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sábado, 26 de janeiro de 2019

A Bem da Verdade

“Abri as portas, para que entre nela a nação justa, que observa a verdade.” Is 26;2

Critérios para entrar na Cidade da Salvação; “... nação justa que observa a verdade.” Dois conceitos grandemente deturpados atualmente: Justiça e verdade.

As pessoas pelejam por justiça quando se sentem prejudicadas; e ignoram-na quando lhes é demandada como um dever. Contra mim tudo é injustiça; à favor qualquer desequilíbrio é justo. Mais ou menos assim a “moral” vigente.

Verdade costumam dizer que cada um tem a sua. Circula nas redes sociais um desenho engenhosamente calculado; duas pessoas voltadas uma para a outra; entre elas um conjunto de traços que, visto de um lado parece três corpos e de outro, quatro. Como essa “Maravilha lógica” pretendem demonstrar que, cada um tem sua verdade e ambas são válidas. Uma ova!!!

Imaginemos um pleito esportivo, um Grenal. Pergunte-se a dois oponentes quem vencerá e cada um terá sua “verdade” diferente do rival.

Os fatos falarão e, um deles poderá estar certo; ou, ambos errados. Poderá dar empate onde ambos afirmavam vencer, ou, um placar elástico que nenhum esperava. Cada um tem sua opinião. Que, como o desenho aquele, vista pelo seu lado parece certa. Mas, se mudar de lado parecerá diversa. Verdade não é assim. É absoluta; prescinde dos relativos apreços particulares.

Do advento do Salvador A Palavra de Deus vaticinou assim: “Misericórdia e verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus.” Sal 85;10 e 11

Aparente contradição no que tange ao juízo; misericórdia, que sugere complacência, perdão; e justiça que requer equidade. Como a justiça demandada por Deus estava fora do nosso alcance, (“Porque nos convinha, tal, Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, Separado dos pecadores; feito mais sublime do que os céus;” Heb 7;26) para que a Justiça se cumprisse perante O Santo, para conosco se tornaria misericórdia, favor, uma vez que por inadequados ao papel não poderíamos pagar o preço, e Jesus Cristo pagou por nós.

Entretanto, se, a dosimetria do juízo varia de misericórdia a juízo, esse sobre Cristo, aquela oferecida a nós, em ambos os casos a verdade assessora. “Misericórdia e verdade se encontraram... verdade brotará da Terra e a Justiça olhará dos Céus.”

Daí, quem tem problemas com a verdade pare de mentir para si mesmo supondo-se em paz com Deus. “Santifica-os na verdade; Tua Palavra é a Verdade.” Jo 17;17

Quem despreza À Palavra de Deus, por religioso que seja está alienado; olhando fanático pro desenho engenhoso de Satanás calculado para cegá-lo. “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

O desenho religioso tem sido muito eficaz para produzir e manter cegos espirituais que, invés do exercício da consciência no Espírito que os purificaria segundo Deus, empanturram-se de drogas espirituais que, antes de fazer luzir a verdade, Cristo, entorpecem a consciência na presunção de aceitação por obras; aí dizem estupidamente: “Todas as religiões são boas; todos os caminhos levam a Deus.”

Ouçamos à Verdade: “... Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14;6

Verdade espiritual exige sintonia fina entre palavras e atos. Se professo fé em Deus como a maioria faz, contudo atuo avesso à Verdade por Ele revelada apenas aumento minha culpa acrescentando aos meus muitos pecados, o pecado da hipocrisia. “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes; reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16

Pois, a “Cidade da Salvação” aludida por Isaías tem muros e antemuros; “... Deus pôs a salvação por muros e antemuros.” 26;1 Diferente do reino do Anticristo em construção onde, pessoas serão forçadas a entrar, marcadas com “ferro em brasa”, no Reino de Deus, pessoas rasas, supérfluas, tímidas, preguiçosas são desencorajadas; nem percam tempo. “Qualquer que não levar sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” Luc 14;27

Para salvação será aceita apenas a “Nação justa que observa a verdade”. A verdade é que somos todos pecadores; jamais seremos justos por méritos próprios; por isso devemos tomar para nós a Cruz de Cristo; para que a Sua Justiça nos seja imputada para justificação. Feito isso, sendo Nele regenerados, buscar conhecer a Luz; Sua Palavra e nela andar. “... nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que, não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rom 8;1

A verdade expõe nossa feiura; mas há um quê de beleza rara em sermos verdadeiros nesse mundo de mentiras, que compensa essa ousada exposição.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Com ou sem, juízo?

“Examine, pois, o homem a si mesmo; assim coma deste pão e beba deste cálice.” I Cor 11;28

Exortação para que cada cristão faça um auto-julgamento honesto antes de atrever-se à “Mesa do Senhor”.

O julgamento não é algo reles, superficial; muito menos, sendo em juízo próprio. “Se consegues fazer um bom julgamento de ti és um verdadeiro sábio.” Antoine de Saint-Exupéry

O Senhor falou: “Não julgueis...” O risco de eu julgar a outrem exigindo dele a perfeição é que, fazendo isso estarei “legislando” contra mim; “Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados; com a medida com que tiverdes medido hão de medir a vós.” Mat 7;2

Ao examinar a mim mesmo devo ter algum critério para determinar se meus passos foram bons, ou, maus. Qual? O “critério” proposto por Satanás faz ser “O homem a medida de todas as coisas” como versou Nietzsche. Ou, “vós mesmos sabereis o bem e o mal.” Assim, por esse viés um conhecido corrupto e ladrão se diz o homem mais honesto “destepaíz”. Julgamento padrão FIFA, digo; padrão capeta.

Quando O Salvador disse que a ninguém julgava não estava patenteando uma licença para pecar; antes, por ter vindo para propiciação dos nossos pecados não atuava como juiz, então; embora, Suas Palavras sejam a jurisprudência do julgamento futuro. “Quem rejeitar-me, e não receber minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado; essa, o há de julgar no último dia. Porque não tenho falado de mim mesmo; mas, o Pai, que me enviou, Ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer; o que hei de falar.” Jo 12;48 e 49

“Porque o mandamento é lâmpada, a lei é luz; as repreensões da correção são o caminho da vida.” Prov 6;23 ou, “Lâmpada para os meus pés é tua palavra; luz para meu caminho.” Sal 119;105

Assim quando me julgo à luz da Palavra, no fundo, Deus é que me julga. Claro que isso não é possível ao homem natural; ele não conhece, tampouco, obedece a Deus. Somente o convertido ajudado pelo Espírito Santo consegue isso. “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Jo 16;8

Entretanto, o “não julgueis” tem sido usado como biombo por ímpios engajados que, à menor advertência para que se amoldem aos Divinos preceitos logo se ocultam atrás dele.

Ora, quando apresento A Palavra de Deus por juízo, como disse acima, não sou eu que Julgo; antes, é O Senhor. O juízo que ponho em relevo tanto vale para quem me ouve, lê, quanto, para mim. Estamos no mesmo barco. Quando O Salvador exortou a tirar a trave do próprio olho antes de ver o cisco no alheio vetou a hipocrisia; não, que se aplique a Divina Lei, sobretudo, quando o instrumento usado observa-a.

A Palavra não apenas declara idôneo ao que obedece, como o faz apto a disciplinar os rebeldes ainda. “Estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida vossa obediência.” II Cor 10;6

Ademais, quando alguém me apresenta um tomo da Santa Palavra bem interpretada, independente de como ele vive, para mim é um feixe de luz que me mostra a vereda da vida.

Se, o tal não a observa e perder-se por isso é problema dele. Ouro na mão do bandido segue sendo ouro. O Salvador disse que se observasse os ensinos dos Escribas e Fariseus, só que não se imitasse seus exemplos; pois, ensinavam a coisa certa sem praticá-la.

Então, quando alguém confrontado pela Palavra apressa-se ao “não julgueis” querendo ou não, roga a Deus que se afaste. “Porque este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a Lei do Senhor. Que dizem aos videntes: Não vejais; aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis; vede para nós enganos.” Is 30;9 e 10

Acontece que, o “me engana que eu gosto”, ou, “mente pra mim, mas diz coisas bonitas” cantado em prosa e verso, diante de Deus é abominável.

Há uma horda de “profetas” fazendo isso; desgraçadamente falta-nos recorrer a outro “biombo” atrás do qual conviria se esconder, nesses casos: “... deixai a mentira; falai a verdade cada um com seu próximo; porque somos membros uns dos outros.” Ef 4;25

Acaso, nos cuidados com a higidez do corpo buscamos ao remédio doce, ou, eficaz? Então, façamos o mesmo com a vida da alma que vale inda mais.

Paixões naturais impedem que eu julgue bem a mim mesmo; porém se me despir das máscaras, colocar-me servil diante da Palavra, Ela me julgará bem; o “juízo” requer apenas arrependimento; por enquanto sou tratado em misericórdia. “... e a misericórdia triunfa do juízo.” Tg 2;13

domingo, 24 de junho de 2018

O Trabalho e o Bendito Fruto

“Não há nada melhor para o homem que comer, beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que isto vem da mão de Deus.” Ecl 2;24

Dois aspectos na relação interpessoal são aceitáveis diante de Deus; justiça e misericórdia. Essa, com algo a mais, pois, envolve o amor, de modo que, como disse Tiago, “... a misericórdia triunfa do juízo.” Cap 2;13

Por exemplo: Se, alguém falhou comigo, ou, me deve algo, invés de reparar em justiça pede misericórdia, e, eu o perdoo, já não há clamor pendente perante a justiça; a misericórdia triunfou.

Essa é a situação de todos nós ante O Criador; “Mostra-nos, Senhor, tua misericórdia; concede-nos tua salvação. Escutarei o que Deus, o Senhor, falar; porque falará de paz ao seu povo, aos santos, para que não voltem à loucura. Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite na nossa terra. A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;7 a 10

Se, O Eterno dispensou preciosa misericórdia no tocante a nós, enviando O Salvador, em relação à justiça que Ele ama, foi necessária a morte Dele; o preço do pecado deveria ser pago. Jamais, O Altíssimo que “não pode contemplar a iniquidade,” compactuaria com mentira, ou, encenaria uma paz falsa estando declarada guerra pela desobediência. Daí, no Calvário, “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.”

Contudo, a “justiça” possível no que se relaciona com Deus é o reconhecimento sincero, e, arrependimento das nossas injustiças. Assim, Ele em Sua infinita misericórdia atua como fiador da nossa salvação, O “Senhor Justiça Nossa.” Jr 23;6

Mesmo nossas eventuais ações em misericórdia aqui, terão seu encontro com a justiça, uma vez que, sendo aquilatadas como “Tesouros no Céu”, lá encontrarão Aquele que disse: “... meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo sua obra.” Apoc 22;12

Assim, a Graça, ou misericórdia nos dá a Salvação que não merecemos; e, a Justiça Divina, o galardão pelo que fizermos após sermos salvos. Pois, “Somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, que, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

O ser humano foi “programado” para funcionar mediante estímulos. E, nenhum mais impactante no que tange ao trabalho, que os frutos. Esse tem sido o erro, aliás, de tantos experimentos socialistas pelo mundo, que, pretenderam plasmar sociedades que funcionassem diversas da índole natural humana.

Esse tipo de “inversão” não nos foi facultada, pois, “... tudo que Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14
Não havendo a devida contrapartida, possibilidade de progresso, quiçá, de enriquecer até, o trabalho torna-se apenas um peso indesejável, a ser evitado, se, possível; ou, feito de má vontade quando compulsório. Isso ensejou a falência de muitas nações.

A misericórdia é de foro íntimo, arbitrário; Deus espera que a façamos, mas, não a impõe. É uma possibilidade; enquanto, a justiça, uma necessidade; daí, que, a vadiagem assistida pelo Estado tão acariciada pelos defensores de tal sistema nem de perto tem o aval de Deus. Como vimos acima, “Não há nada melhor para o homem que comer, beber, e, fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.” Ecl 2;24

Assistencialismo tem seu espaço apenas em casos extremos de absoluta impossibilidade de se manter, quanto aos vagabundos, porém, “... vos mandamos isto; que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” II Tess 3;10

Em certo aspecto faz sentido a mensagem dos da Teologia da Prosperidade, ao encorajarem a fé, dado que, essa terá uma recompensa. É isso mesmo.

Porém, erram no método; Deus não é mercador que venda Suas bênçãos; erram no tempo; recompensas prometidas são no porvir, não nesse mundo onde somos peregrinos; por fim, erram na prioridade; invés de ensinar o caminho estreito da salvação aos que se perdem na vasta avenida do comodismo, passam de largo pela cruz, prometendo vida fácil aos, que, sequer, vida, possuem.

E, os comunistas católicos da Teologia da Libertação erram no diagnóstico e no remédio; Deus não salva sistemas, sociedades; apenas, almas, “no varejo”; socorrer ociosos voluntários com usurpação de alheios bens, não é misericórdia, tampouco, justiça; é leniência com vagabundagem, violação de propriedade, portanto, injustiça.

Devem ser maus cristãos, ou, maus socialistas; além disso, ignoram os incautos, que, o “combo” traz junto ideologia de gênero, aborto, casamento gay, descriminação das drogas... Foi pra defender isso que Cristo morreu?

A incoerência é o justo salário pelo “trabalho” dos cérebros vadios.