domingo, 19 de janeiro de 2025

O Verbo se fez carne



“Visto como, os filhos participam da carne e do sangue, também Ele, participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse ao que tinha o império da morte; isto é, o diabo.” Heb 2;14

Necessidade do Salvador se fazer mortal, dado que, “O salário do pecado é a morte...” Rom 6;23 E veio receber, o “salário” que caberia a nós.

A ideia do Deus único, “justificava” a rejeição do Sinédrio contra Aquele que se dizia Filho de Deus.

Embora nas Escrituras estivesse revelado, que o “Deus Forte” nasceria na forma de um menino, Is 9;6 O Eterno desceria e andaria sobre a Terra; Mq 1;3 Ele seria ferido pelas nossas transgressões, Is 53;5 etc. na hora que essas coisas todas se cumpriam, eles não O receberam. Talvez, ferisse seu orgulho religioso supor que atuavam contra O Eterno.

O grande mal do orgulho: Leva-nos a presumir que estamos certos, mesmo estando flagrantemente errados, e enfrentar quem nos tenta corrigir, invés de se deixar ensinar. Por isso, “diante da honra vai a humildade.” Prov 15;33

O Salvador disse: “Examinais as Escrituras porque pensais ter nelas, a vida eterna; e são elas que de mim testificam.” Jo 5;39 Não Sou alguém que contraria o que foi revelado, antes, quem cumpre. Em dado momento desafiou a quem tivesse dúvidas sobre Ele e Sua Doutrina: “... A Minha Doutrina não é Minha; mas Daquele que Me enviou; se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se é de Deus, ou se falo de Mim mesmo.” Jo 7;16 e 17 Experimentem praticar, e vocês deixarão de ter dúvidas. Ainda é assim, para quem tem dúvidas sinceras, concernentes ao Evangelho.

João pontuou: “A luz resplandeceu nas trevas e as trevas não a compreenderam.” Jo 1;5 Não veio confundir, antes, iluminar; mas, quem gosta de luz, quando tem coisas a esconder? “Porque todo aquele que faz o mal odeia à luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20 Trevas e luz são coisas excludentes; por isso a conversão requer a renúncia de toda nossa “sabedoria”. “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” Luc 9;23 Os religiosos, na imensa maioria, não conseguiram fazer isso.

Sobre o “desajuste lógico” de Cristo e Sua Doutrina, com as humanas pretensões, Paulo disse: “Visto que, na Sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua Sabedoria, aprouve a Ele salvar aos crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;21 

Foi revelado aos entendimentos; os homens se mostraram obtusos voluntários; então, Deus colocou em cena a fé.

Em dado momento O Senhor disse: “Eu e O Pai Somos Um”. Jo 10;30 Embora isso preservasse a singularidade Divina, elevava aquele que, denunciava a hipocrisia do establishment, à igualdade com O Pai.

Se, por um lado era inegável que O Salvador fazia prodígios jamais vistos, por outro, também era que em nada compactuava com o sistema religioso. Dessa doença, de, malgrado andarmos às nossas ímpias maneiras, desejarmos um deus, à nossa imagem e semelhança, deriva a idolatria em todos os seus desdobramentos.

Como O Messias não se enquadrava à imagem dos líderes religiosos de então, mesmo não podendo ser negados os sinais que Ele fazia, nem contraditado nos ensinos que professava, “precisava” morrer, porque se tornara indigesto aos líderes de Israel.

A presciência Divina sabia disso, e o permitiu; fazia parte do Plano Eterno. Invés de, após crucificarem-no, terem os problemas dos religiosos acabado, se revelaram ainda mais pujantes. Então, homens comuns, iletrados, pescadores, começaram a fazer grandes sinais em Nome do Salvador.

A ideia que haviam matado ao Seu Deus era indigesta demais, escandalizava-os. Mesmo os gregos que peregrinavam entre eles, ou, receberam em Atenas o Evangelho mediante Paulo, também tinham reservas. Com sua mitologia eivada de deuses imortais, soava loucura um deus que pudesse ser morto pelas mãos humanas.

Paulo argumentou: “Porque os judeus pedem um sinal, os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, loucura para os gregos; mas, para os que são chamados, tanto judeus quanto gregos, lhes pregamos a Cristo, Poder de Deus e Sabedoria de Deus; porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens, a fraqueza de Deus, é mais forte do que eles.” I Cor 1;23 a 25

Quem carecer “motivos” para rejeitar ao Salvador, certamente será assistido pelo que cega entendimentos dos incrédulos. Quem ousar praticar a Sua Doutrina, não carecerá do apoio da alheia opinião, em si mesmo saberá; “Se andarmos na Luz, como Ele na Luz está, temos comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

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