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domingo, 12 de abril de 2020

Na contramão do Jejum


“Inimigos honestos são mais dignos de confiança do que amigos oportunistas.” Ulisses Formiga.

“Que Deus me livre dos meus amigos, porque dos inimigos eu me cuido.” Voltaire

Há quem diga que quando a terra treme até ateus gritam: “Meu Deus!” Como nunca estive num terremoto, sozinho nem acompanhado de ateus, preciso deixar a afirmação na esteira das especulações.

Todavia, constatar que o ser humano é um oportunista barato, que conforme os ventos posiciona suas velas, não carecemos maiores investigações para isto. A coisa surge diante de nós, obscena e “normal” como as partes íntimas num campo de nudismo.

A maioria vive o tempo todo por conta própria totalmente alheia a Deus e Sua Palavra, em tempos de angústias, como agora, costumam fazer poses de religiosos com mais ênfase do que, os que, deveras, temem a Deus. Eles os crentes, nós os insensíveis.

Em virtude da pandemia que grassa a superfície terrestre fomos instados a orar e jejuar no domingo passado. Até nosso Presidente foi “convocado a convocar” um jejum, pelas inquietações de alguns pastores que foram até ele.

Umas chamadas foram ecumênicas demais para meu gosto: “Não importa se você é cristão, islâmico, espírita, budista... etc. ore com fé." Ora, se é válido cada um pedir para o quê acredita, a despeito de seu credo ser um erro, resulta que O Deus Vivo, Pessoal, Único, não conta.

As inclinações e os temores de cada um, quaisquer que sejam seriam igualmente válidos. Desculpem, mas me incluam fora desse balaio de gatos! O Deus da Bíblia é Único, zeloso; não reparte Sua Glória com deuses alternativos. “... Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que Eu conheça.” Is 44;8

Meu não compartilhamento da convocação de domingo passado, não significa que eu seja insensível às dores dos que sofrem, descreia da eficácia da oração, ou, duvide que Deus pode sarar um mal assim, se quiser.

Acontece que, antes de orar sobre algo tão sério meditei um pouco e o que assomou à minha memória foi preocupante.

Me veio à memória o “Jesus” humilhado pelo Capeta no Carnaval de São Paulo pela “Gaviões da Fiel”; depois, o corinho LGBT de Pernambuco: “Ih, ih, ih, Jesus é travesti”; cenas do Especial de Natal do “Porta dos Fundos” trazendo Jesus como maconheiro e gay; e ainda, Maria como mulher de reputação duvidosa...

Então, na reflexão envergonhada sobre essas blasfêmias que têm sido cometidas em meu país, invés de orar, “Deus cura o mundo” como tenho deparado nas redes sociais, as palavras que saíram dos meus lábios foram distintas. “Justo És Senhor; plena de razão, a Tua Ira; mas, como rogou Habacuque, também o faço: ‘Na ira lembra-te da misericórdia’.”

Para a maioria dos oportunistas inconsequentes, nas horas de calmaria tudo “pooode” como dizia a humorista aquela. Nas angústias, lembram de Deus como um motorista recorre a um estepe quando fura um pneu.

Só um absoluto asno pensaria que Deus é tão ingênuo assim, antes, Ele diz: “... porque clamei e recusastes; estendi Minha mão e não houve quem desse atenção... Então clamarão a Mim, mas Eu não responderei; de madrugada Me buscarão, porém não Me acharão.” Prov 1;24 e 28
Não sou oportunista, mas, em tempo oportuno, quando as citadas blasfêmias vieram à luz escrevi as diatribes que me pareceram convenientes; isso me deixa em paz, com a consciência de ter feito a coisa certa na hora certa; não preciso ser excessivamente religioso agora; essa coisa oportunista, mais fruto do medo que, derivado de relacionamento com O Eterno.

Sobre a Oração” “Deus cura o mundo” ontem postei uma frase que O Eterno vem tentando isso há mais de dois milênios mas, o mundo detesta Seu “Remédio”, Jesus Cristo. O resumo da ópera e que queremos a cura sem tomar do remédio amargo que pode sanar.

Desculpem se sempre ando na contramão; mas, o que posso fazer se, invés de um relacionamento em tempo integral, mediante Cristo, as pessoas enganam a si mesmas pensando que sua astúcia barata pode manipular à Sabedoria Eterna? Não atingi ainda a esse nível de insanidade.

Ademais, cotejando com as perseguições e castração da liberdade prestes a vir no reino do Anticristo, o tal de Corona Vírus é nada. Café pequeno como se diz. Pregar a Verdade será tachado de “Discurso de ódio” e causará perseguições.

Se, a inimizade com Deus for desfeita mediante arrependimento e confissão, nada mais amedronta, senão, morrer agora ou mais adiante não fará muita diferença.

Por isso, ainda atual o apelo de Paulo: “... somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que reconcilieis com Deus.” II Cor 5;20

domingo, 3 de fevereiro de 2019

A marca e os bestas

“Em todo o tempo sejam alvas tuas roupas e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.” Ecl 9;8

Oportunismo é inerente aos pecadores; presumem que a esperteza pode suprir lacunas onde se demanda obediência, santidade.

Tivemos “cristãos” eventuais nas datas redondas; primeiro e segundo milênios; muitos que creram nas datas marcadas por Adventistas e Testemunhas de Jeová que pegaram carona no afã; malograda a expectativa volveram às suas vidas pecaminosas.

Nesse viés, outros investigam o que seria a “Marca da Besta”, pois, matada a charada, talvez, muitos espertos escapariam “nos acréscimos”; será?

Não sei. Mas, temo que os “espertos” que olham para o desenrolar da história invés de olharem para a cruz erram o foco se, de fato desejam a salvação.

Independente de qual será a marca e como será implantada, há uma receita segura na Palavra de como evadir-se a ela.
“Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.” Ecl 8;5

Então, mais que investigações de conspiratas globais urge aprendermos obediência À Palavra.

Claro que é próprio do homem prudente estar atento a tudo que acontece.

A polêmica atual é se a coisa seria o chip intra-dérmico ou não. Muitos pastores de renome debocham, dizem ser apenas o curso da ciência e avisam que muitos já usam em países mais avançados; os Adventistas dizem que virá o “Decreto Dominical” que marcará seus praticantes; outros ainda, que a coisa não é literal; mas, mera anuência aos “valores” do mundo amoral e apóstata governado pelo Anticristo; por fim os que dizem que a coisa se deu no pretérito; que João escreveu para seus coevos apenas e que, o tal, foi Nero.

Os mestres de hermenêutica ensinam que a interpretação mais confiável deriva do bom encaixe das peças; a que não faz contorcionismos, nem sobram parafusos ao montar seu motor.

Então olhemos um pouco essas posições; as cartas de João às sete igrejas de então têm nome e endereço; nenhum texto autoriza a dizer que todo escrito era para elas, apenas; Daniel e Habacuque, por exemplo, escreveram coisas para não serem entendidas em seu tempo. E João, depois de falar às igrejas da época recebeu nova ordem: “... Importa que profetizes outra vez a muitos povos, nações, línguas e reis.” Apoc 10;11

Quanto a sábados ideia fixa de alguns A Palavra é categórica: “... ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados...” Col 2;16 “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” Rom 14;5

Os que advogam que a marca é espiritual dizem que o inimigo é imitador, e como O “Selo de Deus” é O Espírito Santo nos Seus, igualmente, a marca da besta seria a submissão ao seu espírito. Parece lógico, só que não.

Havia duas árvores no Éden; da Vida e da Ciência. Aquela da comunhão com Deus era franca; essa, vetada num teste de submissão. Deus por Ser Onipresente basta viver em Seus servos; estarão “Selados”. O inimigo é mera criatura; precisará da muleta da ciência para poder controlar todos. A imitação que consegue é limitada como vimos nos truques dos magos de Faraó.

O texto bíblico ensina qual o objetivo da marca; controle total. Sem ela não se compra nem se vende, algo impossível sendo o domingo; impensável nos dias de Nero; impraticável sendo meramente espiritual, pois, como os centros comerciais identificariam espíritos? Entendimentos?

Peritos em grego dizem que o texto original ensina que a marca será “sobre” e não intra. Pois é; mas já está sendo desenvolvido um chip-tatuagem com uma película ultra-aderente que passaria a fazer parte da pessoa na qual fosse colocada. Isso resolveria o impasse e facilitaria para os que temem agulhas.

Argumentos de que muitos já estão usando e quase tudo é chipado atualmente; que é apenas o progresso da ciência não dizem absolutamente nada. Quando caçava de arapuca colocava muitos grãos de milho fora para atrair as presas à morte. Esses muitos chips que por aí estão inda não são “O Chip”. Apenas “grãos soltos” que pacificarão o caminho quando vier o mortal.

Impressiona-me, deveras, ver gente estudada, teólogos de formação num assunto tão sério como esse usando o deboche, a galhofa como argumento invés de porções bíblicas. Que vergonha alheia! Que decepção!

Se não conseguem tratar com a devida seriedade o epílogo do drama Divino-humano poderiam pelo menos, refugiarem-se numa dica do mais sábio dos homens: “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; o que cerra seus lábios é tido por entendido.” Prov 17;28

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Deus é para todas as horas

“... consideraste a minha aflição; conheceste minha alma nas angústias.” Sal 31;7

Há “amigos” chegados nas horas alegres, festivas; porém, distantes, nas angustiosas. Da sua relação com Deus Davi versou: “Conheceste minha alma nas angústias”. Na verdade, o próprio Senhor, invés de um culto hipócrita pleno de sacrifícios e vazio de sentido sugeriu: “invoca-me no dia da angústia; te livrarei e me glorificarás.” Sal 50;15

É fácil estarmos receptivos em momentos de angústia; todo ministro que já passou por isso sabe que não há momento em que suas palavras soem mais aceitáveis, desejáveis, que durante um culto fúnebre, por exemplo, onde a presença sombria da morte ensejou angústias várias entre os parentes de quem se foi.

Deus amoroso não se importa com esse oportunismo de nossa parte, desde que, feridos por Sua Palavra nos deixemos transformar. Porém, na maioria dos casos nossos moveres de alma são eventuais, apenas um refúgio contra os ventos da angústia; quando o tempo melhora pioramos.

O Eterno queixou-se de algo assim feito pela nação de Israel; “Te conheci no deserto, na terra muito seca.” Os 13;5 No deserto, lugar de angústias se deixaram encontrar. Passado aquele contexto e inseridos na fartura desprezaram ao Senhor. “Depois, se fartaram em proporção do seu pasto, estando fartos, ensoberbeceu-se seu coração; por isso esqueceram de mim.” V 6

Contra Judá e Efraim queixou-se de uma volubilidade semelhante ao orvalho da manhã que some tão logo o sol chega. “Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque vossa benignidade é como a nuvem da manhã, como orvalho da madrugada, que cedo passa.” Os 6;4

Foi precisamente naquele contexto, de desaprovação Divina à indiferença de um povo ingrato que falou: “Meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; como te esqueceste da lei do teu Deus, também me esquecerei de teus filhos.” Cap 4;6 e,“Porque eu quero misericórdia, não, sacrifício; e conhecimento de Deus, mais que holocaustos.” 6;6

Associou a ignorância espiritual ao desprezo pela Palavra; “... esquecestes da Lei do Teu Deus...” Igualzinho em gênero, número e grau ao que acontece atualmente.

Uma geração de obreiros mercenários, pilantras que usa as angústias humanas para seu proselitismo barato; Deus seria dos desempregados, pobres, miseráveis, frustrados emocionalmente; com essa canção atraem suas presas; porém, invés de fomentarem o conhecimento do Santo mediante ensino saudável mantêm as pessoas cativas na ignorância, ensinando a mercância blasfema de trocar $acrifício$ por socorro.

Um dos mais perniciosos enganos do maligno disseminado pelos seus, transfigurados, é subentender que alguém possa ser “esperto” perante Deus a ponto de manipulá-lO. Isto é, lograr Seus favores em horas avessas, e desprezá-lO sem consequência, depois.

Ouçamos o Próprio Senhor: “porque clamei e recusastes; estendi minha mão e não houve quem desse atenção; antes, rejeitastes o meu conselho e não quisestes minha repreensão; também de minha parte rirei na vossa perdição, zombarei, vindo o vosso temor.” Prov 1;24 a 26

Aí sim, chegar a uma hora de angústia tendo Deus indiferente ao nosso clamor fará a angústia infinitamente maior.

Deus É Amor. Portanto, mesmo que vamos a Ele depois de desperdiçarmos tudo e termos acabado entre os porcos como o pródigo, nos recebe em festa, se, O buscarmos arrependidos. Porém, Ele também É Justiça; se O profanarmos deliberadamente invés de um Pai amoroso encontraremos um Juiz Terrível. “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” Heb 10;31

Nossos estados emocionais não têm necessariamente ligação com o status espiritual; posso estar em paz com Deus e sofrer imensamente, como Jó; ou, viver alheio e gozar fartura, como os citados no Salmo 73.

Emoções, sentimentos não são aferidores da medida do nosso relacionamento com Deus; antes, nossa vida transformada pelo conhecimento Dele na Face de Cristo, Sua Palavra.

Como disse John Kennedy, “O telhado se conserta em dias de tempo bom.” Devemos consertar nosso relacionamento agora; não, esperarmos ser acossados pelo aguilhão da dor. Se, já somos paciência; vamos a Ele como estamos Ele sonda corações; vê os motivos.

Em suma, se a Integridade e o Amor Divinos fazem com que Ele nos conheça mesmo em momentos de angústia, tenhamos um mínimo de correspondência, amando-O, reconhecendo-O e sendo-lhE grato, até nas horas de bonança.

O Amor do Pai, posto que disponível a todos os arrependidos não é tão inclusivo assim, antes, seletivo; “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem seu prazer na Lei do Senhor, e na sua Lei medita de dia e de noite.” Sal 1;1 e 2