domingo, 13 de abril de 2025

Católico ou Protestante?


“O mundo não vos pode odiar, mas ele odeia a Mim, porque dele testifico que suas obras são más.” Jo 7;7

Para quem Cristo disse isso? Para seus irmãos, segundo a carne. Um pouco antes, está escrito: “Porque nem Seus irmãos, criam Nele.” V 5

O catolicismo que valoriza mais seus dogmas e tradições, que A Palavra de Deus, criou a lorota da eterna virgindade de Maria. Ora, José não a tocou, durante a gestação; depois tiveram uma vida normal. “Não a conheceu, ‘até’ que deu à luz seu filho, o primogênito...” Mat 1;25

Defensores do catolicismo dizem que o termo, irmão, era usado também para primos; não é bem assim; se tratando de gentílico, um judeu conhecia a outro, como “irmão”, mas o contexto deixaria ver o sentido; num caso específico, a palavra era exata; “... Isabel, tua prima concebeu um filho na sua velhice...” Luc 1;36

Restaria, talvez, a ideia de irmãos espirituais, os que comungam da mesma fé. Todavia, assim, o texto não poderia dizer que nem mesmo Seus irmãos criam Nele. Se, não criam, espiritualmente não eram irmãos. O Salvador mesmo pontuou isso, no incidente que seus irmãos carnais o queriam prender, dizendo que Ele estava louco; “Quando os Seus ouviram isto, saíram para o prender, porque diziam, está fora de si.” Mc 3;21

Quando os Seus irmãos foram anunciados, nesse espírito, nessa intenção, O Salvador pontuou: “... qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão...” v 35

Dada a obsessão sexual de algum teólogo católico, se disseminou que o “pecado original” foi sexo; não foi. Antes, foi a desobediência; tanto que, a mulher pecou sozinha; depois induziu o marido que aceitou também. O sexo nos parâmetros Divinos é abençoado e gera frutos. Para ser a bênção que foi na Obra de Deus, Maria não precisava ser eternamente virgem; mas, para quem ousa contra A Palavra de Deus, qual é o limite?

A verdade é que, o mundo odeia aos que dele testificam segundo Deus. E, quando o mundo consegue se imiscuir de “Igreja” travestindo seu anseio de domínio em Obra de Deus, tudo o que servir para minorar o alcance desse anseio, naturalmente acaba sendo alvo de pedradas, manifestação prática do ódio.

Cristo ensinou que se conhece a árvore, pelo fruto, significando que os Dele, pelo modo de vida, deixam evidente que o são. O catolicismo, invés disso, pretende validar quaisquer tipos árvores, pelo “pomar”; pela instituição. Assim, se o sujeito se diz católico, tudo bem, malgrado, o que faça; se professa uma fé “protestante”, tudo mal, também, pouco importando os atos.

Outro dia ouvi um defensor do catolicismo questionando: “Onde está escrito que Jesus deu ordem para Lutero criar outra igreja?”

Ora, o referido padre não criou nada; apenas protestou contra os desvios doutrinários que a Igreja de Roma ensinava; ele não desejava outra denominação; antes, outra postura, um alinhamento da Igreja com a Doutrina de Cristo, e ofereceu 95 razões, para defender o que defendia; foi ouvido? Não. Foi banido, perseguido, ameaçado de morte; o catolicismo, confrontado com seus erros, recrudesceu neles e deixou de combater o pecado, se é que um dia o tivesse feito, e desde então, passou a perseguir aos que chamou de “Protestantes.”

Mas se a questão cantada em prosa e verso pelo sujeito que ria dos protestantes perguntando isso, onde está escrito, podemos encontrar, onde O Senhor exclui os que não permanecem na Sua Palavra: “... se vós permanecerdes nas Minhas Palavras, verdadeiramente sereis Meus discípulos.” Jo 8;31 De onde se conclui que, os que não permanecem, não são.

Essa balela que Jesus fundou Sua Igreja sobre Pedro, foi desfeita um milhão de vezes. O próprio Pedro fez questão de “sair de baixo” sabendo que não suportaria o peso; disse: “... a Pedra que os edificadores reprovaram, essa, foi a principal, da esquina.” I Ped 2;7

Na reta final, quando o ecumenismo em célere gestação ganhar contornos finais, os que se opuserem a ele, (o Vaticano promove, lidera) serão perseguidos para morte, até. Então, os que são de Cristo ficarão visíveis pelo ódio do mundo, pela ousada postura não alinhada que esposarão.

As palavras serão desnecessárias, dirão pouco, ante à eloquência das escolhas.

A fúria vista contra os “negacionistas” que se recusavam a uma vacina dúbia, inconfiável, será multiplicada muito, contra os “não alinhados” os “promotores do ódio” ou algo assim, com o que nos rotularão na reta final.

Invés de ficar se jactando em falácias, sobre quem é de Cristo e quem não, cada um poderá deixar evidente, com fatos, a quem pertence. Não será nossa teologia; antes, nossa ousadia no Senhor, que colocará as cartas na mesa. Façamos nossas apostas!

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