quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Os ateus


“Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis nas suas obras, não há ninguém que faça o bem.” Sal 14;1

A primeira coisa que devemos entender é que, crer o homem em Deus, ou não, muda as coisas para ele; não, para O Eterno. Se alguém começar enxergar melhor à realidade, serão os olhos dele que progredirão. Aquilo que é, independentemente de ser visto, entendido, ou não, apenas continua a ser.

O Eterno não espera que creiamos na Existência Dele, como se isso aumentasse Sua popularidade. Antes, porque nos ama, se revelou, ansiando que tenhamos clara compreensão das coisas. Isso muda tudo para nós.

Embora o ateísmo arraste após si, a fajuta ideia de superioridade intelectual, porque seu promotor infiltrou títeres em faculdades, universidades, nas funções de professores e reitores, aos olhos Divinos, invés de um upgrade intelectual, não surgem mais que anfíbios em carapaças obtusas. Néscios.

Não são, anfíbios, seres que têm duas formas de vida? Que passam pela metamorfose? Sim. Também esses.

Quando, na bonança usufruem de todas as dádivas do Criador, invés de gratidão a Ele, atribuem a origem das coisas, ao acaso; se, uma catástrofe atinge determinado lugar, presto inquirem: “Onde estava Deus”. Para trabalhar pra eles onde desejam, Ele existiria; onde trabalha gratuito legando bens e chamando o homem a certas responsabilidades, aí não existe.

No potencial cognitivo, também veem o que está manifesto. “Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto Sua Divindade, se entende, e claramente se vê, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” Rom 1;20

O problema é que, vendo as realidades espirituais, e não gostando do que veem, passam a ao “plano B”, a negação; a outra forma de “vida”, que prefere o escuro à luz; acabam por forjar imagens, aos próprios gostos, invés de se deixarem ser regenerados segundo o desejo de Deus. 

‘Mas ateus não são idólatras’. Colocam ao próprio “Saber” em lugar de Deus, “Fazem da carne seus braços e apartam seus corações do Senhor.” Jr 17;5 O pior dos ídolos é o ego usurpando a Deus. Os de menos potencial acadêmico e eufêmico, forjam mesmo, coisas toscas para “substituir” ao Criador.

“A condenação é esta: Que a Luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal, odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Não foi, pois, a incapacidade de ver as coisas como são, que patrocinou a saga desses fugitivos; antes, a indisposição de servir a Deus, e glorificá-lo como merece, que os levou à fuga. Como restou pulsando o potencial de adoradores, os mais simples forjaram simulacros físicos e os colocaram onde seria o legítimo assento do Altíssimo; “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus; nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu; dizendo-se sábios, tornaram-se loucos; mudaram a Glória do Deus Incorruptível, em semelhança de imagem corruptível; de aves, quadrúpedes e répteis.” Rom 1;21 a 23

Assim, esses seres de duplas vidas migraram do “Não há Deus!” para o, Não! a Deus.
Uma escolha moral, invés de uma constatação intelectual, como os mais escrupulosos tentam fazer parecer. 

Sempre oportuno lembrar a disputa do ateu falecido, Stephen Howkins com um pastor americano. “A fé é um brinquedo de crianças com medo do escuro”; Disse; ao que o pastor respondeu: “O ateísmo é um brinquedo de adultos, com medo da luz.”

Se a visão obtusa pensa que é luz de neon, natural que tente desfazer de outras luzes “menores”. Contudo, quem se levanta contra O Criador, compra uma briga inglória, cujo resultado é conhecido de antemão. “Não há sabedoria, inteligência nem conselho contra O Senhor.” Prov 21;30

Afinal, foi em plagas onde a filosofia grega campeava, como na cidade de Corinto, que Paulo lançou o desafio aos “sábios” que ousariam contra Deus; “Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus, louca, a sabedoria deste mundo? Visto que, na Sabedoria de Deus o mundo não o conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele, salvar aos crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;20 e 21

Invés do suprassumo intelectual como se pretendem os mais vaidosos, não passam de néscios que são superados, no que é vital, por muitos de saber limitado, que, apenas ousam não negar o que lhes é evidente.

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