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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Piracema água abaixo?

“... olha para a minha aflição causada por aqueles que me odeiam; tu que me levantas das portas da morte.” Sal 9;13

Se, Davi era “segundo o coração de Deus”, por que sua aflição ia ao ponto de O Senhor o levantar das portas da morte? Por que O Santo permitia que ele sofresse assim?

Muitos confundem poder com querer de Deus. Se, Ele pode me curar, abrir portas, então Ele “tem” que fazer isso porque sou Seu servo. “Eu determino e ordeno minha bênção”! Um fragmento do que O Eterno disse a Jó basta para derrubar a crista. “Onde estavas tu, quando Eu fundava a Terra? Faze-me saber, se tens inteligência.” Jó 38;4

Embora se digam de servos de Deus agem como se fossem favoritos, mentores, donos. Ora, tanto O Todo Poderoso é capaz de livrar-me das aflições, quanto, permiti-las para um fim mais proveitoso, já que pode fazer com que, “todas as coisas contribuam juntamente para o bem dos que amam a Deus.”

Aflições consequentes dos erros têm um papel didático muito mais eloquente que ensinos, propriamente; “Antes de ser afligido andava errado; mas agora guardo Tua Palavra.” Sal 119;67

Há ainda aflições oriundas de outros, pela absoluta liberdade de expressão que Deus dá; “Uma espada traspassará também tua própria alma; para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2;35

A fé cantada em prosa e verso e tão pouco compreendida, não sem razão é figurada como um escudo; uma arma de defesa. Quem crê e visa andar segundo a Luz de Cristo, necessariamente será atacado, perseguido pelos que servem outro espírito. “... todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” II Tim 3;12

Quanto mais perto de Deus alguém está, mais distante dos maus hábitos do mundo estará; essa distância, invés de deixar os ímpios confortáveis acaba sendo uma denúncia dos seus descaminhos; seja pela humana inveja, seja pelo ódio satânico, os que andam bem incomodam, mesmo sem querer.

O canhoto não instigará alguém a me empurrar do púlpito para deixar patente que me odeia; antes, usará seus ardis, porções da Palavra descontextualizadas, dourará com o verniz da “normalidade” as tentações para que, agindo eu em desacordo com Deus, me afaste da Sua Santa e bendita Presença. Pois, se é vero que O Senhor promete passar comigo por lugares ruins, (Quando passares pelas águas estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.) Is 43;2 Ele não promete estar comigo no pecado.

Aflições, pois, que podem nos levar às portas da morte, como dissera Davi são necessárias para quem resiste às tentações invés de cair; “Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, que O Senhor prometeu aos que o amam.” Tg 1;12

“No mundo tereis aflições; mas, tende bom ânimo! Eu venci o mundo”; ensinou.

É triste o atestado de ignorância bíblica que desfila obsceno em ufanismos tipo, “quem tem Deus tem isso, aquilo, ninguém derruba, ninguém toca, ninguém derrota...” A Palavra ensina diverso: “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.” Prov 24;16

Acaso, Estevão, Paulo, João e tantos outros não eram de Deus? Então, por que foram açoitados, apedrejados, mortos? O maligno não toca em nosso patrimônio espiritual; no demais toca sim.

Há tantos “profetas” de redes sociais mentindo e entregando facilidades em “Nome do Senhor” em troca de curtidas, compartilhamentos e coraçõezinhos que pululam de gente imprudente que, parece preferir doçuras doentias do engano, à sobriedade salgada da Palavra da Vida que cura. Um “Deus” tagarela, adulador que tem uma facilidade para cada um, malgrado o lixo em que viva, francamente! Não sei se são mais desprezíveis os “profetas” ou, os traidores de si mesmos que os buscam.

Mesmo não sendo do mundo estamos no mundo. É como um rio caudaloso de águas sujas que deságua no mar da eterna perdição; por isso, a sina dos santos, nele inseridos requer ininterrupta piracema contra o fluxo pecaminoso que assedia.

Além das aflições de “defesa pessoal” temos que contemplar a maldade circunstante; “Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias sua alma justa, vendo e ouvindo sobre suas obras injustas.” II Ped 2;8

Enfim, se nenhuma aflição pode nos separar do Amor de Deus, como disse Paulo, nossa fuga da cruz nos antros das drogas espirituais, faz Seu Excelso Amor impotente para salvar. “Quem não toma sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar sua vida perdê-la-á; quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.” Mat 1;38 e 39

sábado, 26 de janeiro de 2019

A Bem da Verdade

“Abri as portas, para que entre nela a nação justa, que observa a verdade.” Is 26;2

Critérios para entrar na Cidade da Salvação; “... nação justa que observa a verdade.” Dois conceitos grandemente deturpados atualmente: Justiça e verdade.

As pessoas pelejam por justiça quando se sentem prejudicadas; e ignoram-na quando lhes é demandada como um dever. Contra mim tudo é injustiça; à favor qualquer desequilíbrio é justo. Mais ou menos assim a “moral” vigente.

Verdade costumam dizer que cada um tem a sua. Circula nas redes sociais um desenho engenhosamente calculado; duas pessoas voltadas uma para a outra; entre elas um conjunto de traços que, visto de um lado parece três corpos e de outro, quatro. Como essa “Maravilha lógica” pretendem demonstrar que, cada um tem sua verdade e ambas são válidas. Uma ova!!!

Imaginemos um pleito esportivo, um Grenal. Pergunte-se a dois oponentes quem vencerá e cada um terá sua “verdade” diferente do rival.

Os fatos falarão e, um deles poderá estar certo; ou, ambos errados. Poderá dar empate onde ambos afirmavam vencer, ou, um placar elástico que nenhum esperava. Cada um tem sua opinião. Que, como o desenho aquele, vista pelo seu lado parece certa. Mas, se mudar de lado parecerá diversa. Verdade não é assim. É absoluta; prescinde dos relativos apreços particulares.

Do advento do Salvador A Palavra de Deus vaticinou assim: “Misericórdia e verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus.” Sal 85;10 e 11

Aparente contradição no que tange ao juízo; misericórdia, que sugere complacência, perdão; e justiça que requer equidade. Como a justiça demandada por Deus estava fora do nosso alcance, (“Porque nos convinha, tal, Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, Separado dos pecadores; feito mais sublime do que os céus;” Heb 7;26) para que a Justiça se cumprisse perante O Santo, para conosco se tornaria misericórdia, favor, uma vez que por inadequados ao papel não poderíamos pagar o preço, e Jesus Cristo pagou por nós.

Entretanto, se, a dosimetria do juízo varia de misericórdia a juízo, esse sobre Cristo, aquela oferecida a nós, em ambos os casos a verdade assessora. “Misericórdia e verdade se encontraram... verdade brotará da Terra e a Justiça olhará dos Céus.”

Daí, quem tem problemas com a verdade pare de mentir para si mesmo supondo-se em paz com Deus. “Santifica-os na verdade; Tua Palavra é a Verdade.” Jo 17;17

Quem despreza À Palavra de Deus, por religioso que seja está alienado; olhando fanático pro desenho engenhoso de Satanás calculado para cegá-lo. “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

O desenho religioso tem sido muito eficaz para produzir e manter cegos espirituais que, invés do exercício da consciência no Espírito que os purificaria segundo Deus, empanturram-se de drogas espirituais que, antes de fazer luzir a verdade, Cristo, entorpecem a consciência na presunção de aceitação por obras; aí dizem estupidamente: “Todas as religiões são boas; todos os caminhos levam a Deus.”

Ouçamos à Verdade: “... Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14;6

Verdade espiritual exige sintonia fina entre palavras e atos. Se professo fé em Deus como a maioria faz, contudo atuo avesso à Verdade por Ele revelada apenas aumento minha culpa acrescentando aos meus muitos pecados, o pecado da hipocrisia. “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes; reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16

Pois, a “Cidade da Salvação” aludida por Isaías tem muros e antemuros; “... Deus pôs a salvação por muros e antemuros.” 26;1 Diferente do reino do Anticristo em construção onde, pessoas serão forçadas a entrar, marcadas com “ferro em brasa”, no Reino de Deus, pessoas rasas, supérfluas, tímidas, preguiçosas são desencorajadas; nem percam tempo. “Qualquer que não levar sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” Luc 14;27

Para salvação será aceita apenas a “Nação justa que observa a verdade”. A verdade é que somos todos pecadores; jamais seremos justos por méritos próprios; por isso devemos tomar para nós a Cruz de Cristo; para que a Sua Justiça nos seja imputada para justificação. Feito isso, sendo Nele regenerados, buscar conhecer a Luz; Sua Palavra e nela andar. “... nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que, não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rom 8;1

A verdade expõe nossa feiura; mas há um quê de beleza rara em sermos verdadeiros nesse mundo de mentiras, que compensa essa ousada exposição.