sexta-feira, 18 de abril de 2025

Contra a anistia


“A mentira dá uma volta ao mundo, antes que a verdade tenha oportunidade de se vestir.” Autor desconhecido.

Não é uma qualidade da mentira; antes, avidez no paladar dos seus consumidores. Geralmente ela é produzida para ir ao encontro de alguma nuance gustativa, de quem, pelo anseio saciado, se apressa em disseminar, invés de passar pela peneira de verdade e ver se ela se sustenta.

Goebbels, ministro da propaganda de Hitler dizia que uma mentira mil vezes repetida se torna verdade. Com devido respeito ao pudor da lógica, preciso dizer que essa mentira, não é verdade.

Uma, mil vezes repetida é apenas uma cantilena enfadonha, abjeta. Quando parece vigorar certa normalização da mentira, como em nosso país, alguns fatores periféricos concorrem para isso. No nosso caso, medo de uns, pela opressão vigente, e preguiça de outros, por ver que a Constituição e as leis não valem mais. O crime organizado sequestrou o Estado e dá as cartas.

Se discute há vários dias sob pressão social, majoritária, o projeto que pretende dar anistia aos “golpistas” do 8 de Janeiro de 2023. Não se trata de uma mentira especificamente. Antes, de um balaio de mentiras, institucionalizadas, que são tratadas pela Imprensa prostituta, como fatos provados e estabelecidos.

Primeira mentira: A eleição foi fraudada grotescamente. Tanto na descriminalização e soltura de um prisioneiro ficha suja; quanto, na parcialidade engajada do TSE que tolhia um lado e abria as pernas ou outro. Não bastou, tal a permeabilidade de Jair Bolsonaro nos anseios dos eleitores; então, “contaram” votos no escuro, colocando na conta do candidato que não podia, nem pode sair às ruas, pela aversão que enseja, sessenta milhões de eleitores.

Várias denúncias de fraudes pipocaram; um jornalista argentino fez um levantamento, mostrando; muitos eleitores protestaram veementes; nas urnas em que votaram, no Jair, nenhum voto apareceu computado a ele. Houve uma investigação dessas coisas? Auditoria? Não. Houve ameaças de prisão, aos que "atentassem contra a democracia", duvidando da “contagem” dos votos feita no escuro, sob a batuta impoluta do Alexandre de Morais. “Missão dada; missão cumprida” garantia ele.

Vendo a nudez crassa da fraude as pessoas se desesperaram, antevendo dias de miséria, corrupção e roubalheira, como os atuais.

Acreditando que o ultimo bastião da moralidade seriam os militares, as pessoas se manifestaram diante dos quarteis, por mais de dois meses; não, pedindo um golpe, denunciando-o; pediam que os códigos-fontes fossem apreendidos e feita uma contagem transparente para que, a vontade da maioria fosse conhecida e respeitada.

Os protestos se arrastaram, de Outubro a Janeiro, e nada dos militares atenderem ao clamor popular. Com o governo “legitimamente eleito” se incomodava com a foto da fraude, full time na sua cara, planejou o “Golpe de 8 Janeiro;” infiltrou a cachorrada deles, disfarçados de patriotas; fizeram a quebradeira aquela, com as veementes digitais do esquerdismo, que, se fosse devidamente investigadas as imagens, se poderia punir um por um, dos seus agentes, e não seriam aquelas pessoas que estão presas inocentes, há mais de dois anos. Muitos integrantes do atual governo acabariam na jaula, inclusive.

Porém, feita a patifaria, atiraram a tarrafa da “justiça” sobre gente inofensiva, inocente; os prenderam sem julgamento, e condenaram sem direito a defesa; de roldão. Pois, disso depende a narrativa canalha, do sistema corrupto e assassino, do crime organizado que roubou a toda a nação.

Ora, anistia é um perdão que se concede a determinado condenado, exilado político, que se arrepende, e se dispõe a viver, doravante, sem transgredir. Aquela gente não cometeu crime nenhum. Precisam urgentemente ser inocentados; mais que isso: Indenizados pelos danos sofridos em todas as esferas por terem dois anos das suas vidas roubados, de forma vil.

Os grandes corruptos do sistema é que devem ser presos e ter seu patrimônio, arregimentado às custas de trabalho e sangue alheio, apreendido e convertido em indenizações às pobres vítimas da sua ganância.

Alguns patifes que ocupam lugares de honra atualmente, fazem pensar com carinho na pena de morte até. São tão canalhas, e irrecuperáveis, que um tribunal militar os julgando e executando à moda antiga, resgataria algumas gotas de higiene cívica, coisa tão poluída por esses “democratas” da atualidade.

Assim, o pleito pela anistia não é a admissão que os seus beneficiários seriam culpados arrependidos; pois, assim, estaríamos vestindo de verdade, à fraude do “golpe” que visou legitimar a fraude da “eleição”.

Acontece que estando as instituições “democráticas” como estão, a anistia é a “justiça” possível, por enquanto. Porém, pelas razões alistadas nessa breve análise, sou contra a ela, como tal; os inocentes merecem reparos; não, apenas liberdade.

Estamos de tal modo submersos na ditadura judicial, que somente Deus poderá nos livrar dos que, atualmente, “defendem à democracia”.

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