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domingo, 3 de fevereiro de 2019

A marca e os bestas

“Em todo o tempo sejam alvas tuas roupas e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.” Ecl 9;8

Oportunismo é inerente aos pecadores; presumem que a esperteza pode suprir lacunas onde se demanda obediência, santidade.

Tivemos “cristãos” eventuais nas datas redondas; primeiro e segundo milênios; muitos que creram nas datas marcadas por Adventistas e Testemunhas de Jeová que pegaram carona no afã; malograda a expectativa volveram às suas vidas pecaminosas.

Nesse viés, outros investigam o que seria a “Marca da Besta”, pois, matada a charada, talvez, muitos espertos escapariam “nos acréscimos”; será?

Não sei. Mas, temo que os “espertos” que olham para o desenrolar da história invés de olharem para a cruz erram o foco se, de fato desejam a salvação.

Independente de qual será a marca e como será implantada, há uma receita segura na Palavra de como evadir-se a ela.
“Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.” Ecl 8;5

Então, mais que investigações de conspiratas globais urge aprendermos obediência À Palavra.

Claro que é próprio do homem prudente estar atento a tudo que acontece.

A polêmica atual é se a coisa seria o chip intra-dérmico ou não. Muitos pastores de renome debocham, dizem ser apenas o curso da ciência e avisam que muitos já usam em países mais avançados; os Adventistas dizem que virá o “Decreto Dominical” que marcará seus praticantes; outros ainda, que a coisa não é literal; mas, mera anuência aos “valores” do mundo amoral e apóstata governado pelo Anticristo; por fim os que dizem que a coisa se deu no pretérito; que João escreveu para seus coevos apenas e que, o tal, foi Nero.

Os mestres de hermenêutica ensinam que a interpretação mais confiável deriva do bom encaixe das peças; a que não faz contorcionismos, nem sobram parafusos ao montar seu motor.

Então olhemos um pouco essas posições; as cartas de João às sete igrejas de então têm nome e endereço; nenhum texto autoriza a dizer que todo escrito era para elas, apenas; Daniel e Habacuque, por exemplo, escreveram coisas para não serem entendidas em seu tempo. E João, depois de falar às igrejas da época recebeu nova ordem: “... Importa que profetizes outra vez a muitos povos, nações, línguas e reis.” Apoc 10;11

Quanto a sábados ideia fixa de alguns A Palavra é categórica: “... ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados...” Col 2;16 “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” Rom 14;5

Os que advogam que a marca é espiritual dizem que o inimigo é imitador, e como O “Selo de Deus” é O Espírito Santo nos Seus, igualmente, a marca da besta seria a submissão ao seu espírito. Parece lógico, só que não.

Havia duas árvores no Éden; da Vida e da Ciência. Aquela da comunhão com Deus era franca; essa, vetada num teste de submissão. Deus por Ser Onipresente basta viver em Seus servos; estarão “Selados”. O inimigo é mera criatura; precisará da muleta da ciência para poder controlar todos. A imitação que consegue é limitada como vimos nos truques dos magos de Faraó.

O texto bíblico ensina qual o objetivo da marca; controle total. Sem ela não se compra nem se vende, algo impossível sendo o domingo; impensável nos dias de Nero; impraticável sendo meramente espiritual, pois, como os centros comerciais identificariam espíritos? Entendimentos?

Peritos em grego dizem que o texto original ensina que a marca será “sobre” e não intra. Pois é; mas já está sendo desenvolvido um chip-tatuagem com uma película ultra-aderente que passaria a fazer parte da pessoa na qual fosse colocada. Isso resolveria o impasse e facilitaria para os que temem agulhas.

Argumentos de que muitos já estão usando e quase tudo é chipado atualmente; que é apenas o progresso da ciência não dizem absolutamente nada. Quando caçava de arapuca colocava muitos grãos de milho fora para atrair as presas à morte. Esses muitos chips que por aí estão inda não são “O Chip”. Apenas “grãos soltos” que pacificarão o caminho quando vier o mortal.

Impressiona-me, deveras, ver gente estudada, teólogos de formação num assunto tão sério como esse usando o deboche, a galhofa como argumento invés de porções bíblicas. Que vergonha alheia! Que decepção!

Se não conseguem tratar com a devida seriedade o epílogo do drama Divino-humano poderiam pelo menos, refugiarem-se numa dica do mais sábio dos homens: “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; o que cerra seus lábios é tido por entendido.” Prov 17;28