Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
sábado, 4 de janeiro de 2020
Perigoso Poder
Frequentemente, em meio a grandes calamidades ouvimos questionamentos, tipo: Onde está Deus? Por que não intervém? Dado o “silêncio” de Deus, esses inquiridores perplexos dão-se ao direito de duvidar da existência, quando não, da Sabedoria e Bondade do Criador.
A ideia subjacente é que, aquele que tem o poder deve agir para evitar males sempre que possível; coisa que nem sempre fazemos em nossa limitada capacidade.
Um observador arguto da vida poderá ver ao seu lado dezenas de exemplos em que o “poder” foi mais danoso que uma bênção nas vidas que o desfrutaram. Não que o poder em si seja mau; mas estando atrelado à mentalidades más será danoso seu usufruto.
Quantos ganham milhões em loterias e a fortuna, invés de lhes melhorar, os joga nos braços do vício e toda sorte de libertinagem? Quando não podiam eram melhores.
Mesmo nós, quando impotentes ante uma afeição somos delicados, gentis, solícitos, apenas porque queremos conquistar quem desejamos!
Uma vez alcançado o alvo, quando fruímos total intimidade e prazer, esse “poder” recebido, pode nos tornar relapsos, descuidados, a ponto de ruírem relacionamentos; pois, o cara que “está podendo” já não age como antes quando apenas queria.
Assim a má perspectiva nos lança na visão pessimista de Schopenhauer que dizia que a vida se resume à ânsia de ter e ao tédio de possuir.
Então, nossos anseios podem nos dar algemas onde supomos coroas; pois, o que será depois, escapa aos nossos domínios, o que não acontece com Deus.
Assim, de certa forma Deus não interfere, embora o faça, sempre, do Seu jeito. Sermos consequentes é inerente ao fato de termos livre arbítrio; somos feitores de nossos destinos, não fadados, numa redoma de tempo e espaço.
Salomão ensina: “O homem de grande indignação deve sofrer o dano; porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo.” Pv 19; 19 As próprias consequências pressupõem livramento futuro.
Deus é inocente das calamidades como advertiu já nos dias de Isaías: “Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna.” Is 24; 5
Quando legou o governo da Terra ao ser humano, Deus fez uma restrição apenas, como símbolo de um domínio em submissão. Desde então a Aliança Eterna foi rompida, e tem sido sistematicamente.
No Capítulo 8 de Marcos, temos uma demonstração prática de como Deus “interfere”. Trouxeram um cego ante Jesus; “Tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia;...” O Senhor o curou, conta o evangelista e despediu-o, assim: “Mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia, nem digas a ninguém na aldeia.” Vs 23 e 26
Por alguma razão, o Salvador o queria fora da aldeia; quando cego, tomou-o pela mão; uma vez curado, apenas disse-lhe o que fazer e deixou com ele a escolha entre obedecer ou não.
A interferência de Deus ainda é segundo Sua Palavra, mas, as pessoas em geral, gostariam de ser lavadas pela mão. Essa ideia errônea que Deus pode evitar o mal e não faz pinta-o com um ser mesquinho e sarcástico, quando, na verdade nada mais é que um impotente amante, sofredor.
“Vivo Eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis...” Ez 33; 11
O poder que Ele tenciona nos dar refere-se ao domínio próprio, capacidade de resistir aos apelos do mundo que Cristo definiu como caminho largo. João ensina: “Veio para o que era Seu, mas os seus não o receberam, mas, a todos que o receberam deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus.” Jo 1; 12
Esse poder para resistir às tentações, nem sempre é agradável, antes, gera conflitos externos; porém, internamente, paz de espírito.
Afinal, por mais estranho que possa soar, mesmo o Todo-Poderoso, tem lá Suas “fraquezas”, coisas que não pode; “...não posso suportar iniquidade...” Is 1; 13 “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim; 2; 13
Em suma, enquanto fazemos do pecado nosso modo de vida, Deus não pode fingir que não vê; nem, premiar ao justo com a sorte do ímpio, e vice-versa; embora, circunstancialmente permita tais aparências.
Evoca o dia do juízo como aferidor que patenteará a diferença, à partir de nossas escolhas, fruto de nosso caráter. “Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3; 18
"Se não és senhor de ti mesmo, ainda que sejas poderoso, dá-me pena e riso o teu poderio." (Josemaría Escrivá)
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Bandeira vermelha da paz
“Glória a Deus nas alturas, Paz na terra; boa vontade para com os homens.” Luc 2;14
“Bendito o Rei que vem em Nome do Senhor; paz no Céu; glória nas alturas.” Luc 19;38
Duas exaltações a Deus e paz, em endereços distintos: Primeiro na Terra; depois, no Céu.
Paz é um estado de ânimo bilateral. De nada vale uma parte sentir-se “em paz” estando a outra com mágoa, com uma ferida não tratada. Assim, nossa reconciliação com Deus que traz paz na Terra requer uma contrapartida que enseje paz no Céu.
Não é algo de geração espontânea; antes, uma consequência, como ensinara Isaías: “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32; 17 Onde houver traços de justiça sendo praticada, no prisma espiritual, se vislumbrará rastros de paz com Deus.
Entrando no mundo Aquele que É, A Verdade, tendo vindo para ensinar a Justiça Divina, com sobejas razões os anjos cantaram, “Paz na Terra”. “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. A Verdade brotará da Terra, a Justiça olhará desde os Céus.” Sal 85;10 e 11
Se, a discórdia Divino-humana iniciou quando o primeiro homem foi instado a imputar injustiças a Deus e desobedecer, a concórdia seria restabelecida agora, para com aqueles que, ouvindo A Verdade, se arrependessem e passassem a dar crédito irrestrito a Deus; portanto, o “glória a Deus nas alturas.” O Santo que fora desonrado por calúnia e descrédito seria agora devidamente glorificado, pela verdade e a fé.
Se, Sua Santa presença entre nós é o bastante para trazer paz à Terra, a do Céu tinha um reclame de justiça ainda não satisfeito. Por isso, tão somente quando O Salvador entrou em Jerusalém para oferecer a Deus a contrapartida “humana” para reconciliação, só então, o Espírito Santo verteu de lábios anônimos a certeza que se estava fazendo paz no Céu.
Se, lá no início, a humanidade embrionária ousou desobedecer Ao Criador, não temendo à morte, agora, o “Segundo Adão” levou a obediência às últimas consequências, ensinando de modo prático, em que sentido é sábio não temer à morte.
A necessidade judicial Divina demandou que Cristo se fizesse homem, pois, não havendo na Terra, “um justo sequer”, a resposta que o Céu requeria jamais poderia ter sido oferecida por nós.
Deus entregara o domínio do Planeta ao homem. Competia ao homem, pois, colocar a “casa em ordem”; aqui temos a razão de ter, Cristo, descido da Sua Glória para se fazer um de nós. “Também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou. E deu-lhe o poder de exercer juízo, porque é Filho do homem.” Jo 5;22, 23 e 27
Para que o inimigo, que derrotara um homem, não acusasse a Deus de injustiça, de trapacear, a justiça Divina fez Cristo vencer reduzido às limitações humanas. “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.” Heb 2;14 e 15
Desse modo, A Verdade ensinada pelo Mediador é o único aferidor confiável, pois, crida e vivida aquieta consciências e testifica que estamos em paz com Deus; ou, inquietando-as, denuncia razões da nossa ruptura.
A paz no Céu foi alcançada no sentido geral, de desfazer a mentira do inimigo, os grilhões que detinham a humanidade à sua mercê; mas, a paz individual depende da resposta de cada um. Quem escolhe a impiedade em lugar da obediência desonra a Deus; não ensejando paz no Céu, tampouco, desfruta paz na Terra. “Os ímpios não têm paz, diz o Senhor.” Is 48;22
Se alguém consegue, mesmo enlameado em culpas assegurar que é o mais honesto dos homens, não deriva isso de uma consciência pura; antes, outra, cauterizada. Precisamente aí que a eficácia do Sacrifício de Cristo sobrepuja em muito às pobres oferendas simbólicas do antigo sacerdócio. “... O Sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas para servirdes ao Deus vivo.” Heb 9;14
A Boa Nova do Evangelho é um apelo à reconciliação possibilitada pelos Méritos do Único Mediador; Jesus Cristo. Sua Paz nunca ganhou nem ganhará um “Prêmio Nobel”; mas oferece eternidade aos que a recebem. “Deixo-vos a paz, Minha paz vos dou; não a dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
A voz estranha
“Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” Jo 10;5
Jesus, O Bom Pastor, ensinando sobre Si e Seu relacionamento com as ovelhas. Intimidade tal, a ponto de recusar vozes alternativas, por estranhas.
Isso não se dá num passe de mágica como se bastasse alguém se dizer cristão para, imediatamente virar ovelha de Cristo apta a conhecer Sua Voz.
Inicialmente, O Deu Vivo é Estranho para nós, como era, admitido pública e solenemente pelos Atenienses; “Porque, passando eu e vendo vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais, não conhecendo é que vos anuncio.” Atos 17;23
O primeiro passo esperável dos chamados a ser ovelhas Dele é ousadia de praticar Sua Palavra, para aferir a Origem; “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se falo de mim mesmo.” Jo 7;16 e 17
“Se alguém quiser fazer a Vontade Dele.” Isso deixa a escolha absolutamente livre; se quiser; porém, é precisa no que se refere ao quê, seguir; “A Vontade Dele.” Assim somos livres para aceitar ao não a Palavra; não para alterá-la ao nosso bel prazer.
O segundo é a perseverança nos ensinos como iniciação ao discipulado; “... Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis Meus discípulos;” Jo 8;31
A Voz do Bom Pastor, (doutrina) é feita conhecer mediante muitas vozes humanas dos que Ele escolhe e capacita; “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé; ao conhecimento do Filho de Deus, homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Ef 4;11 a 13
A necessária edificação, que nos leva a “varões perfeitos” ou, tanto quanto possível aproxima da “Estatura de Cristo” é que nos dará discernimento para o que é ortodoxo e o que é espúrio; noutras palavras, entre a Voz do Pastor e a dos estranhos. “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em redor por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4;14
Tiago ensina a distinguir entre as origens distintas; “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.” Cap 3;13 a 15
Notemos que a distinção é na arena dos sentimentos, não do intelecto; “Inveja, sentimento faccioso...” assim, as mesmas palavras podem ser a “Voz do Pastor” ou de estranhos, dependendo do “combustível” que as anima.
Por isso, sem o Novo Nascimento, a inserção na dimensão espiritual, nada feito; Deus seguirá sendo-nos um desconhecido e as aparências ainda nos vitimarão; “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas, o que é espiritual discerne bem tudo e de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15
O Espírito em nós adverte das ambiguidades e nos chama à prudência para que não sejamos como o velho Isaque, em sua cegueira, enganado pelo trapaceiro Jacó. “A voz é de Jacó, disse, mas o cheiro de Esaú;” mesmo seus sentidos ainda ativos advertindo-o do logro, abençoou com a primogenitura ao que o enganava.
Os fiéis além de representarem a Voz do Pastor, ainda têm Seu Cheiro; “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. Para estas coisas quem é idôneo? Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” II Cor 2;15 a 17
Sendo a distinção entre falso e veraz, sutil desse modo, que as mesmas falas podem comportar espíritos antagônicos, onde resta espaço para o famigerado ecumenismo em gestação?? O que têm Budismo, hinduísmo, islamismo, animismo, falicismo e outros ismos mais com a Voz do Bom Pastor?
Todavia, seu proponente maior, o Papa Francisco acena com a construção global de um “novo humanismo”; como estranhariam vozes espúrias os que jamais ouviram a do Pastor?
Desgraçadamente o infortúnio se repetirá; “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento...” Os 4;6
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terça-feira, 31 de dezembro de 2019
Defeito Manada
“Se nos estados puramente emocionais da massa, o “eu” não sente a solidão não é porque se comunique com um “tu”, mas porque perde-se; sua consciência e individualidade são abolidos.” Nicolai Berdiaev
Seguido tomo emprestada essa frase do filósofo ucraniano por me parecer verdadeira. No prisma sociológico impera a pós verdade; narrativas falaciosas buscam se impor aos fatos, o que a maioria berra é tido por verdade mesmo que isso significa que Cuba é democrática, impeachment é “golpe”, Lula é inocente, etc.
No viés antropológico, temos o pós indivíduo, a era das ideias prontas a compartir, a preguiça mental, o clichê, o lugar comum, enfim, a massa.
Há um espírito manipulador por detrás desse sistema insano que conforme seus interesses dita as regras. Se, trata-se de um muro moral que obstrui ao vício e a degeneração, então, a palavra de ordem é “diversidade”; no entanto, em questões que não demandam valores o negócio é a inclusão, o efeito manada, onde todo o gado segue ao mesmo berrante; o diverso vai ao camarim e o comum ganha o palco.
Não sei que bicho me mordeu e transformou nessa passa rebelde, que se recusa a fazer parte da massa do Pannetone da mediocridade, mas normalmente tomo como parâmetro uma postura advogada pelo teatrólogo Irlandês George Bernard Shaw; “Quando penso nas coisas como elas são pergunto: Por quê; se as analiso como não são, questiono: Por que não?”
Esse “porquê” a ser encontrado excede em muito a arena da curiosidade filosófica; identificá-lo em tempo pode encerrar coisas vitais.
Não é cuidado materno ninar um berço para que durma certo infante num cômodo que está incendiando.
Assim o espírito desse mundo canta seus cantos de ninar, enriquecendo a eufonia da voz que disfarça a soturna mensagem do “Boi da cara preta”.
A Bíblia que recusa teimosamente a avançar para o período atual da pós verdade segue sisuda chamando as coisas ainda pelo antigos nomes. Tipo, pecado de pecado, mundanismo de mundanismo, e mortos espirituais precisamente, do que são.
Invés de ninar cadáveres que respiram Paulo deu um soco na mesa e estragou o sono. “Desperta tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá”. Ef 5;14
Natural que A Bíblia seja rejeitada pelo espírito desse mundo; tenham criado até uma “versão inclusiva” onde certos “Preconceitos” deixam de figurar. No entanto, ela insiste num “Ai” contra essas “inclusões”; “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21
As multidões pelejam pela dita inclusão; tomam avenidas de diversas metrópoles pelo planeta e deixam patente seu “orgulho”. Invés de reconhecer à “beleza democrática” de tais manifestações, o apreço bíblico é outro: “O aspecto do seu rosto testifica contra eles; publicam os seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.” Is 3;9
Sobre multidões, aliás, lembro de uma cena do diálogo de Platão, “O Banquete,” onde, meia dúzia de amantes do saber decidiram discursar, cada um por sua vez sobre o “deus” amor.
Agatão o teatrólogo se disse tímido ante a tarefa, e alguém observou: “Ontem à noite levaste a plateia ao delírio, no teatro, agora temes praticar para uns poucos”? Ele respondeu: “A multidão é ignorante; todo homem ajuizado teme mais o escrutínio de alguns sábios que se expor antes milhares de tolos”. Assino com ele; assim é.
Dentre os muitos que foram manipulados por poucos, para gritar “Crucifica-o!” quantos que, tendo sido abençoados no convívio com Jesus, curados, ensinados, alimentados, se tivessem que falar num tete a tete com o Mestre, invés de berrar no meio da manada corariam de vergonha ante ao que estavam propondo? Desse modo chegamos à verdade das falas de Berdiaev que a multidão é uma praga que leva o “Eu” a perder-se.
No caso de perder-se em relação a Cristo, pode não ser um mero lapso eventual, uma perda pontual; tem muita chance de, ao seguir a manada alguém perder-se eternamente.
Diversidade apraz ao Criador, fato que Sua Obras gritam, e a peculiaridade dos indivíduos testifica, contudo, há um caminho comum por onde tenciona salvar todos, Jesus Cristo. “Ninguém vem ao Pai senão por mim...” Disse.
Nessas arribações de bando de onde me excluo, nem sei se a nostalgia deriva de me sentir barrado no baile, ou, pela impotência de ver tantos mortos bailando de costas para a Vida.
Pois O Eterno não julgará à massa; mas, às partículas. “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12
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DNA da Fé
“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.” Sal 84;5
Quando Paulo disse que carecia estar fraco para ser forte não fez um jogo de palavras; antes, uma descrição teológica de que Deus opera naqueles que confiam irrestritamente Nele, não, no próprio braço, como dissera, aliás, mediante Jeremias; “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne seu braço, e aparta seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira no deserto, não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor, cuja confiança é o Senhor.” Cap 17;5 a 7
Muitos devaneiam com “buscar poder” como atalho às forças espirituais que capacitam a “pisar serpentes e escorpiões”; como se houvesse um “dom de exorcista” ao dispor de quem o desejasse; não é assim.
Lembro comentários que ouvia e fazia também em minha infância espiritual, sobre o poder extra legado aos que se aplicavam a certos períodos de jejum e oração. Ora, Jejum é uma auto disciplina em busca de domínio próprio; e oração por si só não tem eficácia nenhuma; sempre deverá ser consequência de um saudável relacionamento com O senhor, pois, “A oração do ímpio é abominável”. Ambas as coisas têm seu valor; nenhuma substitui a obediência derivada do Temor do Senhor.
Objetivamente não se busca poder; busca-se a Deus mediante o viver em santidade; logrado isso, o poder de Deus atua em nosso favor e mediante nós, até. “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor na força do Seu poder. Revesti-vos de toda armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.” Ef 6;10 e 11
Se observarmos a armadura, ela atina a valores como justiça, verdade, fé, difusão do Evangelho, salvação, Palavra de Deus. Nada a ver com a “munição” que muitos patifes da moda apresentam; sal grosso, óleo “ungido”, rosa disso, daquilo, corrente, chaves, etc. Tudo “Macumba gospel”. Obscenidades espirituais de gente privada da verdade, mercenários safados manipulando incautos e profanando O Santo para locupletarem-se em seus fins vis no culto a Mamon.
Não há restrições de capacidade em se tratando do Divino Poder; mas, há de ordem moral, espiritual.
Quando os evangelistas reportaram que em determinado lugar Jesus “Não pode” realizar grandes milagres por causa da incredulidade adjacente, não tencionaram ensinar que o Poder de Deus depende da nossa fé; apenas, baseado na premissa: “Aos que me honram honrarei”, Deus escolhe não atuar onde a incredulidade O desonra; absoluto desígnio da Sua Vontade, não, restrição ao Seu Poder.
A fé não é uma senha que abre o “Site Divinopoder.com” como pensam alguns; antes, uma postura de espírito que agrada ao Eterno; segundo Sua Vontade, eventualmente, concede o que é desmandado pela fé; “Sem fé é impossível agradar a Deus...” Heb 11;6
A fé saudável não é um poder que fará, necessariamente, as coisas acontecerem como eu quero; antes, uma confiança inabalável que me mantém no Senhor, aconteça o que acontecer. “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10
Alguns se ocuparam até de contar quantas promessa há na Bíblia e enfatizam que Deus é Fiel, portanto, as cumprirá; quem jamais viu a famosa “caixinha de promessas? Omitem convenientemente que as tais são condicionais; a mesma fidelidade que patrocina a certeza do cumprimento também estabelece que, sem o preenchimento na página das condições os postulantes às promessas não serão cadastrados. “Com o benigno te mostrarás benigno; com o homem sincero te mostrarás sincero; com o puro te mostrarás puro; com o perverso te mostrarás indomável.” Sal 18;25 e 26
A “minha força” estar em Deus, não significa que o que Ele Pode está ao meu dispor; antes, que eu me disponho a ser e agir como Ele quer; tal força não me capacita a fazer o que desejo, mas ser como O Criador anseia.
Embora homens de fé fizeram e ainda façam grandes milagres, a fé é muito mais passiva que ativa; longas esperas como Abraão e Sara por um filho; incorruptibilidade de José, preso inocente; lealdade às últimas consequências, de Jó; entrega à morte como os jovens da fornalha, etc. Exemplos de fé enriquecedores.
Mártires atuais que perante radicais islâmicos perdem a cabeça e mantêm a fé...
A fé pela sua natureza lida com coisas grandes demais, para restringir-se às que o trabalho pode lograr. “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15;19
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Deus pelejará em nós
“Os filisteus, ouvindo a voz de júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então souberam que a Arca do Senhor era vinda ao arraial.” I Sam 4;6
Na primeira batalha uns quatro mil soldados de Israel foram mortos; então, decidiram “convocar Deus” para o front, para que O Eterno pelejasse por eles. Mandaram buscar a Arca da Aliança; quando a mesma chegou ao arraial festejaram com gritaria tal que até nas fileiras inimigas se ouviu.
Contudo, no novo embate o resultado não foi melhor que no primeiro, com agravante que além de dizimar aos exércitos dos Israelitas os filisteus levaram consigo a Arca.
Quem conhece o contexto em que os sacerdotes profanos filhos de Eli se prostituíam em lugar santo, e a mensagem de juízo entregue a Eli, o pai omisso, sabe porque Deus “perdeu” a peleja.
Seu Juízo trouxera os filisteus como punição para com as rebeldias profanas de então. Em momentos de paz zombavam das coisas santas; nos de aperto pediam socorro ao que fora alvo do escárnio blasfemo. Inda hoje muitos riem dos ensinadores do Evangelho em horas de calmaria; nas de catástrofes, a primeira coisa que bradam é: Meu Deus!! Deus os buscou e foi repelido. Assim como consertamos o telhado em dias de tempo bom, deveríamos zelar por nosso relacionamento com O Pai, quando tudo vai bem.
Vergonhosamente muitos dos que tomam o Santo Nome em seus lábios não têm o devido entendimento sobre Quem Ele É.
Ao tentarem manipulá-lo para que Ele patrocine desejos naturais, com suas mandingas e jeitinhos reduzem o Todo Poderoso à estatura de um bibelô qualquer de humana feitura. As coisas iam mal na peleja, “buscaram Deus” como se Ele fosse menino birrento que recusara ir e O “colocaram em perigo” para que Ele defendendo-se defendesse a eles também. Que vergonha! Que monumento à cegueira espiritual! A Arca era só um objeto, não uma redução Daquele que “Enche os Céus e a Terra”.
Quem peleja na dimensão espiritual busca, sobretudo, estar em paz com Deus; isso demanda uma luta ferrenha contra inimigos interiores; não o faz acoroçoado por uma imagem, mesmo que, da Arca da Aliança, antes, em atenção aos ditames da consciência no Espírito que atua para revelar nossos maus passos.
A ímpia e profana tentativa de “alistar Deus” ao seu serviço, invés de, em humildade e submissão a Cristo nos colocarmos na devida condição de servos, para o que Ele, O Senhor quiser, além da não lograr o insano intento, tal rebelião encontra no Santo um adversário, invés de um ajudador; “Mas eles foram rebeldes, contristaram Seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo; Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10
O Eterno poderia “argumentar” fazendo a terra tremer como fez em Filipos nos dias de Paulo e Silas, mas aquele foi um incidente pontual; não tenciona nos Salvar mediante terremotos; antes, pela Sua Palavra; “A fé vem pelo ouvir, e ouvir A Palavra de Deus.” Pois, foi aí, ao duvidar da Palavra do Criador que tudo começou; portanto, honra ao Eterno quem não questiona Sua Palavra, não quem oferece mandingas como se Ele tivesse carência disso. “Se Eu tivesse fome não te diria, pois Meu é o mundo e sua plenitude. Comerei Eu carne de touros? ou beberei sangue de bodes?” Sal 50;12 e 13
Então a peleja que conta, deveras, é primeiramente de purificação interior, santificação; essa deriva da Bendita Palavra atuando em nós; “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Sal 119;9
Desse modo, não tencionemos ter Deus pelejando “por” nós, antes de reconhecermos Seu Direito, legitimidade e necessidade de pelejar “em” nós.
A Arca, então, continha as Tábuas da Lei e a vara de Aarão o sacerdote escolhido; a “Arca” atual também tem em si A Palavra e O Sacrifício de Cristo, Sumo Sacerdote Eterno. Se ela estiver no “front” contra as más inclinações, então, nosso novo modo de viver fará tanto “barulho” que o arraial inimigo ouvirá; senão, nossa religiosidade oca será vã; apenas um artefato aparente para cair nas mãos do inimigo.
Carecemos prudência, temor para não pensarmos que O Rei dos Reis, Senhor dos Senhores é servo de ímpios.
Nossos desejos doentios clamam pela remoção de águas e fogos, ignorando que juntamente se removeria o Divino Socorro inerente; “Quando passares pelas águas Estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem chama arderá em ti.” Is 43;2
Água e fogo são elementos de purificação; esse é o Santo Intento; “... Porque ele (Cristo) será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros.” Mal 3;2
Quem peleja na dimensão espiritual busca, sobretudo, estar em paz com Deus; isso demanda uma luta ferrenha contra inimigos interiores; não o faz acoroçoado por uma imagem, mesmo que, da Arca da Aliança, antes, em atenção aos ditames da consciência no Espírito que atua para revelar nossos maus passos.
A ímpia e profana tentativa de “alistar Deus” ao seu serviço, invés de, em humildade e submissão a Cristo nos colocarmos na devida condição de servos, para o que Ele, O Senhor quiser, além da não lograr o insano intento, tal rebelião encontra no Santo um adversário, invés de um ajudador; “Mas eles foram rebeldes, contristaram Seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo; Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10
O Eterno poderia “argumentar” fazendo a terra tremer como fez em Filipos nos dias de Paulo e Silas, mas aquele foi um incidente pontual; não tenciona nos Salvar mediante terremotos; antes, pela Sua Palavra; “A fé vem pelo ouvir, e ouvir A Palavra de Deus.” Pois, foi aí, ao duvidar da Palavra do Criador que tudo começou; portanto, honra ao Eterno quem não questiona Sua Palavra, não quem oferece mandingas como se Ele tivesse carência disso. “Se Eu tivesse fome não te diria, pois Meu é o mundo e sua plenitude. Comerei Eu carne de touros? ou beberei sangue de bodes?” Sal 50;12 e 13
Então a peleja que conta, deveras, é primeiramente de purificação interior, santificação; essa deriva da Bendita Palavra atuando em nós; “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Sal 119;9
Desse modo, não tencionemos ter Deus pelejando “por” nós, antes de reconhecermos Seu Direito, legitimidade e necessidade de pelejar “em” nós.
A Arca, então, continha as Tábuas da Lei e a vara de Aarão o sacerdote escolhido; a “Arca” atual também tem em si A Palavra e O Sacrifício de Cristo, Sumo Sacerdote Eterno. Se ela estiver no “front” contra as más inclinações, então, nosso novo modo de viver fará tanto “barulho” que o arraial inimigo ouvirá; senão, nossa religiosidade oca será vã; apenas um artefato aparente para cair nas mãos do inimigo.
Carecemos prudência, temor para não pensarmos que O Rei dos Reis, Senhor dos Senhores é servo de ímpios.
Nossos desejos doentios clamam pela remoção de águas e fogos, ignorando que juntamente se removeria o Divino Socorro inerente; “Quando passares pelas águas Estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem chama arderá em ti.” Is 43;2
Água e fogo são elementos de purificação; esse é o Santo Intento; “... Porque ele (Cristo) será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros.” Mal 3;2
domingo, 29 de dezembro de 2019
As Vestes da Virada
“Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas; nunca falte o óleo sobre tua cabeça.” Ecl 9;8
Malgrado todo o pessimismo do Eclesiastes, onde, a um apreço puramente humano, “debaixo do sol”, se conclui que “tudo é vaidade e aflição de espírito,” no final dele invés de uma terra arrasada como seria de se esperar no escrito de um cético ou pessimista sem esperança, temos um conselho prático que deixa ao jogo da vida em aberto. “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra; até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” Cap 12;13 e 14
Se, no epílogo, acima de tudo se colocou a prescrição do temor a Deus, já ao longo do texto essa ideia desfilava tacitamente. Ora, a figura poética em realce acima, de outra coisa não fala senão, disso; vestes alvas são um figura de um caráter justo, e o óleo sobre a cabeça, símbolo da unção Divina para que as decisões sejam em submissão a Ele.
Parafraseando se pode dizer: “Em todo o tempo sejam justas as tuas atitudes; jamais as tome, sem antes ouvir a Direção do alto.”
Isaías ampliou a ideia: “Os teus ouvidos ouvirão a Palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” Is 30;21
Em Apocalipse, além da cor resplandecente das vestes realçar à justiça, ainda o tecido nobre, o faz qualificando à “Esposa do Cordeiro”; “foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.” Apoc 19;8
Nessa época de transição de calendário costumam arder mais intensas as febres humanas; uma delas bem latente é de que existe algum atalho, substituto ao trabalho como meio de se conseguir as coisas; bastaria uma mandinga qualquer que agradasse determinada “Divindade” e estaríamos conversados. A “bênção” viria sem maior esforço.
Desse modo, muitos que se dizem cristãos, convém lembrar, usarão roupas novas de determinadas cores segundo a predileção dos “Orixás” que trariam certos benefícios por isso. Para o branco, paz; ao amarelo, riquezas; ao vermelho realizações na área das paixões... gostando da definição ou não, pessoas que afirmam pertencer a Deus farão macumba invés de orações; com seus atos pedirão pão a quem dá pedras; peixes a quem usa dar serpentes.
Ao advertir que essas coisas mundanas nos colocam em inimizade com Deus, Tiago apresenta a causa; O Espírito Santo tem ciúmes, zelo do Seu templo que somos nós; como veria em paz tais templos decorados ao sabor dos gostos do Capeta? “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?” Tg 4;4 e 5 Quem não sentiria ciúmes ao ser vítima de adultério?
Não existe substituto abençoado para o trabalho no afã de prosperar; jogos, loterias, roubos, logros, corrupção... são do Príncipe do mundo, não de Deus.
Ora, Deus nos abençoa abrindo portas de trabalho e dando saúde para o labor, o resto é conosco; meter o peito n’água é nossa “parcela” no consórcio. Os mercenários góspeis que ensinam ofertar para prosperar fazem o mesmo com a agravante da profanação; pois, usam o Nome de Deus para atuações ao caráter do Capiroto.
Para que nossas orações sejam ouvidas diante do Santo, antes carecemos que nossas vidas sejam aceitas; “... a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o Seu Ouvido, para não poder ouvir. Mas, vossas iniquidades fazem separação entre vós e vosso Deus...” Is 59;1 e 2
E isso, a aceitação, não deriva de uma roupa íntima nova em determinada data; antes, de tomarmos a Cruz escolhendo a Cristo como Senhor, e nos revestirmos Dele em todo o tempo numa maneira de agir, agora, segundo Deus. “... vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; vos renoveis no espírito da vossa mente; vos revistais do novo, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” Ef 4;22 a 24
Voltamos às vestes alvas, e regência do Santo.
Frases ofertando “Grandezas” a quem as “Recebe” está cheio por aí; ensinos que desmancham à cegueira difusa pelo Pai da Mentira costumam contrariar gostos.
Desgraçadamente uma geração analfabeta bíblica prefere veneno com rótulo de mel, invés do remédio amargo da verdade com cheiro de vida.
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