram uma mitra limpa sobre sua cabeça ...” Zac 3; 4 e 5  

 
 

 Se, às câmaras humanas ascendem fazendo promessas; à Divina, só fazendo faxina.  

 

“Senhor, quem habitará no Teu Tabernáculo? Quem morará no Teu santo monte? Aquele que anda sinceramente pratica justiça, fala a verdade no seu coração. Não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra seu próximo; a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas, honra aos que temem o Senhor; aquele que jura com dano seu, contudo, não muda. Aquele que não dá seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.” Sal 15