Daí Micaías bradou as palavras acima; se tu voltares em paz, não foi O Senhor que falou por meu intermédio.
A Palavra seria fiadora de si mesma; seu cumprimento legitimava-a; enquanto, eventual falha a desqualificaria. Acabe descobriu da pior maneira, tarde demais, que o vaticínio era verdadeiro.
O cumprimento da profecia sempre foi o aferidor Divino. "Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor, e a palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba falou aquele profeta; não tenhas temor dele." Deut 18;21 e 22
Esse aferidor no tocante à profecia estritamente.
Também poderia ocorrer de alguém fazer prodígios pretensamente espirituais; nesse caso, as consequências derivadas do dito sinal que seriam as aferidoras; "Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais O Senhor vosso Deus com todo vosso coração e toda a vossa alma." Deut 13;1 a 3
O milagre prometido aconteceria; contudo, a consequência seria afastar ao povo de Deus; tal permissão seria um teste de fidelidade; para deixar patente se as pessoas amavam a Deus, ou, a si mesmas apenas, na volúpia por prodígios a qualquer preço.
Como não lembrar tantos "cultos de testemunhos" onde, pretensos milagres são avalistas de Mamon; "depois que me tornei patrocinador... que sacrifiquei... fiz isso, aquilo, o $enhor me abençoou." Que triste ver a cegueira dos incautos manipulados por mercenários safados.
Que diferença da fidelidade aquela, os "profetas" atuais que prometem isso e aquilo em nome do Senhor; ao não se cumprir alegam que faltou fé; que a pessoa alvo, não recebeu a palavra.
Claro que as promessas Divinas no tocante a nós são condicionais; mas, Seus Decretos não. Quando ordena um profeta a anunciar que fará algo, normalmente faz; salvas raríssimas exceções, como a estupenda mudança coletiva de Nínive que O fez mudar Seus juízo, para não mudar Seu Caráter Santo e Misericordioso.
Não apenas profecias de eventos, como estamos acostumados, mas as que atinam às transformações operadas nas vidas dos que dão ouvidos aos Seus Ensinos; O Senhor também evoca a eficácia da Palavra como aferidora de origem; "Jesus lhes respondeu, e disse: Minha doutrina não é Minha, mas Daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a Vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se é de Deus, ou se falo de Mim mesmo." Jo 7;16 e 17
Ainda há pouco deparei com um "Jesus" virtual que prometia curar minhas dores, resolver todos os meus problemas se eu aceitasse; bastaria escrever, aceito, sim, ou amém, sob a profanação e estaria resolvido. Sim; o simples forjar uma imagem de "Cristo" que não seja espiritual na imitação do Seu Caráter Santo, não passa de profana idolatria. Aquilo não é Cristo; é fruto duma imaginação doentia.
Que gente sem noção! Sem vergonha! Sem temor! Para começo de conversa Deus não é Deus de mortos.
O primeiro desafio lançado aos ímpios é qua ouçam Sua Voz, arrependam-se para o novo nascimento; tomem suas cruzes para aprender a andar segundo a Vontade de Deus, não mais, as inclinações próprias. "... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional . Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus." Rom 12;1 e 2
Os ímpios críticos das Escrituras às quais afirmam ser mero compêndio humano são a antítese dos seus próprios argumentos; pois, ao plasmarem um "Deus" mendigo emocional, serviçal incondicional de pecadores mostram de modo mui didático como seria um Deus criado à imagem e semelhança dos mortos.
Infezmente, a sina de muitos será como a de Acabe; por optarem por facilidades invés da verdade, entenderão tarde demais que escolheram a morte.
"Porque o erro dos simples os matará; o desvario dos insensatos os destruirá; mas quem me der ouvidos habitará em segurança; estará livre do temor do mal." Prov 1;32 e 33