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sábado, 15 de dezembro de 2018

As Luzes da Dureza

“Ouvi-me, ó duros de coração que estais longe da justiça. Faço chegar a minha justiça... a minha salvação não tardará; mas, estabelecerei em Sião a salvação; em Israel Minha Glória.” Is 46;12 e 13

Os que estão longe da justiça; “duros de coração.” Essa é uma crueza que, superficialmente pode ser camuflada com floreios dos lábios; eventualmente sai à luz. “... este povo se aproxima de mim com sua boca; com os seus lábios me honra, mas, seu coração se afasta para longe de mim...” Is 29;13

O profeta de “impuros lábios” segundo confessou, que foi purificado antes de ser comissionado; de lábios falsos entendia bem. Temos dificuldade no encontro com a reta justiça, quando, réus; embora, facilmente clamamos por ela, se, sua atuação nos beneficia.

Entretanto, fácil ou difícil, nosso encontro com a justiça Divina será necessário. Vaticinando a salvação o salmista anteviu um encontro glorioso; “misericórdia e verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. A verdade brotará da terra, a justiça olhará desde os céus.” Sal 85;10 e 11

“misericórdia e verdade...” o fato de que O Eterno renova para conosco Suas misericórdias a cada manhã é porque não omite a verdade. Não sonega que, “nossas justiças são como trapos de imundícia” ou, “não há um justo sequer”.

A misericórdia não é “colocar uma pedra” sobre nossas culpas como se, inexistentes, porque Deus nos ama; antes, deixarmos as mesmas patentes mediante confissão da verdade, para, arrependidos de coração usufruir da Santa Misericórdia. “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas, o que confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Prov 28;13

Justiça e paz “se beijando” é uma forma poética de ajuntá-las como causa e consequência; “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17

Então, embora a misericórdia Divina esteja voltada para todos que se arrependem, Sua Justiça que opera juntamente não faz acepção; não há favoritos para a salvação, pré-escolhidos, ou, algo assim. O Santo pré-escolheu em Cristo, O Senhor Justiça Nossa, cujas virtudes misericordiosas e justas cobrem nossos lapsos.

Quando falece um ente querido, os que ficaram normalmente escrevem; “descanse em paz.” Embora seja um desejo meritório, o descanso de quem partiu não depende disso; mas, da forma em que “se cansou”, quando viveu.

Se, o cansaço físico cessa necessariamente com a falência do corpo, o psicológico-espiritual é um patrimônio a se obter ainda aqui, rendendo nosso viver Àquele que o propicia; “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos; Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;28 e 29

O Eterno disse que faria chegar Sua Justiça, desde Sião, outra coisa não referia, senão, ao advento do Salvador. Desgraçadamente, quando Veio teve que repetir para muitos o dito, então, pretérito, de Isaías; “Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com sua boca; honra-me com seus lábios, mas, seu coração está longe de mim.” Mat 5;7 e 8

Nunca o pecado esteve tão “em alta” como na presente geração; toda sorte de perversões são tidas “normais”; viceja corrupção, mentira, e parece ser esquisito denunciar, invés de viver isso; O mesmo Isaías aludiu à vinda do Messias num tempo em que a verdade cambalearia pelas ruas e “seria bonito ser feio”; “Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas; a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece; quem se desvia do mal arrisca a ser despojado;” Is 59;14 e 15

O quadro era de gravidade tal, que, Aquele em “cuja boca não se achou engano” foi morto, pois, Sua Luz perturbava muito. Agora temos o mesmo cenário com "upgrade" de dois milênios na arte de pecar.

Além dos lábios falsos temos o incremento da hipocrisia em “LIBRAS”; um povo que detesta à LUZ, pois, escolheu as trevas, cobre ruas, fachadas, praças de luzes multicores, como se, essa parafernália de humana feitura tivesse alguma relação com “A Luz do Mundo”.

A Única Luz que conta, entendimento espiritual, necessariamente transforma nosso viver; melhora relações interpessoais; nossa aquiescência e submissão a Ela possibilita que, Sua Eficácia Santa nos purifique; “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros; o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

A vera luz não enfeita nada além do caráter; só no devido tempo chama atenção. “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16