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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Com ou sem, juízo?

“Examine, pois, o homem a si mesmo; assim coma deste pão e beba deste cálice.” I Cor 11;28

Exortação para que cada cristão faça um auto-julgamento honesto antes de atrever-se à “Mesa do Senhor”.

O julgamento não é algo reles, superficial; muito menos, sendo em juízo próprio. “Se consegues fazer um bom julgamento de ti és um verdadeiro sábio.” Antoine de Saint-Exupéry

O Senhor falou: “Não julgueis...” O risco de eu julgar a outrem exigindo dele a perfeição é que, fazendo isso estarei “legislando” contra mim; “Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados; com a medida com que tiverdes medido hão de medir a vós.” Mat 7;2

Ao examinar a mim mesmo devo ter algum critério para determinar se meus passos foram bons, ou, maus. Qual? O “critério” proposto por Satanás faz ser “O homem a medida de todas as coisas” como versou Nietzsche. Ou, “vós mesmos sabereis o bem e o mal.” Assim, por esse viés um conhecido corrupto e ladrão se diz o homem mais honesto “destepaíz”. Julgamento padrão FIFA, digo; padrão capeta.

Quando O Salvador disse que a ninguém julgava não estava patenteando uma licença para pecar; antes, por ter vindo para propiciação dos nossos pecados não atuava como juiz, então; embora, Suas Palavras sejam a jurisprudência do julgamento futuro. “Quem rejeitar-me, e não receber minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado; essa, o há de julgar no último dia. Porque não tenho falado de mim mesmo; mas, o Pai, que me enviou, Ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer; o que hei de falar.” Jo 12;48 e 49

“Porque o mandamento é lâmpada, a lei é luz; as repreensões da correção são o caminho da vida.” Prov 6;23 ou, “Lâmpada para os meus pés é tua palavra; luz para meu caminho.” Sal 119;105

Assim quando me julgo à luz da Palavra, no fundo, Deus é que me julga. Claro que isso não é possível ao homem natural; ele não conhece, tampouco, obedece a Deus. Somente o convertido ajudado pelo Espírito Santo consegue isso. “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Jo 16;8

Entretanto, o “não julgueis” tem sido usado como biombo por ímpios engajados que, à menor advertência para que se amoldem aos Divinos preceitos logo se ocultam atrás dele.

Ora, quando apresento A Palavra de Deus por juízo, como disse acima, não sou eu que Julgo; antes, é O Senhor. O juízo que ponho em relevo tanto vale para quem me ouve, lê, quanto, para mim. Estamos no mesmo barco. Quando O Salvador exortou a tirar a trave do próprio olho antes de ver o cisco no alheio vetou a hipocrisia; não, que se aplique a Divina Lei, sobretudo, quando o instrumento usado observa-a.

A Palavra não apenas declara idôneo ao que obedece, como o faz apto a disciplinar os rebeldes ainda. “Estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida vossa obediência.” II Cor 10;6

Ademais, quando alguém me apresenta um tomo da Santa Palavra bem interpretada, independente de como ele vive, para mim é um feixe de luz que me mostra a vereda da vida.

Se, o tal não a observa e perder-se por isso é problema dele. Ouro na mão do bandido segue sendo ouro. O Salvador disse que se observasse os ensinos dos Escribas e Fariseus, só que não se imitasse seus exemplos; pois, ensinavam a coisa certa sem praticá-la.

Então, quando alguém confrontado pela Palavra apressa-se ao “não julgueis” querendo ou não, roga a Deus que se afaste. “Porque este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a Lei do Senhor. Que dizem aos videntes: Não vejais; aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis; vede para nós enganos.” Is 30;9 e 10

Acontece que, o “me engana que eu gosto”, ou, “mente pra mim, mas diz coisas bonitas” cantado em prosa e verso, diante de Deus é abominável.

Há uma horda de “profetas” fazendo isso; desgraçadamente falta-nos recorrer a outro “biombo” atrás do qual conviria se esconder, nesses casos: “... deixai a mentira; falai a verdade cada um com seu próximo; porque somos membros uns dos outros.” Ef 4;25

Acaso, nos cuidados com a higidez do corpo buscamos ao remédio doce, ou, eficaz? Então, façamos o mesmo com a vida da alma que vale inda mais.

Paixões naturais impedem que eu julgue bem a mim mesmo; porém se me despir das máscaras, colocar-me servil diante da Palavra, Ela me julgará bem; o “juízo” requer apenas arrependimento; por enquanto sou tratado em misericórdia. “... e a misericórdia triunfa do juízo.” Tg 2;13