sexta-feira, 1 de março de 2024

Os que resistem


“Não vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus.” Fp 1:28

Duas consequências, da rejeição ao Evangelho. Para os que resistem, indício de perdição; aos que são resistidos, de salvação. Isso por si só deveria deixar estabelecido, que, nosso dever é sermos verdadeiros, mais que, “aceitáveis.”

Embora os mais “cordatos” deplorem esse “radicalismo”, A Palavra de Deus sempre coloca as coisas de modo dual, antagônico e cabal. Como nenhuma mulher pode ficar mais ou menos grávida, está ou não, as coisas atinentes à vida também se recusam a emoldurar seus quadros com contornos cinza. A pessoa está salva, ou perdida.

A migração de uma condição para outra só é possível respondendo favoravelmente ao chamado de Cristo; “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5:24 “... ninguém vem ao Pai, senão, por Mim.” Jo 14;6

Nas relações horizontais, em geral, se vê como bom sinal, a alheia aceitação; porém, esse apreço precisa ser contextualizado; a rejeição por parte dos ímpios não é necessário indício que algo rejeitável foi anunciado. Pode indicar que, O Evangelho está sendo pregado como é, sem falsificações. 

Por confrontar aos errados para que mudem, invés de agradá-los, a Doutrina de Cristo nem sempre tem livre trânsito. Todas as religiões o têm, vide ecumenismo; a única resistência é da sã Doutrina, por ser exclusiva, e ter sido dada para forjar a unidade, não, união.

Uma coisa é empreender esforços, orar, desejar ardentemente que ímpios aceitem ao Evangelho; outra, seria perverter, falsificar, omitir porções, para criar um “Evangelho” que parecesse aceitável aos que se recusam mudar de vida, aos Divinos padrões.

Ser, a Santa Mensagem, adversa à resiliência pecaminosa é o esperável. Se alguém decidir pregar uma outra “inclusiva” multicor, apenas para parecer legal, possivelmente pareça mesmo, aos que querem ser agradados invés de convertidos. Mas, esse não é o papel dos ministros idôneos.

A famigerada “teologia coach” se esforça em fazer parecer agradável, algo que deseja, “apenas” parecer santo; faz estragos, por suprimir o “princípio ativo” que regenera, enquanto serve placebos de aceitação incondicional; se contorce em falácias calculadas, omitindo a cruz em busca de números, invés de apresentá-la soturna como é, mas capaz de ensejar vida.

Cristo É Luminoso! Assim pareceu aos que ouviram Sua Mensagem. Ficou claro para eles que, o modo de vida calcado nas obras más carecia ser abandonado, caso decidissem seguir ao Salvador.

Fizeram suas escolhas; a maioria preferiu o escuro, sob condenação, a encarar as consequências de sair à luz. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3:19 a 21

Carecemos pregar um Evangelho que seja aceitável aos padrões celestes. Dependendo do “calibre” de quem nos ouve, a rejeição é mais esperável que a aceitação. Então, embora nos importemos e desejemos o contrário, o problema não é nosso. Sempre houve resistência; “... vai aos do cativeiro, aos filhos do teu povo, e lhes falarás e dirás: Assim diz O Senhor Deus, quer ouçam quer deixem de ouvir.” Ez 3:11

Em geral, as pessoas preferem a calmaria sonolenta, quando, seria vital estarem acordados; mesmo se, açoitados por uma eventual tempestade.

Nessa predileção, por dormir, a luz incomoda, deveras; Paulo exortou aos que assim se portam: “Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5:13 e 14

Muitas pessoas não querem ser esclarecidas; presumem saber das coisas, mesmo estando miseravelmente cegas, no âmbito espiritual; “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é Imagem de Deus.” II Cor 4:4

Cegos inda se misturam aos salvos; seu “aferidor” é o paladar, não a justiça da Palavra. Perverter à mensagem é uma forma oblíqua de resistir, que também leva à perdição. “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências; desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio...” 4:3 a 5

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