“Viver ser ler é perigoso; te obriga a crer no que te dizem”.
Essa frase tem aparecido com certa frequência; tanto que, me forçou a pensar a respeito. Como incentivo à leitura, excelente! Sou um amante dessa e gostaria que todos fossem; isso melhoraria sensivelmente nossa sociedade.
Porém, a absolutização do método pode ser problemática, se, houver a desconsideração do mérito. Primeiro: O que lemos também é algo que outrem nos diz; apenas a linguagem é diferente. Segundo: dependendo dos autores que escolhermos ler, “ouviremos” coisas que em nada amenizarão ao “perigo” de viver; antes, o potencializarão. De tanto ouvir às mesmas coisas, certos papagaios “falam”; desafie-os a pensar!
O que as faculdades modernas, dominadas pela esquerda fazem, é induzir pupilos para formação de militantes comunistas, invés de educar difundindo conhecimento diversificado, permitindo o cotejo dos contraditórios em busca de formar livres pensadores.
Quem denuncia a isso, não é um leigo olhando de longe; antes, é um professor de faculdade, Luiz Felipe Pondé. Segundo ele, (um estranho no ninho) alguns aspectos são notórios.
“A ilusão do "lado do bem": Segundo Pondé, muitos professores de esquerda se veem como herdeiros de um "messianismo sem Deus", onde a história é a sua religião e eles são os salvadores da pátria. É como se eles vissem no espelho a cara do "Jesus" da história, se achando moralmente superiores e no "lado certo" da luta. Ele compara a situação a uma espécie de seita, onde o socialismo/comunismo é a fé inabalável. A pegada é: quem se acha do bem, muitas vezes, tá longe disso”.
Assim, a imposição de leitura apenas de autores ideologicamente alinhados, com a glamourização do comunismo e satanização do capitalismo, invés de adubar cérebros para que, livremente produzam, clonam seres atrofiados pela ideologia, para que, mecanicamente se reproduzam.
Mais; “... Ao se alinhar à esquerda, principalmente apoiando o PT e aliados, esses professores constroem uma rede de contatos poderosa dentro do meio acadêmico. Isso facilita a obtenção de verbas para pesquisa, aprovação em concursos, orientação de alunos, participação em congressos e, claro, o poder de influência em colegiados. Resumindo: mais grana, mais status, mais influência!” Conclui o professor. Talvez isso explique a maioria do “jornalismo” da atualidade.
Ler apenas um lado, imbeciliza. Pois, aquilo que não suporta a presença do contraditório, de modo indireto, assume-se mentiroso. Por isso, todas as ditaduras carecem de censura, cientes da ilegitimidade dos seus domínios. Um sopro da verdade desfaria suas cabanas de palha.
Os censores sempre se escudam em “defesa” de valores nobres; “combater fake News” dizem os nossos. A verdade sempre foi o único antídoto eficaz contra a mentira. Proibir de se falar livremente, a rigor, é admissão de culpa. A Bíblia ensina: “Porque nada podemos contra a verdade, senão, pela verdade”. II Cor 13;8
Mas, nós os conservadores, que cremos em Deus, não seremos uns bitolados pela Bíblia rejeitando cegamente a tudo o que se opõe a ela?
Se alguém assim age, desconhece a própria Bíblia. Ela não proíbe que leiamos nada; apenas, aconselha que sejamos prudentes, seletivos, na absorção do aprendizado. “Examinai tudo. Retende o bem”. I Tess 5;21 Elogia aos bereanos que compararam os ensinos de Paulo com as Escrituras antes de aceitá-los. Fanatismo cego nunca foi o alvo.
Já li O Alcorão, o Livro de Mórmon, o Evangelho Segundo o Espiritismo, Astrologia, Poder da mente, O Grande Conflito, O Mundo de Sofia, Mitologia Grega, dezenas de filósofos... nenhum se me mostrou um campo minado, cujo percurso sobre, ameaçaria minha vida.
Se alguém pensa que A Palavra de Deus é algo tão frágil, inconsistente, que bastaria a leitura dum opúsculo qualquer para tolher sua eficácia, devaneia que se possa eclipsar ao sol com uma bola de gude.
Mc Candlish Philips, pregador americano disse: “Você não põe o verdadeiro Evangelho fora de combate com duas ou três perguntas desajeitadas; antes, suas ilusões é que irão ruir, destacando inda mais claramente à verdade”.
Outro dia, do alto de sua vassoura de varrer liberdades a Ministra Carmem Bruxa acusou a existência, no Brasil, de “213 milhões de tiranos”, tentando justificar seu endosso à censura. Na verdade, menos. Apenas os conservadores são "tiranos" contra o sistema; os demais só dirão o que seus donos dizem.
Do meu mirante, pois, viva a liberdade de expressão! Diversidade cultural, riqueza intelectual, liberdade de escolha sobre o que ler, crer, ensinar! Abaixo, todo estupro de almas, disfarçado de defesa! Que todos tenham direito de escolher entre os dois lados da moeda.
Como os terraplanistas não dizem o que há do outro lado da “planura”, as “moedas” dos canhotos têm um lado apenas, o vermelho.
“A censura é o imposto da inveja sobre o mérito”. Laurence Sterne
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