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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A barragem vai se romper

Duas vertentes políticas em infindável conflito, Direita e Esquerda. O quê, defendem?
A Direita, no prisma econômico é pela livre iniciativa o empreendedorismo, de um Estado “enxuto”; no aspecto dos valores é conservadora; direito à vida, preservação da família, contra as drogas; mesmo que rasos, a maioria, partidários da existência de Deus.
A Esquerda que seria “dos pobres”, defende um Estado paternalista, assistencialista, interventor. Sua moral é “progressista”, advogando aborto, descriminação das drogas, casamento gay...
Abstraídos méritos, a Direita seria de certa mesmice conservadora; a esquerda, de um progressismo inovador. Avancemos além dos rótulos, pois.
Pelo que foi posto, parece que, “mudança” é o cabo-de-guerra entre ambas. Mas, ela é algo bom ou, ruim? Em si mesma diria que é neutra; depende de onde se sai, e, sobretudo, pra onde se ruma.
Acredito que os dois lados encerram certa contradição. Digo, os conservadores no aspecto moral são progressistas, inovadores, no econômico-político. Os “progressistas” nos valores são jurássicos na organização político-econômica, copiando modelos que faliram nações no leste europeu. Desse modo, mera definição conceitual resultaria num empate, uma vez mais, abstraídos os méritos, cotejando apenas rótulos.
Tentemos mais luz por outro caminho. Quais as razões das mudanças? Não precisamos cérebros geniais para concluirmos que derivam de nossas imperfeições. Deus, que É Perfeito afirma que não muda. Tiago assegura não haver Nele nem sombra de variação. Se, cambia em algo, o faz por amor, flexibilizando em atenção às nossas fraquezas, nunca, buscando uma perfeição ausente, como nós.
Afinal, ninguém muda pensando em piorar, antes, tendo como alvo o que, pensa ser melhor. Assim, a mudança é uma “autocrítica” de alguém que reconhece-se, alienado do melhor.
Contudo, valores como a preservação da vida, da lucidez, da família, combinam perfeitamente com os preceitos de Deus, que não muda; desse modo, não mudar também me parece sensato. Ademais, qualquer mudança aí equivale a desconsiderar a existência de Deus, ou, atribuir falhas a Ele. Gostando ou não, é conclusão necessária.
Na economia, beneficiar à livre iniciativa dá azo à geração de empregos, o que permite ao Estado ser menos paternal; e, emprego dignifica muito mais que uma bolsa qualquer, além de cooperar com o crescimento econômico invés de estagná-lo mediante mera dependência.
Contudo, o Estado Leviatã, o monstro controlador que se verifica entre os “socialistas” empobrece por duas razões: Primeira: desencorajando à livre iniciativa fecha as portas à contribuição que os talentos naturais das pessoas poderia dar. Segunda: Patrocina zangões sociais que nada produzem e são mantidos às expensas do Erário quando isso interessa ao partido dominante. Se alguém pensou no MST, rebuscou-se de ótimo exemplo.
Assim, a Esquerda muda no que não deveria ser mudado; os valores espirituais, morais, que permeiam uma sociedade razoavelmente saudável; e é conservadora de uma estrutura político-social arcaica que já deu assaz provas de ineficiência, por onde passou.
A direita, longe de ser um retiro de santos, pelo menos tem uma visão mais pragmática, menos viciosa de mundo, na minha modesta apreciação.
Mas, e a defesa dos pobres, não é preceito de Deus? Ora, se os “socialistas” fossem os “Robin hoods” que pretendem, seus próceres não se apressariam a enriquecer mediante corrupção, mesmo se dizendo inimigos das elites.
Tais, parecem com líderes Islâmicos que criam os “homens-bomba”, mas, nenhum deles explode para mostrar aos seguidores como se faz. Não passam de manipuladores de incautos, compradores de votos com dinheiro público, populistas sem caráter nenhum.
Quer dizer que sou PSDB? Nem de longe pretendo ser imparcial em minha análise, sempre tomo posição; pretendo apenas, ser intelectualmente honesto.
Contudo, em nome dessa honestidade, não vejo os tucanos como de Direita. São esquerdistas também. O que os difere do PT é que são de um viés democrata, que respeita as instituições, diverso do PT que é totalitário; instrumentaliza e se apropria do Estado pelo partido. Não vejo no País um partido de Direita como gostaria; quando muito, frações.
Mas, é triste ver a América Latina estocando rejeitos da Europa e Ásia, coisas que tanto dano causaram lá, e pessoas esclarecidas defendendo tal lixo.
Felizmente, na Argentina acaba de “estourar a represa”; triste alegoria com a tragédia de Minas Gerais. Que todos os diques da mentira, do engano, da violência disfarçada em democracia, rompam-se, para que, após o inevitável “dano ecológico” a América latina volte a respirar o ar puro do Estado de direito.
Alguém quer ser gay, abortar, usar drogas, que o faça em particular, mas, não com incentivo e custos de imensa maioria que não adota, nem defende tais práticas.
Crescimento econômico deriva do trabalho, é fruto dos cidadãos não do Estado. Que o bicho pare de assalariar vagabundos, e saia da frente, para não atrapalhar a quem faz.

domingo, 6 de setembro de 2015

Jesus é socialista ou, capitalista?

“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se, meu reino fosse deste mundo, pelejariam  meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora o meu reino não é daqui.” Jo 18;36 

Uma coisa vital, embora, nem sempre devidamente compreendida é a natureza do Reino de Deus. Outro dia deparei com uma “filosofia” facebookeana onde o post dizia: “Jesus foi o primeiro socialista, pois, dividiu o pão em treze partes iguais.” 

Grosso modo parece um argumento verossímil, uma vez que, O Mestre fez isso deveras. Entretanto, o problema não está no fato em si; antes, na conclusão derivada dele, que, se visa difundir. 

Primeiro deveríamos constatar com nossos olhos, os “socialistas” atuais dividindo equitativamente o que possuem. Se alguém conhece algum apresente-o por favor! O que vemos são as pujantes garras da corrupção amealhando fortunas para salafrários que, de socialistas têm apenas o engodo que servem aos incautos amestrados que os aplaudem. 

Por outro lado, certas “igrejas” as da prosperidade apresentam ao Salvador como um pujante capitalista, uma vez que abençoaria mais quem mais investisse em Sua Obra. Uma espécie de mercador de bênçãos. Assim, O Senhor tanto pode ser socialista, quanto, capitalista, dado que, as duas correntes vicejam por aí. 

Nada mais obsceno que a indigência mental travestida de reflexão! Ela ignora a realidade, perverte os fatos, corrompe as mentes, turba o raciocínio lógico e robustece às grades na prisão da ignorância. Homens profanos dela lançam mão para produzir crença sem ciência; adesão sem entendimento. 

O senhor jamais desejou servos assim, antes, lamentou a sorte dos que foram omissos em conhece-lo. “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4; 6   Adiante exorta via o mesmo profeta algo que deveria ser aprendido; “Porque eu quero misericórdia, não  sacrifício; o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” Cap 6; 6 

Isso excluiria a visão “capitalista” das igrejas que apregoam o “sacrifício” em troca de bênçãos; mas, a misericórdia, a ocupação piedosa com as carências dos fracos não seria o germe da doutrina socialista? 

Bem, nenhum deles faz isso, repartir, sabemos; ademais, o “socialismo” aos moldes do que se tentou no leste europeu, partes da Ásia, bem como o que se faz na maioria da América Latina, os “bolivarianos”, tem como alvo repartir aos bens alheios, não, os próprios. 

Desse modo, podem beber nas fontes que desejarem, exceto, na Bíblia, pois, ela preserva o direito à propriedade desde sempre. Um dos dez mandamentos é: “Não furtarás.” Roubo não muda sua essência se a “causa” for nobre; segue sendo roubo, violência. 

Além disso o livre arbítrio que o Eterno preza é tolhido nesses sistemas. O Estado se ocupa de “pensar” pelos cidadãos. Constrói e desconstrói valores ao alvitre dos que detêm o poder. 

Uma vez que, um dos pais do socialismo, Karl Marx decretou que, “a religião é ópio do povo” mera droga, centenas de milhares de pessoas foram perseguidas e mortas em seus domínios, por professarem a fé em Deus.

Entretanto, os “socialistas” tupis, além de outras causas de valor mui duvidoso, esposam em seus programas a descriminação do uso de drogas. Ou seja: Em sua moral o Estado determina quais drogas podemos usar. Maconha, Crack, Cocaína, heroína, êxtasi, Oxi, poooode! Como diria a Dra. Lorca. Mas, fé em Deus mediante uma profissão religiosa, “isso não te pertence mais” lembrando a outra personagem. 

Quando vejo certos párias propositores de tais excrecências aplaudidos me ponho a pensar na causa. Seria identificação, ou, prostituição. 

Mas, a política joga com mentes incautas, com essa coisa rasteira, pueril, de apontar eventuais erros de A, para “justificar” descaminhos de B. Acontece que as pessoas em sua maioria já estão somatizadas domesticadas, drogadas, incapazes de pensar. O máximo que conseguem é torcer. Aí, cada diatribe do “seu time” ao adversário é um gol, precisa ser aplaudido. 

Essa sempre foi a tática dos tais, o fracionar a sociedade, “nós” contra “eles”. Ser um de nós é mérito, um deles, vergonha. 

O reino de Deus, mencionado ao princípio, se ocupa com verdade versus mentira, o resto, absolutamente, não interessa. Preceitua ter misericórdia dos desfavorecidos, mas, também o respeito ao arbítrio e ao mérito. Que cada um colha do que plantar. 

Mais; que vagabundos não recebam de graça seu pão. “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” II Tess 3; 10 

Em suma, O Reino de Deus, não é desse mundo em sua escala de valores, embora, nele, deva ser difundido via os excelsos valores do céu. Heróis da política hoje, podem ser presidiários amanhã; O reino de Deus faz homens livres.