“Tardando o esposo adormeceram todas”. Mat 25;5
Sempre que ocorre algum evento de proporções globais, como o 11 de setembro de 2001, o Tsunami devastador na Ásia, agora o falecimento do Papa, os “cristãos sazonais”, que esperam encontrar com o Salvador pela esperteza, mais do que, pela submissão, em gratidão, por ter sido salvos, excitam-se; apregoam “fim do mundo.”
Um pastor amigo, da denominação onde congrego, ante algum descalabro, exaspera-se: “Isso é o fim do mundo!” diz. Pois, esse excesso de “fins do mundo”, é o fim do mundo, adotando sua linguagem.
O próximo Papa será isso, aquilo, esperneiam os pseudo intérpretes das Escrituras. Decidiram em sua hermenêutica peculiar, que o “Oitavo Rei” predito em Apocalipse capítulo 17, será um papa, necessariamente; ordenado, depois do estabelecimento do Estado do Vaticano em 1929.
Para encaixar suas “interpretações”, uns, excluem o Papa de então, Pio XI, outros, que contavam Francisco como sendo o oitavo, não tendo acontecido como previsto, colocam dois numa só “cabeça”, ele e Bento XVI; assim, o próximo seria o oitavo; animam-se.
Há chances de coincidirem dois oitos, caso seja esse o número do próximo; como a idade do Francisco, 88. Coincidirem o oitavo Papa com o oitavo reino global, digo.
Ora, onde o anjo mostrou a João o fim ligado aos oito reis, ou reinos, foi preciso: “Cinco já caíram e um existe;” Apoc 17;10 Os cinco impérios que tinham caído até aqueles dias, povos que oprimiram a Israel foram, pela ordem: Egito, Assíria, Babilônia, Medo/Pérsia e Grécia; “um existe”, o que então existia era o Império Romano, do qual João era prisioneiro. Outro ainda não é vindo; a divisão do império em dois, as duas pernas da estátua do sonho de Nabucodonosor; a parte ocidental sediada em Roma e a oriental em Constantinopla, os turco/otomanos, hoje, Istambul.
O oitavo império simbolizado nos pés da estátua, pela multiplicidade dos dedos, parece tratar-se de um conglomerado de nações, algo como a ONU governando tudo. Quem conhece os alvos da agenda 2030, sabe que isso está em célere gestação.
Nada impede que o novo Papa seja o falso profeta, o líder da Sociedade Ecumênica Global, única religião permitida sob a batuta no magnífico Novo Secretário Geral da ONU, também conhecido como, o Anticristo.
Assim, aos que esperam ver a casa cair nesses dias, achando que Trump será o cara, e o novo pontífice já vai chegar arrasando tudo, podem ter uma decepção; uma sensação de que o “esposo tardou”.
O risco de “colocar todos os ovos num só balaio”, é que, caindo esse, nada reste. Mais importante que saber quando, é estar alinhado ao “como” devemos estar, quando esse dia chegar.
Em meus breves dias já passei por uns três ou quatro “fins do mundo”, e sigo teimosamente vivo; milênio, Calendário Maia, morte do Papa, etc. É perigoso ficarmos mais atentos ao relógio do que à cruz. A coisa pode demorar um pouco ainda, e sinceramente espero que demore; quanta gente ainda não salva, que poderá vir a ser!
Quanto aos sazonais, mudada a estação eles mudarão também. O imediatismo é já um indício de oportunismo, mais do que amor fraterno, como convém; como a febre não é uma doença em si; antes, o sintoma de alguma, o zelo oportuno desses, é só sinal de egoísmo doentio. ‘Eu estando salvo, o resto que se exploda!’
O texto que tomamos como base desse apanhado, alude a dez virgens que esperavam pelo esposo; cinco prudentes e outras tantas, não; tardando o esposo, adormeceram todas, diz o relato. Porém, à voz do noivo, as que tinham “azeite” nas lâmpadas foram ao encontro Dele, as demais, se perderam.
Então, mais importante que sabermos datas, segundo o intérprete a ou b, é termos o azeite (Espírito Santo) em nós. Assim, quando o esposo chamar, pareça cedo, ou tarde, haveremos de ouvir.
E ter o Espírito não é fazer barulhões pentecostais como supõem alguns; antes, é sermos conduzidos pelo Espírito Santo, que sempre nos advertirá e chamará de volta, se nos desviarmos nalguma parte, da Palavra de Deus.
Mas, se o novo Papa se revelar um tirano, inimigo dos cristãos, associado aos globalistas mais que à Palavra de Deus?
Caso aconteça, não estará fazendo nada diferente que o finado Chico fez, nos últimos doze anos. Promoveu as pautas woke invés do Evangelho, compactuou com o PCC na perseguição aos cristãos chineses, validou todo tipo de fé, por esdrúxula que fosse, de modo que, os próprios católicos, em grande parte o denunciaram como impostor, e a vida seguiu.
Nada garante que minha interpretação esteja correta. Sou falho como qualquer um. Todavia, o que conta mais é estar preparado que, saber quando, disso estou seguro.
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