quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

As narrativas


“... Que é a verdade...” 18:38

Pilatos não fez uma pergunta; do contrário, teria esperado a resposta. Após dizer isso, “... tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho Nele crime algum.” A inocência sob ódio, derivado da inveja, era um aspecto da verdade que podia ver. Seu dito era mais um motejo, uma afirmação nas entrelinhas que a verdade é algo que nos escapa; será?

Verdade tem consórcio com a justiça, costumam andar juntas; tanto que, um tribunal, antes de sentenciar alguém, ouve exaustivamente ambas as partes; a que acusa e a que defende, para que o juízo resultante seja verdadeiro.

Estou falando de um Tribunal, não de puxadinhos políticos contaminados por estrabismos ideológicos, fisiologicamente endividados por favores recebidos, atuando servis, a espera da cobrança, por parte daqueles que carecem vestir seus interesses mesquinhos, com a fantasia da justiça.

Que verdade e justiça andam de mãos dada a Palavra de Deus mostra reiteradamente: “Abri as portas, para que entre nelas a nação justa, que observa a verdade.” Is 26:2 “O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha...” Prov 12:17 “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” Rom 1:18 etc.

Atualmente vemos formação de quadrilha para esposar a defesa de uma mentira. Chamam de “construir uma narrativa.”

É preciso que dezenas de patifes esposem em uníssono a patifaria que pretendem plasmar, por longo tempo. Ainda assim, quando “O Sol da Justiça” resolver brilhar, as “peneiras” fajutas serão envergonhadas.

Longe vai o tempo em que, o jornalismo narrava fatos, ouvia as partes envolvidas e apresentava suas versões. Sem escolher um ponto em prejuízo de outro, tendo como norte apenas a difusão da verdade.

Dos jornais atuais, podemos defender seguros que as datas costumam ser verdadeiras. O que difundem, salvas raras exceções, é o “produto” que devem entregar, segundo as coordenadas dos seus patrões.

A obscenidade moral não acha termo, nas publicações venais da finada imprensa. Por ocasião das manifestações do último domingo, 25/02/2024 no mesmo espaço que a parada gay colocou “quatro milhões de pessoas”, meio esparsas, com uma contingência bem mais densa, tivemos 185 mil pessoas, segundo “especialistas” da USP.

Se eliminarmos o fermento numa e a cegueira voluntária n’outra manifestação, provavelmente ambas tivessem perto de dois milhões de pessoas. Mas como ficariam os “narradores” em sua “narrativa” da insignificância dos que se lhes opõem, tendo que lidar com a verdade? Como, “la prensa” está em sua folha de pagamento, que mostre serviço, pois.

Então, grassa “... o prevaricar, mentir contra o Senhor, desviarmo-nos do nosso Deus, falar de opressão e rebelião, conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece, quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; O Senhor viu e pareceu mal aos Seus Olhos que não houvesse justiça.” Is 59:13 a 15

Quando algo parece mal aos Olhos do Senhor, eventualmente Ele intervém; recoloca os pingos nos is. O castelo de cartas das narrativas fajutas, ruirá à mera remoção de uma, estrategicamente situada.

Quem acredita que governos e religião são coisas distintas, tão separadas que sequer podem se aproximar, não sabe nada. A fé nos persuade a abraçarmos certos valores segundo Deus; o Estado democrático foi dado para que, os valores que são caros à maioria sejam estabelecidos como parâmetros sociais.

Em última análise, o governo é de Deus; “Ele muda os tempos e as estações; remove os reis e estabelece os reis; Ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, com Ele mora a luz.” Dn 2:21 e 22

Se, por um pouco permite o império da injustiça, não o faz indefinidamente, para que, os que têm a justiça como norte não olhem para o “sul”. “Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para a iniquidade.” Sal 125:3

No nosso contexto pois, a verdade mostra que foi imposta vergonhosa fraude eleitoral; tudo o que o dinheiro pode comprar tem sido comprado com dinheiro alheio, furtado, para preservação do poder dos ladrões. Uma ditadura judicial grassa, perseguindo os conservadores e protegendo ladroístas; estamos na iminência de uma guerra civil, se esse estado de coisas permanecer.

Que a misericórdia Divina se volte para nossa nação, e o “direito” que cada um confere aos seus adversários seja sua própria colheita. Assim, por meios oblíquos, serão conduzidos à verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário