sábado, 4 de maio de 2024

A desumanidade

 “Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.” Prov 10;32


Justo e perverso, dois tipos de lábios, dois modos de falar. O Deputado Federal Gustavo Gayer, postou um vídeo, chamado: “A esquerda destila ódio contra o Rio Grande do Sul”, está no Youtube. Onde faz breve apanhado de canhotos e suas postagens sobre as cheias atuais.


Em geral, dizem que merecemos o que está acontecendo porque somos “Bolsonaristas”. Outros, dizem que somos nazistas, racistas “xenófobos” (?) contra os nordestinos. Um chegou a dizer que votamos no “véio da Havan”, como se, ele tivesse sido candidato, e fosse pelo nosso Estado. Se não me engano, é catarinense. Mas, ver uma das lojas dele submersas, deve ter causado um orgasmo ideológico neles.

Enfim, Bolsonaro permitiu o “desmatamento na Amazônia”, e estamos colhendo as consequências, disseram outros.

Embora não seja próprio do esquerdismo, crer em Deus, e Sua Justiça; em geral pelejam pelo aborto, perversão sexual, liberação das drogas, defesa de bandidos em prejuízo da polícia, corrupção, tudo coisas contrárias aos ensinos da Palavra de Deus, imagino que eles pensem que seja Ele, O Senhor que tendo domínio sobre o clima, nos esteja julgando politicamente.
O Divino Julgamento estaria alinhado com as preferências ideológicas suas; a despeito de tantas afrontas ao Eterno, contidas na Ideologia canhota, Ele ainda os defende e pune seus desafetos; será?

Deus não tem bandeiras políticas, julga pecados; essas são coisas humanas. Embora, o que cada um defenda, se alinhe melhor com Seus valores, ou não.
Aquilo que consta nas leis humanas, mais como um verniz, que como um conceito filosófico real, que “todos são iguais perante a lei”, diante de Deus é inelutável realidade.
Preceitua que vivamos à luz disso; “Portanto, tudo que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12

Afirmando ser partidários do amor, os esquerdistas, não têm por oposição, gente que pensa diferente; antes, inimigos, gente que deve morrer por isso. Estranha forma de democracia.
A isonomia Divina nos ensina: “Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, pensas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?” Rom 2;1 a 3

Uma coisa que o fanatismo ideológico não permite perceber é que, se o país melhorar por ter um governo probo e competente, todos ganharão juntos. Tais “democratas” preferem a bancarrota, a ruína total, se, o poder não estiver com eles. Quando está, como agora, se ocupam mais de destruir reputações, aparelhar o Estado, que bem gerir. Aí uma tragédia como essa, invés de razões para empatia e lamento, acaba sendo vista como uma prova "Divina” que eles estão certos.

Que nós os gaúchos, somos maus, pecadores, endividados perante Deus, de acordo. Que podemos aproveitar as grandes dores da vida, como agora, para repensar valores, relacionamento com o próximo e com O Senhor, também. Porém, os que comemoram vendo isso deveriam ser mais prudentes.
A Palavra ensina: “Quando cair teu inimigo, não te alegres, nem se regozije teu coração quando ele tropeçar; para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos Seus olhos, e desvie dele a Sua ira.” Prov 24;17 e 18 Ademais, “... com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, hão de medir a vós.” Mat 7;2

Há um provérbio que diz que, o sábio debate as ideias; o tolo discute as pessoas. Bons tempos aqueles em que as ideias eram o centro das discussões.
Na sociedade atual, a lobotomia ideológica deixou apenas a capacidade de colar rótulos. Invés de uma construção argumentativa em defesa de algo, uma reflexão lógica considerando causas, objetivo, consequências, basta um adjetivo; “Bolsonarista, terraplanista, negacionista, nazista, fascista...” pronto; após colar alguns adesivos assim, o mentecapto retorna à sua hibernação neuronial, sentindo-se politizado, defensor do amor.
Aí, num tempo doloroso e trágico, como agora, ao povo gaúcho, o bichinho desperta, pega os primeiros adesivos que encontra, “racista” “xenófobo”, nosso pecado contra o “país” do nordeste, e sai colando.
Não sei se é vergonha alheia, tristeza, desesperança, frustração pela anulação da humanidade nesses... invés de um desafio aos brios, de desembainhar a espada e ir à luta contra agressores, certa preguiça, ante uma peleja inglória como seria bater em bêbados...

Alguém cogitou que usamos apenas 5% de nossa “cabeça animal”; animais se mostram mais “humanos” que tantos, que começo a duvidar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário