domingo, 6 de abril de 2025

A camuflagem do ódio


“Porque O Senhor repreende aquele a quem ama, assim como um pai ao filho, a quem quer bem.” Prov 3;12

Ter a repreensão como se fosse a negação do Seu amor, como tantos mensageiros da graça barata fazem parecer, é o mais danoso artifício do “anjo de luz”. Nada poderia ser mais diabolicamente engendrado, para vestir à rebelião em trajes “lógicos”, travestir indiferença de engajamento, projetar sobre outrem, as enfermidades próprias.

Pois, a equação indevida do amor com permissividade, com frouxidão moral, insinuando que, porque O Eterno ama todos aceita tudo, tem feito grande estrago, onde viçam falsos ministros que prezam por números, mais que, por vidas, comodidade, mais que, verdade.

Ao menor sinal de disciplina, nos ensinos fiéis à Doutrina do Senhor, presto arregaçam suas mangas e partem ao ataque. “Religiosidade, legalismo, mensagem tóxica, discurso de ódio;” chavões assim, são as armas no arsenal desses inconsequentes, que, imaginam que as humanas inclinações estariam em pé de igualdade com A Palavra.

A Mensagem Divina entregue é categórica: “Já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho Meu, não desprezes a correção do Senhor, não desmaies quando por Ele fores repreendido; porque O Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho; se suportais a correção Deus vos trata com filhos, porque, que filho há, a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não, filhos.” Heb 12;5 a 8

A disciplina do Senhor é derivada do Seu Amor, não a negação do mesmo. Por isso, o canhoto viu como necessária a ressignificação da palavra “amor”; plantou essa semente entre os mentecaptos que, fingem acreditar em coisas das quais, suas próprias consciências duvidam.

Um parêntesis: Outro dia ouvi um “teólogo” defendendo o dito “pré-tribulacionismo”, doutrina que acredita no livramento da Igreja antes da “Grande tribulação” expor seu argumento baseado no seguinte texto: “Ao anjo da Igreja que está em Filadélfia escreve:... como guardaste A Palavra da Minha Paciência, também te guardarei, na hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” Apoc 3;7 e 10 Guardar da tentação seria arrebatar daqui, segundo esposou.

Cada um pode crer no pré, ou pós, como melhor lhe parecer; mas esse texto não serve como argumento. O que quer que signifique “Filadélfia;” uma igreja local então, existente na Ásia; ou, o símbolo de um período global de toda a Igreja na terra, essa foi a melhor das sete igrejas apresentadas no Apocalipse, pelas suas virtudes. E nós somos a pior. Escândalos de toda espécie, mercenários, coachs, hereges, igrejas LGBTs, etc.

Mas, voltando, o que isso tem com nossa abordagem acerca da necessidade de disciplina? A qualidade mais notável da melhor igreja de todos os tempos, foi ter guardado fielmente, em posse de “pouca força” à Palavra do Senhor.

Aqueles que a flexibilizam, porque seria muito “antiquada”, agem como se fossem guiados pela Xuxa, o Filipe Neto, invés do Espírito Santo.

As melhorias tecnológicas, dada a celeridade da ciência nos tempos modernos, deveriam incidir sobre os meios apenas, não, sobre os fins. Por ser, O Senhor, Eterno e Perfeito, duas presunções são necessárias: Uma; Ele não sofre a ação do tempo; duas; não comete erros de modo que Sua Palavra careça ser rasurada, emendada, ante novas descobertas.

Se estamos longe dos textos originais, não significa que evoluímos, antes, que apostatamos, que nos afastamos da Fonte Pura.

O trágico desse afastamento é que, invés de, “aconselhado” pela sede, o errante retornar à fonte, geralmente tenta suprir o lapso com um simulacro de qualidade muito inferior; “Espantai-vos disto ó Céus, horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz O Senhor: Porque o Meu povo fez duas maldades; a Mim deixaram, Manancial de Águas Vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas que não retêm as águas.” Jr 2;12 e 13

O pior é que, tendo “sobrevivido” com beberagens sujas, acostumado a beber dos cactos, é que firmam pé no erro é não querem se arrepender; desde dias idos foi desse jeito; “Assim diz O Senhor: pode-vos nos caminhos e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele.” Jr 6;16

Sabemos que o “caminho estreito” é muito “demodê”, a uma geração que anseia por entretenimento, mais que, por salvação. O carnavalesco mor que cobre velharias com toda sorte de artifícios acaba recebendo mais atenção que O Senhor.

Enquanto O Pai ensina a sobriedade que Seu Amor requer, o usurpador aceita tudo, de todas as formas; o jeito astuto do seu intento assassino, no qual, precisa camuflar seu ódio.

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