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sexta-feira, 22 de maio de 2020

O Tesouro da Ira


“... não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito... quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos Céus, vos perdoe...” Mc 11;23 e 25


Duas coisas que inibem a reação favorável dos Céus; dúvida e incoerência. Peço e duvido; não recebo; rogo para mim (perdão) algo que nego ao semelhante; igualmente, não.

Do mesmo modo nossos juízos proferidos contra terceiros provocam uma reação nos Céus, de modo a retribuir a cada um na justa medida pela qual julga. Por isso o conselho do Mestre a fazermos ao próximo exatamente aquilo que desejamos receber.

Com a medida que medirmos seremos medidos; eis a Divina Justiça! Paulo escrevendo aos romanos realçou isso advertindo que condenar em outros, posturas que aprova para si é um “tesouro avesso”. “Tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? ... Segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira...” Rom 2;3 e 5

Embora nossa possibilidade de fazer bem, ou mal, seja estritamente horizontal “Se pecares, que efetuarás contra ele? (Deus) Se, tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá Ele da tua mão? Tua impiedade faria mal a outro como tu; e tua justiça aproveitaria ao filho do homem. Jó 35;6 a 8” Aquele que habita no Alto, determina Suas Reações conforme nossas ações, uma vez que, “Tudo o que o homem semear, ceifará.”

Todavia, jamais, a incoerência engajada, também conhecida como hipocrisia esteve tão em voga como atualmente.

Se o juízo é sobre um “dos meus” se lhe concede todos os direitos; pode ser incoerente, obtuso, mentiroso, bêbado, hipócrita, criminoso; nenhuma exigência moral ética; porém, se o alvo é um desafeto, até exigências estéticas se faz; o cara é um grosso, fala o que dá na telha; mesmo se for honesto, patriota, será condenado pelo “crime” de não ser dos nossos. Será tachado de fascista, nazista pelos que nem sabem o que as palavras significam.

Eis o homem, cujo projeto foi À Imagem e Semelhança do Criador; agora se tornou “A cara do pai”, do novo pai que o adotou. “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio; não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso; pai da mentira.” Jo 8;44

Não significa que um filho de Deus não cometa erros; mas, que cometendo trata-os como tais, invés de lavar-se com lama justificando-se porque outros também erram. Não fala; “Antes de me criticar pague minhas contas” como se ouve; antes, como dizia Sócrates, “liberte-me de minha ignorância e te terei na conta de um grande benfeitor.” Mas, “Os vaidosos só ouvem elogios” Sait-Exupérry

Citam o cisco e trave como se, quem ensina e adverte contra desvios, necessariamente tivesse uma trave em seus olhos; será? Já fui acusado muito disso, sem jamais apontarem onde está a mesma.

Pois, tendo a verdade por princípio o cristão sabe que essa é boa, tanto quando o defende, quanto, quando o acusa. “... anda sinceramente, pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração... não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra seu próximo; (aos seus olhos) o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor... jura com dano seu, contudo, não muda.” Sal 15;2 a 4 Se, honra aos que temem ao Senhor, quando um desses fala da parte Dele, reconhece a Fonte, invés de desfazer da água.

Quanto políticos que pareciam uma coisa durante as campanhas, e, uma vez eleitos os fatos revelaram outra muito distinta? Por quê? Porque em seu anseio de conseguir votos buscaram parecer o que os eleitores gostariam. Uma vez eleitos, no exercício dos mandatos, suas máscaras não eram mais necessárias; se deixaram ver como são.

A questão é: Como encenarão escrúpulos morais, pudor, novamente se já se mostraram obscenos? Certamente ceifarão, então, do que agora semearam.

Por isso os filhos de Deus são exortados a vencer ao duplo ânimo, esse lapso que patrocina a dúvida e fragiliza pela impureza aos corações. “Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti vossas misérias, lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto; o vosso gozo em tristeza.” Tg 4;8 e 9

Então, “Se consegues fazer um bom julgamento de ti és um verdadeiro sábio.” Saint-Exupérry

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O outro lado da dor

“Se Ele resolveu alguma coisa, quem então o desviará? O que a sua alma quiser fará.” Jó 23;13

Jó sentindo-se injustiçado por Deus, pois, dissera; Se eu for provado sairei como o ouro. Seus amigos, adeptos da teologia da imediata retribuição porfiavam para que Jó se arrependesse; pois, estando sofrendo daquele modo, só poderia ser por causa de pecados graves.

Todos tinham a mesma teologia. Os amigos acusavam a Jó de injusto, de ocultar pecados; ele sentia-se injustiçado por Deus, pois, não merecia sofrer aquilo. A “Meritocracia” espiritual era visão comum; Deus abençoava aos fiéis e amaldiçoava aos ímpios. E, não é assim?

De certo modo; “Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna. Não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos...” Gál 6;7 a 9

Uma coisinha que pode passar despercebida; “a seu tempo ceifaremos”; afinal, o teatro da Ação de Deus é a eternidade; podemos supor que nos seja tempo de ceifa, quando, aos Olhos do Eterno seja época de plantio ainda.

O valor maior no Reino de Deus é o amor; e, “o amor é sofredor...” Desse modo, os justos podem sofrer sem culpa, como O Salvador, Estevão, e tantos outros.

Uma “fidelidade” mercantil, onde, pessoas, quais animais em processo de adestramento circense fazer certas coisas em troca de recompensas imediatas está muito aquém do que O Senhor merece e espera.

Esse escambo travestido de fé é subproduto do egoísmo, do amor próprio desmedido. A gente pode mais.

Se, os justos sofrem sem ser necessariamente punição por seus erros, uma gama muito maior de ímpios usufrui vastas benesses quando, suas obras mereceriam punição. Olhando isso Asafe ficou espantado: “Eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, mas, firme está sua força... são ímpios, e prosperam no mundo; aumentam em riquezas.” Sal 73;3, 4 e 12

Se, as recompensas fossem imediatas, seria burrice seguir buscando a pureza quando, era aos impuros que as benesses sorriam; “Na verdade que em vão tenho purificado meu coração; e lavei minhas mãos na inocência.” V 13

Depois desse pensamento retórico voltou à sua convicção; “Se eu dissesse: Falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos.” V 15 Se a fidelidade é esforço vão, mera burrice, assim avaliaria a todos os que, antes dele foram fiéis.

Porém, indo ao Santuário meditar aprendeu o motivo; “Até que entrei no santuário de Deus; então entendi o fim deles. Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição. Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores. Como um sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás a aparência deles.” VS 17 a 20

Desse modo, nem o sofrimento dos justos deriva de eventuais culpas em processo de punição, nem, a prosperidade dos ímpios retrata algum compactuar Divino, ou, certa omissão do “Juiz de toda Terra”. Ambos os eventos são apenas processo de semeadura no chão do tempo, que, em tempo ulterior trarão os devidos frutos provenientes Daquele que julga segundo a obra de cada um.

Paulo aquilatou como sendo nada o usufruto dos mais preciosos dons divorciados do amor. De modo semelhante, o desfrute de todas as delícias da Terra, as riquezas e prazeres imagináveis ao alcance, redundarão no mesmo nada, no final das contas, se, não correspondermos deveras, o Amor de Deus. O clássico, “Ganhar o mundo inteiro e perder sua alma.”

As circunstâncias quer sejam aprazíveis, quer, dolorosas produzem em nós reflexos emocionas; porém, nosso culto deve ir muito além do enganoso tambor emotivo; devemos porfiar pelo conhecimento de Deus; o motivo do culto, da adoração deve ser o entendimento espiritual, a razão.

Acaso o marido que ama sua esposa quando elegantemente vestida deixa de amá-la pela manhã quando acorda desalinhada? 

O amor é o centro, as circunstâncias são a periferia; dessas Paulo falou como se deve: “...aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto a ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13

Como somos desafiados a ajuntar tesouros no Céu, cada ação correta, altruísta, amorosa, ou, cada sofrimento indevido são depósitos que no devido tempo usufruiremos.

Não estamos purgando “Karmas” de outras vidas quando sofremos; antes, sendo estimulados a lidar bem com as riquezas dessa. Pérolas começam como feridas e terminam como jóias.

quinta-feira, 2 de março de 2017

O trabalho e os cães arrependidos

O Espírito e a esposa dizem: Vem. Quem ouve, diga: Vem. Quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça da água da vida.” Apoc 22;17
Como vemos nesse, e, em muitos textos mais, Água da Vida, deve ser distribuída sem custo. Porém, muitas igrejas modernas parecem privadas da mesma; aí, substituem por um simulacro, para o qual, têm taxas extras para bombear de seu “volume morto”, das profundezas poluídas das suas barragens de cobiças; aí, passam a vender o que não possuem, a incautos que pagam pelo que não irão receber.

Não me refiro a obrigações elementares, que são bíblicas e necessárias para manutenção do trabalho, mas, à rapina desavergonhada dos mercadores, tão em voga nesses difíceis dias que vivemos. Mesmo o trabalho sendo uma bênção, a maioria das pessoas devaneia fugir dele, achar alguma forma, um “salto” que permita viver livre das garras desse “feitor” de progresso. Basta observar as filas nas lotéricas, para constatar que falo a verdade.

Assim, os mercenários góspeis, cientes dessa deformidade humana, a exploram, prometendo prosperidade mediante mandingas, ofertas “semente-de-fé”, campanha disso ou daquilo. A vulgar e doentia ideia de “semear” na “lavoura de Deus” para ceifar cem vezes mais. Mas, diria alguém, não é bíblico que ceifaremos conforme o plantio? É. Porém, o aferidor é a motivação com a qual foi semeada, em cima dessa, os “semeadores” ceifarão.

Ceifar diferente do plantio, foi equacionado por Paulo, com escarnecer do Criador; pois, determinou que cada semente reproduzisse conforme sua espécie. Assim, sentenciou: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso, ceifará. Porque o que semeia na carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Quem, invés de buscar aperfeiçoamento, santificação, devaneia com matéria farta, malgrado os vícios da alma, ainda não tratados, semeia na carne, ou, no Espírito? Ora, os que nasceram de novo são instados a buscarem coisas de cima, ajuntarem tesouros no Céu; os que, seguem mortos carecem urgentemente, Água da Vida, para que passem a viver, como ensinou O Salvador. Senão, tanto faz serem prósperos ou não, dada sua indigência espiritual.

Óbvio que cada um só pode dar do que possui; e, a impressão que certos “ministros” nos passam é que, sequer, convertidos são, pois, tendo conhecido a Bendita Face do Senhor, não estariam mais mirando sôfregos para a efígie de César. Aos mortos, a tarefa de sepultar seus mortos, disse Jesus; aos salvos, a nobre missão de gerar novos salvos, via testemunho, pregação. Por isso, “Quem ouve, diga: Vem!” Ou seja, que já ouviu Ao Senhor, bebeu da Água da Vida, foi salvo, pode também ser partícipe da missão de anunciar a outros a Luz do Salvador.

Embora alguns defendam a tese do, “uma vez salvo sempre salvo” negando a possibilidade da queda de um vero convertido, a Bíblia afirma, expressamente, e, adjetiva aos tais, de cães arrependidos, vejamos: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas, vencidos, tornou-se o último estado pior que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao próprio vômito, a porca lavada ao espojadouro de lama.” II Ped 2;20 a 22

Prosperar mediante meios lícitos é a ordem natural. Sequer, busco a filosofia barata do, “Trabalhe fazendo o que gostas”, ou coisa assim. Uma ova! Eu trabalho fazendo o que não gosto, na maioria das vezes, o que “tem pra hoje” como se diz. Gosto é do fruto do trabalho, que me propicia viver honesto, certo conforto, quiçá, prosperidade. É assim que a banda toca. Quando O Eterno disse: “Do suor de teu rosto comerás teu pão”, não estava amaldiçoando ao homem com trabalho, que é uma bênção. Estava sim dizendo: “Como optastes por autonomia, independência, não sou mais responsável pela tua manutenção; mãos à obra, mete o peito n’água e faz por ti.”

Enfim, a Água da Vida ainda jorra em determinadas fontes, mas, a triste sensação que corrói o peito dos servos idôneos, é de que eles são uns inoportunos, com um balde de água limpa, ante uma plateia que tem sede de metais...

Todavia, se alguns ainda puderem sentir essa sede bendita, que impulsiona à vida, por esses, inda vale que trabalhemos. “aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” Jo 4;14

sábado, 20 de agosto de 2016

A indiferença de Deus

“Ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importas que pereçamos?” Mc 4;38

Sem me ater ao incidente, dele extrairei uma ideia apenas, como pano de fundo pra uma reflexão que vejo oportuna, a “indiferença” de Deus ante o sofrimento humano. Pois, se, então, pareceu aos discípulos que O senhor não se importava, atualmente, tenho lido muitas acusações semelhantes.

Se O Eterno não se importasse deveras, facilitaria bastante as coisas para Ele. Julgaria cada um segundo suas obras, entregaria ao castigo devido, e fim de papo. Contudo, a Bíblia diz que, “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho Unigênito, para que, todo aquele que nele crê não pereça, mas, tenha Vida Eterna”. Jo 3;16

Aqui, o Senhor pontua a grandeza do amor pelo valor da dádiva; noutra parte, Paulo vislumbra o mesmo, a partir da indignidade dos recebedores. “Porque apenas alguém morreria por um justo; pode ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas, Deus prova seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rom 5;7 e 8

Assim, como O acusam ainda de indiferença? Contudo, diria alguém, quem o faz? Muitos. Por ocasião do devastador terremoto na Indonésia foi manchete de capa no jornal Zero Hora: “Onde estava Deus?” Ou seja: A culpa é Dele. Quando o menino Aylan morreu na fuga dos refugiados norte africanos e meso-orientais, e sua foto morto na areia da praia correu o mundo, ouvimos coisas semelhantes.

Agora, propagou-se como um vírus, outra foto de um menino sobre uma cadeira coberto de pó, a face esquerda de sangue, retirado de um bombardeio na Síria, e muitos postam suas indignações com frases tipo: “Como Deus permite algo assim com uma criança?” Ou, “Ele não se importa?”

Para início de conversa, nosso humanitarismo é pontual, seletivo, hipócrita. Primeiro, achamos que inocentes são apenas as crianças, pelo menos, quando os decapitadores de cristãos fazem seu “trabalho” há um estrondoso silêncio dos, agora, humanitários. Segundo, tal indignação sazonal subsome nas areias movediças do interesse tão logo, um fato “mais importante” como uma medalha olímpica, por exemplo, chame atenção.

Muitos cretinos tripudiam de coisas assim, realçando idiossincrasias políticas. Tarso Genro escreveu vasto artigo dizendo que Aylan fora vítima do “colonialismo europeu” subentendendo que o “socialismo” que defende é, sim, humanitário. 

Contudo, os petistas lutaram com afinco pela aprovação do aborto, e ainda o fazem. Para tais, uma criança morta na praia é uma tragédia digna de diatribes contra os culpados. Milhões de inocentes mortos pela promiscuidade irresponsável é um direito social.

Acaso perguntam “onde está Deus” antes de atentarem contra vidas indefesas? Afinal, para O Senhor, todos têm o mesmo valor, independe de raça, cultura, idade; mesmo, os adultos são desafiados a se fazerem como crianças pra herdarem a salvação, e, invés de Altíssimo, Todo Poderoso, Santíssimo, etc. somos instados a orar chamando a Deus de Pai. Que coisa mais infantil! Pois é.

Na verdade, todos desejam o que Deus propõe; igualdade, fraternidade, liberdade, paz. Contudo, rejeitam as condições. O Eterno se importa sim, e declara expressamente: “Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas, em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis...” Ez 33;11

Acontece que O Criador nos fadou à liberdade, capazes de optar, e além de nós, ama também à justiça. Assim, faculta as escolhas e determina as consequências. Quem conhece as Escrituras sabe que, foi justo, o excesso de violência que ensejou o juízo Divino do dilúvio. Só um completo imbecil, pois, olharia para violência contra inocentes achando que, isso não incomoda ao Santo.

Contudo, Sua “interferência” se dá mediante o ensino de Sua palavra, a qual, ordenou que se pregasse a todos. Esse “humanitarismo” fácil, cujo custo é mero exercício blasfemo da língua, nem de longe mostra quem Deus É; antes, qual índole do que, em palavras ocas presume se importar mais que Aquele que É amor.

O mestre foi categórico: “Ninguém tem maior amor que este: Dar sua vida pelos seus amigos.” Jo 15;13

Por fim, até as catástrofes “naturais” A Bíblia põe na nossa conta, por causa de nossa rebelião contra O Senhor. “...Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. Por isso, a maldição tem consumido a terra...” Is 24;5 e 6


Ele seria indiferente se nos permitisse pintar e bordar, sem nenhuma consequência, mas, não será assim. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará.” Gál 6;7