“...tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur; da tribo de Judá; enchi do Espírito de Deus, sabedoria, entendimento, ciência, em todo lavor, para elaborar projetos, trabalhar em ouro, prata, cobre, lapidar pedras para engastar, entalhes de madeira, e, para trabalhar em todo lavor. E tenho posto com ele a Aoliabe...” Ex 31;2 a 6
O contexto era a construção do Tabernáculo. Dentre as várias instruções a Moisés, a escolha de dois artesãos capacitados pelo Espírito Santo para fazer o que O Eterno tencionava; Bezalel e Aoliabe. Comumente olhamos os dons espirituais por outro vetor. Pensamos em Palavra, profecia, milagres, línguas, interpretações; não, algo de viés artesanal.
Nunca dizemos isso, porém, agimos como se, nas coisas materiais o domínio fosse nosso, e “déssemos” a administração das espirituais Ao Criador. Quando se diz: “tirai a pedra” é obra humana; “Lázaro saia para fora!” Divina; isso significa duas coisas: Uma: Milagre é obra espiritual, sobrenatural; outra:um convite à diligência de nossa parte; demonstração de que devemos fazer o que é possível, invés de esperar que Deus o faça por nós. Todavia, não significa que Deus não possa fazer a pedra voar, caso queira. Não carece nossa ajuda; deseja nosso aprendizado.
Todas as belezas contidas na criação, (e são inefáveis) são Obras de Deus; Ele não é tão “Espírito” assim que não possa moldar à matéria como Lhe aprouver. Quando a Bíblia diz que, após a queda restou-nos a Árvore da Ciência e, conhecimento do bem e do mal, alguns desavisados interpretam como um favor do diabo, uma conquista, dadas as grandes possibilidades da ciência. O “fogo” que Prometeu roubou aos deuses e legou aos humanos; uma ova!
A comunhão com Deus antes da queda significava, entre outras coisas, acesso a sabedoria, conhecimento imediato sem carecer aprendizado. Tanto que, Adão deu nomes a todos os seres vivos, sem carecer um sistema, catálogo, ou algo assim, para evitar omissões, ou repetições; era um gigante intelectual.
Nas coisas intelectuais a queda lançou a humanidade da Torre à masmorra. O que era indolor, franco, imediato, passou a ser penoso, obscuro, intangível, impossível para muitos. O feitor desse “upgrade” até hoje segue aprisionando aos que pode, de modo que fiquem alienados da Sabedoria, amor, e Misericórdia do Criador. “...o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;4
Reduzindo-nos, pois, à sombra da Árvore da Ciência não nos fez nenhum favor, antes, roubou nossa luz forçou-nos a aprender o Braille. Paulo ensinou que a humanidade ganhou certo tempo e espaço, “Para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17;27
Poder ler sem ver nos domínios espirituais é dádiva Divina; não devemos por isso ser gratos, a quem nos cegou. Esse foi o “favor” do inimigo.
O problema que a longa prisão no escuro nos deixou sem jeito com a luz, como os prisioneiros da Caverna de Platão. Jesus soou como ameaça, invés de Quem Era; O Salvador. “A luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21
Afinal, embora se imagine que o progresso do saber seja estritamente intelectual, tem conteúdo espiritual, como ensinou o mais sábio dos humanos, Salomão: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria, a instrução.” Prov 1;7 “Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade;” Cap 2;6 e 7
Se, nos dias de Moisés dons espirituais foram para modelar pedras, ouro, madeira, agora são para regeneração de vidas, edificação, exercício ministerial proveitoso para Glória de Deus.
Pedro aludiu ao novo “artesanato”: “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5
Os que são moldados saem dos domínios da “ciência” para a sabedoria, os demais, seguem no escuro. “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Ele salvar crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens...” I Cor 1;21 25
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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domingo, 9 de julho de 2017
A Loucura de Deus
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quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Eutanásia
“Sabendo que brevemente hei de deixar este meu tabernáculo,
como também nosso Senhor Jesus Cristo já tem me revelado. Mas, procurarei em
toda a ocasião que depois da minha morte tenhais lembrança destas coisas.” II
Ped 1;14 e 15
O próprio Pedro interpreta o que pretende dizer com, “deixar este
meu tabernáculo”, “minha morte”, diz ele. Fala como homem espiritual, morador
no “tabernáculo” do corpo. Se, as coisas sensuais, que atiçam ao arrepio dos
desejos, vulgarmente se chamam, “coisa de pele”, as que atinam ao homem
interior, que terá vida eterna e desde agora deve buscá-las, são “coisas do
espírito”.
Paulo ensinou: “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai
as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Col
3;1 Isso não é veto às coisas naturais que necessitamos, antes, prioridade, eco
do que dissera O Salvador: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça;
todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33
As coisas atinentes à carne são efêmeras, as do espírito, eternas.
“Porque tudo o que há no mundo, concupiscência da carne, concupiscência dos
olhos e soberba da vida, não é do Pai, mas, do mundo. O mundo passa, e sua
concupiscência; mas, aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” I
Jo 2;16 e 17
Ah, o homem carnal! Capaz de exibir suas devassidões para que
todos vejam; depois, bradar que ninguém tem nada com isso. Jacta-se das algemas
na ilusão de que é livre. O clássico avestruz “escondido” na areia. Pensa que o
bloqueio dos próprios olhos equivale à visão dos demais.
Sempre que um doente consulta um médico, esse, avalia os sintomas
e faz um diagnóstico. Diagnóstico aglutina duas palavras gregas, e significa, “através
do conhecimento”. O “Médico dos Médicos”
Jesus Cristo, faz o mesmo com nossas enfermidades espirituais; através do Seu
conhecimento, Sua Luz, revela-as, e movido por seu amor, prescreve a cura;
contudo, fazermos o tratamento, ou, não, é opcional.
Nossas almas, espiritualmente mortas, carecem nascer de novo, e,
para isso, recomenda a “eutanásia” da alma corrupta, ( negue a si mesmo ) pretensa
gestora de si mesma, para que em seu lugar seja criada uma nova, submissa e inclinada
a conter as insanidades da “pele” em busca de um modo de vida agradável a Deus.
“..apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus,
que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas,
transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis
qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2
O mais santo homem, ainda possui duas naturezas, carne e espírito,
por isso, “sacrifício vivo”, ou seja, uma vontade ainda latente pelas coisas da
carne, contida pela força do espírito humano recriado, fortalecido pelo
Espírito Santo. Tanto o homem regenerado, pode, e muitas vezes age, carnalmente,
quanto, o carnal, pode ser religioso imitador de um modo de vida que, na realidade,
não possui. Carnalidades do espiritual são fraquezas de conduta que requerem
arrependimento, confissão, abandono.
A “espiritualidade” do carnal, não passa de um cautério psíquico
que, sonegando os gemidos da consciência pela justiça de Deus, abafa os lapsos
de arrependimento com fartura de religião. Ao renascido, A Palavra de Deus é
Lei; transgredida, é pecado; só resta arrependimento; ao religioso, “Todas as
religiões são boas, válidas, cada qual pensa de um jeito, etc.”
O vigor do corpo que permite os prazeres da carne tem prazo de
validade; como será depois? Notemos que, Pedro, citado ao princípio, desejava
que depois de sua morte, ainda vigorassem seus ensinos. Sim, as coisas
espirituais não findam com a queda do corpo; na verdade, começam, pois, durante
o viço natural a obediência era um fardo, livre do casulo corrupto, será um
deleite, um prazer.
Um terço dos anjos criados perfeitos caiu, porque não tiveram “culpa”
nenhuma da perfeição; herdaram. Nós, somos chamados a sermos coautores de nosso
aperfeiçoamento, sofrendo, durante o processo, as agruras da imperfeição, para
que, jamais caiamos na lábia de algum “querubim sedutor”. Os insanos que blasfemam
de Deus por que Ele permite dores na Terra, toupeiras espirituais que enxergam
setenta metros, e pretendem alvejar coisas que distam anos-luz de seus olhos
enfermos.
Desde Moisés, temos a advertência: “As coisas encobertas pertencem
ao Senhor nosso Deus, porém, as reveladas pertencem a nós e nossos filhos para
sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” Deu 29;29
Vemos que a Revelação é para nossa obediência, não, para que
julguemos ao Todo Poderoso. Quanto mais perto, afetivamente, de Deus, alguém
está, mais noção tem, da imensa distância moral, e da própria indignidade.
Muitos, infelizmente, descobrirão demasiado tarde, que casulo não
voa.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Tire suas mãos daí!
“Maior é a
iniquidade da filha do meu povo, que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida
como num momento, sem que mãos lhe tocassem.” Lam 4;6 “... do monte foi cortada
uma pedra, sem auxílio de mãos; ela esmiuçou o ferro, bronze, barro, prata e
ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o
sonho, fiel a interpretação.” Dn 2;45
O primeiro
verso alude ao juízo de Sodoma; o segundo, ao de todos os reinos humanos
mediante Jesus Cristo. O que ambos têm em comum, é que, o primeiro foi feito “sem
que mãos lhe tocassem” o segundo, “sem auxílio de mãos”.
Isso deixa
patente que, a Obra de Deus prescinde da interferência humana; ou, não depende
dela para ser realizada. Quando nos escolhe para alguma incumbência, isso deriva
de Sua bondade, não, necessidade. “Porque, na verdade, ele não tomou anjos, mas,
tomou a descendência de Abraão. Por isso convinha que em tudo fosse semelhante
aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de
Deus, para expiar os pecados do povo.” Heb 2 ;16 e 17 Vemos que, mesmo podendo ter
usado seres superiores, anjos, preferiu-nos, por misericórdia.
Nossas mãos
desafiadas às boas obras, devem ser testemunho palpável do que as Suas Mãos
benditas estão fazendo em nós. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo
Jesus para as boas obras, as quais, Deus preparou, para que andássemos nelas.”
Ef 2;10
Cristo disse
o mesmo, de outro modo: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma
cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e coloca debaixo do
alqueire, mas, no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim, resplandeça
vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a
vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;14 a 16
Edificamos
templos majestosos “para Deus”; sem nos darmos conta, que essas coisas são para
o homem. Gostamos de ambientes confortáveis, refinados, belos. Ele prefere
ambientes de amor, misericórdia, compreensão, humildade, entendimento
espiritual, aos testemunhos pífios da vaidade.
“O Altíssimo não habita
em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:” Atos 7;48 “Não
sabeis que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”
I Cor 3;16
Mesmo, nossas vidas,
encerram o risco de serem edificadas por mãos humanas, o que as torna
inabitáveis para O Senhor. Como? O Salvador denunciou: “Mas, em vão me adoram,
ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” Mat 15;9
Diverso das
construções humanas onde acabamos com reboco, massa fina, pintura, Deus, dá retoques
em Sua Obra com fogo. Esse, remove elementos estranhos. “E, se alguém sobre
este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira,
feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará,
porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará qual a obra de cada um.” I Cor
3; 12 e 13
Infelizmente,
muitos incautos espirituais “identificam” o inimigo em casos que Deus está
purificando Sua obra. Permite divisões, separações dramáticas quando isso serve
ao cumprimento de Seu Propósito, “Porque o nosso Deus é um fogo consumidor. “ Heb 12; 29
Ele mesmo se faz inimigo dos rebeldes que resistem ao
Espírito Santo, afrontando Suas Palavras; “Mas eles
foram rebeldes, contristaram seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em
inimigo, ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10
Desse modo,
cada vez que tomo A Palavra como diretriz, interpretada à Luz do Espírito
Santo, por ela me deixo conduzir; ou, ensino a devida postura a outros, não sou
eu, mas, O Senhor que está edificando seus templos segundo o projeto original.
Qualquer interferência humana, além de indevida revela-se inútil. “Se, o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o
Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” Sal 127;1
Enfim,
O Eterno honra-nos, ao nos fazer cooperadores Seus em Sua obra Bendita. Todavia,
como disse a Moisés acerca do Tabernáculo: “Faze tudo conforme o modelo que no
monte se te mostrou”, isso vale para nós. No Sermão do Monte, Jesus Cristo
delineou o modelo dos Seus templos; qualquer coisa que destoe é feitura de
nossas mãos, material indevido.
Por
um lado somos reputados edificadores, quando proclamamos retamente o que Ele ensinou;
por outro, somos edificados, quando pautamos nosso andar por Sua Vontade. Há um
cântico que diz: “Segura na mão de Deus e vá”; noutras palavras: Aprenda Sua
vontade, pratique. Pois, quem tem amor eterno gravado nas mãos, não precisa de
mãos melhores pra Sua Obra; ademais, melhor que a perfeição, não há.
domingo, 5 de julho de 2015
Inútil exposição Divina ante rebeldes
E o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, entendimento, ciência, em todo o lavor, para elaborar projetos, trabalhar em ouro, em prata, cobre, lapidar pedras para engastar, e entalhes de madeira, para trabalhar em todo o lavor. Eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; tenho dado sabedoria ao coração de todos aqueles que são hábeis, para que façam tudo o que te tenho ordenado”. Êx 31;3 a 6
Os que, em dado momento abraçam a tarefa de defender o indefensável, tipo a confecção de imagens para a “obra de Deus” lançam mão de textos como esse e similares para reforço de seu argumento. Se, o mesmo Senhor ordenou que se fizessem obras artesanais para o Tabernáculo, como seria contra tais artefatos?
Bem, não é necessário muito esforço para concluir que O Criador faz coisas que só Ele pode. Se, alguém pode usar com propriedade o “Faça o que eu digo, não o que eu faço, Esse, é Deus.
Os artefatos por Ele ordenados eram adornos e utensílios do Seu lugar de culto, tanto que, os artesãos foram cheios do Espírito de Deus, sabedoria e entendimento para a tarefa. Quando veda a “livre iniciativa” tolhe o concurso de deuses que usariam o Seu lugar, uma vez que receberiam preces, culto, como se tivessem espírito, poder, invés de serem inanimados. Assim, o Santo não veta um direito humano, antes, a estupidez, a profanação, dos que, deveriam conhecê-lo.
O mérito ou demérito de determinada ação não deriva da ação em si, antes, do objetivo, do espírito que a anima. O que são os hipócritas, tão combatidos pelo Salvador, senão, homens que fazem a coisa certa, eventualmente, mas, com motivação errada? “Fazem para ser vistos pelos homens” denunciou.
Entretanto, O Eterno fazer tudo para ser “visto”, entendido pelos homens é a mais excelsa demonstração de amor. Paulo denuncia aos que recusam a ver o obvio, tal a exposição de Deus. “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto seu eterno poder, como sua divindade, se entendem; claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes, em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu.” Rom 1; 19 a 21
Adiante, conclui que o desconhecimento voluntário de Deus não acalma seu desejo espiritual; no intento de fugirem aos reclames do Santo, buscam deuses alternativos, de seu próprio feitio. “mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, aves, quadrúpedes, e de répteis.” Vs 23
Assim, como tais não se importam ao rebaixarem Deus, também Ele, não se incomoda de os entregar a um sentimento coerente com o espírito rebelde que os anima. “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. Semelhantemente os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. Como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;” vs 25 a 28
Viram como a coisa é concatenada? A Rejeição de Deus e Seus santos padrões leva os rebeldes aos deuses alternativos, falsos; tal culto profano descamba rumo ao vilipêndio da própria dignidade humana; justo juízo de quem profana à Dignidade de Deus.
Assim, sempre que o Eterno veta algo aos seus, no fundo, Seu alvo é livrar da morte. “Porque o salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom 6; 23
Erram grotescamente os que se escandalizam por não ser, a Bíblia, “politicamente correta”; Deus labora para salvar almas, não, melindres. Mais, a polis, ( cidade ) dos salvos é mui coerente com a linguagem bíblica, posto que não é daqui. “Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.” Heb 11; 10
Deus enviou Sua Palavra, mediante o Salvador para guindar obedientes à Sua cidade; no tocante a isso a linguagem é precisa, única. “... Ninguém vem ao Pai senão, por mim.” Assim, todos são livres para escolher até a morte, se desejarem; ninguém, pra contrariar impunemente aos Divinos preceitos.
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