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sábado, 10 de agosto de 2019

A Disciplina do Senhor

“Na verdade, quem a Deus disse: Suportei o castigo, não ofenderei mais.” Jó 34;31

O castigo, ou, disciplina de Deus tem uma finalidade didático-terapêutica; isto é; visa nos ensinar e curar das más inclinações, como reconheceu o salmista. “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.” Sal 119;71

Se, à primeira vista a disciplina nos parece feitora de tristezas, há um “depois” que O Senhor mira; “Na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Heb 12; 11

O casamento da paz com a justiça sempre terá a bênção do Eterno; “O efeito da justiça será paz, a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17 “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10


Um pouco antes o escritor da epístola advertira: “... Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, não desmaies quando por Ele fores repreendido; porque o Senhor corrige ao que ama, açoita qualquer que recebe por filho.” Vs 5 e 6

Nem sempre a correção requer uma ação direta; às vezes, como no caso do filho pródigo, o mero deixar que as consequências dos nossos maus atos nos encontrem já traz uma disciplina suficiente para reavaliarmos os caminhos.

Como disse Spurgeon, O Senhor perdoa nossos pecados, mas permite que bebamos uma infusão feita com suas folhas amargas para que sejamos mais consequentes.

Diverso dos triunfalismos em voga, ao gosto do ímpio paladar, é grave e mui sóbria a Divina correção; tem uma finalidade menos festeira que as “vitórias” ao gosto do freguês cantadas em prosa e verso.

A vitória em foco é a preservação da vida mediante a fé e obediência, num habitat cuja inclinação majoritária é rumo à morte.“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; esta é a vitória que vence o mundo, nossa fé.” I Jo 5;4

Além do inimigo circunstante chamado de mundo, há o infiltrado em nossa própria natureza caída, a carne; “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;6 e 7

Assim, a vitória real demanda a mortificação diária dessa inclinação perversa, a cruz. Contudo, muitas “vitórias” que têm sido ensinadas equivalem a desejar grandezas segundo a carne; escamotear textos bíblicos distorcidos para fingir que a busca é em espírito.

Sempre que nossa busca principal for por coisas, não por Deus e Seu Reino, estaremos agindo segundo a carne. “... De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais destas coisas; mas, buscai primeiro o reino de Deus, e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;32 e 33


Essa geração de pregadores ufanistas gerou uma igreja drogada que prefere ser “avivada” no grito, com promessas irreais, que ser exortada para prudência que conserva a salvação segundo a Palavra da vida. Ora, vitória real nos domínios do Espírito não é conseguir coisas; antes, perseverar mesmo que elas nos faltem; sofrer sede de justiça até, sem manchar a alma bebendo águas espúrias.

Para um vitorioso real são as circunstâncias que fazem seu balanço pendular, não a fé, como disse Paulo: “... porque já aprendi contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e também ter abundância; em toda a maneira, em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13

O “posso todas as coisas” não se deve interpretar como; posso cambiar todas as coisas ao meu gosto; antes, sofrê-las em Cristo sem que minha fé sofra abalos; essa é minha vitória!

Diverso do mundo que incensa seus vitoriosos pelas ruas das cidades, os vencedores de Cristo invés de aplausos, fogos e louvores recebem calúnias, vaias, perseguições.

“Essa é a Vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos insensatos; como livres, não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos... Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos, isso é agradável a Deus.” I Ped 2;15, 16, 19 e 20


A fé pode ser como uma flecha a buscar o alvo; mas, a disciplina é o arco que a impulsiona. Então, se Deus nos faz voltar atrás volvamos e aprendamos, porque Ele nos quer mais a frente.

sábado, 15 de dezembro de 2018

As Luzes da Dureza

“Ouvi-me, ó duros de coração que estais longe da justiça. Faço chegar a minha justiça... a minha salvação não tardará; mas, estabelecerei em Sião a salvação; em Israel Minha Glória.” Is 46;12 e 13

Os que estão longe da justiça; “duros de coração.” Essa é uma crueza que, superficialmente pode ser camuflada com floreios dos lábios; eventualmente sai à luz. “... este povo se aproxima de mim com sua boca; com os seus lábios me honra, mas, seu coração se afasta para longe de mim...” Is 29;13

O profeta de “impuros lábios” segundo confessou, que foi purificado antes de ser comissionado; de lábios falsos entendia bem. Temos dificuldade no encontro com a reta justiça, quando, réus; embora, facilmente clamamos por ela, se, sua atuação nos beneficia.

Entretanto, fácil ou difícil, nosso encontro com a justiça Divina será necessário. Vaticinando a salvação o salmista anteviu um encontro glorioso; “misericórdia e verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. A verdade brotará da terra, a justiça olhará desde os céus.” Sal 85;10 e 11

“misericórdia e verdade...” o fato de que O Eterno renova para conosco Suas misericórdias a cada manhã é porque não omite a verdade. Não sonega que, “nossas justiças são como trapos de imundícia” ou, “não há um justo sequer”.

A misericórdia não é “colocar uma pedra” sobre nossas culpas como se, inexistentes, porque Deus nos ama; antes, deixarmos as mesmas patentes mediante confissão da verdade, para, arrependidos de coração usufruir da Santa Misericórdia. “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas, o que confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Prov 28;13

Justiça e paz “se beijando” é uma forma poética de ajuntá-las como causa e consequência; “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17

Então, embora a misericórdia Divina esteja voltada para todos que se arrependem, Sua Justiça que opera juntamente não faz acepção; não há favoritos para a salvação, pré-escolhidos, ou, algo assim. O Santo pré-escolheu em Cristo, O Senhor Justiça Nossa, cujas virtudes misericordiosas e justas cobrem nossos lapsos.

Quando falece um ente querido, os que ficaram normalmente escrevem; “descanse em paz.” Embora seja um desejo meritório, o descanso de quem partiu não depende disso; mas, da forma em que “se cansou”, quando viveu.

Se, o cansaço físico cessa necessariamente com a falência do corpo, o psicológico-espiritual é um patrimônio a se obter ainda aqui, rendendo nosso viver Àquele que o propicia; “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos; Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;28 e 29

O Eterno disse que faria chegar Sua Justiça, desde Sião, outra coisa não referia, senão, ao advento do Salvador. Desgraçadamente, quando Veio teve que repetir para muitos o dito, então, pretérito, de Isaías; “Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com sua boca; honra-me com seus lábios, mas, seu coração está longe de mim.” Mat 5;7 e 8

Nunca o pecado esteve tão “em alta” como na presente geração; toda sorte de perversões são tidas “normais”; viceja corrupção, mentira, e parece ser esquisito denunciar, invés de viver isso; O mesmo Isaías aludiu à vinda do Messias num tempo em que a verdade cambalearia pelas ruas e “seria bonito ser feio”; “Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas; a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece; quem se desvia do mal arrisca a ser despojado;” Is 59;14 e 15

O quadro era de gravidade tal, que, Aquele em “cuja boca não se achou engano” foi morto, pois, Sua Luz perturbava muito. Agora temos o mesmo cenário com "upgrade" de dois milênios na arte de pecar.

Além dos lábios falsos temos o incremento da hipocrisia em “LIBRAS”; um povo que detesta à LUZ, pois, escolheu as trevas, cobre ruas, fachadas, praças de luzes multicores, como se, essa parafernália de humana feitura tivesse alguma relação com “A Luz do Mundo”.

A Única Luz que conta, entendimento espiritual, necessariamente transforma nosso viver; melhora relações interpessoais; nossa aquiescência e submissão a Ela possibilita que, Sua Eficácia Santa nos purifique; “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros; o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

A vera luz não enfeita nada além do caráter; só no devido tempo chama atenção. “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

domingo, 12 de agosto de 2018

A Guerra Adormecida

“Tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” Rom 5;1

Há uma diferença relevante entre ser justiçado, e justificado. Justiçar é dar a alguém o que é justo. Se, foi acusado inocente demonstrar essa inocência; se, culpado, aplicar a pena que a culpa requer. É uma ação decorrente do mérito, pois.

Justificar não deriva de merecimento, mas, de favor por parte de quem justifica. Perdoar, não é um ato estrito de justiça, no tocante ao devedor, mas, de justificação; contudo, Deus lê tal ato como de justiça; ensina a orarmos nesses termos: “Perdoa nossas dívidas assim como perdoamos nossos devedores”.

Então, fomos justificados pela fé, à medida que é por meio dela que recebemos de graça, a Justiça de Cristo. Feito isso, digo, dado o majestoso perdão recebido, somos desafiados a ser perdoadores também; essa justiça Deus requer de nós.

A justificação não nos quita com Deus e deixa-nos autônomos; antes, nos faz servos; aí, “de toda a Palavra de Deus comerás livremente; mas, dos ensinos hereges, que, tendem ao pecado, e das próprias inclinações carnais, deles te distanciarás para que não morras”. Uma paráfrase da instrução dada a Adão, agora, ao “Adão” renascido.

A justificação nos leva à paz com Deus, porque a transgressão ensejara a inimizade. O que, pra nós é favor, justificação, aos Olhos Divinos é Justiça, ainda que oblíqua; a de Cristo, imputada a nós. Pois, a paz num cenário de inimizade não brota fortuita; demanda um “acessório” indispensável; “O efeito da justiça será paz...” Is 32;17

Havia uma injustiça pendente, um desafio suicida que aceitara a sugestão maligna de que o Eterno seria mentiroso. Então, mesmo não tendo nenhuma injustiça a pagar, O Salvador, quando instou para que João O batizasse, disse ser necessário cumprir “toda” justiça; mirava na redenção da injustiça original que forjara a queda, não, algo Seu, propriamente.

Como, “... todas nossas justiças são como trapo da imundícia;...” Is 64;6 ou, nossos bens, infinitamente insuficientes, “Nenhum deles ( de nós ) de modo algum pode remir seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele, pois, a redenção da sua alma é caríssima...” Sal 49;7 e 8 A Graça de Deus enviou O Salvador, “O Senhor Justiça Nossa”; Jr 23;6 Nele, “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10

Isso nos faz eternos devedores; paz com Deus é por “Nosso Senhor Jesus Cristo”. Chamá-lo de Pai, ou, Senhor não é algo que obre no vazio também; antes, requer um proceder conforme; “O filho honra o pai, o servo ao seu senhor; se, Eu sou Pai, onde está minha honra? Se, Eu Sou Senhor, onde está Meu temor?...” Mal 1;6

O mesmo Salvador advertiu desse “Senhorio oco”, onde, muitos chegam com palavras, sem coração; “Por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu digo?” Luc 6;46

A peregrinação terrena dos salvos infelizmente foi substituída por ardilosos ensinos que acoroçoam arrogância; muitos “cristãos” portam-se como se fossem “co-pilotos” do Salvador, “ordenando, determinando”, num misto de falta de reverência com falta de noção.

Ora, se Ele O Salvador, no momento de maior angústia orou; “seja feito como Tu queres”, quem somos nós para querer as coisas do nosso jeito?

A liberdade de crença que desfrutamos as facilidades para se mercadejar com O Evangelho, até, gerou uma leva de frouxos morais, gente sem têmpera que profana ao Sagrado e nem se dá conta.

Se, nas suas cegueiras carnais muitos se presumem “conquistando” isso ou, aquilo, a rigor, num escopo espiritual se poderia dizer mais ou menos como faraó; “Estais ociosos, é por falta de trabalho que ficais devaneando com cultuar ao Senhor.” Esse devaneiam com servir a Quem desconhecem; essa inércia espiritual será letal, quando, enfim, formos testados em outro nível na densidade da fé. “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;4


A onda é ser “politicamente correto” e, muitos, a pretexto de evitar polêmicas, atritos, omitem-se onde deveriam temperar com sal. Amizade, paz com Deus, necessariamente nos coloca em choque com esse mundo e seus valores inversos.

Paz não é valor absoluto que deva ser buscado a todo custo ignorando incongruências como visa o inútil movimento ecumênico. Ela é indispensável com Deus, no mais, é só morte envernizada. É um derivado moral, espiritual, não uma conquista de aclimações políticas doentias.

Sem resolver a questão da impiedade, nada feito; a guerra hiberna, mas, à primavera dos interesses eclodirá. “Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria tua paz como um rio; tua justiça como as ondas do mar!... Mas, os ímpios não têm paz, diz o Senhor.” Is 48;18 e 22

domingo, 24 de junho de 2018

O Trabalho e o Bendito Fruto

“Não há nada melhor para o homem que comer, beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que isto vem da mão de Deus.” Ecl 2;24

Dois aspectos na relação interpessoal são aceitáveis diante de Deus; justiça e misericórdia. Essa, com algo a mais, pois, envolve o amor, de modo que, como disse Tiago, “... a misericórdia triunfa do juízo.” Cap 2;13

Por exemplo: Se, alguém falhou comigo, ou, me deve algo, invés de reparar em justiça pede misericórdia, e, eu o perdoo, já não há clamor pendente perante a justiça; a misericórdia triunfou.

Essa é a situação de todos nós ante O Criador; “Mostra-nos, Senhor, tua misericórdia; concede-nos tua salvação. Escutarei o que Deus, o Senhor, falar; porque falará de paz ao seu povo, aos santos, para que não voltem à loucura. Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite na nossa terra. A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;7 a 10

Se, O Eterno dispensou preciosa misericórdia no tocante a nós, enviando O Salvador, em relação à justiça que Ele ama, foi necessária a morte Dele; o preço do pecado deveria ser pago. Jamais, O Altíssimo que “não pode contemplar a iniquidade,” compactuaria com mentira, ou, encenaria uma paz falsa estando declarada guerra pela desobediência. Daí, no Calvário, “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.”

Contudo, a “justiça” possível no que se relaciona com Deus é o reconhecimento sincero, e, arrependimento das nossas injustiças. Assim, Ele em Sua infinita misericórdia atua como fiador da nossa salvação, O “Senhor Justiça Nossa.” Jr 23;6

Mesmo nossas eventuais ações em misericórdia aqui, terão seu encontro com a justiça, uma vez que, sendo aquilatadas como “Tesouros no Céu”, lá encontrarão Aquele que disse: “... meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo sua obra.” Apoc 22;12

Assim, a Graça, ou misericórdia nos dá a Salvação que não merecemos; e, a Justiça Divina, o galardão pelo que fizermos após sermos salvos. Pois, “Somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, que, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

O ser humano foi “programado” para funcionar mediante estímulos. E, nenhum mais impactante no que tange ao trabalho, que os frutos. Esse tem sido o erro, aliás, de tantos experimentos socialistas pelo mundo, que, pretenderam plasmar sociedades que funcionassem diversas da índole natural humana.

Esse tipo de “inversão” não nos foi facultada, pois, “... tudo que Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14
Não havendo a devida contrapartida, possibilidade de progresso, quiçá, de enriquecer até, o trabalho torna-se apenas um peso indesejável, a ser evitado, se, possível; ou, feito de má vontade quando compulsório. Isso ensejou a falência de muitas nações.

A misericórdia é de foro íntimo, arbitrário; Deus espera que a façamos, mas, não a impõe. É uma possibilidade; enquanto, a justiça, uma necessidade; daí, que, a vadiagem assistida pelo Estado tão acariciada pelos defensores de tal sistema nem de perto tem o aval de Deus. Como vimos acima, “Não há nada melhor para o homem que comer, beber, e, fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.” Ecl 2;24

Assistencialismo tem seu espaço apenas em casos extremos de absoluta impossibilidade de se manter, quanto aos vagabundos, porém, “... vos mandamos isto; que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” II Tess 3;10

Em certo aspecto faz sentido a mensagem dos da Teologia da Prosperidade, ao encorajarem a fé, dado que, essa terá uma recompensa. É isso mesmo.

Porém, erram no método; Deus não é mercador que venda Suas bênçãos; erram no tempo; recompensas prometidas são no porvir, não nesse mundo onde somos peregrinos; por fim, erram na prioridade; invés de ensinar o caminho estreito da salvação aos que se perdem na vasta avenida do comodismo, passam de largo pela cruz, prometendo vida fácil aos, que, sequer, vida, possuem.

E, os comunistas católicos da Teologia da Libertação erram no diagnóstico e no remédio; Deus não salva sistemas, sociedades; apenas, almas, “no varejo”; socorrer ociosos voluntários com usurpação de alheios bens, não é misericórdia, tampouco, justiça; é leniência com vagabundagem, violação de propriedade, portanto, injustiça.

Devem ser maus cristãos, ou, maus socialistas; além disso, ignoram os incautos, que, o “combo” traz junto ideologia de gênero, aborto, casamento gay, descriminação das drogas... Foi pra defender isso que Cristo morreu?

A incoerência é o justo salário pelo “trabalho” dos cérebros vadios.