“Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos dos ímpios, engano.” Prov 12;5
Há dois tipos de conselhos derivados do engano; aquele em que o próprio conselheiro está enganado e transmite suas percepções, de modo que suas intenções são honestas, embora, o conselho, ruim; e o que o sujeito sabe o que faz, mas visa enganar, atinando a um fim perverso.
Dado que os agentes desses, são ímpios, tanto podem ser obtusos, quanto, estelionatários morais. Outros fatores devem concorrer, para que formemos nossa opinião.
Não poucas vezes deparo com “toques espirituais” de gente que me adverte contra a “idolatria política”, por eu me identificar com Jair Bolsonaro. Estaria esquecendo que minha cidadania é celestial, colocando a esperança em algo frágil, “messianizando” a um mero homem. Se, cometo mesmo esses erros todos, é algo preocupante.
Estranhamente, esses mesmos que pretendem separar as coisas religiosas das políticas, parecem ventos teimosos que sopram apenas numa direção, o tempo todo; nada dizem sobre o comunismo engajado da CNBB, que defende com unhas e dentes o seu lado, e a famigerada “Teologia da Libertação”. Parece que lá a mistura é sadia.
Assim, temos o esquerdismo apregoando nas suas reuniões internas a necessidade de se infiltrarem nas igrejas dissimularem seus valores anticristãos, semearem a cizânia entre os protestantes; entre os católicos eles já dão as cartas e jogam de mão, travestindo seu marxismo com um verniz religioso.
Somos cidadãos dos Céus sim, os que pertencem a Cristo; e também, da Terra. Aqui, temos deveres a cumprir e direitos a fazer respeitar. Não acho O Bolsonaro um salvador, nem o idolatro; mas, respeito e admiro. Que outro líder representa, como ele, a defesa de valores como “Deus, Pátria e família”, contra o aborto, pela liberdade de expressão, de crença, contra as drogas e perversões sexuais nos colégios?
Se ele representa valores com os quais nos identificamos, seria uma coisa despropositada o apoiarmos?
Sempre tive dificuldade de entender um “cristão” de esquerda; se, esses não fossem analfabetos históricos saberiam que, onde o comunismo viçou, a liberdade religiosa foi tolhida, sempre. Se os não conseguem rejeitar pelos valores abjetos que defendem, ao menos deveriam, pela preservação da liberdade de crença.
Lógico que, quando as duas cidadanias conflitarem, a terrena e a celestial, não nos deve ser difícil optar; mas, quando ambas conseguem andar juntas, parece algo natural como respirar, que assim o seja.
Não saímos desesperados gritando “mito, mito”, com certo fanatismo, como fazem tantos; nem colocamos nele, cargas que não combinam com seus ombros.
Mas, esses conselheiros que nos querem “zelar” dessa forma, estão enganados, e assim disseminam seus enganos, ou já são infiltrados a serviço do sistema? O apóstolo Paulo reclamou seus direitos de cidadania terrena, quando essa foi aviltada na cidade de Filipos; Atos 16;37
Não acho que os conservadores serão salvos por isso; por serem conservadores. A política é um assunto da Terra. A salvação é de foro íntimo, cada um e O Senhor; mas, a escolha e o império dos valores conservadores salva, minimante, uma sociedade, da tirania opressora que torna cubanos, norte-coreanos e venezuelanos, meros zumbis, ao alvitre de pequenas quadrilhas que imperam sobre a imensa maioria.
Por aqui, estamos muito perto disso, infelizmente. Àqueles que deveríamos recorrer, para preservação das leis, do direito, deles estamos reféns; são os primeiros e perpetrar injustiças e atropelar as leis; forjar narrativas fajutas, intrometer-se em assuntos de outros poderes. Isso ainda vai acabar muito mal.
Portanto, caros “conselheiros” é falso que estejamos trocando O Senhor por algum ídolo humano; apenas temos preferência política por quem defende valores com os quais nos identificamos.
Logo, não venham com suas “preocupações” espírito/paternalistas, que, a pretexto de nos livrar de um perigo, pretende tolher nossa visão quanto a um perigo infinitamente maior.
Como para outros assuntos esses conselheiros mostram arguta percepção, recuso-me a acreditar que, para essas assim tão óbvias eles sejam obtusos. Nesse caso, o engano que eles veiculam não é um lapso; antes, uma ferramenta de trabalho.
Não há como viver aqui, pagando impostos, cumprindo leis, estabelecendo governantes sem exercer a necessária cidadania; mas, se o problema desses é com o Bolsonaro, que seria uma má escolha, basta que eles apresentem a alternativa; aquela que, aos seus olhos seria a boa. Somos todos, ouvidos.
Se, o pleito mais caro desses seria pela nossa omissão, nosso silêncio, porque não nos brindam com o deles, para mostrar pelo exemplo, como se faz?
Já que O Criador colocou cérebros dentro dos nossos crânios, imagino que, Ele autoriza que os usemos.
Ele permite que os ventos silvem entre as árvores, para que galhos podres e folhas secas caiam; as coisas que têm raízes, não cedem assim, tão facilmente.
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