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sábado, 7 de setembro de 2019

Sínodo da Discórdia

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando impiedade e concupiscências mundanas, vivamos no presente século sóbria, justa e piamente.” Tt 2;11 e 12

Graça a “todos os homens”; não pretende o apóstolo afirmar que todos serão salvos; antes, deixar patente a universalidade do chamado; “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, Eu vos aliviarei.” Mat 11;28

A Vitória do Senhor é patente. “O Senhor desnudou Seu Santo Braço perante os olhos de todas as nações; todos os confins da Terra verão a salvação do nosso Deus.” Is 52;10

Todavia, Seu chamado traz anexas algumas condições; “... renunciando impiedade e concupiscências mundanas vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente.” Tt 2;12
“Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;29
“... purificai-vos, os que levais os vasos do Senhor.” Is 52;11
etc.

O chamado é amplo, irrestrito; o caminho proposto demanda renúncias; é preciso, limitado. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição; muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida poucos há que a encontram.” At 7;13 e 14

Não se trata de passagem estreita que, uma vez vencida as coisas se ampliam, facilitam; mas de caminho apertado que demando cuidados e esforços a cada passo.

O estreitamento leva-nos a agir na contramão do mundo; “Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.” I Ped 3;16

Um estreitamento que os protestantes procuram preservar é o veto de acrescer ou omitir qualquer coisa à Palavra de Deus.

Não poucas vezes ouvi padres acusando-nos de fanatismo pela Bíblia. Eles acrescentam dogmas, tradições, encíclicas... Afinal a autoridade espiritual teria sido dada à Igreja, que, segundo eles é a Católica.

Sua falta de amor pela verdade os levou ao culto de imagens; colocação de Maria num lugar que a Bíblia nunca ensinou; em lugar da liberdade do Espírito Santo engessaram o ritual naquilo que Jesus chamou de “vis repetições”; eles chamam de Missal. As pessoas são robotizadas de modo a responderem mecanicamente certas fórmulas, invés de expressarem seus corações, como convém.

A pena para quem não ama a verdade, segundo A Palavra é ter que conviver com o erro, a mentira; “... porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira;” II Tess 2;10 e 11

Pois bem, após a eleição de Francisco as coisas começaram a mudar entre eles; o novo Papa é rejeitado por muitos pelo afrouxamento de coisas que sempre foram tabus, como concessões ao homossexualismo, aos divorciados, ao ecumenismo, à Teologia da Libertação, além de frases infelizes e blasfemas.

Está agendado o “Sínodo da Amazônia” para o mês que vem, onde, esses temas, e o reconhecimento do animismo panteísta, pajelanças tribais, serão reconhecidos como válidos, segundo a proposta de trabalho.

Os que, ao recusarmos extrapolar à Bíblia em questões de fé nos acusavam de fanáticos, por não reconhecermos à autoridade da Igreja e do Papa, agora falam contra a liderança deles, em clara divisão entre grupos festeiros com as iniciativas de Francisco, outros, contra.

Uns querendo o globalismo comunista, ecumênico; outros, a Igreja como sempre foi. Possivelmente o cisma se dê de forma visível, o surgimento de duas igrejas; uma fiel ao Papa, outra aos antigos dogmas e tradições.

O lado “positivo” das heresias segundo a Bíblia é a possibilidade de demonstração de quem é sincero; “Até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem.” I Cor 1;19

Claro que nem tudo o que se diz evangélico é bíblico; Entre neo-pentecostais, sobretudo. Mas, não pelejamos por denominações, antes, por fidelidade à Palavra. Eis o nosso “fanatismo”! Não ousamos alargar ao caminho que O Senhor fez estreito. “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.” II Cor 13;8

O império ecumênico global onde o Estado é Deus pelo qual o Chico trabalha será erigido para a glória efêmera do Anticristo. Quem nunca foi além das Escrituras tampouco irá agora, não importam os conchavos humanos e diabólicos.

“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às Suas Palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” Prov 30;5 e 6


E A Palavra manda “Pregar o Evangelho a toda Criatura”, não reconhecer com válidos os caminhos das superstições. Sério assim.

domingo, 24 de junho de 2018

O Trabalho e o Bendito Fruto

“Não há nada melhor para o homem que comer, beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que isto vem da mão de Deus.” Ecl 2;24

Dois aspectos na relação interpessoal são aceitáveis diante de Deus; justiça e misericórdia. Essa, com algo a mais, pois, envolve o amor, de modo que, como disse Tiago, “... a misericórdia triunfa do juízo.” Cap 2;13

Por exemplo: Se, alguém falhou comigo, ou, me deve algo, invés de reparar em justiça pede misericórdia, e, eu o perdoo, já não há clamor pendente perante a justiça; a misericórdia triunfou.

Essa é a situação de todos nós ante O Criador; “Mostra-nos, Senhor, tua misericórdia; concede-nos tua salvação. Escutarei o que Deus, o Senhor, falar; porque falará de paz ao seu povo, aos santos, para que não voltem à loucura. Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite na nossa terra. A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;7 a 10

Se, O Eterno dispensou preciosa misericórdia no tocante a nós, enviando O Salvador, em relação à justiça que Ele ama, foi necessária a morte Dele; o preço do pecado deveria ser pago. Jamais, O Altíssimo que “não pode contemplar a iniquidade,” compactuaria com mentira, ou, encenaria uma paz falsa estando declarada guerra pela desobediência. Daí, no Calvário, “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.”

Contudo, a “justiça” possível no que se relaciona com Deus é o reconhecimento sincero, e, arrependimento das nossas injustiças. Assim, Ele em Sua infinita misericórdia atua como fiador da nossa salvação, O “Senhor Justiça Nossa.” Jr 23;6

Mesmo nossas eventuais ações em misericórdia aqui, terão seu encontro com a justiça, uma vez que, sendo aquilatadas como “Tesouros no Céu”, lá encontrarão Aquele que disse: “... meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo sua obra.” Apoc 22;12

Assim, a Graça, ou misericórdia nos dá a Salvação que não merecemos; e, a Justiça Divina, o galardão pelo que fizermos após sermos salvos. Pois, “Somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, que, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

O ser humano foi “programado” para funcionar mediante estímulos. E, nenhum mais impactante no que tange ao trabalho, que os frutos. Esse tem sido o erro, aliás, de tantos experimentos socialistas pelo mundo, que, pretenderam plasmar sociedades que funcionassem diversas da índole natural humana.

Esse tipo de “inversão” não nos foi facultada, pois, “... tudo que Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14
Não havendo a devida contrapartida, possibilidade de progresso, quiçá, de enriquecer até, o trabalho torna-se apenas um peso indesejável, a ser evitado, se, possível; ou, feito de má vontade quando compulsório. Isso ensejou a falência de muitas nações.

A misericórdia é de foro íntimo, arbitrário; Deus espera que a façamos, mas, não a impõe. É uma possibilidade; enquanto, a justiça, uma necessidade; daí, que, a vadiagem assistida pelo Estado tão acariciada pelos defensores de tal sistema nem de perto tem o aval de Deus. Como vimos acima, “Não há nada melhor para o homem que comer, beber, e, fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.” Ecl 2;24

Assistencialismo tem seu espaço apenas em casos extremos de absoluta impossibilidade de se manter, quanto aos vagabundos, porém, “... vos mandamos isto; que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” II Tess 3;10

Em certo aspecto faz sentido a mensagem dos da Teologia da Prosperidade, ao encorajarem a fé, dado que, essa terá uma recompensa. É isso mesmo.

Porém, erram no método; Deus não é mercador que venda Suas bênçãos; erram no tempo; recompensas prometidas são no porvir, não nesse mundo onde somos peregrinos; por fim, erram na prioridade; invés de ensinar o caminho estreito da salvação aos que se perdem na vasta avenida do comodismo, passam de largo pela cruz, prometendo vida fácil aos, que, sequer, vida, possuem.

E, os comunistas católicos da Teologia da Libertação erram no diagnóstico e no remédio; Deus não salva sistemas, sociedades; apenas, almas, “no varejo”; socorrer ociosos voluntários com usurpação de alheios bens, não é misericórdia, tampouco, justiça; é leniência com vagabundagem, violação de propriedade, portanto, injustiça.

Devem ser maus cristãos, ou, maus socialistas; além disso, ignoram os incautos, que, o “combo” traz junto ideologia de gênero, aborto, casamento gay, descriminação das drogas... Foi pra defender isso que Cristo morreu?

A incoerência é o justo salário pelo “trabalho” dos cérebros vadios.