quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

A incredulidade



“O que é mais fácil? Dizer: teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?” Luc 5;23

Pergunta do Senhor aos religiosos que murmuraram por que dissera a um paralítico: “Teus pecados te são perdoados.”

Apenas Deus pode perdoar pecados. Quem Jesus pretendia ser? Tanto as Escrituras que prometeram Sua Vinda, quanto, as que descrevem Seus feitos dizem: Ele É Deus. No Velho Testamento, temos: “... se chamará o Seu Nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte...” Is 9;6 “Porque eis que O Senhor está para sair do Seu lugar, descerá e andará sobre as alturas da terra.” Miq 1;3 etc.

No Novo: “No princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” Jo 1;1 “O Verbo se fez carne e habitou entre nós...” Jo 1;14 etc.

Se, àqueles, Cristo ainda era alvo de controvérsias, a nós as coisas estão claras; ousemos vê-las como Deus mostrou.

O Senhor perguntara: “O que é mais fácil? Dizer: Teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?”
Pecados perdoados, era algo que não poderia ser verificado pelos olhos humanos. Uma promessa que requer fé. Porém, a cura do paralítico, certamente era demonstração de poder, inequívoca, que deveria fazer os murmuradores repensar. “Ora, para que saibas que o Filho do homem tem, sobre a terra poder de perdoar pecados, (disse ao paralítico) te digo: Levanta, toma tua cama e vai para tua casa. Levantando-se logo, diante deles, tomando a cama em que estava deitado foi para sua casa glorificando a Deus.” Vs 24 e 25

Não bastou isso, para que seus oponentes cressem. Afinal, O decidiram matar, logo após ter ressuscitado a Lázaro. Quanto mais O Senhor se mostrava como É, tanto mais era odiado, pelos religiosos.

No incidente em apreço, vemos qual a Sua prioridade; a cura das almas, primeiro até que, dos corpos. Pois, perdoou pecados, antes de curar ao paralítico. Um corpo deformado não impede que alguém seja salvo; receberá no porvir, outro, perfeito; e junto, a vida eterna; todavia, uma alma deformada pelo pecado, só poderá ser “curada” com a cooperação do “doente”, que antes de mais nada, carece aceitar o “diagnóstico” do seu mal.

Os religiosos de então, se presumiam médicos, não, pacientes; assim, viam no Messias um concorrente, invés de alguém que podia curá-los também. A ideia que eram pecadores carentes de salvação feria seu orgulho religioso. A mera presença do orgulho já testifica que careciam mesmo.

Como fazem os maus atuais, quando desejam destruir a alguém que detestam; tomam esse intento como ponto de partida; camuflam a maldade com alguns rótulos “justos, piedosos”, e saem a caça dum pretexto, para que o seu mal desfile com alguma aparência melhor do que aquela que, deveras, possui. Sempre tem um pilantra “defendendo à democracia”, no caso, a “ortodoxia”, capas que a maldade veste; pois, diferente da verdade, não ousa desfilar nua.

Assim, pouco importava o que viam O Senhor fazer, no prisma de se deixarem convencer, estavam decididos que não o queriam; achariam um jeito de se livrar do “incômodo.”

Perdoar pecados é uma prerrogativa de Deus, sabiam com acerto; mas curar espetacularmente a um paralítico, não é também? Mesmo um cego que também foi curado pelo Senhor, ensinou “teologia” a eles; “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas se alguém é temente a Ele e faz Sua vontade, a esse ouve; desde o princípio do mundo nunca se ouviu, que alguém abrisse os olhos de cego de nascença; se Esse não fosse de Deus, nada poderia fazer.” Jo 9;31 a 33

Diante de tamanho discernimento creram? Que nada, expulsaram ao “pretencioso” pecador que os queria ensinar.

Assim é a incredulidade. Nem que todas as evidências patrocinem a fé, ela pisoteia em cada uma; pois, já fez sua escolha e recusa-se a mudar; “A condenação é esta: Que a Luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas que a Luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19

Onde houver um pouco desta, seu patrocinador se encarregará de acrescentar mais. “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo...” II Cor 4;4

Atualmente, cada escândalo que um “cristão” se envolve, acaba sendo “justificativa” para os que se lavam com lama. Agarram-se a ele como se fosse uma “prova” da falsidade de Cristo. Os que vêm a público são demonstrações da Justiça Dele, desmascarando hipócritas.

Nossa salvação depende da resposta ao Evangelho; a queda de outros não nos melhora um milímetro. Como disse a Pedro, diz a cada um de nós: “... Se Eu não te lavar, não tens parte comigo.” Jo 13;8

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