Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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sábado, 15 de fevereiro de 2020
Imagem Embaçada
“... Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra e assim foi.” Gn 1;11
“Façamos o homem à Nossa Imagem, conforme Nossa Semelhança; domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre o gado, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” Gn 1;26
Um distinção quando da criação, entre o homem e a natureza; essa posta para imitar a si mesma; “reproduzir conforme sua espécie;” o homem, tendo a criação sujeita a si, feito para refletir ao Ser de Deus, uma vez que, criado “à Sua Imagem e Semelhança”.
Se, a cada etapa concluída Deus supervisionava e via que era bom, uma vez criado o homem, diz que Deus viu que era “muito” bom; essa intensidade acrescida subentende que o apreço das demais obras era como que artístico, e do homem, afetivo; o prazer de Deus aumentara após tê-lo criado.
Tanto é assim que não há registros do Eterno maravilhado contemplando flores, paisagens, animais, enfim, os demais seres da criação; contudo, diariamente visitava ao homem pela viração do dia e com ele conversava. Visível que as demais coisas da criação eram meios; o homem, o fim.
A natureza foi restrita ao determinismo biológico, o reino da necessidade; reprodução mecânica, que, uma vez verificada bom está; isso significa que ela não faz escolhas, nem pode. Uma semente de milho plantada em condições adequadas não pode decidir se quer ou não, germinar; tampouco, escolher nascer trigo. A seu tempo, necessariamente nascerá e reproduzirá milho; ou um curso d’água não pode decidir subir invés de descer, ou mesmo estagnar em lugar íngreme; fatalmente se encaminhará aos lugares mais baixos, pois ceder ao “peso” da gravidade faz parte da “espécie” da água.
Assim, toda a natureza; o reino da necessidade não faz escolhas; faz o necessário segundo o projeto do autor.
Todavia, homens e anjos são arbitrários, capazes de fazer escolhas, sentir vontades e aceder a elas, ou não. Isso os coloca no reino da possibilidade; podendo agir de uma ou outra forma, essa autonomia os faz consequentes; ou seja: Podem optar pelo que quiserem, mas as consequências dessa opção serão necessárias; pois, o projeto original do Criador colocou a responsabilidade para contraponto à liberdade.
Portanto, o aviso: “Não coma da Árvore da Ciência do bem e do mal, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” A ameaça de morte como forma persuasora para que o homem escolhesse a vida.
Todavia, sabemos que a possibilidade de escolha fraquejou quando testada; a vontade pelo novo cambiou o certo pelo duvidoso, cujo resultado necessário foi a morte.
Pode parecer contraditório O Senhor Onisciente passeando pelo jardim a perguntar: “Adão, onde estás”? Claro que Deus sabia! A pergunta faz sentido sobre outro prisma que não, o da Divina ciência. Primeiro; oferecia ao homem uma audiência, uma possibilidade de explicar sua escolha; depois, revelava o sentimento Divino como de um Pai que chora a morte de um filho. Adão como fora criado “não estava mais”; nunca mais esteve! Todos os homens desde então, degeneraram tornaram-se fraudes. Nenhum mais por melhor que tenha sido foi Imagem e Semelhança do Criador.
Uns quatro milênios depois, certo homem entrou nas águas do Jordão para ser batizado e, enfim, Deus viu de novo Sua Imagem; “Esse é Meu Filho amado...” Foi perfeito assim que Eu criei para ter prazer!
A Vida e os Ensinos do “Segundo Adão” faram dados pelo Divino Amor em busca de nossa regeneração. Não fomos “Programados” para funcionar bem no pecado. Quando fazemos algo vergonhoso a face cora; falsidade é denunciada pelo brilho do olhar; mentira, pela reação disforme do sistema nervoso que permite a leitura do detector de mentiras, etc. Neurolinguistas sabem ler esses sinais que emitimos quando “funcionamos” com defeitos morais, pois, fomos criados para a santidade, a pureza; agindo diverso disso somos como um computador com vírus.
Daí, a necessidade de “deletar” o velho “sistema”; “negue a si mesmo”; submissos a Cristo seremos “formatados” de novo, capacitados a “funcionar” conforme o projeto original. “A todos quantos O receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12
Mudança no agir deriva de mudar o pensar; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos; se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” Is 55;7
Ainda podemos fazer escolhas. A colheita será necessária; “... quem semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Gál 6;8
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Segundo Adão
domingo, 15 de maio de 2016
"Seguidores" indesejáveis
“Mas, de modo nenhum seguirão o estranho, antes, fugirão
dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” Jo 10;5
Segundo O Bom Pastor, Suas ovelhas O seguiriam, e
evitariam estranhos, a voz dos tais lhes soaria desconhecida.
É comum nas redes sociais, pessoas terem “seguidores”,
tantos, mais, quanto mais conhecida for a celebridade; e, mesmo pessoas comuns
possuem os seus, de acordo com a influência que exercem sobre as tais, que as
seguem. Tanto no caso primeiro das ovelhas com O Pastor, quanto nesse último,
parece que o elo baseia-se em certa identidade, admiração, entre seguido, e
seguidor.
Pessoalmente não gosto da ideia; não sigo a ninguém,
tampouco, tenho seguidores. Tenho leitores, uns, assíduos, outros, eventuais,
isso me basta, digo, basta para seguir escrevendo, pois, sem leitores, tal
labor perderia o sentido.
Porém, quando quem nos segue, ou, o que nos segue é algo
mau que nos pode prejudicar? Bem, qualquer pessoa psicologicamente sadia
evitaria tal assédio, se assim pudesse, livrar-se-ia da indesejável visita, e
os malefícios que poderia trazer.
Moisés advertindo aos líderes de duas tribos que desejaram
as terras aquém do Jordão, antes de entrarem em Canaã, autorizou-os a construírem
abrigos para animais e crianças, antes
de participarem das batalhas pela Terra Prometida. Porém, desencorajou eventual
omissão com as palavras que seguem: “se não fizerdes assim, eis que pecastes
contra o Senhor; sabei que o vosso pecado vos há de achar.” Núm 32;23
Claro que a ideia de serem achados pelo pecado é uma
figura de linguagem retórica; o que ele queria dizer, de fato, é que o juízo,
as consequências pelo pecado os achariam a seu tempo.
Os irmãos de José que foram a ele sem o reconhecer no
Egito, ante as aflições sentidas, então, dadas as rudes exigências do
Governador, disseram: “... Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão,
pois, vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos,
por isso vem sobre nós esta angústia. Ruben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo
dizia eu: Não pequeis contra o menino; mas, não ouvistes; vedes aqui, o seu
sangue também é requerido.” Gên 42;21 e 22
Nosso pecado nos achou; de certo modo, disseram eles. É
fatal equacionarmos a longanimidade Divina com permissividade; tolerância com
aprovação. Salomão refletiu sobre o assunto: “Porquanto não se executa logo o
juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está
inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11
Mediante Isaías o Eterno denunciou o fim de Sua Santa
Paciência: “Por muito tempo me calei; estive em silêncio,
me contive; mas, agora darei gritos como a que está de parto, a todos os
assolarei e juntamente devorarei.” Is 42;14
Depois referiu que Sua Paciência fora mal interpretada: “Mas,
de quem tiveste receio, ou temor, para que mentisses, não te lembrasses de mim,
nem no teu coração me pusesses? Não é porventura porque eu me calei, isso, há
muito tempo, e não me temes?” Is 57;11
Muitas das dores que nos assolam, que erroneamente reputamos
como causas, são já consequências de nossos pecados, da maldição que pesa sobre
os desobedientes. “Como ao pássaro o vaguear, como à
andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá.” Prov 26;2
Mas, como nos livraríamos dessa “seguidora” funesta, a
maldição, se, somos todos pecadores? Paulo ensina: “Cristo nos resgatou da
maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo
aquele que for pendurado no madeiro;” Gál 3;13
Acontece que O Salvador resolve, mediante perdão, aos
arrependidos, as consequências espirituais dos erros cometidos antes de O
conhecermos; depois, nos responsabiliza por nossos atos. Spurgen dizia: “O
cristão que ainda se deleitar com os frutos malsãos do pecado, fatalmente beberá
o chá feito com as folhas amargas das consequências.”
Se aprendermos a nos identificar com a voz do Bom Pastor, Ele
nos conduzirá na prática das coisas contra as quais, “não há lei.” Aliás, o
cumprimento dos Santos preceitos, além de tolher o concurso das maldições,
ainda, nos dá uma série de “seguidores” cuja vinda redundará em galardão no
juízo. “Ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve:
Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o
Espírito, para que descansem dos seus trabalhos; as suas obras os seguem.”
Apoc 14;13
Frequentemente se diz que da vida nada levamos, o que é meia
verdade apenas. Nada de material, contudo, nossas obras, conhecimento, valores,
são patrimônio espiritual; irão conosco; elas dirão, em última análise, se
seguimos a exortação do Mestre para que fizéssemos um “Tesouro no Céu.”
“Às vezes, quando considero as tremendas
consequências advindas das pequenas coisas ... sou tentado a pensar ... não
existem pequenas coisas.” Bruce Barton
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