“... Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes; sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao Diabo e ele fugirá de vós.” Tg 4;6 e 7
“... Deus resiste aos soberbos...” geralmente o soberbo não lida bem com a realidade; divaga na índole megalomaníaca; nela, presume-se muito maior do que é; pela sua falta de noção, imagina que merece um lugar excelente; muitas vezes, se atreve a importunar o Altíssimo, não obstante, sua rejeição aos santos preceitos.
Deus resiste, não num sentido de se defender, como se, o soberbo tentasse tomar bens de assalto; antes, resiste no aspecto de mostrar sua aversão a esse arrogante e sem noção. O pune, desprezando-o; ignorando-o.
Mesmo que, eventualmente faça alguma pantomima religiosa, nunca encontrará a benevolência do Criador, enquanto, persistir na soberba. “O que desvia seus ouvidos de ouvir à Lei, até sua oração será abominável.” Prov 28;9 Tiago ensina a inutilidade de rogarmos ao Senhor com motivações doentias. “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites.” Tg 4;3
Desde o início, Adão culpou à mulher; que, por sua vez acusou à serpente. Eis a soberba! mesmo tendo males bastantes em si, nas suas ações, para ser condenável, o homem soberbo “escuda-se” nos males alheios, como se, a existência desses, purgasse aos seus.
“Reconhecemos um louco sempre que o vemos; nunca, quando o somos.” Autor ignorado
Não significa que os males circunstantes não existam, ou não sejam maus; porém, somos mordomos sobre nossas almas, não das vidas dos semelhantes; essa pasta é deles; cada um em particular. Quando oportuno, podemos aconselhar; comissionados, ensinar; mas, a escolha dos caminhos sempre será pessoal.
Não significa que os males circunstantes não existam, ou não sejam maus; porém, somos mordomos sobre nossas almas, não das vidas dos semelhantes; essa pasta é deles; cada um em particular. Quando oportuno, podemos aconselhar; comissionados, ensinar; mas, a escolha dos caminhos sempre será pessoal.
Sempre que “corrijo” aos erros alheios pela recusa de lidar com os meus, estou tentando uma fuga inglória, acrescentando pecado a pecado, como denunciou Isaías: “Ai dos filhos rebeldes, diz O Senhor! Que tomam conselho, mas não de Mim; se cobrem de uma cobertura mas não do Meu Espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado.” Is 30;1 Naquele contexto era a nação de Israel; mas, os imitamos, infelizmente.
A Palavra sentencia: “Bem aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança, não respeita aos soberbos nem aos que se desviam para a mentira.” Sal 40;4
“... dá graça aos humildes;” Não que a humildade seja um mérito capaz de apagar culpas; mas, o reconhecimento das faltas, a capacidade de encararmos nossos deméritos, sem tentar fugir nem transferir erros, evidencia uma inclinação, da qual, O Eterno se agrada; e a esses que comparecem ante Ele sem máscaras, sem “atenuantes” fajutas, mas de frente pros fatos, O Criador se dispõe a suprir o que lhes falta gratuitamente. O Senhor “dá graça aos humildes.”
Por isso, o conselho: “Nada façais por contenda ou vanglória; mas, por humildade; que cada um considere os outros, superiores a si mesmo; não atente cada um ao que é propriamente seu, mas cada qual, também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós, o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus;” Fp 2;3 a 5
Ambos precisam graça; o soberbo e o humilde; a diferença é que esse admite suas carências, enquanto, aquele, busca camuflar, diluir. A rigor, O Senhor resiste à mentira e se apraz com a verdade.
“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao Diabo e ele fugirá de vós.” Assim como, O Senhor nos resiste e ignora nossos pleitos, quando nos portamos de modo soberbo, somos desafiados a fazer nossa parte, resistindo ao “Pai da Mentira”, quando pleitear nossa anuência mediante tentações; em sujeição ao Eterno.
Como são forças espirituais excludentes, e não podemos servir a dois senhores, ao nos sujeitarmos a Deus, necessariamente, haveremos de resistir ao Diabo. Pois, não é possível alguém ser humilde e soberbo, ao mesmo tempo. Muitos em nome do “amor” maltratam à disciplina” como se fossem coisas antagônicas.
A Palavra nos ensina a darmos a cada um o que lhe é devido; o cidadão dos Céus é “Aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado, mas honra aos que temem ao Senhor...” Sal 15;4
Por isso, a adoção dos preceitos Divinos, requer a separação das coisas que servem ao canhoto. Quando A Palavra louva ao que tem prazer na Lei do Senhor, na qual, medita de dia e de noite; um pouco antes, elenca três coisas das quais deve se separar, prefaciando isso; “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na rodados escarnecedores.” Sal 1;1
Enquanto o soberbo costuma se bastar, aos humildes é ensinada a suficiência Divina; “Confia no Senhor de todo o teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento.” Prov 3;5
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