domingo, 31 de março de 2024

Os bandidos bons


“... com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” Luc 6;38

Por ocasião da “Paixão de Cristo” a esquerda brasileira publicou uma “homenagem” aos cristãos, trazendo a imagem de Jesus na Cruz, com a seguinte legenda: “Bandido bom, é bandido morto.” Abaixo, “Feliz Sexta-feira Santa!”.

A frase de Jair Bolsonaro, um cristão, tem sido usada de forma desonesta a torto e a direito, para fazer com que ela diga o que não diz.

Como se ele fosse um miliciano que matasse desafetos, justificando em nome duma “causa”, a violência. As mortes de Celso Daniel, Toninho do PT, Eduardo Campos etc. deixam ver que essa prática reside do lado esquerdo. O fato da “eleição” do Lula ter sido festejada nos presídios e ignorada nas ruas deve significar algo.

Ninguém se torna bom por morrer. É uma figura de linguagem que qualquer mentecapto honesto consegue entender, significando o óbvio; que todo o bandido é mau, e só deixa de sê-lo, se deixar de viver. Portanto, defende o autor, se deve tratar aos tais nos rigores da lei, não, com leniência e impunidade, como a esquerda faz.

Nós cristãos acreditamos na conversão, e nas radicais transformações que ela opera. “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos.” Sal 40:2

A Palavra de Deus requer nossa “morte” para que sejamos “bons”. Cheias estão as igrejas, de traficantes, assassinos, ladrões, assaltantes que “morreram”, na sua identificação com Cristo, e mudaram de vida; “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6:3 e 4

Invés de erguer a voz pelo desarmamento, pelo fim das guerras como faz o laureado “Papa Francisco”, os cristãos bíblicos ensinam A Palavra de Deus, que, recebida muda, cada um, em particular, reconciliando-o com Deus.

Defender o desarmamento me colocaria no mesmo barco que Lula, Maduro, Ortega, e outros patifes do mesmo calibre; recuso-me a pensar sobre isso. 

Não há nenhuma violência nas armas, antes nas pessoas. Mudados os corações, mudarão as atitudes; senão, com armas, ou sem, a gente pode matar a pedradas, com fez Caim.

Quanto aos cidadãos e suas relações com as autoridades A Palavra de Deus é clara: “Porque ela (a figura de autoridade) é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, vingador para castigar o que faz o mal.” Rom 13:4

A paz que Deus aprecia é consequência de um valor maior, não um bem em si mesmo; “O efeito da justiça será paz...” Is 32;17

Outra, baseada na falsidade coletiva, onde, em nome dela todos concordarão em não discordar será feita. O ecumenismo do “Papa” Chico pleiteia por ela. Quando conseguida, será a gota d’água no copo do motim global, o início do fim, o juízo de Deus. “Pois, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, de modo nenhum escaparão.” I Tess 5:3

Poderia hipocritamente esbravejar contra as guerras, alhures, fazendo minha pose de pacifista, para admiração de incautos. Mas, logrado esse ouro de tolos, sentiria vergonha de olhar no espelho.

Prefiro, antes, esclarecer um ou dois, acerca do Divino propósito, onde meus escritos alcançarem; vai que os tais, consigam a bênção de reconciliar um ou outro, com O Príncipe da Paz, Jesus Cristo?

A Palavra de Deus mira sanar nossos corações, não abafar as consequências, mantendo as causas intactas. “De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais, e nada tendes; matais, sois invejosos e nada podeis alcançar...” 4:1 e 2

Não é propósito do Eterno salvar o mundo como sistema; será condenado. Seu propósito para o qual nos convida ao engajamento é salvação das almas, em particular; cada uma que der ouvidos à Boa Nova. Fora disso, os discursos podem soar convincentes, aprazíveis, necessários. Com a eficácia de uma agência funerária maquiando mortos.

Quanto aos blasfemos do princípio, que chamaram a Jesus Cristo de bandido, insinuando que, assim, foi justa sua morte, um alerta: Quem tem bandidos de estimação, não são os cristãos. Eles, os canhotos idolatram muitos, inclusive, ao maior de todos.

Portanto, se ele, ao alguns dos tais, se tornarem “bons” de repente, lembrem de sua própria sentença. Afinal, “... com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário