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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Bandeira vermelha da paz


“Glória a Deus nas alturas, Paz na terra; boa vontade para com os homens.” Luc 2;14

“Bendito o Rei que vem em Nome do Senhor; paz no Céu; glória nas alturas.” Luc 19;38


Duas exaltações a Deus e paz, em endereços distintos: Primeiro na Terra; depois, no Céu.

Paz é um estado de ânimo bilateral. De nada vale uma parte sentir-se “em paz” estando a outra com mágoa, com uma ferida não tratada. Assim, nossa reconciliação com Deus que traz paz na Terra requer uma contrapartida que enseje paz no Céu.

Não é algo de geração espontânea; antes, uma consequência, como ensinara Isaías: “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32; 17 Onde houver traços de justiça sendo praticada, no prisma espiritual, se vislumbrará rastros de paz com Deus.

Entrando no mundo Aquele que É, A Verdade, tendo vindo para ensinar a Justiça Divina, com sobejas razões os anjos cantaram, “Paz na Terra”. “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. A Verdade brotará da Terra, a Justiça olhará desde os Céus.” Sal 85;10 e 11

Se, a discórdia Divino-humana iniciou quando o primeiro homem foi instado a imputar injustiças a Deus e desobedecer, a concórdia seria restabelecida agora, para com aqueles que, ouvindo A Verdade, se arrependessem e passassem a dar crédito irrestrito a Deus; portanto, o “glória a Deus nas alturas.” O Santo que fora desonrado por calúnia e descrédito seria agora devidamente glorificado, pela verdade e a fé.

Se, Sua Santa presença entre nós é o bastante para trazer paz à Terra, a do Céu tinha um reclame de justiça ainda não satisfeito. Por isso, tão somente quando O Salvador entrou em Jerusalém para oferecer a Deus a contrapartida “humana” para reconciliação, só então, o Espírito Santo verteu de lábios anônimos a certeza que se estava fazendo paz no Céu.

Se, lá no início, a humanidade embrionária ousou desobedecer Ao Criador, não temendo à morte, agora, o “Segundo Adão” levou a obediência às últimas consequências, ensinando de modo prático, em que sentido é sábio não temer à morte.

A necessidade judicial Divina demandou que Cristo se fizesse homem, pois, não havendo na Terra, “um justo sequer”, a resposta que o Céu requeria jamais poderia ter sido oferecida por nós.

Deus entregara o domínio do Planeta ao homem. Competia ao homem, pois, colocar a “casa em ordem”; aqui temos a razão de ter, Cristo, descido da Sua Glória para se fazer um de nós. “Também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou. E deu-lhe o poder de exercer juízo, porque é Filho do homem.” Jo 5;22, 23 e 27

Para que o inimigo, que derrotara um homem, não acusasse a Deus de injustiça, de trapacear, a justiça Divina fez Cristo vencer reduzido às limitações humanas. “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.” Heb 2;14 e 15

Desse modo, A Verdade ensinada pelo Mediador é o único aferidor confiável, pois, crida e vivida aquieta consciências e testifica que estamos em paz com Deus; ou, inquietando-as, denuncia razões da nossa ruptura.

A paz no Céu foi alcançada no sentido geral, de desfazer a mentira do inimigo, os grilhões que detinham a humanidade à sua mercê; mas, a paz individual depende da resposta de cada um. Quem escolhe a impiedade em lugar da obediência desonra a Deus; não ensejando paz no Céu, tampouco, desfruta paz na Terra. “Os ímpios não têm paz, diz o Senhor.” Is 48;22

Se alguém consegue, mesmo enlameado em culpas assegurar que é o mais honesto dos homens, não deriva isso de uma consciência pura; antes, outra, cauterizada. Precisamente aí que a eficácia do Sacrifício de Cristo sobrepuja em muito às pobres oferendas simbólicas do antigo sacerdócio. “... O Sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas para servirdes ao Deus vivo.” Heb 9;14

A Boa Nova do Evangelho é um apelo à reconciliação possibilitada pelos Méritos do Único Mediador; Jesus Cristo. Sua Paz nunca ganhou nem ganhará um “Prêmio Nobel”; mas oferece eternidade aos que a recebem. “Deixo-vos a paz, Minha paz vos dou; não a dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27

domingo, 21 de abril de 2019

Força para a paz

“O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará Seu povo com paz.” Sal 29;11

Falemos a um “cristão” moderno sobre bênçãos; presto evocará grandezas materiais, mini impérios terrenos que alguns “ministros” constroem tendo a “fé” como matéria-prima. Eis a noção vulgar! Ir ao Salvador pela comida que perece. “Promover” o “Pão dos Céus” a pasto da terra.

Para o salmista o usufruto da paz era uma bênção que demandava ser fortalecido pelo Senhor. Embora, ser robustecido pode parecer providência para guerra foi alistado como consorte da paz.

Sol e chuva incidem sobre justos e injustos; não são estritamente bênçãos Divinas; antes, provisões graciosas do Criador para manutenção da vida. Por essas coisas se darem a todos, malgrado muitos estejam em guerra contra Deus, isso as diferencia das bênçãos estritas que dá aos Seus filhos. Entre essas preciosidades especiais está a paz.

Difere da calmaria que o incauto presume ser paz; antes, é a remoção das causas da guerra: “De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais, e nada tendes; matais, sois invejosos, nada podeis alcançar; combateis, guerreais e nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites.” Tg 4;1 a 3

Quando, persuadindo João a batizá-lo O Salvador disse que “convém cumprir toda a justiça”; era às nossas injustiças que aludia; batizava-se não por ter pecados, mas por identificar-se com os nossos dos quais nos remiria. Sua Força (justiça) nos foi dada para que Nele tivéssemos paz. “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17

Sendo a paz um “efeito colateral” da Justiça, natural que os injustos desconheçam, mesmo que usufruam calmarias eventuais. “Os ímpios não têm paz, diz o Senhor.” Is 48;22 “Os ímpios são como mar bravo, porque não se pode aquietar; suas águas lançam de si lama e lodo. Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus.” Is 57;20 e 21

Se, justiça e paz estão casadas, misericórdia e verdade foram testemunhas do casamento; (Em Cristo) “Misericórdia e verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.” Sal 85;10

Todas as pelejas de ímpia iniciativa são subprodutos, de estarem seus agentes, em guerra contra Deus e Sua Vontade. Por isso, o Evangelho da Paz é antes de tudo, uma mensagem de arrependimento e reconciliação. “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20

A força necessária à paz com Deus não melhora nossos bíceps, tríceps, ou, outro músculo qualquer; antes, liberta-nos dos grilhões da mentira, da desonestidade intelectual, da hipocrisia que nos mascara; se, tão somente recebermos O Salvador e abdicarmos o trono enganoso do ego, da doentia e sem noção, justiça própria.

O fato de ser própria é já uma injustiça, pois, deriva do conselho de Satanás que, disse que, não precisando obedecer à Justiça Divina, poderiam os humanos estabelecer à própria. Portanto, justiça própria dos ímpios nem é tão própria assim; é filha do Pai da mentira.

Ser de novo filho de Deus demanda um poder que a carne não tem; O Espírito Santo atua mediante à Palavra persuadindo quem ouve, para que receba Àquele que venceu por nós; “A todos quantos o receberam, (Cristo) deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, da vontade da carne, ou, do homem, mas de Deus.” Jo 1;12 e 13

Sem novo nascimento, nada feito; não contam religiões, boas obras, intenções, etc. “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar...” Jo 3;3 e 5

Em momentos emergenciais, como estepe, paz com Deus é lembrada; muitos vivem impiamente; quando falecem, parentes pretendem ouvir palavras de esperança no auto-fúnebre...

Colocam uma estrela na data do nascimento, uma cruz na da morte, na lápide de quem parte; porém, “identificar-se” com Cristo, então, está um pouco fora de tempo; “... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” Heb 9;27

“Concilia-te depressa com teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que ele te entregue ao juiz, o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.” Mat 5;25


Como será quando o adversário for o próprio juiz??

sábado, 15 de dezembro de 2018

As Luzes da Dureza

“Ouvi-me, ó duros de coração que estais longe da justiça. Faço chegar a minha justiça... a minha salvação não tardará; mas, estabelecerei em Sião a salvação; em Israel Minha Glória.” Is 46;12 e 13

Os que estão longe da justiça; “duros de coração.” Essa é uma crueza que, superficialmente pode ser camuflada com floreios dos lábios; eventualmente sai à luz. “... este povo se aproxima de mim com sua boca; com os seus lábios me honra, mas, seu coração se afasta para longe de mim...” Is 29;13

O profeta de “impuros lábios” segundo confessou, que foi purificado antes de ser comissionado; de lábios falsos entendia bem. Temos dificuldade no encontro com a reta justiça, quando, réus; embora, facilmente clamamos por ela, se, sua atuação nos beneficia.

Entretanto, fácil ou difícil, nosso encontro com a justiça Divina será necessário. Vaticinando a salvação o salmista anteviu um encontro glorioso; “misericórdia e verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. A verdade brotará da terra, a justiça olhará desde os céus.” Sal 85;10 e 11

“misericórdia e verdade...” o fato de que O Eterno renova para conosco Suas misericórdias a cada manhã é porque não omite a verdade. Não sonega que, “nossas justiças são como trapos de imundícia” ou, “não há um justo sequer”.

A misericórdia não é “colocar uma pedra” sobre nossas culpas como se, inexistentes, porque Deus nos ama; antes, deixarmos as mesmas patentes mediante confissão da verdade, para, arrependidos de coração usufruir da Santa Misericórdia. “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas, o que confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Prov 28;13

Justiça e paz “se beijando” é uma forma poética de ajuntá-las como causa e consequência; “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17

Então, embora a misericórdia Divina esteja voltada para todos que se arrependem, Sua Justiça que opera juntamente não faz acepção; não há favoritos para a salvação, pré-escolhidos, ou, algo assim. O Santo pré-escolheu em Cristo, O Senhor Justiça Nossa, cujas virtudes misericordiosas e justas cobrem nossos lapsos.

Quando falece um ente querido, os que ficaram normalmente escrevem; “descanse em paz.” Embora seja um desejo meritório, o descanso de quem partiu não depende disso; mas, da forma em que “se cansou”, quando viveu.

Se, o cansaço físico cessa necessariamente com a falência do corpo, o psicológico-espiritual é um patrimônio a se obter ainda aqui, rendendo nosso viver Àquele que o propicia; “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos; Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;28 e 29

O Eterno disse que faria chegar Sua Justiça, desde Sião, outra coisa não referia, senão, ao advento do Salvador. Desgraçadamente, quando Veio teve que repetir para muitos o dito, então, pretérito, de Isaías; “Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com sua boca; honra-me com seus lábios, mas, seu coração está longe de mim.” Mat 5;7 e 8

Nunca o pecado esteve tão “em alta” como na presente geração; toda sorte de perversões são tidas “normais”; viceja corrupção, mentira, e parece ser esquisito denunciar, invés de viver isso; O mesmo Isaías aludiu à vinda do Messias num tempo em que a verdade cambalearia pelas ruas e “seria bonito ser feio”; “Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas; a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece; quem se desvia do mal arrisca a ser despojado;” Is 59;14 e 15

O quadro era de gravidade tal, que, Aquele em “cuja boca não se achou engano” foi morto, pois, Sua Luz perturbava muito. Agora temos o mesmo cenário com "upgrade" de dois milênios na arte de pecar.

Além dos lábios falsos temos o incremento da hipocrisia em “LIBRAS”; um povo que detesta à LUZ, pois, escolheu as trevas, cobre ruas, fachadas, praças de luzes multicores, como se, essa parafernália de humana feitura tivesse alguma relação com “A Luz do Mundo”.

A Única Luz que conta, entendimento espiritual, necessariamente transforma nosso viver; melhora relações interpessoais; nossa aquiescência e submissão a Ela possibilita que, Sua Eficácia Santa nos purifique; “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros; o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

A vera luz não enfeita nada além do caráter; só no devido tempo chama atenção. “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16