terça-feira, 22 de julho de 2025

O "doentio Bolsonarismo"


Outro dia deparei com o seguinte comentário: “Sai da bolha! Existe vida fora da religião e do bolsonarismo”.

A um olhar superficial, três erros.

a) A “bolha”.

Esse é um termo que surgiu para identificar grupelhos que, por avessos à realidade, circunscrevem-se aos de iguais inclinações e preferências, como se isso, abarcasse ao todo.

O feminismo é uma bolha que representa parcela ínfima do público feminino; o separatismo onde alguns apregoam a separação dos estados do Sul, do resto do país, idem; os “artistas” da Ruanet, que vivem de Estado, não de arte; os movimentos LGBTs, que, a pretexto de defender direitos, a rigor querem se impor aos que pensam diferente exigindo privilégios, também configuram uma bolha; enfim, quem quer que seja enquadrado nesse conceito, fatalmente será membro de uma minoria.

Se os conservadores fossem minoria, não seria necessário o sistema canhoto fraudar uma eleição como fez; tampouco, destruir todas as lideranças de direita como tenta fazer. Assim, os próprios adversários testificam que, eles são avassaladora maioria; não podem ser vencidos em eleições honestas e transparentes.

É possível que o “comentarista” em análise seja um do “Gabinete do Amor” contratado às expensas do Erário para fazer barulho em prol do sistema; d’uma bolha de corruptos, pois.

b) A religião;

Embora os conservadores sejam, em grande parte religiosos, Bolsonaro não é o nosso Messias, como acusam alguns; nas questões espirituais carece de aprender conosco, como ele mesmo admite. Uns, dizem que trocamos Jesus por ele, como se fôssemos fanáticos, cegos e amorais, quais, aqueles que acamparam em Curitiba.

“Mito” não tem uma conotação megalômana, no estilo da mitologia grega, como se o achássemos um deus; é um apelido de infância dele, o “Parmito” que, acabou reduzido a duas sílabas; um apelido, assim como o molusco.

Quem, por razões de fé, tem como caros valores como Deus, família e liberdade, nada mais natural que se identifique com um político que defende isso.

Estranho soa os “cristãos” que se alinham a um sistema que apregoa o ensino do homossexualismo nos colégios para crianças, pretende legalizar o aborto, descriminalizar às drogas; solta bandidos e persegue justos, apenas por diferenças ideológicas; investiga adversários sem indícios e nega-se a investigar desvio de milhões... 

Quando a CNBB consegue ser comunista e “cristã” ao mesmo tempo, atinente a isso, não se ouve reparos que se deve separar religião e política. Que estão trocando Jesus por Karl Marx. Todo o zelo seletivo é apenas uma safadeza envernizada.

c) O bolsonarismo;

Não existe bolsonarismo, estritamente. O que existe é conservadorismo, patriotismo, cristianismo. Se, Bolsonaro for morto como desejam os da bolha vermelha, qualquer que se candidatar tendo ficha semelhante e os mesmos valores, receberá apoio da maioria. Não se trata de idolatria; apenas de gratidão a um homem que ousou arriscar a vida para arrostar um sistema corrupto e anticristão. Se fosse flagrado em roubo ou corrupção, mesmo com dor, o abandonaríamos, como referência política.

Ele, por suas escolhas e ações, logrou a proeza de que os conservadores cristãos e patriotas lhe sejam identificados, isso é um mérito, não uma culpa.

Desgraçadamente, os “incapazes capazes de tudo” como bem definiu Augusto Nunes, criaram um “Golpe” para silenciar os protestos legítimos contra o golpe que o cabeça de ovo deu nas urnas, fazendo “vencedor” ao que venceu apenas nos presídios.

O simples fato de uma faixa amplamente majoritária, como o conservadorismo, precisar de um “golpe” para que o poder não fique com os que representam a um quarto da população, já é um eloquente apontamento, de quem golpeou.

Quando tinham maioria, na idade das trevas, enchiam as ruas de vermelho e desfilavam garbosos. Isso acabou faz tempo. Como “fazem o diabo para ganhar uma eleição” segundo Dilma; e “eleição não se ganha, se toma” segundo Barroso, continuam alugando prostitutas digitais, para fazer parecer nas redes sociais que representam alguma coisa. 

Representam o lixo moral, cívico, espiritual, psíquico e de todos os nichos que se possa produzir sujeira.

Não significa que todos os conservadores sejam cristãos; nem que, os que se dizem, levem a sério; tampouco, os que frequentam igrejas estejam livres, dos males inerentes à nossa natureza pecaminosa. Mas, implica que esses, na esfera política se alinham com coisas ligadas à liberdade; de crença, locomoção, escolha, expressão.

Alguns acusaram Bolsonaro pelos seus desencontros matrimoniais, como se, o estivéssemos escolhendo para pastor. Ele incomoda tanto, que, precisam sair da arena estritamente política e apelar para tudo, tentando desacreditá-lo. O outro pode levar amantes em viagens oficiais.

Enquanto a bolha assassina segue com a caneta, continuará seu DNA regressivo até “provar” que O Bolsonaro descende de Judas Iscariotes. Mas parece que a “pena”, está na iminência de pena de morte.

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