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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Adversidade


“Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, fé; a outro, pelo mesmo Espírito, dons de curar; a outro, a operação de maravilhas; a outro, profecia; a outro, dom de discernir espíritos; a outro, variedade de línguas; a outro, interpretação das línguas. Mas, um só, o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” II Cor 12;8 a 11

Encontramos na igreja uma pluralidade singular; diversidade de dons, operações, mas unidade de Espírito.

Um truque do Capeta e sequazes é alterar o lugar das coisas mantendo o rótulo para fazer parecer que algo pervertido tem a aprovação Divina. Como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”

Tanto é boa a diversidade de dons distribuídos pelo Espírito Santo, quanto, diversidade de pessoas criadas, cada uma com suas peculiaridades e traços.

Daí, o perverso mor pega isso que é bom, em seu contexto, para fazer parecer bom também, em lugares que não lhe cabe, como a diversidade moral, onde cada um age como quer e Deus tem que aceitar por ser amor; ou, diversidade religiosa; cada um pode crer no que quiser, à sua maneira; sua boa intenção deve ser validada pelo mesmo motivo. Não é assim!

Como vimos acima, eram diversos os dons, mas ímpar a Fonte, a origem; O Espírito Santo. Sendo Ele o Inspirador das Escrituras Sagradas e, essas trazendo a singularidade da Salvação em Cristo, (Ninguém vem ao Pai senão por mim, Jo 14;6 em nenhum outro há salvação... Atos 4;12 etc.) e a necessidade de separação dos salvos, (ver II Cor 6;14 a 18) como todos os credos ou comportamentos seriam aceitáveis perante ao Santo???

Nesses tempos difíceis onde as pessoas gastam mais tempo cuidando dos cabelos ou das unhas que das almas, leem apenas “memes” e textos breves, geralmente com promessas de grandezas incondicionais distribuídas a torto e a direito, como redarguirão aos errados de espírito se, não têm a menor noção do é certo à Luz da Palavra, pois recusam-se a buscar luz?

Uma vez mais, “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6

Sempre ocorre Belsazar o rei da “Cultura Inútil” que sabia da existência e cultuava uma série de deuses alternativos e ignorava ao Ser e ao propósito do Deus Vivo. Ver Daniel 5;23

Transparece o agir do Canhoto; primeiro relativiza tudo; valida todos os comportamentos, ou, credos; depois aglomera tudo sob uma religião global; feito isso, sua máscara cordata e gregária não será mais necessária, então perseguirá à morte os que recusarem-se a dançar conforme sua música.

Invés da unidade com dons diversos como faz O Espírito Santo, a união dos diferentes espíritos; invés da pureza e santificação, o droga psíquica da religião. Invés da Inerrante e Sábia Palavra de Deus, A Rocha Eterna, as frágeis areias movediças das humanas comichões; uma versão remasterizada do descaminho do Éden: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal.”

Ora, “Deus não é Deus de mortos”; tampouco deve ser buscado entre mortos; quem não nasceu de novo em Cristo está morto espiritualmente. A vida espiritual não deriva de acordos políticos, uniões religiosas ou inutilidades afins; antes, de se ouvir a Voz do Salvador; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;” Jo 5;25 e 26

Desde sempre escuto sobre o tal “Deus como você concebe”, pouco importa o nome que lhe dás. Alah, Buda, Krishna, Jeová, Jesus, providência, etc.

Ora, se sem Cristo estou morto, desde quando um morto pode conceber de modo a gerar um deus?? Ainda que eu pudesse, seria meu filho, não meu Deus.

O determinismo biológico do Gênesis fada cada ser à reproduzir “conforme sua espécie”; assim, os credos concebidos pelos mortos não passam de mortos também.

Portanto, urge cada um ser de novo concebido pelo Deus Vivo, senão perecerá. “... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Se, diversidade é possível em certos aspectos, no que tange à salvação a coisa é precisa, ímpar; “Ele (Cristo) é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4;11 e 12

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Defeito Manada


“Se nos estados puramente emocionais da massa, o “eu” não sente a solidão não é porque se comunique com um “tu”, mas porque perde-se; sua consciência e individualidade são abolidos.” Nicolai Berdiaev

Seguido tomo emprestada essa frase do filósofo ucraniano por me parecer verdadeira. No prisma sociológico impera a pós verdade; narrativas falaciosas buscam se impor aos fatos, o que a maioria berra é tido por verdade mesmo que isso significa que Cuba é democrática, impeachment é “golpe”, Lula é inocente, etc.

No viés antropológico, temos o pós indivíduo, a era das ideias prontas a compartir, a preguiça mental, o clichê, o lugar comum, enfim, a massa.

Há um espírito manipulador por detrás desse sistema insano que conforme seus interesses dita as regras. Se, trata-se de um muro moral que obstrui ao vício e a degeneração, então, a palavra de ordem é “diversidade”; no entanto, em questões que não demandam valores o negócio é a inclusão, o efeito manada, onde todo o gado segue ao mesmo berrante; o diverso vai ao camarim e o comum ganha o palco.

Não sei que bicho me mordeu e transformou nessa passa rebelde, que se recusa a fazer parte da massa do Pannetone da mediocridade, mas normalmente tomo como parâmetro uma postura advogada pelo teatrólogo Irlandês George Bernard Shaw; “Quando penso nas coisas como elas são pergunto: Por quê; se as analiso como não são, questiono: Por que não?”

Esse “porquê” a ser encontrado excede em muito a arena da curiosidade filosófica; identificá-lo em tempo pode encerrar coisas vitais.

Não é cuidado materno ninar um berço para que durma certo infante num cômodo que está incendiando.

Assim o espírito desse mundo canta seus cantos de ninar, enriquecendo a eufonia da voz que disfarça a soturna mensagem do “Boi da cara preta”.

A Bíblia que recusa teimosamente a avançar para o período atual da pós verdade segue sisuda chamando as coisas ainda pelo antigos nomes. Tipo, pecado de pecado, mundanismo de mundanismo, e mortos espirituais precisamente, do que são.

Invés de ninar cadáveres que respiram Paulo deu um soco na mesa e estragou o sono. “Desperta tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá”. Ef 5;14

Natural que A Bíblia seja rejeitada pelo espírito desse mundo; tenham criado até uma “versão inclusiva” onde certos “Preconceitos” deixam de figurar. No entanto, ela insiste num “Ai” contra essas “inclusões”; “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

As multidões pelejam pela dita inclusão; tomam avenidas de diversas metrópoles pelo planeta e deixam patente seu “orgulho”. Invés de reconhecer à “beleza democrática” de tais manifestações, o apreço bíblico é outro: “O aspecto do seu rosto testifica contra eles; publicam os seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.” Is 3;9

Sobre multidões, aliás, lembro de uma cena do diálogo de Platão, “O Banquete,” onde, meia dúzia de amantes do saber decidiram discursar, cada um por sua vez sobre o “deus” amor.

Agatão o teatrólogo se disse tímido ante a tarefa, e alguém observou: “Ontem à noite levaste a plateia ao delírio, no teatro, agora temes praticar para uns poucos”? Ele respondeu: “A multidão é ignorante; todo homem ajuizado teme mais o escrutínio de alguns sábios que se expor antes milhares de tolos”. Assino com ele; assim é.

Dentre os muitos que foram manipulados por poucos, para gritar “Crucifica-o!” quantos que, tendo sido abençoados no convívio com Jesus, curados, ensinados, alimentados, se tivessem que falar num tete a tete com o Mestre, invés de berrar no meio da manada corariam de vergonha ante ao que estavam propondo? Desse modo chegamos à verdade das falas de Berdiaev que a multidão é uma praga que leva o “Eu” a perder-se.

No caso de perder-se em relação a Cristo, pode não ser um mero lapso eventual, uma perda pontual; tem muita chance de, ao seguir a manada alguém perder-se eternamente.

Diversidade apraz ao Criador, fato que Sua Obras gritam, e a peculiaridade dos indivíduos testifica, contudo, há um caminho comum por onde tenciona salvar todos, Jesus Cristo. “Ninguém vem ao Pai senão por mim...” Disse.

Nessas arribações de bando de onde me excluo, nem sei se a nostalgia deriva de me sentir barrado no baile, ou, pela impotência de ver tantos mortos bailando de costas para a Vida.

Pois O Eterno não julgará à massa; mas, às partículas. “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12